Destaque M&P Exclusivo

“Há espaço para todos, menos para quem denigre a profissão”

A GCI passou a contar com Nuno Leite como chief operating officer. Um pretexto para fazer o balanço das actividades da consultora de comunicação

Meios & Publicidade
Destaque M&P Exclusivo

“Há espaço para todos, menos para quem denigre a profissão”

A GCI passou a contar com Nuno Leite como chief operating officer. Um pretexto para fazer o balanço das actividades da consultora de comunicação

Sobre o autor
Meios & Publicidade
Artigos relacionados
Guilherme Coelho lidera nova área tecnológica da Havas
Marketing
Faturação da ByteDance sobe para €136,1 mil milhões
Digital
Sugestões para ler, ver e escutar da edição 977 do M&P
Media
Palhaçadas sérias
Publicidade
Havas inspira-se na força do vento para reposicionar EDP
Publicidade
L’Oréal Paris escolhe Philippine Leroy-Beaulieu
Marketing
Digidelta lança marca de filmes sustentáveis para impressões digitais
Comunicação
Marcas americanas adaptam estratégias em resposta às tarifas de Trump
Marketing
Flesh512 cria campanha digital para a Água Serra da Estrela
Publicidade
TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em março
Media

A GCI passou a contar com Nuno Leite como chief operating officer. Um pretexto para fazer o balanço das actividades da consultora de comunicação.


Nuno Leite assumiu há duas semanas o cargo de chief operating officer da GCI, ficando responsável pela definição dos planos e linhas estratégicas da empresa, coordenação das direcções executivas e orientação estratégica dos clientes de topo. O consultor de 38 anos, que esteve nos últimos três anos e meio na Hill+Knowlton Strategies, onde dirigiu a unidade de comunicação institucional, tinha já trabalhado na GCI durante sete anos, agência de onde saiu em 2012 para integrar a agência do grupo WPP.

Meios & Publicidade (M&P): Por que é necessário um COO na agência?
Nuno Leite (NL): O José Manuel Costa mantém as funções de CEO, mas a minha entrada ambiciona libertá-lo a curto prazo de algumas funções que continua a ter e reforçar a direcção-geral de operações. Vou rever uma serie de processos e metodologias de trabalho da empresa e prestar especial atenção à orientação estratégia dos clientes de topo.

M&P: Será o sucessor de José Manuel Costa?
NL: De todo. O José Manuel Costa é o accionista maioritário da empresa, ambiciona é libertar-se de algumas funções executivas, mas não com o objectivo de eu assumir a liderança una da empresa.

M&P: Como encontrou a GCI neste regresso?
NL: Bastante diferente. O meu regresso dá-se de uma forma inesperada. Estive dentro do grupo WPP cerca de três anos e meio, através da Hill+Knowlton. Tracei objectivos muito claros para a minha passagem pela Hill+Knowlton. A não ser acontecesse uma surpresa, ficaria entre três a quatro anos. Cumprido esse objectivo, em que recebi bastante e dei outro tanto à estrutura, tinha outras duas hipóteses em cima da mesa que estava a ponderar para a mudança que iria acontecer no primeiro semestre do ano. As hipóteses eram outra consultora do mercado e uma multinacional como responsável de comunicação. Esta foi uma proposta inesperada e que resultou de um almoço com José Manuel Costa.

M&P: A outra agência de comunicação era um concorrente directo?
NL: Não vou dizer qual era. Tratava-se de um processo em aberto em que tinha um convite para entrar para uma posição de topo. Acho que esta possibilidade de vir para a GCI foi inesperada até para o José Manuel Costa. Após a tal conversa, abriu-se essa possibilidade de vir e perceber o que é a GCI actualmente. A GCI tem 41 pessoas. Continua a ser uma empresa grande para a dimensão daquilo que é a maioria do tecido de consultoras de comunicação. Encontrei uma empresa diferente, mais madura e com um quociente de inovação. Sempre vi a GCI como uma consultora de projectos verdadeiramente holísticos, que envolvem quase todas as disciplinas da consultoria de comunicação. Aliás, tentei implementar essa visão em alguns projectos que montei com a minha equipa na Hill+Knowlton. Continuo a ver grandes projectos nesta casa, como Missão Continente ou o Open Innovation para a Sociedade Ponto Verde. Vejo claramente a GCI focada em montar esses projectos, mesmo pela grande marca de sustentabilidade que são os Green Project Awards. Os Food & Nutrition Awards e o Smart Waste Portugal também são projectos montados cá dentro.

 

 

ASdaAD


M&P: O caminho é vender esse tipo de projectos aos clientes?
NL: Somos uma empresa e temos de ter resultados operacionais que permitam estarem saudáveis e sustentáveis no pilar financeiro. O caminho é esse, mas não é pela venda. Tem a ver com a orientação estratégica da empresa. Muitas agências dizem no mercado que são uma consultora estratégica. Nós saímos da comunicação muito verticalizada e orientada sobretudo para o stakeholder comunicação social. O que a GCI faz é estudar a fundo os nossos clientes, o mercado e a concorrência. Depois, descomplicamos a relação que essas empresas, clientes e potencias clientes que têm com essa matriz de stakeholders complexa que tem influência no negócio das empresas.

