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Visitas ou pageviews? Utilizadores únicos!

O “mínimo indispensável”, um “percurso a fazer”, “não satisfazem”.

Ana Marcela
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O “mínimo indispensável”, um “percurso a fazer”, “não satisfazem”.

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O “mínimo indispensável”, um “percurso a fazer”, “não satisfazem”. Os operadores, a avaliar por estas descrições, não estão propriamente felizes com a actual oferta no mercado português em termos de estudos de audiências online. “Até ao momento os estudos disponibilizados pelo mercado para o meio online não nos satisfazem, pensamos que o seu uso é mesmo muito reduzido por parte das agências de meios”, considera Jorge Laranjinha. “Antes de ter dados para podermos planear, temos que ter dados para poder fazer boas estratégias. Uma coisa tão ‘básica’ como ter investimentos do meio online, não existe em Portugal. Para o planeamento, as agências dispõem de informação que recolhem de diversas fontes. Seria bom existir uma única fonte onde recolher a informação”, defende o director-geral da agência de meios digital Creative Partner, embora, ressalve, “para já, não nos parece que seja um grande problema porque com algumas ferramentas consegue-se contornar essa situação”.

“O que colocamos hoje à disposição do mercado (Netpanel e NetScope) é o que podemos considerar o mínimo indispensável”, diz, por seu turno, Pedro Ferreira. “O mercado nacional necessita hoje de mais informação, mais indicadores de tráfego e também, sobretudo, um perfil detalhado do utilizador online pois, mais cedo ou mais tarde, os anunciantes irão procurar colocar a sua publicidade em função de dados concretos sobre quem contactam e menos por compra simples de inventário indiferenciado”, argumenta o coordenador geral do Publico.pt.

Visitas, pageviews ou o importante são os utilizadores únicos?

Actualmente o NetScope, estudo site-centric de referência do mercado nacional, disponibiliza publicamente – no ranking actualmente composto por 95 sites – informação sobre o número de visitas (e não o número de utilizadores que visitam um site) e pageviews (número de vezes que os utilizadores visualizaram uma página web), sendo o ranking ordenado com base no número de visitas. Para o mercado, mais do que a discussão sobre quem tem o maior número de visitas ou pageviews, a questão central parece colocar-se na informação que, no entender de muitos, deveria constar em estudos como o NetScope. “Há mais indicadores que devem ser passados ao mercado”, começa por afirmar Nuno Ribeiro. “O mais relevante, e que chegou inicialmente a ser divulgado pelo estudo NetScope, da Marktest, são os utilizadores únicos (browsers únicos). Mas, há mais indicadores que seriam importantes para informar as agências e clientes, como o tempo médio de visita e percentagem de tráfego nacional”, descreve o director de e-business & multimédia da Controlinveste. “Os utilizadores únicos são a métrica mais relevante e indicador de referência nos mercados mais maduros e sobre o qual são ordenados os rankings de audiências”, justifica. E não está só nessa apreciação. “É nosso entendimento que, dada a natureza extensiva dos sites, a divulgação do tempo de permanência e do número de visitantes únicos, permitiria uma melhor avaliação do meio”, considera Carlos Antunes, director informático da Sociedade Vicra Desportiva, editora do desportivo A Bola, cujo site lidera invariavelmente o ranking do NetScope em termos de sites de informação, apenas suplantado pela homepage do Sapo. Um entendimento que faz eco junto ao responsável do Publico.pt. “Neste momento as pageviews ainda são uma variável fundamental no processo de alocação da publicidade online. Mas obviamente o número de visitas e visitantes únicos são indicadores muito relevantes na avaliação do verdadeiro potencial de um site, e conquistarão importância crescente à medida que os anunciantes procurarem atingir de forma mais eficaz os targets pretendidos e exigirem informação concreta sobre o meio”, defende Pedro Ferreira. “Indicadores como o tempo de visita e, sobretudo, o número de utilizadores e/ou browsers únicos são também fundamentais e, na nossa opinião, deviam já constar do ranking NetScope”, preconiza. “Estou certo que é só uma questão de tempo para que esta seja também a medida de referência em Portugal. Já hoje, as agências e clientes solicitam aos meios este indicador para fazerem os seus planeamentos e compras de espaço publicitário, mas todos ganharíamos se fosse uma entidade externa como a Marktest através do estudo NetScope a divulgar esta informação”, reforça Nuno Ribeiro, da Controlinveste.

“Número de utilizadores únicos, seguido do número de visitas, tempo de visita e finalmente do número de pageviews” é a enumeração feita por João Alves, director comercial do Iol, quando questionado sobre os itens que considera mais relevantes num estudo. “Naturalmente que o mercado continuará a comprar impressões (assente em pageviews) mas aquilo que tornará as campanhas mais ou menos eficientes será sobretudo a cobertura (utilizadores únicos), a frequência e o tempo/duração da exposição”, argumenta.

