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Vikram (Maxus)

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“As empresas continuam a ver o marketing como um custo”

A queda do investimento, a criatividade nas agências de meios e o domínio do Google e do Facebook no digital segundo o responsável mundial da Maxus, do grupo WPP

Rui Oliveira Marques

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“As empresas continuam a ver o marketing como um custo”

A queda do investimento, a criatividade nas agências de meios e o domínio do Google e do Facebook no digital segundo o responsável mundial da Maxus, do grupo WPP

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Rui Oliveira Marques
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Vikram Sakhuja (Maxus)

No final da semana passada, cerca de 90 quadros internacionais da network Maxus estiveram reunidos em Cascais. Um pretexto para ouvir Vikram Sakhuja, CEO global da Maxus, sobre os planos desta agência de meios do grupo WPP que está presente em 55 países.

Meios & Publicidade (M&P): Portugal está mergulhado numa crise gigante que continua a ter como consequência a quebra no investimento publicitário. O que pode neste momento fazer uma agência de meios para ajudar os seus clientes?

Vikram Sakhuja (VS): Deve fazer com que a media trabalhem melhor. Este é um negócio de eficiência e eficácia. Quando as coisas estão complicadas temos de aumentar a eficiência, ter a certeza de que os preços ficam ainda mais baixos. Mas também temos de ter um foco na eficácia. Como é que o marketing pode ajudar a fazer crescer o meu negócio? Se a economia contrai dois por cento, os investimento em comunicação caem 15 a 25 por cento. Nas empresas, o marketing continua a ser visto como um custo e não como um investimento. Como não conseguem cortar outros custos, acham que é mais fácil cortar na publicidade. As agências de meios estão na melhor posição para aconselhar sobre a melhor forma de investir em publicidade.

M&P: Mas as agências de meios têm a força suficiente para serem ouvidas pelos clientes?

VS: Espero bem que sim. Eu também já estive do lado do cliente e sei que nestes momentos o CEO ou o director financeiro dizem que é preciso cortar. Uma agência de meios tem de ajudar o director de marketing a fazer crescer o negócio e a demonstrar que caminhos podem ser seguidos. O marketing é metade ciência e metade arte. Temos de perceber a marca, o consumidor, a concorrência e temos de ser eficientes. É verdade que quando o mercado está bem, as coisas são mais fáceis. Quando as coisas estão mal temos dois caminhos: ou cortamos a torto e a direito ou então temos de perceber como podemos trabalhar mais para conseguir obter resultados.

M&P: Quando olha para os mercados pelos quais é responsável, o desempenho das agências é equilibrado ou há regiões, como por exemplo a Europa, que lhe provocam dores de cabeça?

VS: Se olhar para as regiões do mundo vê que as nossas receitas estão distribuídas de uma forma equilibrada entre as Américas – e aqui a América Latina ainda tem um peso pequeno –, a Europa e a Ásia. Cada um representa um terço do nosso negócio. O crescimento também vem destes mercados de uma forma equilibrada. Na Europa, que está a passar um momento mais desafiante, a Alemanha e o Reino Unido estão a correr bem. Mesmo tendo em conta as circunstâncias, Espanha que está num momento complicado da sua economia, está a responder bem.

M&P: É curioso que a operação na América Latina ainda seja pequena, já que os grandes grupos estão a apostar em força na região.

VS: Enquanto rede global, a Maxus tem apenas cinco anos. Mas estamos no México e na Argentina. Estes dois mercados estão a correr muito bem. Neste momento temos 70 escritórios em 55 países.

M&P: Qual é o papel da Maxus no GroupM?

VS: Estamos com a Mindshare, Mediacom e MEC. Somos a quarta rede global do grupo. Somos mais pequenos mas somos quem está a crescer mais. O estudo da RECMA, que mede o desempenho das agências de meios, refere que somos quem mais cresceu nos últimos três anos. Nós somos uma agência que ganhou forma na era digital. Somos mais ágeis do que os outros. Como somos mais jovens, lutamos mais pelas nossas marcas. Acredito que somos mais integrados que as outras agências. Durante o processo de planeamento, há muita gente que fala de media integrada, mas depois apresenta planos de TV, de imprensa, de internet, de social media, de search, de outdoor. Juntam tudo e dizem que é um plano integrado. Mas isso não é verdade, a isso chama-se marketing media. Integrado é quando se leva todo o pensamento estratégico sobre a marca para as opções disponíveis. O digital não é um meio, é transversal a tudo o que fazemos. A televisão, rádio, outdoor e até a forma como consumimos imprensa são digitais. Fazemos este trabalho melhor que as outras agências. Nós também temos uma abordagem diferente. Gosto de pensar que somos um conjunto de agências locais e não como uma multinacional que tem sede em Londres ou Nova Iorque.

