Promotores vão apresentar ao Governo propostas para “tornar possível a retoma dos festivais”
São vários os festivais de Verão com datas marcadas para este ano mas permanece a incógnita sobre a real possibilidade de os realizar e em que moldes. É isso que as associações e promotoras de espectáculos querem ver clarificado numa reunião com o executivo, na próxima quarta-feira, dia 13 de Janeiro.
Pedro Durães
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São vários os festivais de Verão com datas marcadas para este ano mas permanece a incógnita sobre a real possibilidade de os realizar e em que moldes. É isso que as associações e promotoras de espectáculos querem ver clarificado numa reunião com o executivo, na próxima quarta-feira, dia 13 de Janeiro.
Em cima da mesa estarão as propostas das associações do sector para tornar viável a realização dos festivais e eventos de música no contexto da pandemia numa reunião que, adiantou à Lusa Ricardo Bramão, presidente da Associação Portuguesa de Festivais de Música (Aporfest), será a primeira de uma série de encontros mensais de representantes de festivais e espectáculos com a ministra da Cultura com o foco na “preparação para o ano de 2021 de festivais, sobre regras, procedimentos, para perceber a actualidade”.
Também a Associação de Promotores de Espectáculos, Festivais e Eventos (APEFE), avançou o empresário Luís Montez, da Música no Coração, “irá apresentar um conjunto de soluções para tornar possível a retoma dos festivais”. “É criar espaços, bolhas, livres de covid-19, que é ‘só entra quem tem vacina ou tem teste negativo’, além de outras medidas: cashless, copos recicláveis, álcool gel a ser distribuído em mochilas. Há várias ideias [como a] colaboração com vários laboratórios, no sentido de ‘quem tiver bilhete, vai ao laboratório e faz o teste'”, apontou Luís Montez em declarações à agência Lusa.
“Queremos é trabalhar, mais do que subsídios e indemnizações, quando isso chegar já não existimos. Temos que arranjar soluções práticas”, remata o empresário, para quem a retoma dos festivais terá sempre de passar por uma trabalho integrado com a Direcção-Geral de Saúde e com os laboratórios, nomeadamente para que seja possível a redução do custo dos testes rápidos à covid-19.
Ricardo Bramão reforça ainda que é preciso encontrar “soluções para evitar as lotações de recinto”, não esquecendo também a questão da devolução de bilhetes. Apontando um cenário de três anos de prejuízos financeiros para as empresas do sector, entre 2019 e 2021, o presidente da Aporfest defende ainda um “alivio fiscal para os promotores”.