Vítor Cabeça, director-adjunto para a área Internet da direcção de estudos de meios da Marktest, defende a actual ordenação do ranking NetScope por visitas e não por pageviews, afirmando que essa é “a tendência internacional”, tendo inclusive esse critério sido discutido “previamente no Grupo de Trabalho do NetScope, tendo sido unânime a opção pela ordenação por visitas”. Um critério que o responsável considera “mais estável e independente de opções editoriais do que o indicador pageviews”. Vítor Cabeça explica as ‘fragilidades’ deste último critério: “É muito dependente de factores como o auto-refrescamento (aceite com limites, nos critérios de padronização) ou a forma como são organizados os conteúdos nas páginas (por exemplo, optando por partir um conteúdo por várias páginas ou, pelo contrário, apresentando-o numa só página).” A nível internacional, diz ainda o director-adjunto para a área de internet da Marktest, dos rankings auditados “nenhum” é ordenado por pageviews, mas sim por visitas ou browsers únicos, informação que grande parte dos operadores ouvidos pelo M&P referia como útil e que deveria constar no NetScope. Contudo, também este item não é propriamente à prova de bala, ou melhor, à prova de cookies. “O indicador browsers únicos tem sido alvo de discussão por induzir a ideia incorrecta de quantificação de pessoas”, refere e explica porquê: “por um lado, pela crescente adesão à remoção de cookies, que faz com que uma mesma máquina possa ser contabilizada várias vezes ao longo de um mês”, e, por outro lado, “não existe uma relação um-para-um entre máquinas e utilizadores: é muito frequente o mesmo utilizador usar um PC no escritório e depois outro em casa (utilizador multi-máquina), tal como é frequente uma mesma máquina ser utilizada por mais do que um mesmo utilizador (máquina multi-utilizador)”. Para evitar essa percepção de utilizador único, recorda o responsável, “o Internet Advertising Bureau passa a sugerir a utilização da expressão browsers únicos, em vez de utilizadores únicos”, frisando que essa métrica poderá levar a um “crescente desvio de inflaccionamento, pela crescente utilização do modo privado de navegação, que remove cookies no fim de cada sessão de internet”.

Dadas as fragilidades de cada item/métrica

– nenhum parece estar isento de potenciais problemas –, o comentário de Luís Miguel Fernandes, director-geral do Aeiou, portal que passou a agregar a publicidade online da Impresa, relativamente ao meio online e aos actuais estudos disponíveis é paradigmático. “Mesmo em Portugal”, diz, a internet é “provavelmente o meio sobre o qual temos mais informação de audiências”, já que é possível medir não só o suporte em si, como a publicidade, contudo, “a fasquia de exigência sobre informação das audiências no meio é no entanto outra”. Por isso, acredita, “os estudos que existem em Portugal ainda têm um percurso a fazer, nomeadamente na integração da informação site centric com a informação user centric com origem num painel”.

Os próximos passos?

A pressão para haver informação sobre perfil de utilizador, adicionando aos dados quantitativos informação qualitativa, é sentida pelos operadores e um tema que a Marktest tem vindo a demonstrar interesse, o que parece ser do agrado dos editores, como se pode depreender das declarações de José Manuel Gomes. Para o director coordenador da área digital da Cofina Media, “as novidades que já foram comunicadas pela Marktest no sentido de se ter uma melhor informação sobre o perfil dos utilizadores parecem-me uma excelente evolução”.

Julho é o mês que a Marktest coloca como meta para a disponibilização dos primeiros dados do SIM.net, cujo arranque, em Janeiro, chegou a estar previsto para o primeiro trimestre. A empresa tem estado “desde há vários meses” a “produzir dados SIM.net mensalmente”, encontrando-se “numa fase experimental e de afinação do sistema”, ou seja, focando-se “principalmente nos algoritmos de integração dos dados site-centric (NetScope) e user-centric (painéis casa e fora de casa)”. Actualmente, concretiza Vítor Cabeça, “estamos principalmente a estudar alguns casos pontuais, onde nos parece haver menor convergência de dados, pelo que se justifica uma análise mais detalhada. Neste enquadramento parece-nos viável fazermos a primeira divulgação pública com os dados de Julho”. Os dados “neste primeiro mês” serão divulgados junto dos operadores, procedendo-se depois à “distribuição regular de dados”.

Que evoluções os futuros estudos de online deverão acautelar é uma questão para a qual parece não haver um consenso. “Não é uma questão fácil de responder porque, para ter estudos que respondam às necessidades do mercado é necessário o mercado estar suficientemente maduro para poder absorver os seus custos”, afirma Jorge Laranjinha. Um tema também levantado pelo responsável da Impresa que frisa que “o actual modelo de quanto mais as audiências crescem, mais se paga, condiciona a inclusão de uma parte significativa das propriedades dos publishers nos estudos site centric”, comenta Luís Miguel Fernandes que coloca em cima da mesa a temática de medição de conteúdos como vídeo online. “Há uns tempos, não se falaria em medir audiências de conteúdos vídeo online e pouco em audiências em mobile. Estes consumos de media digital são cada vez mais relevantes, não só pelo quantitativo, como também pelo qualitativo do meio que gera um engagement muito elevado com o utilizador”, diz.