M&P: Aliás, quando tomou posse disse que não havia razões para que as agências fossem dirigidas a partir de Londres e Nova Iorque. No seu caso, dirige a Maxus a partir de Bombaim.

VS: Disse isso porque a nossa equipa global tem pessoas que estão em Londres, nos Estados Unidos, em Singapura e na Índia. Temos de ter a capacidade de trabalhar sem fronteiras.

M&P: Apesar da tónica que coloca na capacidade digital, a Maxus não está condenada a ser uma pequena agência do grupo WPP?

VS: Não é uma questão de tamanho mas de desafio. A Apple já não é uma empresa pequena mas continua a ter essa vontade de desafiar o mercado. Já não somos pequenos, somos uma agência de média dimensão. Segundo a RECMA, no ano passado estávamos perto dos sete mil milhões em billings. Se continuarmos a crescer ao mesmo ritmo, em breve estaremos no top 7 ou 8 das maiores agências. Mesmo sendo maiores, espero que tenhamos as mesmas características de quando éramos mais pequenos. Mas, sabe, acho que temos a dimensão correcta. Temos de ter cuidado para não estar a criar estruturas que depois têm de ser cortadas quando o mercado abranda.

M&P: Como descreve a operação da Maxus em Portugal?

VS: É uma operação pequena e muito bem integrada no GroupM. O António [Duarte, managing director] trabalha de muito perto com o José Pedro [Dias Pinheiro, CEO do GroupM]. Há uma oportunidade para crescer e precisamos de mais new business. É uma organização estável que tem merecido a confiança dos clientes.

M&P: A Maxus já é uma agência suficientemente forte para disputar os grandes concursos internacionais?

VS: Sim, mas temos de trabalhar melhor a nossa imagem. Há mercados onde a Maxus não tem a notoriedade que merece. Quando obtemos o feedback dos auditores de media ou dos clientes, temos uma classificação muito mais elevada do que as outras agências. Somos melhores, mas os grandes clientes ainda não têm bem a certeza sobre quem somos e o que fazemos.

M&P: Esteve no último festival de Cannes? Como viu o desempenho das agências de meios?

VS: Estive. Tivemos um bom desempenho. Ganhámos um ouro nos Young Lions e uma prata nos Media Lions. Cannes é a celebração da criatividade e não tanto da eficácia. Sobre os Media Lions, continuo a ver que as ideias vêm das agências de publicidade mas o dinheiro continua nas agências de meios. Isso quer dizer que as agências de publicidade são melhores a contar histórias, no storytelling. O próprio júri não tem tempo para analisar cada case. É através de um vídeo que tem de resumir de uma forma simples o trabalho. Depois, em Cannes, as histórias humanas e emocionais funcionam melhor.

M&P: É importante que nas agências de meios haja pessoas só dedicadas à criatividade?

VS: Depende do que chamar criatividade. As pessoas do planeamento são muito criativas. Um processo de planeamento implica olhar para a categoria do produto, para o consumidor, para o desafio do cliente, para os insights que depois são aplicados na media. Também temos de ter presente que por vezes a criatividade de uma agência de publicidade limita-se a um spot de 30 segundos. Nós precisamos de conceitos mais transversais. O próprio perfil das agências de meios mudou muito. Dantes fazíamos apenas planeamento e compra de meios. Agora temos de fazer bons planos de comunicação, temos de dar vida às ideias. Por exemplo, em Camberra tínhamos de promover o turismo local. Podíamos ter feito uma campanha de meios normal e umas brochuras, mas fizemos um catálogo humano. Pegámos em 500 pessoas e levamos a Camberra para partilharem nas redes sociais, de uma forma natural, a sua experiências na cidade. Fizemos isto porque sabemos qual o potencial do word of mouth. Outro exemplo. Queríamos lançar a UPS na China. A empresa ia levar peças do Exército de Terracota [Guerreiros de Xian] para fora da China. Com a UPS, dissemos que tínhamos sido escolhidos para proteger um dos maiores tesouros da China. Como demos vida a esta ideia? Fizemos uma plataforma de comunicação deste conceito apenas nos aeroportos.

M&P: Como vê o papel do Google e do Facebook? Não parece que estão a dominar o panorama da media digital mundial?

VS: São plataformas muito grandes e importantes para a construção das marcas. Temos boas relações com o Facebook e com o Twitter, do ponto de vista do grupo. Temos parcerias que nos permitem ter acesso a dados privilegiados, o que no caso do Facebook permite trabalhar melhor o targeting.

M&P: Não estão a tirar margem a outros projectos digitais?