M&P: Trouxe algum cliente da Hill+Knowlton?
NL: Não, não trouxe nenhum cliente.

M&P: Aparentemente nos últimos tempos têm saído da Hill+Knowlton algumas pessoas e clientes e essas questões costumam estar relacionadas.
NL: De todo. A minha vinda para cá é muito clara, mas claro que um dos meus focos estratégicos passa pelo desenvolvimento de negócio.

M&P: Como é que nos dias de hoje se consegue ganhar um cliente?
NL: Através de um conhecimento profundo do mercado. O mercado tem de ser estudado. Aquela coisa que as agências tinham há uns anos, de prospecção de clientes com a apresentação de credenciais, não interessa hoje a ninguém. Apresentam-se as credenciais de uma empresa em 30 segundos. E depois? Temos de estudar a fundo o negócio dos nossos clientes. É aí que está a matriz das relações públicas actual, da consultoria de alto nível. A alternativa seria continuarmos a providenciar os serviços menos complexos, e não estou com isto a diminui-los. Algumas empresas sentem apenas necessidade de apoios na relação com os media, mas não é isso que acrescenta valor à GCI face a outras empresas do mercado. O que acrescenta valor é a capacidade de descomplicar a tal relação com os stakeholders e perceber a influência que têm no negócio. Temos de apresentar algo realmente estratégico que permita a um CEO perceber que estas pessoas entenderam o negócio, os seus riscos e que a proposta que vamos apresentar vai estar ligada aos objectivos de negócio.

M&P: Está a pôr o foco na questão estratégica quando se nota o movimento no mercado de várias consultoras a apresentarem-se como agências ou grupos de comunicação de serviço completo. A GCI já teve no passado essa estrutura…
NL: Teve e tem. Não vou comentar nenhuma outra empresa do mercado, tenho opiniões formadas e respeito todos. Há espaço para todos, menos para quem denigre a profissão que eu e centenas de outros colegas temos. Refiro-me a práticas que não ajudam à reputação de empresas como as nossas, seja por dumping de preços, seja por vender aquilo que não podem oferecer.

M&P: Pode concretizar?
NL: Não vou fazer comentários específicos mas já tive várias situações em que são lançados briefings ao mercado em que a orientação era o preço. Oferecia-se muito por pouco e ao fim de dois ou três meses há o regresso a outras opções, o que fez perder tempo a toda a gente. Há espaço para todas as empresas e cada uma tem o seu posicionamento. É normal que as empresas estejam a fazer esta oferta pluridisciplinar porque é essa a necessidade dos clientes. A GCI já o faz nesse formato, pelo menos, desde a última vez que cá estive. Não o fazia com a escala actual porque as necessidades dos clientes eram outras.


M&P: A sua entrada implica a criação de alguma nova área de negocio?
NL: Estou neste momento a estudar a estrutura a fundo, a olhar para a estrutura do ponto de vista macro-financeiro. Ainda é cedo para dizer se vai implicar alguma área de negócio. Não tenho no meu mandato a criação de nenhuma área de negócio, tenho sim a orientação estratégica da empresa.

M&P: Como é que a GCI está organizada actualmente?
NL: Além dos serviços financeiros e administrativos, que se querem robustos e saudáveis, a GCI tem um board constituído por duas pessoas, o CEO e o COO, neste caso o José Manuel Costa e eu próprio. Tem um comité estratégico, que integra algumas pessoas da empresa e tem um comité operacional, tem três direcções executivas. Depois tem consultores séniores e júniores e a equipa de produção e design.

M&P: Em termos financeiros, como está a agência neste momento?
NL: Está saudável e recomenda-se. Eu decidi vir para a empresa e o encontro de vontades entre a minha pessoa e os accionistas é, por si, uma mensagem. A empresa está robusta, completamente ajustada ao que é o volume de trabalho e clientes que tem. Não vou falar de números, deixamos isso para o final do ano. Está sólida após a revisão de estrutura que teve, como muitas empresas de vários sectores de actividade.


“A empresa está bem de saúde e recomenda-se. Não diria se não estivesse, nem estaria cá”

 


M&P: Pode explicar o processo de redução da estrutura?
NL: A empresa era maior, tinha mais pessoas e clientes diferentes. O reposicionamento da empresa, para estar a trabalhar sobretudo em grandes projectos ligados aos nossos clientes, também careceu de rever o tipo de recursos que a empresa tinha. Nem todos os profissionais de comunicação estão habilitados a trabalhar desta forma holística. A revisão da estrutura não se dá apenas porque o negócio diminui ou porque os clientes mudaram. Os clientes nesta área e em todas as outras consultorias, seja de gestão ou de TI, têm uma tendência cíclica para entrarem e saírem. As relações desgastam-se, as visões mudam.

M&P: Quanto facturou a GCI no ano passado?
NL: Não estava cá e portanto não é algo que esteja preparado para responder. Posso dizer que neste momento a empresa está bem de saúde e recomenda-se. Não diria se não estivesse, nem estaria cá.

M&P: Há algum tempo falava-se de questões de dívidas e salários em atraso. Isso são já questões do passado?
NL: De toda a análise que já fiz até ao presente, não existe nada que motive a minha preocupação.

