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Pedro Mata, director de marketing e comunicação da Fnac Portugal

Protagonista :: Marketing

“O retalho enfrenta a alteração do seu modelo tradicional com o crescimento do online”

Pedro Mata, que assumiu no início do Verão o cargo de director de marketing e comunicação da Fnac Portugal, explica a estratégia da marca, que anunciou entretanto que vai abrir novas lojas em Setúbal, Faro e Oeiras até Dezembro.

Pedro Durães

Pedro Mata, director de marketing e comunicação da Fnac Portugal

Protagonista :: Marketing

“O retalho enfrenta a alteração do seu modelo tradicional com o crescimento do online”

Pedro Mata, que assumiu no início do Verão o cargo de director de marketing e comunicação da Fnac Portugal, explica a estratégia da marca, que anunciou entretanto que vai abrir novas lojas em Setúbal, Faro e Oeiras até Dezembro.

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Pedro Mata, director de marketing e comunicação da Fnac Portugal

Pedro Mata chegou há três meses, vindo do sector automóvel em Espanha, para assumir um novo cargo na Fnac Portugal, que fundiu a direcção de marketing com a direcção de comunicação. Apesar de quebras nas vendas, generalizadas no mercado, Pedro Mata adianta que o grupo inverteu este ano a tendência e cresceu, e garante que as empresas de gestão de espaços comerciais continuam a contactar a Fnac quando pensam abrir um novo centro comercial porque a loja é um driver de visitas, como provou a loja das Amoreiras. A empresa anunciou entretanto que vai abrir novas lojas em Setúbal, Faro e Oeiras até Dezembro.

Meios & Publicidade (M&P): Que mudanças já teve oportunidade de introduzir na estrutura de marketing da Fnac?

Pedro Mata (PM): Houve uma integração das áreas de marketing de natureza mais comercial com o marketing de natureza mais institucional. Existe agora uma visão integrada ao nível da comunicação e da projecção da marca Fnac no mercado, quer seja num âmbito de PR, quer num âmbito mais comercial para o cliente. Isso também vem de várias conversas que temos tido e de exemplos como o da Apple, que combina sempre um momento de PR com uma comunicação de marketing mais comercial por trás. Foi nesse contexto que se decidiu também tomar esta decisão de fundir estas áreas.

M&P: Para fora, para o cliente, qual tem sido o seu enfoque?

PM: A outra mudança esteve muito relacionada com o meu perfil e tem a ver com um enfoque maior ao nível dos analytics, ao nível da forma de se fazer marketing, nomeadamente no entendimento da base comportamental dos clientes Fnac e, a partir daí, tentar organizar um plano muito mais orientado às recorrências da compra, à fidelização e, essencialmente, à personalização de conteúdos da Fnac para com os seus consumidores. Foi aí o meu maior enfoque, acabámos de rever toda a estratégia de segmentação, bem como o modelo de suporte estratégico sobre como vamos abordar o cliente de forma mais pró-activa. Um dos grandes desafios que o retalho enfrenta é a alteração do seu modelo tradicional com o crescimento do online. Até aqui o modelo do retalho a nível mundial passava por ter uma loja bonita, com os produtos bem expostos, em que se criava ao nível do marketing um impulso para ir à loja e depois na própria loja os produtos estavam expostos de forma a que o cliente sentisse vontade de comprar. O que se está passar com o advento da internet é que hoje o consumidor quando quer informação de produto vai à internet e pesquisa. É uma tendência que irá crescer, o que faz com que a estratégia de marketing essencialmente baseada na promoção e no desconto para levar o cliente a ir à loja deixe de ser, por si só, um incentivo à compra porque o cliente vai ao computador, consulta e sabe onde é mais barato. Se a marca não acrescenta mais valor à relação, o consumidor acaba por comprar online, até é mais cómodo. É essencial, por isso, a personalização de conteúdos no sentido de que o cliente que compra na Fnac tem níveis adicionais de valor na sua relação com a Fnac. Isto junta-se à visão da Fnac de que a loja deve ser um espaço de experiência, é uma experiência de consumo.

M&P: O modelo de retalho focado nas lojas já não é sustentável?

PM: Quer queiramos quer não, com a conjuntura que vivemos nos últimos anos, as margens tendencialmente caem e o modelo de retalho com as lojas e marketing de pendor mais comercial tem uma estrutura de custos que, quando se tem uma quebra na margem marginal mesmo mantendo volume ou a crescer, cria uma diminuição dos rácios financeiros e obriga a novas regras na relação com o cliente.

M&P: Em relação à decisão de fundir as direcções de marketing e comunicação, na prática o que é que isso significa na estratégia da marca?

PM: A parte institucional também tinha a seu cargo a gestão de todas as iniciativas ao nível de cultura, que é o primeiro pilar de diferenciação da Fnac e faz com que as nossas lojas não sejam meramente um local de consumo. E era esta área institucional que fazia a gestão destas iniciativas, como os novos talentos de música, de literatura, contos, por exemplo. O que estamos a tentar fazer é uma coerência entre a capacidade que a Fnac tem de gerar conteúdos e fazer uma fusão na forma como disponibilizamos esses conteúdos à nossa base de clientes. A ideia é alavancar cada vez mais a nossa estratégia de comunicação para fora, também com base naquilo em que mais nos diferenciamos, ou seja, a ligação ao universo cultural português e a forma como o disponibilizamos a todos nas comunidades onde as lojas estão inseridas.