O director-geral da Creative Partner leva mais longe esta ideia, questionando a necessidade do online se ‘equiparar’ a outros media. “Outro problema que o mercado online tem é que tenta fazer estudos que possam ser comparáveis com os outros meios, quando deveriam ser os outros meios a tentar ter outro tipo de variáveis que o meio online já dispõe (como por exemplo interacções com os utilizadores, etc.)”, comenta Jorge Laranjinha. “Urge disponibilizar rapidamente informação detalhada sobre o tráfego em função da sua proveniência (empresarial/residencial), do perfil dos utilizadores e passar a existir informação consistente sobre os investimentos realizados no meio (o online é hoje o único meio onde esta informação não existe)”, defende João Alves.

“Os meios devem também preparar-se para um futuro próximo em que terão de cumprir o que de verdadeiro transmitem aos seus anunciantes: o digital como um meio incomparável no que concerne à customização, segmentação e targetização”, refere, por seu lado, Pedro Ferreira. “Todos temos de fazer o nosso trabalho de casa, se queremos ver crescer o investimento no digital para valores coerentes com a importância que tem hoje em dia no dia-a-dia dos portugueses”, comenta o coordenador geral do Publico.pt.

– Ranking de grupos faz sentido?

Um ranking de grupos de media “não tem qualquer utilidade para o mercado”. A opinião é de Jorge Laranjinha, director-geral da Creative Partner, quando questionado sobre se a inclusão em Maio de um ranking de grupos de media no NetScope era uma informação relevante para quem investe. A Marktest argumenta que este tipo de informação já existe em rankings semelhantes de países como Bélgica, Suíça, França ou Espanha e que “no caso nacional, já estava prevista há algum tempo para o Netscope mas, por razões várias, só agora acabou por ser implementada”. “Na mesma linha do que acontece internacionalmente, também vários utilizadores da informação nos tinham referido a utilidade de poder consultar os dados com análises adicionais, como é o caso desta agora implementada, ou a análise por tipologias de entidades, por exemplo. Também esta análise está prevista quase desde o princípio do ranking NetScope, mas não foi ainda implementada. No caso, devido à necessidade de encontrar uma classificação consensual entre os operadores”.

O processo foi voluntário e na primeira vaga apenas a Cofina, Motorpress, RTP e Sapo aderiram. Os dados do NetScope, lembra Vítor Cabeça, “são propriedade dos operadores e não da Marktest”, o que faz com que “qualquer iniciativa, além de depender da respectiva exequibilidade e utilidade para o mercado, dependa também da adesão dos operadores que são medidos pelo NetScope”. Neste cenário, diz, “era natural que alguns operadores não aderissem, pelo menos na fase de arranque”, mas acredita que “a adesão irá aumentando”.

Na Cofina esta informação é encarada como “mais um indicador que poderá dar uma ideia melhor da dimensão de cada grupo”, afirma José Manuel Gomes, que ressalva que “seria útil depois haver uma separação de acordo com a origem de cada um dos grupos representado”. Mas nem todos os operadores ouvidos pelo M&P tiveram a mesma posição. Carlos Antunes fala de “uma teimosia da Marktest”. Para o director informático da Sociedade Vicra Desportiva, este ranking “não acrescenta nada de novo” tendo sido “publicado contra a vontade da grande maioria dos clientes representados no estudo”. Ao que parece no Público a iniciativa também não colheu receptividade. Pedro Ferreira classifica este ranking de “irrelevante no momento actual do mercado” e “um desviar estranho do foco que a Marktest devia manter no que realmente interessa a todos, meios e anunciantes: o SIM.net”. “Não fomos os únicos meios a questionar esta iniciativa pois, como se pode constatar, o ranking está suficientemente incompleto para se concluir que a decisão mais avisada seria a de não o lançar. Nesse sentido parece-nos ainda mais estranho que a Marktest tenha mesmo assim não só publicado o ranking como inclusive lhe tenha dado primazia”, comenta o coordenador geral de internet do Publico.pt.

Uma “informação sem qualquer relevância para um anunciante. Veremos que importância os anunciantes/agências lhe darão” é o comentário de Luís Miguel Fernandes, do Aeiou. “Pouco relevante” e “espelha muito pouco a realidade que pretende transmitir” foi como João Alves, director comercial do Iol, classificou esta iniciativa. Razões? Apenas os sites monitorizados contribuem para o ranking e, “não nos parece que este seja um dado particularmente importante para quem investe, uma vez que cada vez mais existe a tendência para as campanhas serem segmentadas por canais, em função dos perfis dos seus utilizadores e menos numa lógica de RON (Run On Network). Mais, mesmo para quem planeia em RON este ranking a nosso ver não tem utilidade, uma vez que os sites não estão agrupados pela respectiva representação comercial”.