M&P: Quais são os clientes que garantem maior trabalho para a GCI?
NL: Um dos maiores clientes é a Sonae, para quem temos inúmeros projectos, nomeadamente com a insígnia Continente, na área do retalho alimentar. Na indústria temos Nobre e Sidul, na gestão de resíduos um dos grandes clientes é a Sociedade Ponto Verde, existem outros como a AM3E. No associativismo trabalhamos com a APED e a Cotec, no grande consumido, a Sovena e a Unilever para diferentes marcas. Nos seguros temos Zurich, na saúde IMS, Cerner e Tecnimede. No sector público estamos a trabalhar com EMEL. Na consultoria de gestão temos a Ernest & Young. Para além destes clientes temos os projectos desenvolvidos dentro desta casa e que são hoje plataformas multi-stakeholder: Green Project Awards, Smart Waste Portugal e Food & Nutrition Awards. São projectos de civic engagment, que são plataformas que se ligam à sociedade e que encaixam interesses de múltiplas variantes, entre os quais uma série de clientes nossos. Alguns destes projectos têm raiz nacional e projecção internacional.

M&P: Qual o ponto de situação da operação em Angola?
NL: Isso seria uma conversa com o José Manuel costa. Não vou ter funções executivas a esse nível.

JU7A0762
Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Artigos relacionados
Guilherme Coelho lidera nova área tecnológica da Havas
Marketing
Faturação da ByteDance sobe para €136,1 mil milhões
Digital
Sugestões para ler, ver e escutar da edição 977 do M&P
Media
Palhaçadas sérias
Publicidade
Havas inspira-se na força do vento para reposicionar EDP
Publicidade
L’Oréal Paris escolhe Philippine Leroy-Beaulieu
Marketing
Digidelta lança marca de filmes sustentáveis para impressões digitais
Comunicação
Marcas americanas adaptam estratégias em resposta às tarifas de Trump
Marketing
Flesh512 cria campanha digital para a Água Serra da Estrela
Publicidade
TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em março
Media
Marketing

Guilherme Coelho lidera nova área tecnológica da Havas

“Há uma crescente complexidade regulatória no uso de dados para fins de comunicação, o que obriga à criação de uma equipa especializada”, diz Guilherme Coelho (na foto), sócio-gerente da CSA, consultora focada em tecnologia e análise

Guilherme Coelho, anterior gestor nacional da Incubeta, é o sócio-gerente da CSA, nova consultora tecnológica que o grupo Havas está a lançar em Portugal. Licenciado em engenharia alimentar pela Universidade Católica Portuguesa e mestre em engenharia e gestão industrial pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, lidera a nova consultora de tecnologia, dados e análise.

“Um dos principais desafios deste mercado centra-se na complexidade da análise de dados e na sua transformação em ‘insights’ acionáveis que sejam de fácil compreensão para os clientes. Será esse um dos nossos maiores focos, sermos tradutores capazes de simplificar algo tão técnico sem perder profundidade e riqueza de informação”, refere ao M&P Guilherme Coelho, sócio-gerente da CSA.

Fomentar nas empresas portuguesas uma cultura de utilização dos dados mais estratégica é uma das prioridades do proprietário da Bracket, consultora de ‘data analytics’, ‘web development’ e ‘media strategy’, que ao longo da carreira passou pela Lisbon Digital School, Samsung Portugal, SIVA, Emailbidding, Kwanko e Adclick.

“Ter uma cultura de utilização de dados mais estratégica é algo que ainda não é amplamente priorizado, mas, a par disto, há também uma crescente complexidade regulatória no uso de dados para fins de comunicação, o que obriga a uma atenção constante às exigências legais e à criação de uma equipa especializada na área de dados aplicada ao marketing, preparada para tirar máximo partido das oportunidades em tempo real”, sublinha Guilherme Coelho.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Digital

Faturação da ByteDance sobe para €136,1 mil milhões

A faturação do TikTok em 2024 representa um quarto das receitas totais da ByteDance, que atingem um novo recorde apesar da desaceleração das operações na China

As receitas de faturação da ByteDance, empresa-mãe do TikTok, aumentam 29% para 155 mil milhões de dólares (€136,1 mil milhões) em 2024, de acordo com um relatório obtido pelo site The Information, mas não confirmado pela empresa. Os lucros da marca chinesa aumentam 6% para 33 mil milhões de dólares (€28,9 mil milhões) no mesmo período.

A faturação do TikTok em 2024 representa um quarto das receitas totais da ByteDance, que atingem um novo recorde apesar da desaceleração das operações na China, segundo o relatório. Os mercados internacionais também representam um quarto da faturação total da ByteDance e registam um aumento de 63% em 2024, para 39 mil milhões de dólares (€34,2 mil milhões), impulsionado pelo crescimento da rede social.

A ByteDance tem vindo a expandir o comércio eletrónico, através do TikTok Shop, para um maior número de mercados estrangeiros, incluindo Espanha e Irlanda em 2024, com o objetivo de competir com empresas como a Shein e a Temu. A empresa está também a tentar expandir o TikTok Shop para Itália, Alemanha e França, com planos de entrar no Japão e no Brasil ainda este ano.