M&P: A recolha de dados dos utilizadores do vosso cartão de fidelização vai ser agora mais aproveitada na definição da estratégia comercial?

PM: As empresas têm uma visão muito mercantilista na sua relação com os clientes, no sentido de tentar pressionar e fazer o push da venda. Com a internet e as redes sociais, o poder da tomada de decisão está a sair das empresas e está a ir claramente para o consumidor e é muito fácil uma má experiência ser propagada. Então, o posicionamento que as marcas e empresas devem ter vai no sentido de acrescentar valor na relação. Se tenho um cliente que compra essencialmente livros de poesia, teatro ou arquitectura, se é esse o seu padrão de compra nos últimos dois anos, não faz sentido estar agora a aborda-lo a dizer tenho aqui 15 por cento de desconto num mega computador, porque ele está a dizer-nos que a relação que tem com a Fnac não tem a ver com tecnologia. Neste caso, o que posso é aproveitar para promover junto deste cliente o investimento da Fnac no projecto Estante, com conteúdos específicos no mundo da literatura. E não estamos aqui com uma estratégia de push comercial. Ou, por exemplo, temos clientes que são grandes fãs de gaming, pelo que devem ser privilegiados nos pré-lançamentos ou quando organizamos um torneio, são esses que devo convidar primeiro. Ou seja, há uma base mercantilista por baixo, mas estamos a acrescentar valor à relação. Temos de ser mais pró-activos e não reactivos como o retalho era até aqui.

M&P: Quando assumiu o cargo afirmou que um dos desafios passava por “dar coerência e consistência” à comunicação/relação com o cliente em todos os canais. Este é um aspecto que não tem sido bem conseguido?

PM: Não diria que não estava a ser bem conseguido, mas possivelmente não estávamos a comunicar de forma coerente para este universo de clientes que temos, muito relacionados com o mundo da cultura, todas as iniciativas que temos. Fazíamos as iniciativas e deixávamos que os clientes que fluíam pelas lojas usufruíssem delas mas não estávamos a alavancar essas iniciativas para todo o universo de clientes Fnac. O que procuramos agora fazer é criar um sistema de sinergias entre o nosso site de cultura, o nosso canal de YouTube, o Facebook e as nossas campanhas promocionais e na loja online e fazer com que tudo esteja mais interligado de forma coerente.

M&P: Na área da cultura a Fnac tem essa mais valia para o trabalho de comunicação, mas na área da tecnologia e entretenimento a vossa concorrente Worten, por exemplo, tem uma comunicação mais agressiva em media. Vão tentar estar mais presentes em mass media nessas áreas para dar resposta?

PM: A Worten é estruturalmente mais agressiva do que nós, basta ver o plano de investimento que eles fazem em media. Estamos a falar de dígitos de diferença multiplicados por dois dígitos. Mas, naturalmente, que também temos de estar em media porque não nos podemos dar ao luxo de não dar a percepção ao consumidor, até mesmo aquele que não é cliente Fnac, de que a marca não tem um preço apetecível. Não podemos deixar de trabalhar a dimensão preço, senão a Fnac começa a ser percepcionada como uma marca cara e isso não é verdade. Foi das primeiras empresas a apostar nos preços mínimos e nos preços verdes. Essa parte está integrada no nosso plano estratégico e temos de continuar a comunicar preço porque estamos numa situação de mercado que assim o exige. Iremos continuar a fazê-lo. Temos é que, sobre isso, que é o básico da estratégia de comunicação do retalho, o preço e a promoção, termos de ir adicionando layers que passam por reconhecer o cliente e valorizá-lo. Não podemos comunicar só num sentido porque apanhamos uma franja dos consumidores mas se calhar estamos a perder os outros consumidores que nos diferenciam. Temos de segmentar e olhar para cada “tribo” de consumo de forma particular. Mas nós estamos em televisão também um terço a metade do ano. Não temos é o investimento em GRP de outras marcas que têm uma capacidade de investimento muito maior. Mas no caso particular da Worten, se formos analisar, eles tiveram resultados antes de impostos no primeiro trimestre negativos. É preciso ver que nós fazemos parte de uma multinacional e o nosso orçamento de marketing tem de ser potenciado para um valor máximo de retorno num curto prazo.

M&P: As lojas físicas têm perdido volume de vendas para sites como a Amazon. É o vosso principal concorrente neste momento, mais até do que outras livrarias como a Bertrand e Bulhosa ou cadeias como a Worten?