“É importante que o mercado conheça a dimensão/quota de audiência de cada grupo de Media. Mas, para isso, é necessário que o ranking tenha todos os títulos de cada um dos grupos e que utilize como métrica de referência os utilizadores únicos”, comenta Nuno Ribeiro, afirmando que a “Controlinveste (assim como outros grupos), optou por não estar neste ranking porque não têm todos os títulos a serem monitorizados pelo NetScope”.

– Um novo estudo de audiências online?

A The Nielsen Company está a testar em Portugal com “alguns grupos de media uma das suas ferramentas de medição das audiências de internet, o Market Intelligence (MI)”, confirmou ao M&P Madga Bordonhos, consumer research consultant de online services da Nielsen em Portugal. Cofina, Controlinveste e Media Capital Multimédia são alguns dos grupos que já estão a testar os produtos da Nielsen. “Neste momento a MC já está a utilizar as ferramentas da Nielsen – Site Census (Site Centric) e Market Intelligence (Consumer Centric) – ao abrigo de um acordo com o grupo Prisa”, revela João Alves, director comercial do Iol. “Estamos a testar e a validar a qualidade da informação que conseguimos retirar de uma ferramenta como essa. A mesma é, contudo, diferente na forma de obtenção da informação, em relação ao que a Marktest se propôs a realizar. Poderá ter um papel complementar”, afirma por seu turno, José Manuel Gomes, director coordenador da área digital da Cofina Media.

A Sociedade Vicra Desportiva e a Impresa terão sido também abordados. Luís Miguel Fernandes, director-geral do Aeiou, admite esse contacto, mas assegura que “não há nenhuma decisão tomada sobre este assunto”. Na Sociedade Vicra Desportiva, Carlos Antunes, director informático afirma apenas que “é uma hipótese a ser levada em linha de conta”.

O MI ficará disponível para o mercado português “assim que os grupos de media derem o seu OK à informação que recolhemos dos seus sites e deste modo, autorizarem a Nielsen a tornar público as principais métricas dos seus sites”, afirma Madga Bordonhos, adiantando que já mostraram “alguns dos nossos serviços na área do online à CAEM”. Utilizado em mais de 20 mercados o MI combina “métricas recolhidas através de uma metodologia com base em ‘tags’ com dados socio-demográficos obtidos através de um questionário online”, podendo o output do estudo “ser utilizado em conjunto com o AdRelevance (ferramenta de monitorização da publicidade online – que já está disponível em Portugal), para análises diárias mais pormenorizadas de campanhas online locais”.

Sobre o autorAna Marcela

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Meta enfrenta coima por práticas anticoncorrenciais na publicidade

Os reguladores alegam que a empresa liderada por Mark Zuckerberg vincula os serviços gratuitos do Facebook Marketplace ao Facebook, numa tentativa de prejudicar os rivais. A decisão da CE poderá ser tomada no mês de outubro

A Meta está a ser alvo de um processo da Comissão Europeia (CE), que pode impor uma coima no valor até 10% das suas receitas anuais globais, que em 2023 ascenderam a quase 135 mil milhões de dólares (€122 mil milhões), segundo o Financial Times. Em causa, estão alegadas práticas anticoncorrenciais por parte da Meta em esforços para dominar o mercado dos anúncios classificados.

“As alegações feitas pela Comissão Europeia não têm fundamento. Continuamos a trabalhar com as entidades reguladoras para demonstrar que a inovação dos nossos produtos é pró-consumidor e pró-competitiva”, sustenta um porta-voz da Meta, citado pelo Financial Times. A Meta poderá recorrer do processo.

Os reguladores da União Europeia (UE) alegam que a empresa liderada por Mark Zuckerberg vincula os serviços gratuitos do Facebook Marketplace ao Facebook, numa tentativa de prejudicar os rivais. A investigação foi aberta em 2019, após acusações de concorrentes do Facebook alegarem que a Meta abusa da posição dominante, ao oferecer serviços gratuitos enquanto lucra com os dados, principalmente de empresas, que recolhe na plataforma.

Posteriormente, em dezembro de 2022, a CE apresentou conclusões iniciais que indiciam que a Meta estava de facto a perturbar a concorrência no mercado dos anúncios classificados online, bem como a utilizar os dados das empresas, acedidos gratuitamente, para depois vender anúncios aos utilizadores. A decisão da CE poderá ser tomada no mês de outubro e marcará uma das últimas investigações supervisionadas por Margrethe Vestager, comissária da União Europeia para a concorrência.