A ByteDance está ainda a tentar competir no setor da inteligência artificial (IA), com o desenvolvimento de novos óculos inteligentes, de acordo com outro relatório da The Information. O foco deste novo dispositivo será a captação de imagens e vídeos de boa qualidade.

A empresa até já terá iniciado o processo de negociação com os fornecedores para determinar os detalhes do dispositivo, nomeadamente as especificações técnicas, o custo e a data de lançamento.

Atualmente, a ByteDance enfrenta inúmeros desafios nos Estados Unidos, o seu maior mercado, onde terá de vender a operação da rede social, sob risco de ser proibida por motivos de segurança nacional e preocupações com a privacidade dos dados.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
Media

Sugestões para ler, ver e escutar da edição 977 do M&P

O livro ‘Storytelling — A Melhor História Ganha’, de Mark Edwards, a série ‘Vinagre de Sidra’, da Netflix, e o podcast ‘Uncensored CMO’, são alguns dos destaques

Ler

Storytelling — A Melhor História Ganha

Ao longo de várias décadas dedicadas ao jornalismo, Mark Edwards criou um método próprio para escrever histórias convincentes e cativantes. Neste livro, partilha as técnicas que desenvolveu e a abordagem seguida na criação de histórias vencedoras e na comunicação eficaz. A obra inclui vários exemplos aplicáveis a diferentes áreas, como a publicidade, o marketing e os negócios.

Partindo da premissa de que, num mundo saturado de informação, as melhores histórias são as que se destacam e conquistam audiências, Mark Edwards demonstra que a forma como uma mensagem é contada pode ter mais impacto do que a própria mensagem. Explica ainda como estruturar histórias eficazes, utilizando personagens, conflito e resolução para criar uma ligação autêntica com o público, mostrando como histórias bem construídas geram emoção, envolvimento e ação.

Autor Mark Edwards
Editora Clube do Autor
Lançamento Março de 2025
Páginas 248
Preço €18,00

Personal Branding — O Guia Para Uma Marca Pessoal de Sucesso

Neste livro, Raquel Soares, fundadora da Love People, consultora de marca pessoal, imagem e da conferência Personal Branding Summit, partilha estratégias, histórias e as lições que aprendeu ao longo de anos de experiência na transformação de carreiras e negócios.

A obra apresenta estratégias para destacar talentos, criar conexões e aumentar a credibilidade profissional. Com sugestões aplicáveis e casos reais, Raquel Soares mostra como se pode destacar num ambiente competitivo, reforçando a importância da consistência e do propósito, e como criar uma marca pessoal autêntica, influente e memorável.

Autor Raquel Soares
Editora Ideias de Ler
Lançamento Março de 2025
Páginas 272
Preço €17,75

Ver

Vinagre de Sidra


Criada por Samantha Strauss e realizada por Jeffrey Walker, Vinagre de Sidra inspira-se na história verídica de Belle Gibson, influenciadora que enganou os seguidores ao afirmar ter-se curado de um cancro através da medicina alternativa, para lucrar com esse estilo de vida.

A série destaca os perigos das falsas promessas no mundo do bem-estar, o impacto das redes sociais e o papel dos influenciadores na disseminação de informações de saúde.

Formato Minissérie
Género Drama
Realizador Jeffrey Walker
Estúdio See-Saw Films
Distribuidora Netflix
Plataformas Netflix
Lançamento Fevereiro de 2025

A Batalha das Pop-Tarts

Escrito e realizado pelo ator e humorista norte-americano Jerry Seinfeld, A Batalha das Pop-Tarts é uma comédia que retrata a guerra entre as marcas Kellogg’s e Post, que resulta na criação da icónica Pop-Tart da Kellogg’s, que revolucionou o pequeno-almoço dos norte-americanos.

Através do humor, o filme mostra os bastidores da rivalidade entre as gigantes da indústria alimentar e como o marketing transforma umas simples bolachas num fenómeno cultural.

Formato Filme
Género Comédia
Realizador Jerry Seinfield
Estúdio Columbus 81 Productions
Distribuidora Netflix
Plataformas Netflix
Lançamento Maio de 2024

Escutar

Uncensored CMO

O Uncensored CMO é um podcast de Jon Evans, diretor de marketing e clientes da plataforma de eficácia de marca System 1, criado para explorar os prós, os contras e a verdade por trás da prática do marketing.

Com entrevistas a diretores de marketing e líderes do setor, o podcast aborda estratégias de marca, casos de sucesso e desafios das marcas, entre outros temas.

Screaming Creativity

Conduzido por Rob Reilly, diretor criativo executivo global do grupo WPP, o Screaming Creativity explora o impacto da criatividade nos negócios e na cultura.

O podcast inclui conversas com personalidades influentes do marketing e da publicidade, nas quais são abordados temas como o impacto da tecnologia na criatividade, o panorama em constante evolução do setor criativo, o futuro da publicidade e os percursos criativos dos convidados.

What Next?

O What Next? explora como a globalização, a tecnologia e as mudanças demográficas estão a remodelar a forma como criamos, consumimos e comunicamos.