PM: É expectável que uma Amazon, que já está em Espanha, França e Inglaterra, também possa vir para Portugal. O que temos de fazer é apresentar um vector de diferenciação, dizer que as pessoas podem comprar online mas também podem ter uma experiência de loja, daí esta parte toda de investir na cultura, nos conteúdos, nos showcases. É algo que um puro player online nunca vai conseguir oferecer, uma experiência conjunta, o poder ter uma cara, a cara do vendedor. Temos alguns dados engraçados, como o facto de que cada cliente não tem apenas uma loja. Cada cliente Fnac frequenta entre 1.6 a 2.4 lojas, o que significa que as próprias pessoas gostam de frequentar as lojas e experienciar os diferentes espaços. Uma loja do Chiado tem uma forma de estar diferente de ir à loja do Colombo ou do Norte Shopping. Agora, os dados mostram que o site da Amazon tem mais visitas a partir de Portugal do que qualquer outro site de e-commerce em Portugal, isso prova que essa concorrência existe de facto e há compras. Tivemos sorte que eles agora mudaram o sistema operativo e não vem de Londres, vem de Espanha, há problemas e isso gera reclamações, mas reconhecemos que a Amazon é, de facto, um grande attacker.

M&P: É nesse âmbito da viragem ao digital que se insere também esta estratégia de abrir agora lojas mais pequenas, como foi o caso da das Amoreiras?

PM: Estamos a procurar que Portugal seja também espaço de algumas experiências. A loja do aeroporto, por exemplo, é muito um conceito de Fnac Travel, que já existia em França. A loja das Amoreiras tem por base um conceito de proximidade e correu bastante bem, a Mundicenter ficou muito satisfeita e o centro comercial, com a implementação da loja, aumentou o número de visitas. Foram mais oportunidades tácticas mas o grupo continua disponível para investir em Portugal.

M&P: Além das lojas e do site e-commerce, lançaram também a app da Fnac. Tem números relativamente aos downloads e ao volume de vendas via app ou mobile?

PM: Os downloads correram bastante bem e, como em tudo, é uma curva de experiência. Mas sinto, é uma convicção que tenho, que a parte mobile em 2017 vai ter um peso quase tão grande ou maior do que o PC. Diria que vai ser inevitável que, com os novos smartphones e os phablets, o mobile ganhe cada vez mais peso na relação comercial com os clientes. Isto não vai ser agora de um dia para o outro o Santo Graal das vendas mas vai permitir que a Fnac comece a acelerar a aprendizagem daquilo que vai ser uma tendência mundial inevitável dentro de três anos.

M&P: Pouco antes da sua chegada arrancou a revista Estante. De que forma é que a revista se enquadra na estratégia de marketing da Fnac?

PM: Eu já estava em conversações quando o projecto Estante começa a ser discutido e introduzido nas lojas. O primeiro número foi exclusivamente em loja, e quando é lançado o segundo, em Junho, já estou aqui formalmente e já se tomou a decisão de lançar em banca e alargar a disponibilização de conteúdos. Isto vem muito na linha de que falei em que a diferenciação da marca tem de passar pelos conteúdos e pela capacidade que a Fnac tem de gerar conteúdos que sejam exclusivos e que acrescentem valor a uma tipologia de consumidor que valoriza este tipo de conteúdos ligados à literatura. O projecto passa muito por tentar criar uma revista de culto no âmbito da literatura e tem uma visão estratégica de conteúdos que quero criar e proporcionar aos meus clientes. É o maior projecto de marketing da Fnac este ano e passa efectivamente por fazer com que a livraria Fnac possa ter conteúdos com a sua própria chancela e que sejam diferenciadores.

M&P: Porquê a decisão, logo no segundo número, de lançarem a revista também nas bancas?

PM: A qualidade da revista é muito boa, tem conteúdos que são únicos e exclusivos, porque não oferecer isto de uma forma generalizada aos consumidores? Porque há bancas que estão em zonas onde a Fnac não tem uma loja, mas isso não quer dizer que não possamos oferecer às pessoas dessas comunidades a possibilidade de aceder a estes conteúdos.

M&P: Como é que correu este primeiro número em banca?

PM: Tem corrido muito bem, estamos à espera dos resultados de Agosto. Mas foi uma surpresa que em Junho e Julho conseguimos fazer o mesmo volume de vendas em banca que fizemos nas lojas.

M&P: O objectivo é que a publicação seja rentável ou é assumido como um investimento de marketing?

PM: Nasceu como investimento de marketing mas naturalmente que sempre que conseguirmos colocar uma vertente mais rentável no projecto melhor, daremos as bases da sua sustentabilidade. O que queremos agora garantir é que conseguimos criar as bases para proporcionar uma coerência entre a experiência física e a digital da revista, para dar mais continuidade uma vez que é uma revista trimestral e o digital nos permite manter a oferta mais actual.

 

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Sagres festeja os Santos Populares com campanha em mais de 260 locais

A campanha da McCann Lisboa recorre aos Santos Populares e à cidade de Lisboa, que são o ponto de partida para convidar a beber uma Sagres que ‘Marcha sempre bem’. Na noite de 12 de junho, a marca de cerveja promove a iniciativa Santa Boleia, através da qual oferece transporte gratuito para os Santos Populares, sem limite de viagens

Com os Santos Populares à vista, a Sagres lança uma campanha publicitária sob o mote ‘Marcha sempre bem’, criada pela McCann Lisboa. Os Santos Populares e a cidade de Lisboa são o ponto de partida para convidar a beber uma Sagres que ‘Marcha sempre bem’, entre bailaricos e manjericos, ao som da música popular portuguesa ou em qualquer momento. A nova campanha de publicidade exterior antecipa os festejos populares e já está nas ruas de Lisboa, marcando presença em mais de 260 locais da capital.