VS: Enquanto agência de meios olhamos para o Facebook e Google como media owners. Como com qualquer media owner, queremos ter boas relações com eles. Acredito que é uma relação win-win. Com o Google, por exemplo, pode haver clientes que argumentam que se podem trabalhar directamente com eles e têm acesso aos resultados finais mas o Google trabalha muito bem com as agências. Bem sei que o meu patrão Martin Sorrell [CEO do grupo WPP] costuma dizer publicamente que o Google é um “frenemy”, um amigo e um inimigo em simultâneo. Pela minha experiência, há uns anos usaria essa mesma expressão para definir o Google. Actualmente acho que estamos a fazer um caminho lado-a-lado. O Google, Facebook, Yahoo e Microsoft têm a preocupação de ter relações próximas com as agências de uma forma que não existia antes. A melhor forma de o fazermos é através da partilha de dados/informação. Assim podemos fazer um melhor targeting. Estas empresas vão continuar a ter um papel muito importante.

M&P: Mas é um protagonismo que parece que está a deixar de lado as empresas de media tradicionais, que também querem captar receitas das marcas no digital.

VS: Estamos numa mudança de paradigma. Passámos da notoriedade das marcas para o engagement. A notoriedade construía-se através da interrupção. Havia momentos em que as pessoas estavam a ver televisão ou a ler jornais e a publicidade era algo que interrompia. No engagement temos de pensar como é que as pessoas vão ver os nossos conteúdos. Agora passamos do engagment para a influência. A influência tem a ver com tornar as pessoas embaixadoras da nossa marca. Este processo é como uma viagem. Há marcas que estão em diferentes momentos desta viagem. O panorama dos media também nos dá opções diferentes. Há media que nos ajuda a construir notoriedade e aí até podemos nem precisar de digital porque, mesmo assim, a minha mensagem passa. Se pensamos na influência, podemos até nem precisar do Google. Depende muito da estratégia da marca. O Google e o Facebook também têm noção disso. Sabem que não podem resolver 100 por cento dos problemas do mercado. O Google dá-nos o Adwords, que é uma ferramenta poderosa mas que não se aplica a todos os nossos desafios. Se estou a vender um champô não me vai ajudar. Pensemos no case dos Real Beauty Sketches da Dove, que ganhou muitos prémios em Cannes e que tem um insight fabuloso: as outras pessoas acham-nos mais bonitos do que aquilo que nos achamos sobre nós próprios. Isto é engagement e aqui posso usar o Facebook. Enquanto agência de meios temos de perceber quais as forças de cada uma destas plataformas e saber usá-las. É que dizer que o Facebook tem 800 milhões de pessoas não significa que consiga usar bem esse potencial.

M&P: Reuniu os responsáveis mundiais da Maxus em Cascais. Quais são as principais ideias que transmitiu às suas equipas?

VS: A mensagem principal é a do crescimento. A Maxus vai ser a agência que mais vai crescer no grupo WPP. O crescimento que tivemos nos últimos três anos vai ter de se manter nos próximos três. Este é o nosso desafio. Esperamos também conseguir mostrar a nossa diferenciação: somos profundamente integrados e temos uma sustentação tecnológica. Compreendo que em alguns mercados sejamos mais pequenos mas temos de ser capazes de estar ligados numa network que nos dá força. Por exemplo, em Portugal o António Duarte [managing director da Maxus Portugal] trabalha com oito ou 10 pessoas. Mas há duas mil pessoas na Maxus global que o podem ajudar. Depois temos a ligação ao GroupM que também nos fortalece. Estes encontros servem para que as pessoas percebam que não estão sozinhas nesta tarefa e que temos pessoas muito boas que têm de trabalhar em rede.

Entrevista publicada na última edição do M&P em papel

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Audiências semanais: TVI regressa à liderança

Na semana de 13 a 19 de janeiro, o futebol lidera a tabela dos programas mais vistos entre os canais aberto e no cabo. O consumo de televisão recua cinco minutos por dia, alcançando as cinco horas e 34 minutos diários

O consumo de televisão volta a registar uma quebra face à semana anterior, caindo cerca de cinco minutos por dia, descendo para as cinco horas e 34 minutos diários, na semana de 13 a 19 de janeiro. A TVI recupera a liderança da semana nas variações da quota de audiência semanal, com a RTP1, cabo e a tipologia ‘outros’ (que inclui o visionamento em ‘time shift’, streaming e vídeo/jogos) a reforçarem a quota de audiência, ao contrário da SIC e da TVI, que registam uma quebra no ‘share’ de audiência semanal.

Ao reforçar a quota de mercado, a RTP1 chega aos 12% de quota semanal, enquanto a SIC decresce e fica com 14,3% de ‘share’. A TVI segue a mesma tendência, tendo agora 15,1% de quota. Cabo e ‘outros’ reforçam ambos, com o cabo a atingir 39,2% de quota de audiência e o ‘outros’ a alcançar 18% de ‘share’.

