Jornais online são a principal fonte de informação dos portugueses mas 7 em cada 10 não acreditam nas notícias que consomem
As redes sociais são apontadas como o principal foco de fake news, seguidas dos jornais online, enquanto os meios que geram maior confiança serão a rádio e os jornais impressos, conclui um estudo que revela haver uma larga maioria de portugueses (71%) que não acredita nas notícias que consome.
Pedro Durães
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As redes sociais são apontadas como o principal foco de fake news, seguidas dos jornais online, enquanto os meios que geram maior confiança serão a rádio e os jornais impressos, conclui um estudo que revela haver uma larga maioria de portugueses (71%) que não acredita nas notícias que consome. São 7 em cada 10 os portugueses que afirmam não acreditar na informação que consome, sendo que 20% sente mesmo necessidade de confirmar as notícias antes de acreditar nelas e a percentagem de portugueses que acredita nas notícias que consome não passará dos 6,7%, indica o estudo conduzido pela Multidados e pela COMbyCOM, representada no mercado nacional pelas agências de comunicação Guess What e Porto de Ideias.
“Estes resultados vêm provar a importância acrescida dos jornalistas e dos órgãos de comunicação social, mas também da credibilidade das fontes da informação, termo que o cidadão comum, sem o saber, reconhece e qualifica”, afirma Carlos Furtado, director-geral da Porto de Ideias, defendendo que as agências de comunicação devem assumir-se como “um parceiro credível dos jornalistas na luta contra as fake news”.
“O conceito de fake news parece já fazer parte do léxico de uma grande maioria, mas poucos são aqueles que se preocupam em verificar ou cruzar factos. Neste contexto, as fontes de informação, como é o caso das agências de comunicação, têm hoje um papel fundamental e ainda mais exigente na divulgação de informação clara, objetiva e acertada”, reforça Jorge Azevedo, managing partner da Guess What, salientando ainda que “as conclusões deste inédito estudo reflectem a crescente relevância dos meios online enquanto fonte de notícia para grande parte dos portugueses e o impacto que as redes sociais, fontes pouco filtradas, já têm no dia do cidadão”.
Segundo o estudo, mais de metade dos portugueses (53%) assegura consumir informação diariamente, surgindo como fonte privilegiada os jornais online (52%), seguidos pelas redes sociais (28,9%) e pela televisão (15,1%). Numa escala de 1 a 10, os inquiridos identificam a existência de fake news nas redes sociais (7,8), jornais online (6,6), televisão (6,18) e em jornais impressos (6,02). Na mesma escala, indica o estudo, os portugueses confiam mais na rádio (7,06), jornais impressos (6,99), televisão (6,94) e jornais online (6,54).