Desde os arraiais tradicionais, às festas e ativações em clientes, a marca quer levar a alegria das festividades para todos os recantos da capital e arredores, marcando presença em arraiais emblemáticos, como o de São Miguel, em Alfama, o de Santo António, na Praça da Alegria, o de São Vicente, no Largo da Graça, o da Misericórdia, no miradouro de São Pedro de Alcântara, e o Santos em Santos, no espaço Terrapleno. Estará presente também nos arraiais na Vila Berta, Belém e Lumiar.

Na noite de 12 de junho, a marca de cerveja promove a iniciativa Santa Boleia, através da qual oferece transporte gratuito para os Santos Populares, sem limite de viagens, permitindo aproveitar os arraiais sem a preocupação das deslocações. Haverá dois autocarros de 63 lugares, decorados a rigor e disponíveis entre as 18h e as 2h, para os diversos arraiais da capital. A Santa Boleia percorrerá dois trajetos (Belém – Cais do Sodré e Saldanha – Santa Apolónia), passando ainda pelo Grande Arraial no Sagres Campo Pequeno.

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Lojas online de presentes personalizados: Um setor em ascensão

Nos últimos anos, temos testemunhado uma crescente popularidade das lojas online de presentes personalizados. Este setor, que combina a conveniência das compras online com a individualidade dos presentes feitos à medida, tem vindo a conquistar um lugar especial no coração dos consumidores em Portugal e em todo o mundo.

Uma das razões para o sucesso deste setor é a crescente procura por presentes únicos e significativos. Com a massificação do consumo e a homogeneização dos produtos disponíveis no mercado, os consumidores estão cada vez mais à procura de presentes que transmitam uma mensagem pessoal e única. As lojas online de presentes personalizados oferecem exatamente isso: a oportunidade de criar algo que seja verdadeiramente especial e único para o destinatário. Alguns estabelecimentos são conhecidos antigos do público como a loja online Wanapix.

Além disso, o avanço da tecnologia tornou mais acessível a personalização de produtos. Hoje em dia, é possível personalizar uma vasta gama de produtos, desde canecas e t-shirts até jóias e artigos de decoração, com nomes, datas importantes, fotografias e mensagens personalizadas. Esta facilidade de personalização tem impulsionado o crescimento das lojas online de presentes personalizados, tornando mais fácil do que nunca para os consumidores encontrar e encomendar o presente perfeito.

Outro fator importante a considerar é a conveniência das compras online. Com o aumento do tráfego nas lojas online, os consumidores estão a optar cada vez mais por fazer as suas compras a partir do conforto das suas casas. As lojas online de presentes personalizados oferecem uma experiência de compra conveniente e sem complicações, permitindo aos consumidores personalizar e encomendar os seus presentes com apenas alguns cliques.

Além disso, as lojas online de presentes personalizados muitas vezes oferecem uma variedade de opções de entrega, incluindo entrega direta ao destinatário. Isso é especialmente conveniente para aqueles que desejam enviar um presente a um ente querido que vive longe, tornando o processo de enviar presentes uma experiência simples e sem stress.

Por último, mas não menos importante, as lojas online de presentes personalizados muitas vezes oferecem preços competitivos e promoções atrativas. Com a concorrência no mercado a aumentar, os consumidores podem encontrar uma ampla gama de opções de presentes personalizados a preços acessíveis, tornando este tipo de presente uma opção viável para todos os orçamentos.

As lojas online de presentes personalizados estão a emergir como um setor em ascensão, alimentado pela crescente procura por presentes únicos e significativos, pela facilidade de personalização proporcionada pela tecnologia e pela conveniência das compras online. Com uma oferta cada vez maior de produtos personalizáveis e uma experiência de compra conveniente, estas lojas continuam a conquistar o coração dos consumidores e a moldar o futuro do comércio eletrónico.

Guia para comprar presentes personalizados em lojas online

À medida que a tecnologia avança, comprar presentes personalizados tornou-se mais acessível e conveniente do que nunca. Não importa a ocasião – aniversários, casamentos, Natal ou simplesmente para expressar carinho – presentes personalizados demonstram cuidado e consideração extra. Se você está procurando maneiras de surpreender seus entes queridos com algo único, criativo e cheio de significado, aqui está um guia para ajudá-lo a navegar pelo mundo das compras online e encontrar o presente perfeito.

  1. Identifique a ocasião e o destinatário:

Antes de começar a procurar presentes personalizados, é essencial identificar a ocasião e conhecer os interesses e preferências do destinatário. Isso ajudará a direcionar sua busca e garantir que o presente seja verdadeiramente significativo.