 

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Mariana Corda reforça departamento de marketing da LLYC

A nova consultora sénior de influência e conteúdos já geriu as redes sociais de marcas como Starbucks, EDP, Samsung, Beiersdorf, Danone, easyJet e Burger King em Portugal e Espanha. Passou também pela Uzina, Havas, Deloitte Digital e comOn

A LLYC acaba de reforçar o departamento de marketing com a contratação de Mariana Corda, para o cargo de consultora sénior de influência e conteúdos. A ex-gestora de redes sociais de entidades como a Comissão Europeia e de marcas como a Starbucks, a EDP, a Samsung, a Beiersdorf, a Danone, a easyJet, a Burger King, a Fidelidade, o AXN e a Jerónimo Martins, em Portugal e Espanha, vai supervisionar a equipa de estratégia e criatividade digital da agência.

“Será a peça fundamental para apoiar todo o trabalho que tem sido desenvolvido no digital, principalmente na presença estratégica dos nossos clientes nas redes sociais”, esclarece a LLYC em comunicado. Com um percurso de nove anos na área digital, Mariana Corda colaborou no desenvolvimento de estratégias para as redes sociais na Wunderman, na gestão de redes sociais na Pepper, na Uzina, na Deloitte Digital e na comOn. Foi ainda gestora de contas na Havas.

Para além de um European Advertising Certificate, concedido pela Associação Europeia de Agências de Comunicação (EACA), Mariana Corda possui um mestrado executivo em marketing digital, tirado na Universidade Europeia. A par das novas funções na LLYC, leciona módulos sobre estratégia em redes sociais, conteúdo e projeto, na Escola de Tecnologias Inovação e Criação (ETIC), em Lisboa.

“Ajudar a continuar a percorrer o caminho que a LLYC e os seus clientes têm feito para chegarem a grandes ideias, num mercado em que a criatividade nem sempre é privilegiada, principalmente em ‘social media’, será a minha missão ao juntar-me à equipa de marketing”, afirma Mariana Corda, citada no documento. A nova colaboradora da agência reporta a Celia Fernández-Sesma, diretora de clientes de influência e conteúdos da LLYC.

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Nunca houve tantos portugueses com internet no telemóvel

Entre os portugueses com mais de 15 anos, os acessos online através da televisão ultrapassaram, este ano e pela primeira vez no estudo da Marktest, a fasquia dos 50% devido ao uso crescente de serviços de ‘streaming’. A utilização de internet nos ‘tablets’ recua para os 20%

O universo de portugueses com acesso à internet mantém, em 2024, a tendência de crescimento que tem apresentado de forma ininterrupta desde 2010. De acordo com os dados da edição deste ano do estudo Bareme Internet, elaborado pela Marktest, 84,4% dos cidadãos com mais de 15 anos e residentes no território continental assumem o hábito de se ligarem, por trabalho ou lazer, para aceder a aplicações móveis e sites.

“Este é o valor mais alto de sempre registado no estudo da Marktest, traduzindo um crescimento de 1.7 pontos percentuais face aos dados de 2023. Para termos uma ideia do crescimento verificado ao longo da última década, se compararmos com os dados de 2010, o aumento situa-se nos 27.3 pontos percentuais”, revela a empresa em comunicado de imprensa.

O número de utilizadores a aceder à internet através do telefone também tem vindo a subir. “Neste período, verificaram-se naturalmente algumas evoluções tecnológicas que potenciaram alterações nos hábitos dos portugueses. A mais assinalável será o desenvolvimento dos ‘smartphones’, que esteve na origem de um crescimento exponencial do uso de telemóveis para estar online”, refere o comunicado de imprensa.

Segundo o estudo, 81,8% dos portugueses afirmam recorrer a estes suportes tecnológicos para aceder à internet, o que representa também o valor mais alto de sempre registado no Bareme Internet. “Também em alta continuam os acessos online através da televisão, que ultrapassaram este ano, e pela primeira vez no estudo da Marktest, a fasquia dos 50%, à boleia do crescente uso de serviços de ‘streaming’ por parte dos portugueses”, informa a empresa.

Em sentido contrário, o acesso à internet através de computador apresentou pela primeira vez, nos últimos seis anos, uma quebra, recuando um ponto percentual face aos dados de 2023, para um universo de 62,5% dos portugueses com mais de 15 anos. “Já o uso de ‘tablets’ para aceder à internet apresentou uma ligeira tendência de recuo para os 20%, sensivelmente em linha com os valores dos últimos anos”, sublinha ainda a análise.

 

 

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Carolina Patrocínio promove seguradora MGEN

“A escolha resulta de um alinhamento de valores com a marca”, justifica, em declarações ao M&P, Maria Quaresma, diretora de comunicação da empresa. A primeira campanha publicitária protagonizada pela apresentadora está a ser planeada

Carolina Patrocínio é a nova embaixadora da seguradora MGEN em Portugal. A apresentadora de televisão e repórter da SIC e da SIC Caras vai dar a imagem pela marca em várias iniciativas ao longo do próximo ano. A primeira campanha publicitária protagonizada pela apresentadora está a ser planeada, podendo vir a ser divulgada em televisão.

