Estudo: O que vai mudar nos centros comerciais em Portugal
A consultora CBRE acaba de lançar o estudo “Fim dos centros comerciais ou início de uma nova geração?”, uma análise sobre futuro dos centros comerciais em Portugal. Em 2017, as […]
Meios & Publicidade
Mariana Corda reforça departamento de marketing da LLYC
Nunca houve tantos portugueses com internet no telemóvel
Carolina Patrocínio promove seguradora MGEN
Publicidade contextual gera níveis de interação superiores
61% dos portugueses dizem que não se deixam influenciar
Teresa Morgado assume direção-geral da Universal McCann
Spreading Advertising compra Unimidia e entra no OOH digital
Bankinter antecipa futuro em campanha da Altavia Pixel Portugal (com vídeos)
Sérgio Oliveira é o novo diretor de transformação de negócio do Publicis Groupe Portugal
TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em agosto
A consultora CBRE acaba de lançar o estudo “Fim dos centros comerciais ou início de uma nova geração?”, uma análise sobre futuro dos centros comerciais em Portugal.
Em 2017, as vendas nos centros comerciais registaram um acréscimo de 8,4% e o número de visitantes (“footfall”) aumentou 0,5%, após três anos de queda. No entanto, para a consultora, não restam quaisquer dúvidas de que o sector vive uma fase de grande transformação, “devida sobretudo ao crescimento do comércio eletrónico, mas também de uma mudança radical de mentalidade e de vivência. Assim, é inevitável a adaptação dos centros comerciais já estabelecidos a um novo estilo de vida, podendo afirmar-se, que os centros comerciais, tal como os conhecemos nos últimos 30 anos em Portugal, vão acabar, dando lugar a uma nova geração de centros”. Para a CBRE, muitos centros comerciais, irão gradualmente introduzir outras alternativas que não puro retalho. Para além de ofertas de lazer e restauração, os centros incorporam cada vez mais um leque de equipamentos de conveniência tais como serviços de saúde, serviços públicos ou espaços de co-working. Os centros tornam-se assim mais sociais.
Rápido crescimento do comércio online
As vendas online têm também tido um impacto significante no comércio a retalho. De acordo com a Euromonitor, este tipo de comércio representou 23% das vendas de comércio em 2017 nos Estados Unidos, sendo este o segundo país, após o Reino Unido, no ranking com maior representatividade do comércio online. Além de elevados, os dados indicam um crescimento médio anual de 17% nos últimos 5 anos. No caso de Portugal, o comércio electrónico está a crescer a um ritmo mais lento (14% média anual 2012-2017), representando apenas 5% das vendas do comércio a retalho. Em consequência, nos Estados Unidos, o impacto do comércio online nas lojas físicas é já significativamente visível.