  1. Explore uma variedade de lojas online:

Com a vasta gama de lojas online disponíveis, há uma infinidade de opções para presentes personalizados. Desde lojas especializadas em itens artesanais até grandes varejistas que oferecem serviços de personalização, explore diferentes plataformas para encontrar aquela que melhor atenda às suas necessidades.

  1. Escolha o tipo de presente personalizado:

Existem inúmeras opções de presentes personalizados, desde objetos decorativos e acessórios até itens funcionais e experiências únicas. Considere o estilo de vida e os interesses do destinatário ao escolher o tipo de presente que mais se adequa a eles. Além disso, procure por mais lojas recomendadas.

  1. Personalização significativa:

O segredo para um presente personalizado bem-sucedido está na personalização significativa. Procure opções que permitam adicionar nomes, datas importantes, mensagens personalizadas ou até mesmo fotos que tenham um significado especial para o destinatário.

  1. Verifique a qualidade do produto e do serviço:

Ao comprar presentes personalizados online, é crucial verificar a qualidade do produto e do serviço oferecido pela loja. Leia avaliações de clientes anteriores, verifique as políticas de devolução e satisfação do cliente e certifique-se de que o produto atenda às suas expectativas de qualidade.

  1. Planeje com antecedência:

Embora muitas lojas online ofereçam opções de entrega rápida, é sempre melhor planejar com antecedência ao comprar presentes personalizados. Isso garantirá que você tenha tempo suficiente para personalizar o presente, caso seja necessário, e que ele chegue a tempo da ocasião especial.

  1. Adicione um toque final:

Para tornar o presente ainda mais especial, considere adicionar um toque final, como uma embalagem personalizada, um cartão feito à mão ou até mesmo uma surpresa adicional junto com o presente principal. Esses pequenos detalhes fazem toda a diferença e mostram que você dedicou tempo e cuidado extra ao escolher o presente.

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WYcreative e Hand assinam nova campanha do Bricomarché (com vídeo)

Além do spot de televisão produzido pela Hand, a campanha está presente no digital, no ponto de venda e em publicidade exterior. A campanha tem Sérgio Lobo como diretor criativo executivo, Tiago Varino e Carlos Pontes como diretores criativos, Tiago Varino e Filipe Graça como redatores, e Teresa Campos e Marlise Costa como diretoras de arte

Está Tudo Num Brico é a nova campanha publicitária multimeios criada pela WYcreative para o Bricomarché, que pretende comunicar o universo de possibilidades proporcionado pela rede nacional de lojas de bricolage, casa e jardim, recorrendo a situações como a remodelação fora de série de uma família amiga, o jardim arranjado de forma distinta pelo vizinho ou o beliche criado por um colega ‘bricoleiro’.

Além do spot de televisão produzido pela Hand, a campanha está presente no digital, no ponto de venda e em publicidade exterior. A campanha tem Sérgio Lobo como diretor criativo executivo, Tiago Varino e Carlos Pontes como diretores criativos, Tiago Varino e Filipe Graça como redatores, e Teresa Campos e Marlise Costa como diretoras de arte.

“Quando chega o momento de deixar tudo impecável, seja numa pequena reparação ou grande remodelação, o Bricomarché tem uma palavra a dizer”, refere Tiago Varino, diretor criativo da WYcreative, explicando que este foi o pensamento que conduziu até ao conceito da nova campanha, que se apropria de uma expressão popular para “demonstrar que, em cada problema por solucionar e projeto por realizar, existe um Bricomarché por perto para deixar a nossa casa num Brico”.

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Lisbon Project conquista website da conferência Velo-city 2024 em concurso internacional

Na sequência do desenvolvimento do website e da colaboração na definição da estratégia de comunicação da Velo-city 2021, que se realizou em Lisboa, a Lisbon Project volta a trabalhar com a Federação Europeia de Ciclistas, ao ganhar o concurso com uma proposta que se destacou pelo impacto visual

A agência de comunicação Lisbon Project ganhou o concurso internacional da Federação Europeia de Ciclistas (FEC), sendo a escolhida para desenvolver o website da Velo-city 2024, conferência mundial de mobilidade ciclável, que reúne de 18 a 21 de junho, em Ghent na Bélgica, entidades governamentais, académicos e investigadores de áreas ligadas ao urbanismo, mobilidade e sustentabilidade.

Na sequência do desenvolvimento do website e da colaboração na definição da estratégia de comunicação da Velo-city 2021, que se realizou em Lisboa, a Lisbon Project volta a trabalhar com a FEC, ao ganhar o concurso com uma proposta que se destacou pelo impacto visual, que garante a visibilidade e integridade da marca, dando igualmente espaço para representar a cidade anfitriã de cada edição.

“Depois do trabalho realizado com a Lisbon Project, tornou-se óbvio escolher esta agência para o desenvolvimento do website permanente da Velo-city. A criatividade e o profissionalismo da equipa, aliados a um back-office muito flexível e de fácil utilização, fazem com que trabalhar com a Lisbon Project seja um prazer”, afirma Caroline Cerfontaine, diretora da Velo-city.