Rishad Tobaccowala, conselheiro sénior do Publicis Groupe, conversa com diretores executivos e diretores criativos, para discutir o impacto da tecnologia nos meios de comunicação social, o atual cenário empresarial e da publicidade, bem como os desafios da liderança no futuro do trabalho.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
Publicidade

Palhaçadas sérias

‘Clowns’ da BBH, para a Audi, é a campanha que Joana Antunes, redatora da Fuel, gostava de ter feito. ‘Estrelas Perfeitas’ da Dentsu Creative Portugal, para a Associação Salvador, é a que mais gostou de fazer, revela na rubrica Como É Que Não Me Lembrei Disto?

Vencedora de uma Prata no Young Lions Portugal 2023, Joana Antunes, redatora da Fuel, não tem na escrita a maior das paixões. Do que gosta mesmo é de pegar num ‘briefing’ e explorar as potencialidades do projeto que tem em mãos, procurando desafiar-se até ao limite, sem receio de pensar em grande.

É por isso que elege ‘Clowns’, que só descobriu recentemente, como a campanha que gostaria de ter feito. A simplicidade da ideia é o que mais a cativa, revela na rubrica do M&P Como É Que Não Me Lembrei Disto, dedicada à criatividade.

‘Estrelas Perfeitas’, a campanha que mais gostou de fazer, foi desenvolvida durante o período em que trabalhou na Dentsu Creative Portugal, entre julho de 2022 e outubro de 2023, antes de sair para a Alfred e depois para a Judas. Está na Fuel desde junho de 2024.

Qual é a campanha publicitária que gostaria de ter feito?

São várias as campanhas que gostaria de ter feito, especialmente as da Apple e do Burger King, que são sempre incríveis. No entanto, recentemente, deparei-me com uma campanha da Audi, de 2017, chamada ‘Clowns’, que me fez querer vê-la e revê-la vezes sem conta.

Quais são as razões dessa escolha?

Gosto sempre de fazer um exercício quando vejo uma boa campanha, que é imaginar qual seria o ‘briefing’. Neste caso, o ‘briefing’ deve ter sido daqueles que tinha tudo para ser aborrecido. Algo na linha de “precisamos de criar uma campanha que fale dos novos atributos de segurança dos nossos carros”.

A equipa que o recebeu deve ter conseguido dar-lhe a volta, desenvolvendo uma ideia muito simples, com base num ‘insight’ verdadeiro, o que é incrível. É algo que eu gostaria de ter conseguido fazer, caso tivesse recebido esse ‘briefing’.

O que é que lhe chama mais a atenção na campanha?

A simplicidade é o que me fascina nesta campanha. O filme passa uma mensagem forte. Consegue ter humor e emocionar em simultâneo. Porque há, de facto, muitos ‘palhaços’ na estrada, que são um perigo para todos nós. Este seria, talvez, o caminho mais óbvio, fazer uma campanha emocional e pesada.

Joana Antunes, redatora da Fuel

É só a simplicidade que a cativa?

Para mim, a inteligência da ideia é o uso da metáfora, ao trazerem os palhaços para o filme, o que torna a ideia mais leve, cativante e com algum humor. O facto de não serem necessárias falas para explicar a mensagem é outro dos pontos que adoro nesta campanha.

A assinatura no final do filme, ‘Audi Technology. Clown Proof’, é suficiente e resume a ideia de forma muito clara. Por fim, a escolha da música [‘Send In The Clowns’ de Faultline feat. Lisa Hannigan], é a cereja no topo do bolo.

É uma música que nos transporta para algo triste, mas que acaba por trazer algum sarcasmo para a campanha, reforçando a ideia de que podem mandar vir os palhaços porque a Audi está preparada para nos proteger deles.

Esta campanha inspirou-a a nível criativo?

Comunicar para marcas de carros nunca foi uma ambição e sempre achei que, criativamente, era algo um pouco limitado. No entanto, esta campanha fez-me ver este segmento de outra forma. Veio, inclusive, relembrar-me de que não existem maus ‘briefings’.

Se existir um cliente aberto a novas abordagens, conseguimos fazer coisas diferentes, que toquem as pessoas e que passem uma mensagem clara e impactante. Esta campanha inspirou-me a olhar para os ‘briefings’ que parecem aborrecidos com um novo olhar.

Qual é a campanha que fez que mais a concretizou profissionalmente?

Ainda tenho de pedalar muito nesta área para poder responder a esta pergunta. No entanto, com a experiência que tenho, posso dizer que o projeto que me fez sentir mais realizada foi a campanha ‘Estrelas Perfeitas’, para a Associação Salvador.

Primeiro, porque criámos um produto de raiz, o que por si só já é algo que me dá orgulho. Depois, ver o impacto do projeto e pôr as pessoas a contribuir e a falar sobre uma causa importante, é gratificante.

Sabemos que, só com a publicidade, não conseguimos mudar o mundo, mas se podermos contribuir para que seja um sítio melhor, torna-se mais fácil criá-la todos os dias.

Como é que chega a essa ideia?

O desafio que a Associação Salvador nos lançou consistia em criar um amuleto, um objeto, para assinalar o Natal e reforçar a importância da acessibilidade.

Ao fim de várias ideias chumbadas, lembrámo-nos de um momento, de uma tradição, que é comum em todas as casas, pôr a estrela no topo da árvore. É um momento que vemos como algo normal, mas que para muitas pessoas não é possível.