“A escolha da Carolina Patrocínio resulta de um alinhamento de valores com a marca. A MGEN assume no mercado um compromisso com as famílias e empresas portuguesas, aliado sempre a uma vontade de inovar e de fazer parte da solução”, justifica, em declarações ao M&P, Maria Quaresma, diretora de comunicação da empresa.

Para a seguradora, a apresentadora personifica o espírito atual da marca. “É criativa, gosta de arriscar, mantendo sempre uma postura coerente. Para além disto, também para a Carolina, a família e o cuidado com a saúde e bem-estar representam pilares importantes. Acreditamos, por isso, que esta pode ser uma parceria muito promissora”, refere a responsável.

A MGEN junta-se à Nos, à Nescafé Dolce Gusto, à Calzedonia, à Nivea, à Parfois, à Culligan, à Dyson e ao Continente, marcas que a apresentadora tem publicitado nas redes sociais, ao abrigo dos contratos de marketing de influência que tem assinado para as promover.

“Nesta fase da minha carreira, em que comemoro mais de 20 anos em televisão, e sempre com tantos projetos diversos, acredito que é a fase apropriada para poder trabalhar com uma empresa que tem vindo a consolidar-se e a inovar permanentemente”, afirma Carolina Patrocínio, que, a 19 de setembro, apresenta o congresso nacional da seguradora, no CCB, em Lisboa.

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Publicidade contextual gera níveis de interação superiores

Segundo o estudo do Omnicom Media Group (OMG), em parceria com a Seedtag e a Lumen Research, os anúncios digitais apresentados em páginas editoriais com a mesma temática registam taxas de envolvimento maiores

A publicidade contextual desperta maior atenção e regista taxas de envolvimento maiores, conclui um estudo internacional do Omnicom Media Group (OMG), em parceria com a Seedtag e a Lumen Research. De acordo com a análise, exibir anúncios digitais em páginas editoriais relacionadas com a mesma temática garante um grau de retenção da informação e um volume de interações superiores.

Promover pacotes de férias, seguros de viagem e/ou malas de viagem em sites de turismo ou cosméticos, roupa e/ou calçado em publicações digitais femininas é meio caminho andado para amplificar a comunicação, defendem os autores do estudo.

Além de uma atenção 3,5 vezes superior, a publicidade contextual melhora sempre a perceção da marca, independentemente dos formatos usados. Após inquirir um painel composto por 450 consumidores, os autores do estudo concluíram que esta estratégia comunicacional reforça a ligação emocional dos potenciais compradores às insígnias, o que não sucede nos casos em que os anúncios publicitam produtos ou serviços de áreas distintas das que as páginas editoriais abordam.

O estudo avaliou a reação da amostra a formatos publicitários de marcas de clientes da OMG, incluindo a Jaguar Land Rover e a Eucerin, no interior de artigos e em diversas localizações das páginas, testando-os no mesmo ambiente, com os mesmos entrevistados, para garantir uma comparação mais equilibrada. “É o terceiro ano consecutivo em que investimos em pesquisas sobre a atenção primária, após um primeiro estudo desenvolvido em 2022”, esclarece Chris Solomi, diretor digital do OMG.

O estudo confirma a informação recolhida pela Seedtag e pela Lumen Research, ao longo dos trabalhos que desenvolveram internacionalmente desde 2013. “Onze anos de estudos de investigação da reação dos consumidores a anúncios de publicidade contextual em todo o mundo mostraram que o padrão de atenção de país para país, a nível macro, permanece bastante constante”, assegura Mike Follett, CEO da Lumen Research.

Os 450 consumidores que participaram na análise só souberam que estavam a participar numa investigação sobre perceção publicitária depois de responderem ao inquérito, para não condicionar as respostas que deram, revelou a OMD aquando da apresentação das conclusões do estudo.

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61% dos portugueses dizem que não se deixam influenciar

O estudo, que avalia a interação dos consumidores com as marcas nas redes sociais, concluiu que a presença online e ativa das marcas é valorizada como fator de credibilidade por 74% da amostra. 84% dos inquiridos consideram que uma boa reputação digital é essencial para gerar confiança nas marcas

61% dos portugueses dizem que não se deixam influenciar, garantindo que não compram produtos nem contratam serviços só porque foram anunciados por influenciadores digitais, avança um estudo realizado pelo Portal da Queixa. Ainda assim, 79,2% dos 3.105 inquiridos admitem ser influenciados pelas opiniões de outros consumidores nas redes sociais antes de uma tomada de decisão de compra.

O estudo, que avalia a interação dos consumidores com as marcas através das redes sociais, concluiu que a presença online e ativa das marcas é valorizada como fator de credibilidade por 74% da amostra, sendo que 84% dos inquiridos consideram que uma boa reputação digital é essencial para gerar confiança nas marcas.