 

 

A CMTV permanece na liderança dos canais mais vistos do cabo, mas há uma troca de posições nos lugares seguintes do pódio, com o Star Channel a subir ao segundo lugar, por troca com a CNN Portugal, que passa para a terceira posição. Nas restantes posições, há mais mudanças de lugares, mas não há novos canais a surgir no top 10.

Os canais que se seguem no ranking são o Canal Hollywood, a Globo, a SIC Notícias, o Star Movies, a SIC Mulher, o Star Life e o TVI Reality, que encerra a tabela semanal.

Mais uma vez, esta semana, é a transmissão de um jogo de futebol, o ‘Futebol – Taça de Portugal Generali Tranquilidade/Farense x Benfica’, feita pela RTP1, que ocupa o primeiro lugar do ranking da programação.

Seguem-se o concurso da RTP1 ‘O Preço Certo’, o ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story-Desafio Final – Especial’ e ainda o ‘Jornal da Noite’ da SIC. O último lugar da tabela é ocupado por mais um conteúdo de ‘Secret Story-Desafio Final’, da TVI.

 

 

‘Duelo Final/Gil Vicente X FC Porto’, programa desportivo da CMTV, lidera a tabela da programação da oferta do cabo esta semana, com as três primeiras posições a serem ocupadas por conteúdos desportivos da CMTV, às quais se seguem ‘Golos: Primeira Parte/Gil Vicente X FC Porto’ e ‘Golos: Segunda Parte/Benfica X Famalicão’.

Nas posições seguintes, encontram-se os programas ‘Investigação CM/Ruas sem Lei’ e ‘Jornal 7/Ângelo Rodrigues Hospitalizado em Coma’, exibidos pela CMTV.

 

Data Insights, Havas Media Network

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A Padaria Portuguesa recorre ao recrutamento sénior para mudar paradigma

A marca de restauração, que fatura €44 milhões e está à venda, lança campanha de recrutamento (na foto) para atrair candidatos com mais de 55 anos. O atendimento representa 47,2% do total das queixas apresentadas em 2024 contra A Padaria Portuguesa

A cadeia de restauração A Padaria Portuguesa está a recorrer ao recrutamento sénior para rejuvenescer os quadros e melhorar o atendimento. A intenção é atrair candidatos com mais de 55 anos, como os que protagonizam a campanha ‘N’A Padaria Portuguesa, o Talento Não Escolhe Idades’.

“Acreditamos que o talento sénior é uma peça fundamental para o sucesso das organizações e esta campanha reflete o nosso compromisso em valorizar a experiência e a diversidade nas nossas equipas. Num momento em que o mercado de trabalho em Portugal enfrenta desafios de inclusão e transformação, queremos ser um exemplo positivo, mostrando que todos têm um papel a desempenhar, independentemente da idade”, justifica Susana Rosa, diretora de recursos humanos da empresa, citada em comunicado de imprensa.

A campanha avança cerca de três semanas após a divulgação de notícias que revelam que o número de queixas contra A Padaria Portuguesa aumenta 20% em 2024, face a 2023, com o atendimento a representar 47,2% do total. Segundo o Portal da Queixa, os principais aspetos criticados são a simpatia, a eficiência e o profissionalismo dos funcionários, um paradigma que a empresa pretende mudar.

“O setor da restauração, em particular, beneficia de equipas equilibradas, em que a energia dos mais jovens combina com a maturidade e estabilidade dos mais experientes. Os nossos colaboradores com mais de 55 anos já demonstraram o impacto que a sua dedicação e sabedoria têm no dia a dia”, salienta Susana Rosa.

A intenção também é melhorar a imagem da marca numa altura em que A Padaria Portuguesa, que fatura anualmente cerca de €44 milhões, está à venda. O processo, tornado público no início de dezembro de 2024, está a ser assessorado pelo banco de investimento internacional Haitong Bank.

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Marcas estão a falhar no planeamento de meios

As marcas poderiam aumentar a notoriedade em 50% ou mais, ao combinarem diferentes canais de comunicação com objetivos de impacto em vez de alcance, de acordo com um estudo da Saïd Business School da Universidade de Oxford

As marcas estão a utilizar uma combinação ineficaz de canais de comunicação para divulgar as campanhas publicitárias, de acordo com um novo estudo da Saïd Business School da Universidade de Oxford. A análise revela que vários anunciantes otimizam o alcance das campanhas em vez de se concentrarem nas métricas que produzem um maior impacto.

