Profissionais dos eventos e festivais voltaram à rua contra medidas que estão a “estrangular um sector fundamental para o país”
“Estamos a estrangular um sector fundamental para o país”, alertou Pedro Magalhães, presidente da APSTE (Associação Portuguesa de Serviços para Eventos), à qual se juntou a APEFE (Associação de Promotores de Espectáculos, Festivais e Eventos), numa manifestação que trouxe de volta às ruas de Lisboa as caixas negras dos profissionais do sector dos eventos.

Pedro Durães
Guilherme Coelho lidera nova área tecnológica da Havas
Faturação da ByteDance sobe para €136,1 mil milhões
Sugestões para ler, ver e escutar da edição 977 do M&P
Palhaçadas sérias
Havas inspira-se na força do vento para reposicionar EDP
L’Oréal Paris escolhe Philippine Leroy-Beaulieu
Digidelta lança marca de filmes sustentáveis para impressões digitais
Marcas americanas adaptam estratégias em resposta às tarifas de Trump
Flesh512 cria campanha digital para a Água Serra da Estrela
TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em março
“Estamos a estrangular um sector fundamental para o país”, alertou Pedro Magalhães, presidente da APSTE (Associação Portuguesa de Serviços para Eventos), à qual se juntou a APEFE (Associação de Promotores de Espectáculos, Festivais e Eventos), numa manifestação que trouxe de volta às ruas de Lisboa as caixas negras dos profissionais do sector dos eventos. O protesto, que arrancou na praça do Marquês de Pombal e percorreu a Avenida da Liberdade até aos Restauradores, surge na sequência das “mais recentes medidas divulgadas pelo governo e pela DGS, que determinam a obrigatoriedade de testes à covid-19 para os diferentes tipos de eventos, sem assumir as despesas inerentes”, bem como a ausência de conclusões na sequência da iniciativa dos eventos-piloto. As associações consideram, por isso, que “não existe por parte do executivo uma estratégia concertada para apoiar o sector”.
A manifestação teve como objectivo “chamar a atenção do governo para a necessidade urgente de criar medidas concretas que, de alguma forma, consigam garantir a subsistência das empresas que, com todas as medidas impostas no decurso da pandemia covid-19, encontram-se em estado muito crítico, estando muito perto de fechar portas”.
“A situação que vivemos neste sector é desesperante. Depois de mais de um ano sem trabalhar, as empresas não conseguem subsistir. Queremos uma estratégia, queremos trabalhar em conjunto com o governo para encontrar soluções, mas o que percebemos é que as nossas reuniões não têm dado frutos. Não nos estão a ouvir”, aponta Pedro Magalhães, alertando que “a continuarmos assim, quando efectivamente conseguirmos voltar a fazer eventos, muitas empresas já não vão conseguir fazer parte da retoma”.
Sobre as questões dos testes obrigatórios e do atraso no tratamento dos dados relativos aos eventos-piloto realizados em Abril e Maio, o presidente da APSTE questiona “como é possível determinar-se a obrigatoriedade de testes à covid-19 para os diferentes tipos de eventos sem assumir as despesas inerentes”. “Mais uma vez não percebemos. Tivemos conhecimento, há poucos momentos, que o governo reconsiderou esta medida, mas mais uma vez repito, é necessário chegarmos a este ponto? É necessário virmos para a rua para finalmente serem aprovadas medidas que de alguma forma impactem positivamente o nosso sector?” prosseguiu, sublinhando que “mais uma vez, a ausência de estratégia e de efectividade é gritante”.