O website está estruturado de forma a adaptar-se e a crescer com o evento, ajustando-se às necessidades de cada edição do evento, e funciona como ponto central de acesso aos conteúdos oficiais da conferência, como o programa, a aquisição de bilhetes e a submissão de candidaturas. “Após o envolvimento da Lisbon Project na Velo-city 2021, na qual indicámos, como ponto crítico, a necessidade da Velo-city desenvolver canais oficiais permanentes, como um website único para todas as edições da conferência, foi com enorme satisfação que aceitámos o desafio de construir um canal fundamental para a organização”, salienta Ricardo Carvalho, CEO da Lisbon Project.

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26ª Festival CCP tem 346 trabalhos finalistas. Categoria de Design lidera

As votações decorreram presencialmente, a 15 e 16 de maio, no espaço cedido pela Xerox, patrocinador do festival, na antiga Fábrica do Pão, no Beato Innovation District, em Lisboa, no mesmo local onde os vencedores serão revelados a 24 de maio, na Gala 26ª Entrega de Prémios CCP

O júri do 26º Festival CCP selecionou 346 trabalhos para ‘shortlist’, entre um total de 933 inscrições a concurso, nas sete categorias abrangidas no festival do Clube da Criatividade de Portugal. As votações decorreram presencialmente, a 15 e 16 de maio, no espaço cedido pela Xerox, patrocinador do evento, na antiga Fábrica do Pão, no Beato Innovation District, em Lisboa.

De acordo com os dados da organização do Festival CCP, as categorias com mais trabalhos na final são Design (80; 40% de 200 inscrições), Craft em Publicidade (73; 33% de 220 inscrições), Digital (71; 44% de 162 inscrições), Publicidade (63 finalistas; 34% de 185 inscrições), Experiências de Marca (27; 31% de 88 inscrições), Criatividade em Meios (23; 44% de 52 inscrições) e Integração e Inovação (9; 35% de 26 inscrições).

A lista completa de finalistas por categoria pode ser consultada online e os vencedores serão revelados a 24 de maio, na Gala 26ª Entrega de Prémios CCP, que se realiza no espaço da antiga Fábrica do Pão, no Beato Innovation District, em Lisboa.

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Beefeater patrocina Oeiras Padel Academy e aproveita prova para lançar bebida sem álcool

A marca de destilados dá nome ao Open Beefeater 0.0, competição de padel organizada pela Oeiras Padel Academy. Para além de reforçar a estratégia de ligação ao desporto, divulga a nova bebida sem teor alcoólico. Em preparação está também uma campanha para promover o produto

A Beefeater patrocina o Open Beefeater 0.0, competição de padel organizada pela Oeiras Padel Academy que se realiza entre os dias 17 e 19 de maio. É a segunda vez que a marca se associa ao torneio, aproveitando a edição deste ano para lançar publicamente a Beefeater 0.0, uma bebida elaborada com botânicos naturais, com um teor alcoólico de 0,0% em volume, inspirada no clássico Beefeater London Dry Gin, reforçando a estratégia de ligação da marca à modalidade desportiva.

“O padel é um desporto com uma procura crescente e com cada vez mais adeptos, ajudando não só ao bem-estar físico, mas também a ser um momento perfeito para socializar e juntar amigos e/ou família, motivo pelo qual, para Beefeater 0.0, um produto com 0% de álcool que nos permite entrar no território do desporto, esta associação nos pareceu natural e com sentido”, justifica ao M&P Yuliya Vashchyshyn, gestora de marca do gin.

“A presença de Beefeater 0.0 no Oeiras Padel Academy, enquanto main sponsor, vem marcar uma nova era para Beefeater que, com a qualidade a que o consumidor já está habituado, se eleva para outro patamar de momentos de consumo, vendo no desporto e em particular no padel, um momento onde se fomenta a socialização entre as pessoas, o lazer e o convívio”, refere ainda a responsável pela promoção do gin, que integra o portefólio de bebidas do grupo Pernod Ricard.

Dinamizar ativações em eventos significativos para a modalidade é uma das apostas da marca para potenciar a estratégia de comunicação que está a ser delineada para promover o produto. “Estamos ansiosos por explorar todas as oportunidades para fortalecer ainda mais a nossa conexão com este meio”, assegura Yuliya Vashchyshyn, revelando também que está a ser preparada uma campanha publicitária multimeios para divulgar o Beefeater 0.0 nos meses de maior calor.

Sem adiantar valores, a marca confirma o reforço do orçamento de marketing para promover as novidades de 2024. “Aumentámos o investimento em comunicação devido ao lançamento de três novas referências no portefólio, refletindo o nosso compromisso contínuo em impulsionar a marca, expandir a nossa presença no mercado e envolver eficazmente o nosso público-alvo. Este investimento adicional permitirá ampliar as nossas iniciativas de marketing”, refere a responsável.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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13ª edição dos Prémios de Criatividade M&P

Alexandre Costeira (GR8), Américo Vizer (LLYC), Filipe Teotónio Pereira (Nova Expressão), Francisco Pedreira (Clube Recreativo), Ivo Purvis (Dentsu Creative Portugal), João Madeira (Fuel), Judite Mota (VML), Luís Lobato Almeida (Pingo Doce), Mário Patrocínio (Bro Cinema), Nuno Cardoso (Nossa), Nuno Miranda (DAZN), Pedro Morgado (Fullsix), Rita Amzalak (Havas Media), Rodrigo Silva Gomes (Lola Normajean) e Vasco Thomaz (Judas) avaliam os trabalhos a concurso

Numa era cada vez mais dominada pela inteligência artificial generativa, premiar a criatividade humana é um ato pré-revolucionário. Chegará o dia em que, no limite, a ‘criatividade artificial’ poderá ser o que nos resta para avaliar e premiar?

