Acreditar quer mais tempo para superar uma dor que não cabe em cinco dias (com vídeo)
Para que outros possam ter mais tempo, pais reais que perderam os seus filhos para o cancro aceitaram dar a cara por uma campanha da Acreditar que apela ao alargamento da licença destinada a um luto impossível de fazer em cinco dias.
Pedro Durães
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Para que outros possam ter mais tempo, pais reais que perderam os seus filhos para o cancro aceitaram dar a cara por uma campanha da Acreditar que apela ao alargamento da licença destinada a um luto impossível de fazer em cinco dias. “Quando alguém perde pai ou mãe torna-se órfão. Quando se perde a mulher ou o marido fica-se viúvo. Mas não há designação para quem perde um filho. E também não há tempo suficiente para fazer o luto”, defende a Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, lembrando que “actualmente a legislação prevê cinco dias, o que é manifestamente insuficiente para quem sofre uma das perdas mais duras que um ser humano pode sofrer”.
É nesse sentido que a associação propõe que o prazo seja alargado para 20 dias, colocando em marcha uma petição para exigir a mudança da lei. Para comunicar esta iniciativa, arranca esta quarta-feira uma campanha que sublinha a mensagem de que “o luto de uma vida não cabe em 5 dias”, onde o apelo ao prolongamento da licença do luto parental em Portugal é feito por “pais reais que perderam os seus filhos para o cancro e que não tiveram mais do que cinco dias para conter uma dor impossível de descrever”. “Voluntariam-se por esta causa para que outros pais possam ter mais tempo”, aponta a associação.
Criada pela Tux&Gill, a campanha estará presente em televisão, rádio e digital. A produção ficou a cargo da Clara Amarela Films, com sonorização da Dizplay Soundlab, fotografia de Tiago Fezas Vital e relações públicas da Luvin’.