Promotores de festivais querem calendário de eventos “seja ele qual for”
Os promotores de espectáculos e festivais querem mecanismos de financiamento e cobertura de risco, para fazer face ao impacto da pandemia no sector, e mantêm a esperança num calendário de […]
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Os promotores de espectáculos e festivais querem mecanismos de financiamento e cobertura de risco, para fazer face ao impacto da pandemia no sector, e mantêm a esperança num calendário de eventos no Verão.
O pedido de medidas específicas é feito pela Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE), numa carta enviada esta semana ao ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, e à ministra da Cultura, Graça Fonseca, com conhecimento do primeiro-ministro.
Segundo avança a Lusa, a APEFE, que representa cerca de 60 promotoras e entidades de espectáculos, defende quatro medidas para apoiar o setor, entre as quais uma linha de crédito específica e um seguro que cubra “pelo menos parcialmente as perdas” associadas a “eventuais restrições” decorrentes da pandemia. A APEFE quer também que seja criado um “mecanismo de cobertura de risco de perda de rendimento resultante das restrições no número de lugares” na lotação dos espaços.
À agência Lusa, o promotor Luís Pardelha, da direção da APEFE, explicou que a carta enviada expressa as preocupações de um sector que tem esperança que um “calendário de Verão, seja ele qual for, exista”. “Temos esperança que não só o governo, como a Direcção-Geral da Saúde entendam que [se] não há condições para haver Verão, ou que não haja Verão dos maiores eventos, mas que se encontre alguma plataforma de entendimento para que o mercado consiga fazer algumas das coisas, ou que possam ser feitas em menor escala”, disse à agência Lusa.