Por enquanto, queremos continuar a olhar e a distinguir o que os humanos são capazes de criar em comunicação comercial, com mais ou menos colaboração de máquinas, Midjourney, ChatGPT e todos os seus parentes, que se estão a reproduzir em nome da produtividade, eficácia, eficiência e melhoria dos resultados.

Chegará o dia em que as fichas técnicas irão incluir, obrigatoriamente, as ferramentas de inteligência artificial generativa utilizadas em cada campanha, lado a lado com os seus ‘pares’ humanos? E o Photoshop e seus derivados, normalizados há décadas, com todas as consequências, boas e más, sobejamente conhecidas?

Não há dúvidas sobre o poder da inteligência artificial nas várias fases de criação de uma campanha publicitária, da ideia ao planeamento da veiculação, passando pelo desenvolvimento e execução. Mas devemos acreditar, enquanto indústria, que é a capacidade de pensar de forma criativa e original, empática e ética, disruptiva e inclusiva, que torna os seres humanos insubstituíveis na publicidade.

Na 13ª edição dos Prémios de Criatividade continuamos a avaliar e a distinguir os melhores trabalhos publicitários gerados por humanos empáticos, éticos e com pensamento crítico e estratégico.

Nesta edição, Alexandre Costeira (GR8), Américo Vizer (LLYC), Filipe Teotónio Pereira (Nova Expressão), Francisco Pedreira (Clube Recreativo), Ivo Purvis (Dentsu Creative Portugal), João Madeira (Fuel), Judite Mota (VML), Luís Lobato Almeida (Pingo Doce), Mário Patrocínio (Bro Cinema), Nuno Cardoso (Nossa), Nuno Miranda (DAZN), Pedro Morgado (Fullsix), Rita Amzalak (Havas Media), Rodrigo Silva Gomes (Lola Normajean) e Vasco Thomaz (Judas) são os humanos responsáveis pela avaliação dos trabalhos a concurso. Um dia teremos máquinas a avaliar a criatividade de máquinas? Que esse dia esteja longe.

A inteligência artificial não sabe transformar dados em histórias, nem conhecimento em emoções, mas analisa quantidades gigantescas de dados, identifica padrões e indica as opções mais certeiras em função desses padrões.

A criatividade humana tem a capacidade de gerar perceções, conectar ideias aparentemente desconexas e criar algo completamente novo e original. É capaz de pensar fora da caixa, encontrar soluções inovadoras e criar histórias que tocam o coração e o espírito, que constroem marcas e criam notoriedade.

É o que esperamos avaliar e distinguir nos trabalhos a concurso na 13a edição dos Prémios de Criatividade M&P, que se distribuem por 66 categorias, em 16 grandes áreas (Televisão/Cinema, Áudio, Imprensa, Outdoor, Digital, Ativação, Relações Públicas, Eventos, Marketing Relacional, Media, Sustentabilidade e Responsabilidade Social, Suporte Alternativo/Inovação, Ação Integrada, Mercados Internacionais e Mercados Lusófonos). Haverá espaço, no futuro mais ou menos longínquo, para termos uma categoria para trabalhos gerados por inteligência artificial? Chegará o dia.

Até lá, e até à revelação dos vencedores da 13ª edição dos Prémios de Criatividade M&P, recorde os vencedores dos últimos anos, e inscreva-se aqui.

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Netflix lança plataforma própria de anúncios

Esta novidade foi avançada no Netflix Upfront 2024, apresentação formal do portefólio comercial da empresa, que decorreu a 15 de maio, em Nova Iorque. Evento em que a Netflix revelou, ainda, que o seu programa de anúncios tem agora 40 milhões de utilizadores mensais ativos em todo o mundo, em comparação com os 23 milhões registados em janeiro deste ano

A Netflix vai lançar a sua própria plataforma de anúncios, com o objetivo de ter tanto controlo sobre a tecnologia de publicidade como tem sobre a tecnologia de streaming. A nova plataforma proprietária da Netflix vai começar a ser testada no Canadá, ainda este ano, para ser lançada nos Estados Unidos no segundo trimestre de 2025, estando previsto o lançamento mundial para o final do próximo ano.

Esta novidade foi avançada no Netflix Upfront 2024, apresentação formal do portefólio comercial da empresa, que decorreu a 15 de maio, em Nova Iorque. Evento em que a Netflix revelou, ainda, que o seu programa de anúncios tem agora 40 milhões de utilizadores mensais ativos em todo o mundo, em comparação com os 23 milhões registados em janeiro deste ano.