O estudo conclui que as atuais práticas de marketing estão “longe de ser ótimas” e que as marcas poderiam aumentar a notoriedade em 50% ou mais, ao combinarem diferentes canais de comunicação com objetivos de impacto em vez de alcance. A análise baseia-se num conjunto de dados da Kantar relativo a 1083 campanhas multicanais, realizadas por 557 marcas em 23 setores e 51 países, entre 2008 e 2019. O gasto médio apenas com o planeamento de meios das campanhas nos Estados Unidos, que integram o conjunto de dados usados no estudo, é de 12 milhões de dólares (€11,7 milhões).

Segundo os investigadores, a indústria publicitária otimiza frequentemente as campanhas em função do alcance, porque é mais fácil de medir e porque existe a impressão de que todos os resultados provêm da obtenção de níveis elevados de alcance. No entanto, esta abordagem ignora as métricas de marca em detrimento da tentativa de impulsionar as vendas – as campanhas mais eficazes têm em consideração ambas.

O estudo centra-se em métricas de marca, como : associação (a facilidade com que uma marca é identificada por um ‘slogan’ ou um ‘jingle’, por exemplo), notoriedade assistida (recordação de uma marca com um estímulo), notoriedade não assistida e motivação (intenção de compra).

80% das campanhas estudadas situam-se perto das duas pontuações mais elevadas de eficácia de alcance, mas apenas 8% o fazem relativamente às duas faixas de eficácia mais elevadas para as métricas da marca. A televisão combinada com vídeo online e ‘display’ (presente em 23% das campanhas) “nunca oferece o melhor desempenho”, independentemente dos objetivos da campanha, de acordo com os investigadores.

A melhor combinação para as marcas de produtos de grande consumo é a televisão, o Facebook e a publicidade exterior, que aparece em apenas 8% das campanhas. No entanto, esta combinação não é tão eficaz noutras categorias.

“Os gestores de marketing devem considerar a funcionalidade única de cada canal em relação aos outros canais disponíveis, bem como o seu potencial de complementaridade no plano de meios. Assim, o valor de um canal não é apenas o número de visualizações que se podem comprar, mas sim o que se pode fazer com uma visualização”, acrescentam ainda os investigadores.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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NetAudience: TVI reforça liderança em mês de queda da Global Media

A TVI volta a liderar o ranking netAudience de Entidades da Marktest, em dezembro, com 37,8% de quota face aos 35,4% em novembro. A SIC mantém-se em segundo lugar. A plataforma Nónio, com um alcance de 60%, ocupa o primeiro lugar do ranking netAudience de Redes

Em dezembro, a TVI mantém-se na liderança do ranking netAudience de Entidades da Marktest, com um alcance de 37,8%, face aos 35,4% registados em novembro. O segundo lugar volta a ser ocupado pela SIC, com 31,3%, um valor abaixo dos 32,5% do mês anterior.

Os dois canais estão separados por 554.622 utilizadores, cerca do dobro em comparação com novembro de 2024, quando a diferença é de 252.360. As plataformas digitais do canal da Media Capital registam um alcance de 3.247.780 indivíduos e as da estação da Impresa chegam a 2.693.158 consumidores.

O terceiro lugar volta a ser ocupado pelo Correio da Manhã, que no mês anterior tinha sido destronado pelo JN, com um ‘share’ de 29,3% e 2.520.197 leitores, revela a análise de audiências auditadas, agora divulgada.

Em quarto lugar, figura o jornal diário da Notícias Ilimitadas, com uma décima de diferença em relação ao título ao título da Medialivre. Com uma quota de 29,2%, o JN está à frente do Expresso, novamente em quinto, com 25,5%.

A sexta posição também se mantém inalterável, ainda que a NiT veja o ‘share’ descer dos 25,5% de novembro para 24,7%. O Observador conquista novamente o sétimo lugar do ranking, com 24,5% e uma diferença de 1,5% em relação ao Postal do Algarve, que se aguenta no top 10, na oitava posição, com 23%.

O nono lugar do ranking, que a Marktest apresenta mensalmente desde maio de 2019 com os números relativos ao alcance agregado dos títulos das entidades subscritoras com tráfego auditado, é ocupado pelo OLX, que sobe uma posição, ao atingir uma quota de 20,6%, trocando de lugar com a Flash. Com 19,8% de ‘share’, o site que acompanha a vida das figuras públicas fecha o top 10.

 

 

O ranking netAudience de Redes da Marktest é dominado, em dezembro, pela Nónio, com um alcance multiplataforma de 60%, face aos 61,8% do mês anterior. Em termos totais, é acompanhado por 5.153.509 indivíduos. Está à frente da Media Capital, novamente em segundo lugar, com um ‘share’ de 46,9% e 4.032.702 pessoas alcançadas.

Em terceiro lugar, permanece a Impresa, com 41,6%, mais 1,1% do que a Medialivre, que figura em quarto lugar com 40,5%. Os dois grupos de media estão separados por 90.708 indivíduos, dado que a da dona da SIC termina o mês com 3.573.944 utilizadores e a rede da antiga Cofina com 3.483.236.

