Joalharia portuguesa promove-se internacionalmente como um legado (com vídeo)
A jóia retratada como um legado de arte, de valores e de memórias, como ligação entre gerações, é o mote da nova campanha internacional Portuguese Jewellery Legacy, promovida pela Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal (AORP).
Pedro Durães
Oliveira da Serra explica importância de renovar, reciclar e reaproveitar com ajuda da McCann Lisboa (com vídeo)
Audiências: TVI reforça liderança e pay TV atinge valor mais elevado do ano em abril
DAZN adquire direitos do FIA Formula 1 World Championship para o triénio 2025-2027
Carlos Estorninho assume direção de marketing da Coldwell Banker Portugal
Investimento publicitário nas redes sociais cresce 14,3% e movimenta €230,9 mil milhões em 2024
Netflix é a plataforma de streaming com maior quota de mercado em Portugal
Shamir Optical renova parceria com Comité Olímpico e leva novo modelo de óculos a Paris
Bastarda cria e produz campanha que anuncia abertura do Time Out Market Porto (com vídeo)
ERC apela a maior transparência no uso de IA
Lift adere à IPREX para alavancar negócio internacional
A jóia retratada como um legado de arte, de valores e de memórias, como ligação entre gerações, é o mote da nova campanha internacional Portuguese Jewellery Legacy, promovida pela Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal (AORP). O filme, com produção da Snowberry, tem direcção criativa da própria AORP e recupera as técnicas e desenhos tradicionais da joalharia portuguesa como símbolo de intemporalidade.
“Fizemos um profundo trabalho de identificação das técnicas e das empresas especializadas em cada técnica, que na sombra das suas oficinas, preservam o legado de arte e tradição, que nos caracteriza e diferencia em todo o mundo”, começa por explicar Nuno Marinho, presidente da associação, acrescentando que “paralelamente fomos ao encontro das marcas contemporâneas que transpõem estas mesmas técnicas para o novo contexto de consumo global, através do design e da comunicação com um novo público ávido de peças com identidade e história”.
O objectivo passa por “valorizar a tradição” ao mesmo tempo que se “faz a apologia dos valores de sustentabilidade, comércio justo e consumo responsável”, sublinhando a forma como a joalharia “com um longo ciclo de produto, que pode ir até à eternidade, contraria a tendência insustentável do mercado de consumo”. “As jóias são eternas. Feitas à base de matérias-primas nobres, como a prata, o ouro ou a platina, as jóias têm grande resistência e perdurabilidade no tempo. Além disso, os metais são altamente flexíveis e moldáveis e podem ser reciclados continuamente, fechando o ciclo”, justifica Nuno Marinho.
“Enquanto representantes de uma indústria, queremos inspirar as nossas empresas a adoptar políticas de gestão e protecção dos recursos naturais, encorajar a reciclagem e reutilização de materiais, bem como defender princípios de respeito e igualdade”, acrescenta o responsável, sublinhando que “o planeta é o nosso maior legado”. “Queremos que o sector da joalharia portuguesa lidere um movimento que a indústria da moda deve obrigatoriamente seguir”, reforça.