Pretendendo tirar partido deste crescimento, a empresa demonstrou a intenção de diminuir a dependência do atual parceiro publicitário, a Microsoft, enquanto trabalha na criação da plataforma de anúncios própria.

A Netflix avança ainda que a The Trade Desk, a Display & Video 360 da Google e a Magnite são os novos parceiros programáticos da plataforma de streaming, em conjunto com a Microsoft.

A partir deste verão, a empresa disponibilizará a oferta publicitária através da Magnite, à qual os anunciantes podem aceder através da The Trade Desk ou da Display & Video 360. Atualmente, a Netflix apenas utiliza a Microsoft para vender anúncios de forma programática.

Na vertente da monitorização de resultados publicitários, a Netflix revela a entrada da iSpot.TV e da TVision enquanto parceiros, que se juntam à Affinity Solutions, DoubleVerify, EDO, Integral Ad Science, Kantar, Lucid, NCSolutions e Nielsen.

Para além das novidades publicitárias, a empresa aproveitou o Netflix Upfront 2024 para demonstrar as novidades da plataforma nas transmissões em direto, um formato que diversas plataformas de streaming têm vindo a incorporar no seu modelo de negócio.

Apesar deste ainda ser um segmento de negócio novo para a Netflix, a empresa tem vindo a explorar o formato, tendo estabelecido, recentemente, diversos acordos de transmissão de eventos desportivos, como o acordo de transmissão do jogo do dia de Natal, da National Football League, liga nacional de futebol americano, durante três anos, e o acordo de transmissão do WWE Raw, programa de televisão norte-americano de luta livre profissional, a partir de 2025.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Comunicação

Sofia Cartó preside a primeira associação de assuntos públicos e lobbying portuguesa

A PAPT, liderada por Sofia Cartó e tem Rita Serrabulho e Gonçalo Boavida como vice-presidentes, está a preparar um código de conduta. A nova organização é um dos novos membros da PACE, organização que agrega associações sectoriais de vários países europeus

Public Affairs Portugal (PAPT) é a denominação da primeira associação de assuntos públicos e lobbying portuguesa. A nova organização, presidida por Sofia Cartó, sócia-gerente da Loyal Ecosystem, tem como vice-presidentes a sócia-gerente da Political Intelligence Portugal Rita Serrabulho e o sócio da Lift Consulting Gonçalo Boavida. A mesa da assembleia geral é presidida por Gonçalo Almeida Simões, diretor-geral da Biond. Luís Rhodes Baião, diretor de assuntos públicos e governamentais da Association of the European Self-Care Industry (AESGP), é secretário da mesa da assembleia geral.

Além da Loyal Ecosystem, da Political Intelligence Portugal e da Lift Consulting, também a Atrevia integra a lista de fundadores da PAPT. Apesar de a organização, que está a preparar um código de conduta, ter sido apresentada a 16 de maio, só vai ter o site disponível no início de junho, apurou o M&P. “A PAPT reunirá organizações que se dedicam à atividade profissional de representação de interesses, próprios ou de terceiros, de origem portuguesa ou estrangeira, a operar no mercado nacional, assim como profissionais a título individual”, informa a associação em comunicado.

Membro da Public Affairs Community of Europe (PACE), a PAPT vai funcionar em estreita relação com a organização europeia, que agrega associações sectoriais de diferentes países europeus, na definição de normas uniformes e de linhas orientadoras comuns para garantir uma maior transparência no setor em todo o continente europeu. “O trabalho conjunto entre profissionais e organizações que se dedicam a este setor é determinante para a profissionalização e reconhecimento de uma atividade legítima e alinhada com as melhores práticas a nível europeu”, defende Sofia Cartó.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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M&P 957: Como Bernardo Almeida fatura €300 mil com o YouTube + Assédio sexual na publicidade + Especial Euro 2024

O percurso do criador de conteúdos Bernardo Almeida, que fatura €300 mil com o YouTube, os casos de assédio sexual na indústria da publicidade denunciados na conta de Instagram The F Side e um especial sobre os patrocínios ao Euro 2024 são alguns dos destaques

Na edição 957 do M&P, um dos mais antigos youtubers nacionais, Bernardo Almeida, partilha com Luis Batista Gonçalves o percurso que o leva a trocar a licenciatura em engenharia mecânica pela criação de conteúdos digitais para marcas, com os quais fatura €300 mil por ano.

Na crónica Costela de Adão? Não, Paula Cosme Pinto, escreve sobre a conta de Instagram The F Side que tem dado lugar de fala a mulheres que trabalham na indústria criativa em Portugal e denunciando casos de assédio e de abusos sexuais. Na Opinião, Pedro Simões Dias considera que as marcas de serviços estão em processo de extinção, enquanto João Paulo Luz diz que a atenção é a nova variável que todos perseguem.

No Especial Euro 2024, é dada a palavra a algumas das marcas patrocinadoras da seleção nacional, da Federação Portuguesa de Futebol ou do campeonato europeu de futebol.

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