E assim nasceu a ideia de criarmos árvores de Natal inclusivas, construindo estrelas que podiam ser colocadas em qualquer parte da árvore.

Como é que avançou para a execução?

Para que a inclusão estivesse presente no nosso próprio produto, decidimos criar estrelas assimétricas e imperfeitas, simbolizando as fragilidades que todos temos. A nossa ideia era, também, que este objeto fosse bonito e apelativo, para que as pessoas o quisessem comprar para decorar as suas árvores.

Por isso, decidimos fazer uma parceria com a Burel, que facultou o excedente de produto e produziu as estrelas, tornando também a ideia sustentável.

 

As campanhas atualmente estão mais ou menos criativas do que antigamente?

Acho que os tempos mudam e devemos adaptar-nos. Presumo que, antigamente, as marcas investissem e arriscassem mais na comunicação. No entanto, acho que, hoje em dia, o ruído é tanto e está em tantos meios ao mesmo tempo que se torna essencial fazer uma comunicação mais de entretenimento e menos de ‘hard selling’.

O que faz quando não tem ideias?

Era incrível existir uma fórmula que resultasse sempre, mas no meu caso ainda não a descobri, nem depois de ler o guia prático de criatividade do John Cleese.

Quando não tenho ideias, passo primeiro pela clássica fase de síndrome de impostor, onde tudo é motivo de questionamento. Depois, vou dormir sobre o assunto, literalmente, o que resulta muito bem.

Noutras alturas, arregaço as mangas, abro um documento de Word em branco e começo a desenvolver uma pesquisa e a escrever ‘insights’ soltos.

Ficha técnica

Campanha ‘Clowns’
Cliente Audi
Agência Bartle Bogle Hegarty (BBH)
Diretor criativo Ian Heartfield
Diretor de arte Mikael Alcock
Diretor de estratégia Damien Le Castrec
Redator Doug Fridlund
Produtora Rattling Stick
Produtora executiva Katie Keith
Produtores David Lynch, Tim Nunn e Sally Humphries
Realizador Ringan Ledwidge
Diretor de fotografia Adam Arkapaw
Edição Rich Orrick/Work Editorial
Pós-produção The Mill Sonoplastia String and Tins
Diretora musical Ayla Owen
País Reino Unido
Ano 2017

Ficha técnica

Campanha ‘Estrelas Perfeitas’
Cliente Associação Salvador
Agência Dentsu Creative Portugal
Diretor criativo Ivo Purvis
Diretora de arte Madalena Montellano
Redatores Joana Antunes e Nuno Leal
Realizadora Maria Mena
Vídeografia Luís Pinto Magalhães
Fotografia Fernando Sousa
Entrevistas Nuno Mata, Diana Niepse e Hugo Maia
País Portugal
Ano 2023

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Publicidade

Havas inspira-se na força do vento para reposicionar EDP

O filme institucional da campanha conta com a participação da atleta norte-americana Melissa Jefferson (na foto) que, aos 24 anos, está a consolidar-se como uma das principais velocistas do mundo

A Havas destaca o papel da energia eólica na campanha institucional global que marca o reposicionamento da EDP.
Somos Mais Rápidos Com o Poder do Vento’ é o mote da nova campanha produzida e realizada pela Garage, com planeamento de meios da Wavemaker. Em Portugal, vai estar três semanas no digital, redes sociais e televisão.

A campanha decorre também em digital e redes sociais em Espanha, Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Polónia, Bélgica e Dinamarca.

O filme publicitário conta com a presença da desportista Melissa Jefferson, que, aos 24 anos, está a consolidar-se como uma das principais velocistas do mundo. No anúncio, a atleta norte-americana supera o seu recorde pessoal numa pista situada num parque eólico, reforçando a mensagem de que todos somos mais rápidos quando aproveitamos a força do vento.

Para além do novo posicionamento da EDP, o ‘spot’ realça o papel transformador da energia eólica na construção de um futuro neutro em carbono.

“Em 2024, ultrapassámos os 12 mil megawatts de capacidade instalada e gerámos mais de 31 mil gigawatts de energia limpa a partir da força vento. Esta é a década da ação, em que cada rotação das turbinas conta”, salienta Vera Pinto Pereira, administradora executiva da EDP, citada em comunicado de imprensa.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Marketing

L’Oréal Paris escolhe Philippine Leroy-Beaulieu

A atriz (na foto) que interpreta Sylvie Grateau na série da Netflix ‘Emily em Paris’ protagoniza a campanha da linha Age Perfect Collagen Expert da marca francesa

A L’Oréal Paris anuncia a atriz Philippine Leroy-Beaulieu, de 61 anos, para embaixadora da marca em França. A atriz vai promover a linha Age Perfect Collagen Expert, a partir de 9 de junho. A divulgação é feita na página do Instagram da L’Oréal Paris com a mensagem: ‘a idade perfeita é agora!’

Conhecida pela personagem Sylvie Grateau na série da Netflix, ‘Emily em Paris,’ a atriz francesa desperta a atenção pelo estilo francês sofisticado. A L’Oréal Paris descreve-a como “um modelo de perseverança e ousadia”.

Para a diretora-geral da L’Oréal Paris, Marie-Julie Monnot, a atriz é a personificação do ‘french chic’. “Ao celebrar a idade, torna-se uma verdadeira fonte de inspiração para todas as mulheres”, conclui em comunicado.