“Os resultados refletem uma mudança clara no comportamento dos consumidores portugueses, que estão cada vez mais exigentes e atentos à presença digital das marcas. Temos observado um crescimento significativo na importância que os consumidores dão à credibilidade e à reputação digital das marcas”, explica ao M&P Pedro Lourenço, fundador do Portal da Queixa.

As respostas ao inquérito indiciam também que as necessidades também evoluíram. “As principais conclusões do estudo indicam que os consumidores de hoje querem mais atenção e exigem um atendimento rápido e personalizado, focado na satisfação do cliente”, explica ainda o responsável.

As necessidades atuais exigem novas estratégias, a avaliar pelos resultados da análise. “Estes dados reforçam a necessidade de as marcas investirem numa comunicação transparente e numa gestão de reputação proativa, pois o consumidor moderno não só espera, como exige, ser ouvido e atendido com rapidez e eficiência”, defende Pedro Lourenço.

A atribuição de galardões também influencia a opinião dos consumidores. “Os prémios ganham peso, com 75% a considerar relevante e importante a partilha de prémios e distinções, como o selo Marca Recomendada nas redes sociais da marca, como forma de credibilização do negócio”, refere ainda.

As garantias de segurança são outro dos aspetos que os portugueses valorizam. “Quanto a regras para um espaço digital mais seguro, 80% reconhece a importância do Regulamento dos Serviços Digitais, supervisionado pela Anacom”, informa o Portal da Queixa, no comunicado de imprensa de divulgação do estudo, sublinhando, no entanto, que 20% dos inquiridos admite desconhecer o documento.

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Teresa Morgado assume direção-geral da Universal McCann

“Estarei focada no desenvolvimento da empresa, que está intrinsecamente ligado às equipas da UM, e dos clientes que acreditam que somos um ‘driver’ de crescimento de negócio e de desenvolvimento das suas marcas”, explica Teresa Morgado (na foto)

A Universal McCann (UM) nomeou Teresa Morgado para o cargo de diretora-geral. A nomeação da profissional, que até agora assumia a função de parceira de negócios e de clientes da agência de meios do Grupo IPG Mediabrands, preenche um cargo que estava vago, sendo a liderança da agência assumida por Alberto Rui Pereira, CEO da IPG Mediabrands.

Com esta nova função, Teresa Morgado, que é licenciada em relações públicas e publicidade no Instituto das Novas Profissões, passa a ter a responsabilidade de desenvolver e implementar a estratégia de negócio da UM.

“Acredito que, com a minha experiência em comunicação e o conhecimento sobre o negócio, vamos continuar a responder aos atuais desafios e às novas oportunidades que surjam com a constante evolução deste mercado. Estarei focada no desenvolvimento da empresa, que está intrinsecamente ligado às equipas da UM, e dos clientes que acreditam que somos um ‘driver’ de crescimento de negócio e de desenvolvimento das suas marcas”, explica Teresa Morgado, citada em comunicado de imprensa.

Tendo iniciado o seu percurso profissional na Initiative, agência de meios do Grupo IPG, a nova diretora-geral da UM integrou, posteriormente, em 2007, a Universal McCann. A partir de 2011, passa a exercer funções de direção, tendo desempenhado vários cargos, desde diretora de comunicação de marcas a diretora de serviço a clientes, refere ainda o documento.

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Spreading Advertising compra Unimidia e entra no OOH digital

“Esta aquisição vem alargar e reforçar a atual rede de ativação universitária da Spreading, bem como potenciar a rede DOOH da Unimidia”, refere Francisco de Sousa Coutinho, diretor executivo da Spreading Advertising

A Spreading Advertising adquiriu a Unimidia – Meios e Publicidade, no final de agosto, como estratégia de entrada no segmento de outdoor digital (DOOH), avança em primeira-mão ao M&P a agência de ativação de marca e de meios publicitários alternativos, que tem previsto o lançamento de uma plataforma programática para compra de espaço na rede de múpis focada nas universidades.

“Esta aquisição vem alargar e reforçar a atual rede de ativação universitária da Spreading, bem como potenciar a rede DOOH da Unimidia. Asseguramos assim a vanguarda de uma necessidade premente do mercado, ajudando as marcas a comunicar mais diretamente, com maior cobertura e frequência num ‘target’ desafiante. Prevemos, inclusivamente, num futuro próximo, uma plataforma programática para aquisição de espaço na totalidade da rede”, refere Francisco de Sousa Coutinho, diretor executivo da Spreading Advertising.

A Unimidia, fundada em 2017, é a maior e única rede a nível nacional de múpis 100% digitais nas universidades e politécnicos, de acordo com a informação disponibilizada pela empresa . Com presença em 10 capitais de distrito, 15 cidades e 46 faculdades, das quais fazem parte em regime de exclusividade o Instituto Superior Técnico, Nova SBE, ISCTE, Universidade do Algarve, Universidade de Lisboa, Universidade do Porto e Universidade de Coimbra, entre outras, os múpis digitais da Unimidia permitem um alcance superior a 200 mil estudantes, podendo ser reforçados através de ações de ‘sampling’, ativação de marca e presença em eventos universitários.