O Global Media Group desce da quinta para a oitava posição, com uma quota de audiência de 18,2%, um valor abaixo dos 40,5% de novembro, passando o quinto lugar a ser ocupado pela rede da Notícias Ilimitadas, que detém títulos como JN, TSF, Notícias Magazine, O Jogo, Volta ao Mundo e Evasões, com um ‘share’ de 34,4%.

 

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Grupo L’Oréal quer captar talento jovem

Dirigida a estudantes e profissionais entre os 18 e os 30 anos, a competição global Brandstorm (na foto) oferece aos vencedores um estágio de três meses na L’Oréal, em Paris. Em 2024, a equipa portuguesa da Nova SBE conquista o primeiro lugar na final ibérica

As inscrições para o Brandstorm, competição global do Grupo L’Oréal que pretende atrair os melhores jovens talentos, estão abertas até 20 de março. Dirigido a estudantes e profissionais entre os 18 e os 30 anos, o concurso é desenvolvida em parceria com a Divisão de Produtos de Grande Consumo do Grupo L’Oréal.

O desafio deste ano procura reescrever as regras da beleza e do cuidado pessoal masculino, colocando o mercado de homem no centro da estratégia. A competição incentiva os participantes a utilizarem a tecnologia para criar dispositivos, produtos e/ou serviços inovadores que empoderem os homens, quebrem estereótipos e respondam às necessidades específicas destes consumidores.

“Nos últimos anos, os homens têm demonstrado um interesse crescente pelo cuidado da sua imagem e merecem produtos e rotinas que lhes falem diretamente. Por isso, este ano, queremos inspirar soluções inovadoras que redefinam a forma como nos conectamos com esta audiência e, ao mesmo tempo, identificar talentos que moldarão o futuro da beleza”, salienta Blanca Muñoz, diretora de talento da L’Oréal Espanha e Portugal, citada em comunicado de imprensa.

Os interessados devem inscrever-se no site oficial do Brandstorm, criar equipas compostas por três elementos e enviar os projetos desenvolvidos, até 20 de março. “Os participantes terão de apresentar a sua ideia num documento de três slides em formato PowerPoint e num vídeo de três minutos, onde também deverão responder a cinco perguntas baseadas nas cinco dimensões de potencial do Grupo L’Oréal”, esclarece o documento.

Os candidatos têm acesso a cursos de ‘e-learning’, através da plataforma Brandstorm e de ‘masterclasses’ mensais, com especialistas do Grupo L’Oréal, que os ajudarão a desenvolver os projetos. A equipa vencedora de Portugal e Espanha compete na final internacional. Os vencedores são premiados com um estágio de três meses na sede do grupo, em Paris, com as despesas de viagem e estadia incluídas.

Em Portugal e Espanha, o Brandstorm celebra a quarta edição como ‘cluster’. Em 2024, inscreveram-se cerca de 1.700 participantes dos dois países, tendo a equipa portuguesa da Nova SBE conquistado o primeiro lugar na final ibérica, com um projeto que recorria à inteligência artificial para identificar o tipo de cabelo dos consumidores e gerar um champô, que era reabastecido através de um formato reutilizável.

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Maurizio Vitale lidera marketing, distribuição e estratégia da AMC

“O meu objetivo é fortalecer o legado de criatividade e inovação da empresa, desenvolvendo estratégias que atraiam audiência e impulsionem o crescimento no território português”, diz Maurizio Vitale (na foto), que também integra o comité de direção da distribuidora de canais temáticos

Maurizio Vitale é o novo diretor de marketing, distribuição e estratégia de marca da AMC Networks International Southern Europe (AMCNISE), que abrange Portugal e Espanha, integrando também o comité de direção da produtora e distribuidora de canais temáticos.

“Estou muito satisfeito por integrar a AMCNISE num momento tão importante para a indústria do entretenimento. O meu objetivo é fortalecer o legado de criatividade e inovação da empresa, desenvolvendo estratégias que atraiam audiência e impulsionem o crescimento no território português”, refere Maurizio Vitale, citado em comunicado de imprensa.

O italiano reporta a Antonio Ruiz, diretor-geral da empresa, que em Portugal disponibiliza os canais AMC, História, Odisseia, AMC Break e AMC Crime e produz conteúdos para o Canal Hollywood, o Canal Panda, o Panda Kids, o Biggs, o Blast e o Casa e Cozinha e para a plataforma de ‘streaming’ Panda+, através da Dreamia, empresa detida em 50% pela AMCNISE e pela Nos.