A escolha de Philippine Leroy-Beaulieu faz parte de um movimento mais amplo da L’Oréal Paris, para defender a diversidade e a inclusão em todas as idades, culturas e estilos de vida.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
FOTO DR
Comunicação

Digidelta lança marca de filmes sustentáveis para impressões digitais

Desenvolvidos nos últimos dois anos, os filmes da Biond (na foto), da Digidelta, podem ser usados, com ou sem adesivo, em comunicações visuais, decorações de interior, publicidade, rotulagens e embalagens

A Digidelta, empresa que desenvolve e comercializa soluções de impressão, está a lançar no mercado a Biond, uma gama de filmes sustentáveis. Desenvolvidos com materiais biodegradáveis, de origem vegetal, que absorvem dióxido de carbono durante o processo de crescimento, são 100% biodegradáveis e podem decompor-se em menos de 90 dias, nas condições adequadas.

“A sustentabilidade não é apenas uma escolha, mas uma necessidade imperativa para o mercado global. Com a gama Biond, que traz ao mercado uma inovação sem precedentes, acreditamos que podemos redefinir os padrões de qualidade e responsabilidade ambiental, promovendo uma alternativa que alia a eficiência e o respeito pelo planeta”, salienta Armando Mota, CEO da Digidelta, citado em comunicado de imprensa.

Além de minimizarem as emissões de compostos orgânicos voláteis, tornando-os mais seguros e ecológicos, os novos filmes, desenvolvidos pela empresa nos últimos dois anos, também garantem benefícios de usabilidade idênticos aos tradicionais filmes adesivos de PVC, sem comprometer a qualidade de impressão. A nova solução pode ser usada, com ou sem adesivo, em comunicações visuais, decorações de interior, publicidade, rotulagens e embalagens.

“Com uma compatibilidade abrangente com tecnologias de impressão digital como o UV LED, o UV gel, o eco-solvente, o látex e a impressão mecanográfica flexografia e ‘offset’, a Biond adapta-se facilmente às necessidades mais exigentes do mercado”, salienta o responsável, que aposta na assinatura ‘A Branded Film Today for a Carbon-Free Tomorrow’ para exportar os novos filmes, investindo numa estratégia de distribuição global.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Marketing

Marcas americanas adaptam estratégias em resposta às tarifas de Trump

Para marcas que produzem na China e no Vietname, como a Nike, a situação é preocupante. As que fabricam nos EUA estão numa boa posição, mas têm de ser cautelosas com o marketing ‘Made in the USA’

À medida que as marcas nos Estados Unidos se confrontam com um cenário marcado por tarifas comerciais alargadas e aumentos de preços nas importações, os anunciantes estão a adaptar as estratégias para enfrentarem um novo período de incerteza que os especialistas preveem que possa resultar numa crise mundial, noticia a Ad Age.

As marcas estão cautelosas em relação ao impacto das tarifas nos preços e na procura por parte dos consumidores. O mais recente plano de tarifas imposto por Donald Trump inclui uma taxa de 10% sobre todas as importações, bem como tarifas recíprocas sobre os países que impõem tarifas às importações dos Estados Unidos. O presidente norte-americano promete taxar os “piores infratores”, nomeadamente a União Europeia, a China e o Vietname.

A situação é preocupante para marcas como a Nike, que tem grande parte da produção centrada em fábricas na China e no Vietname, ou para a Bogg Bags, obrigada a procurar alternativas à produção na China. De acordo com dados da Bloomberg Intelligence, marcas como a Gap, a Victoria’s Secret e a Ralph Lauren também vão ser afetadas pelas pressões resultantes da instalação de fábricas no Vietname.

As marcas que fabricam a maior parte dos produtos nos Estados Unidos, por seu lado, estão numa boa posição. Segundo avança o The Wall Street Journal, é provável que uma vaga de anunciantes promova campanhas focadas no termo ‘Made in the U.S.A.’. A tendência já começa a surgir, com marcas como a New Balance e a Ford, entre outras, a divulgarem publicidade centrada na produção nacional.

‘Made in the U.S.A.’ pode trazer problemas

Embora estejam numa boa posição comercial face às tarifas, devido ao fabrico nacional, as marcas norte-americanas devem escolher cuidadosamente as expressões que utilizam, visto que as normas da Comissão Federal do Comércio dos Estados Unidos exigem que os produtos comercializados com a etiqueta ‘Made in the USA’ sejam, de facto, “totalmente ou quase totalmente” fabricados no país.

A fabricante de automóveis Stellantis foi das primeiras empresas a ver nas tarifas uma oportunidade de negócio, apostando na divulgação de anúncios patrióticos para a Jeep, a Ram e a Dodge. Entretanto, a empresa já foi obrigada a alterar a mensagem, em resposta a um inquérito de uma organização de regulação publicitária que alega que a Stellantis estaria a promover publicidade enganosa, sendo que algumas das peças utilizadas nos veículos das marcas são importadas e que os carros não são, de facto, fabricados nos Estados Unidos, mas sim montados no país.