 

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Bankinter antecipa futuro em campanha da Altavia Pixel Portugal (com vídeos)

Com direção criativa de Márcio Martins, redação de Márcio Martins e Ana Nascimento, produção da Fast Forward e realização de João Teixeira, o filme publicitário recorre ao humor para comunicar a nova oferta de crédito à habitação do banco espanhol

Há coisas que nunca vão mudar, como o sentido de humor dos empregados de mesa, a impaciência das crianças nas viagens de família ou uma agência de comunicação a fazer um comunicado de imprensa a anunciar o lançamento de um produto ou serviço. O conceito criativo da nova campanha multimeios do Bankinter antecipa o futuro em dois filmes publicitários criados pela Altavia Pixel Portugal, filial nacional do grupo Altavia, especialista em ‘retail marketing’ e ‘publishing services’.

Com direção criativa de Márcio Martins, redação de Márcio Martins e Ana Nascimento, produção da Fast Forward e realização de João Teixeira, os anúncios recriam duas situações divertidas, protagonizadas por uma família a caminho das férias e por um empregado de mesa bem-humorado, para comunicar a nova oferta de crédito à habitação do banco espanhol.

Margarida Nogueira e Neuza Pama partilham a direção de arte e Ivo Cordeiro assina as fotografias da campanha, que está a ser divulgada em televisão, exterior e digital.

A comunicação da marca traça um paralelo entre as características do produto e o quotidiano português que a Altavia Pixel Portugal idealiza dentro de três décadas, para promover a oferta de crédito à habitação com taxa fixa até ao fim do empréstimo que o Bankinter está a lançar.

“O mundo pode estar mais imprevisível do que nunca, mas nem tudo é incerto. Podemos ficar descansados porque, tal como a prestação do crédito habitação do banco, há coisas com as quais vamos poder continuar a contar daqui a 30 anos”, afirma Márcio Martins, diretor criativo da agência, citado em comunicado de imprensa.

A abordagem humorística, também explorada nas novas campanhas de marcas como a Goldenergy, a Betano e a Olá, potencia a ligação à instituição bancária. “Aliar a comunicação eficaz de um produto ‘top of mind’ a um humor que capta a atenção das pessoas faz com que as mesmas se relacionem com a marca de uma forma mais próxima e esse é o objetivo final de qualquer cliente e agência”, refere Marta Ferraz de Abreu, diretora de contas da agência.

 

 

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Sérgio Oliveira é o novo diretor de transformação de negócio do Publicis Groupe Portugal

O profissional será responsável pela unificação de todas as áreas da transformação digital, como o ‘e-commerce’, dados e ‘business intelligence’, com o objetivo de fazer crescer o negócio dos clientes e contribuir para a evolução da oferta local de soluções de negócio 360º

A partir de 16 de setembro, Sérgio Oliveira assume a direção de transformação de negócio do Publicis Groupe Portugal, onde vai assumir funções na administração do grupo e liderar a área de transformação de negócio das agências que o compõem. No novo cargo, vai reportar a Alexandra Varassin, CEO do Publicis Groupe Portugal.

O profissional será responsável pela unificação de todas as áreas da transformação digital, tais como o ‘e-commerce’, dados e ‘business intelligence’, com o objetivo não só de fazer crescer o negócio dos clientes, como também contribuir para a evolução da oferta local de soluções de negócio 360º enquanto grupo.

“Estou muito entusiasmado com esta oportunidade de trabalhar este segmento de negócio no Publicis Groupe Portugal. Em conjunto impulsionaremos as iniciativas estratégicas que moldarão o futuro da empresa no curtíssimo prazo, acelerando a missão de oferecer soluções inovadoras e de valor acrescentado para os clientes portugueses do Grupo”, declara Sérgio Oliveira, citado em comunicado de imprensa.

Licenciado em relações internacionais pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa e pós-graduado em gestão de vendas pela mesma instituição, Sérgio Oliveira conta com cerca de vinte anos de experiência numa carreira em que passou por diversas empresas do setor como a Fnac, enquanto gestor de produto online, Portugal Telecom, como diretor de publicidade móvel e, posteriormente, diretor de publicidade, e ainda a Microsoft, onde desempenhou o cargo de diretor de agências para o mercado português.

Em 2015 juntou-se ao Group M, onde assumiu diferentes cargos, entre os quais diretor-geral do Xaxis, diretor de digital da Mindshare e StudioM (L’Oreal), e diretor comercial no GroupM. No seu mais recente cargo, desempenhado desde 2023, foi diretor-geral da Acceleration, empresa do WPP focada em consultoria de serviços de marketing.

 

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