Maurizio Vitale, mestre em artes na Nuova Accademia delle Belle Arti Milano (NABA) e licenciado em liderança empresarial pela Booth School of Business da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, passa a trabalhar o marketing, a distribuição e a estratégia de todas as marcas, em Portugal, além dos canais e das produções da AMCNISE em Espanha.

“É um executivo experiente com uma destacada trajetória internacional em marketing e desenvolvimento de marca. Estou certo de que a sua liderança e experiência serão uma mais-valia para a AMCNISE”, salienta Antonio Ruiz, citado no documento.

Maurizio Vitale desempenha, nas últimas duas décadas, cargos de responsabilidade em companhias como a Sony Pictures Television Studios, a Discovery Networks e a The Oprah Winfrey Network. Para além da experiência em construção da marca e marketing estratégico, é responsável pelo crescimento de negócio internacional.

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Omnicom associa-se à Amazon para identificar intenções de compra dos consumidores

“Com este acordo, reforçamos o compromisso de liderar a transformação digital no setor do marketing, com um avanço significativo na personalização das estratégias de comunicação e na maximização do impacto das campanhas”, explica o Omnicom Media Group

O Omnicom Media Group (OMG) vai, em exclusivo com a Amazon, mapear os dados de navegação dos consumidores na plataforma e identificar e antecipar hábitos de consumo, através de um contrato válido até 2030.

“Perante o atual cenário de pesquisa fragmentada e o aumento da preferência de compra do consumidor nas plataformas de comércio eletrónico, torna-se cada vez mais fundamental os profissionais de marketing monitorizarem atentamente os hábitos de consumo dos seus clientes, de modo a que lhes seja possível identificar novos oportunidades de investimento”, justifica o OMG em comunicado de imprensa.

Além de otimizar o acesso aos dados de navegação na plataforma de comércio eletrónico, armazenados na Amazon Marketing Cloud, a colaboração pretende reunir um histórico de cinco anos, que permite que as empresas analisem os ‘outputs’ e as mudanças de hábitos de consumo, de forma mais clara e eficaz.

A informação recolhida permite que as marcas tenham uma visão mais aprofundada da jornada de compra dos produtos do seu portefólio, acompanhando o trajeto de pesquisa por bens complementares ou da mesma categoria de produto.

“Com este acordo, reforçamos o compromisso de liderar a transformação digital no setor do marketing, com um avanço significativo na personalização das estratégias de comunicação e na maximização do impacto das campanhas”, refere o OMG, explicando que a parceria “permite ainda calcular o ‘customer lifetime value’ com maior precisão, sem que seja necessário extrapolar o valor dos dados e que seja possível ajustar as estratégias de marketing aos verdadeiros interesses, desejos e expetativas dos clientes”.

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Lamine Yamal é o novo embaixador global da Oppo (com vídeo)

“Lamine Yamal (na foto) não é apenas um futebolista talentoso, mas um jovem inspirador com uma paixão incrível pelo jogo”, justifica Billy Zhang, presidente de marketing, vendas e serviços da Oppo. O objetivo da contratação é levar a marca de telemóveis às gerações mais jovens

Lamine Yamal é o novo embaixador global da Oppo, marca chinesa de telemóveis. O futebolista espanhol de 17 anos, jogador do FC Barcelona, protagoniza a campanha ‘Cria o Teu Momento’, que procura incentivar jovens de todo o mundo a transformar os interesses em concretizações.

“Lamine Yamal não é apenas um futebolista talentoso, mas um jovem inspirador com uma paixão incrível pelo jogo”, justifica Billy Zhang, presidente de marketing, vendas e serviços da Oppo, responsável pelo mercado externo da tecnológica chinesa, citado em comunicado de imprensa.

Apesar do calendário preenchido e das pressões inerentes ao facto de ser um dos melhores futebolistas do mundo da atualidade, o desportista continua a dedicar-se aos estudos. “Tal como inúmeros jovens em todo o mundo, recusa-se a ser travado pela ansiedade ou incerteza sobre o futuro. Em vez disso, foca-se nas suas paixões e concentra a energia no presente, encontrando satisfação e força através da sua dedicação”, sublinha Billy Zhang.

Para a marca, Lamine Yamal personifica, além do talento, a busca pela autenticidade e pela individualidade, que a Oppo valoriza e que pretende explorar nas mensagens das próximas campanhas publicitárias, direcionadas para as gerações mais novas.

Para promover os telemóveis da Oppo e aumentar a notoriedade da marca, que tem uma parceria estratégica com a Liga dos Campeões da UEFA, o desportista também vai participar nas iniciativas comunitárias relacionadas com o futebol, que os profissionais de marketing da Oppo estão a delinear para os próximos meses. “Vão ser apresentadas na plataforma Oppo AI Studio imagens impressionantes de Lamine Yamal, dando aos fãs a oportunidade única de se tornarem colegas de equipa do jogador e de viverem a paixão e a alegria que o futebol traz”, avança Billy Zhang.