“A Stellantis tem todo o direito de se vangloriar das fábricas de montagem das marcas que detém nos Estados Unidos, que criam empregos e fortalecem a economia americana, mas não pode induzir os consumidores em erro sobre a verdadeira dimensão da produção nacional”, escreve a Truth in Advertising, organização sem fins lucrativos que regula a publicidade enganosa, numa carta dirigida a Olivier François, diretor de marketing global da Stellantis, e a Giorgio Fossati, conselheiro geral da fabricante de automóveis.

Na sequência desta queixa, a Stellantis remove os anúncios do YouTube e termina prematuramente as campanhas televisivas para fazer alterações à linguagem utilizada nos anúncios. Este é mais um caso que retrata o impacto direto da instabilidade promovida pela Administração Trump.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
Publicidade

Flesh512 cria campanha digital para a Água Serra da Estrela

“O programa que a campanha (na foto) promove vai permitir evitar a utilização de cerca de 700 toneladas de plástico virgem em 2025”, explica ao M&P Ana Rita Martins, diretora de marketing da marca

A agência criativa e produtora audiovisual Flesh512 assina ‘Para Que Nunca Acabe’, campanha digital da Água Serra da Estrela que divulga o programa de promoção de sustentabilidade ambiental, que apela à valorização da água e dos recursos naturais da região que a marca está a dinamizar.

“A Serra da Estrela enfrenta desafios crescentes, como os incêndios, as alterações climáticas e a ação humana. Esta iniciativa surge como a consolidação de uma resposta concreta e urgente, reforçando o compromisso da marca com a valorização da sua origem e preservação e regeneração do ecossistema único onde nascemos e estamos inseridos”, justifica ao M&P Ana Rita Martins, diretora de marketing da Água Serra da Estrela.

Lançada a 8 de abril na fábrica da empresa, em Gouveia, a campanha está a ser divulgada nas redes sociais da marca e das organizações com quem a Água Serra da Estrela estabeleceu parcerias de cooperação que preveem a plantação de 15 mil árvores até 2035.

“Este ano, alcançamos um marco inédito no setor, ao garantirmos a utilização de 100% plástico reciclado em todas as nossas embalagens. O programa que a campanha promove vai permitir evitar a utilização de cerca de 700 toneladas de plástico virgem em 2025, passo este que corresponde a uma antecipação e superação do requisito legal, com o objetivo de mitigar ao máximo o impacto das garrafas de uso único”, sublinha Ana Rita Martins. 

Desde 2002, a Água Serra da Estrela já apoiou a plantação de 1,7 milhões de árvores. “Além de medidas concretas na operação da marca, o programa integra a dimensão comunitária, chamando à ação parceiros, instituições e cidadãos. Sabemos que não movemos montanhas, mas juntos podemos atravessá-las e chegar mais longe, mobilizando e inspirando mudanças de comportamentos”, refere ainda a responsável.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Media

TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em março

O futebol lidera a lista dos programas mais vistos. Nas gravações diárias, o programa de Ricardo Araújo Pereira, ‘Isto é Gozar com Quem Trabalha’, conquista a primeira posição. A TVI ganha novamente nas menções nas redes sociais com os ‘reality shows’ do canal

Em março, o jogo a contar para a Liga das Nações que opõe a seleção nacional à Dinamarca é o programa mais visto. Transmitido na RTP1 a 23 de março, o jogo de futebol lidera o top de programas, com uma audiência média de 2,531,000 espectadores, num ranking liderado pela transmissão de eventos desportivos, segundo a análise da Marktest com base nos dados da Mediamonitor.

Na segunda posição encontra-se a primeira mão do mesmo confronto entre Portugal e a Dinamarca, exibido a 20 de março na RTP1, com uma audiência média acima dos dois milhões de espectadores. A fechar as três primeiras posições está o programa de Ricardo Araújo Pereira ‘Isto é Gozar com Quem Trabalha’, transmitido a 9 de março, na SIC.

Nos programas gravados e visionados no próprio dia, a liderança cabe novamente a um episódio do programa ‘Isto é Gozar com Quem Trabalha’, transmitido na SIC a 30 de março, que regista 228,300 espectadores em termos de audiência média. Nas gravações de sete dias, a emissão do programa ‘Taskmaster’, na RTP1 a 29 de março, ocupa o primeiro lugar.

Nas redes sociais, os ‘reality shows’ da TVI ‘Secret Story – Casa dos Segredos’ e ‘Big Brother’, encontram-se em destaque nas primeiras e segundas posições da tabela, respetivamente.

Na terceira posição surge o programa da manhã da TVI, ‘Dois às 10’, à frente do ‘reality show’ da SIC ‘Casados à Primeira Vista’, que ocupa a quarta posição. ‘Goucha’, o programa da tarde da TVI, encontra-se na quinta posição, seguido do concurso de talentos da RTP1 ‘Got Talent Portugal’ e da novela da TVI ‘A Protegida’, na sexta e sétima posição, respetivamente.

O top 10 dos programas com mais menções nas redes sociais no segundo mês do ano é completado pela novelas ‘A Fazenda’, da TVI, e ‘A Herança’, da SIC, na oitava e nona posição respetivamente, seguidas da  série juvenil da TVI ‘Morangos Com Açúcar’, em décimo.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 Meios & Publicidade. Todos os direitos reservados.