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ROI médio das campanhas publicitárias está a subir

O retalho e as telecomunicações são os setores que apresentam valores mais elevados de retorno sobre o investimento médio nas campanhas publicitárias. Mais de metade do ROI de marketing é gerado a longo prazo

O rácio da rentabilidade do investimento (ROI) médio para os anunciantes serem bem-sucedidos nas campanhas publicitárias que fazem é de 2,5:1, defende um estudo do World Advertising Research Center (WARC).

Desenvolvida a partir da análise a 1537 campanhas que atingiram os objetivos estipulados, a investigação revela que o rácio subiu dos 1,9:1, valor apurado em outro estudo da organização, divulgado em 2017.

“Um ROI médio de lucro de 2,5:1 significa que, em média, um investimento publicitário de um milhão de dólares [cerca de €970 mil] geraria, nestes casos, 2,5 milhões de dólares [cerca de €2,43 milhões] de lucro líquido, desconsiderando os custos da campanha”, refere o WARC.

Segundo o estudo, o rácio de ROI médio da receita das campanhas bem-sucedidas é de 4,33:1. “O valor pode variar muito entre campanhas e categorias, sendo que o impacto a curto prazo varia entre menos de 1:1 e mais de 10:1. O setor automóvel apresenta rácios de ROI de receitas acima da média, enquanto que as campanhas de retalho, telecomunicações e serviços públicos apresentam rácios de ROI com valores de lucro mais elevados”, revela o documento.

Apesar de as avaliações ao ROI tenderem a considerar o retorno financeiro do investimento publicitário a curto prazo, o WARC defende a extensão do prazo da análise. “O retorno do investimento será maior numa avaliação posterior, uma vez que as evidências sugerem que mais de metade do ROI de marketing é gerado a longo prazo”, refere o estudo.

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CCP lança Brief Aberto com Betclic e abre inscrições para o festival

O vencedor ganha um prémio de €1000 e a possibilidade de ser jurado júnior no Festival CCP e de representar Portugal em iniciativas do ADCE. Para o Brief Aberto, as candidaturas são até 24 de março. Para o Festival CCP são até 10 de abril, com desconto de 10% se forem feitas até 17 de fevereiro

A Betclic é a primeira marca a lançar um desafio criativo para a edição de 2025 do programa Brief Aberto CCP, criado para promover a nova geração de criativos nacionais. As inscrições para a iniciativa, destinada a estudantes e trabalhadores entre os 18 e os 30 anos, estão abertas até 24 de março, podendo o envio das propostas ser feito até dia 25.

“A intenção é desenvolver uma proposta de ideia que resolva o problema da falta de visibilidade da iniciativa da Betclic, que consiste no patrocínio das ligas masculina e feminina de basquetebol em Portugal com o mesmo valor monetário. Os candidatos podem escolher o formato de ideia que acharem que resolve melhor o ‘briefing’, sendo que a campanha deverá ser uma experiência de marca ou ativação com grande potencial”, explica o Clube da Criatividade de Portugal (CCP) em comunicado de imprensa.

O vencedor ganha um prémio de €1000 e a possibilidade de ser jurado júnior no Festival CCP e de representar Portugal em iniciativas do Art Directors Club of Europe (ADCE). Os participantes que chegarem a ‘shortlist’ recebem uma anuidade de sócio do CCP, passando a vigorar no Diretório CCP e a serem membros do ADCE.

As votações do Brief Aberto CCP decorrem de 27 de março a 4 de abril. O júri é composto por cinco elementos – três a convite do CCP (Julliano Bertoldi, diretor criativo da BBDO, Pedro Crispim Santos, diretor criativo da VML e Sofia Moutinho, diretora criativa da FunnyHow) e dois elementos representantes da marca (Miguel Domingues, gestor de marca da Betclic, e Ricardo Malaquias, diretor criativo e de campanhas da Betclic) – que irão eleger a melhor ideia que resolve o desafio proposto pela marca.

Além do Brief Aberto CCP, também já estão abertas as inscrições para o 27º Festival CCP 2025, com a organização a oferecer 10% de desconto ‘early bird’ para os registos efetuados até 17 de fevereiro. “Após essa data, as inscrições prolongam-se, com os valores de tabela, até ao dia 10 de abril, data final de inscrição dos trabalhos, sem prolongamentos”, adverte o CCP em comunicado de imprensa.

Os trabalhos a concurso devem ter sido realizados entre 1 de janeiro de 2024 a 10 de abril de 2025, como refere o regulamento. Realizado entre 16 a 23 de maio, o festival de publicidade e design tem, em 2025, a Betclic como patrocinador principal.

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