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Hollywood aqui tão perto

O Batman já foi visto a olhar Lisboa no topo do Monumental.

Pedro Durães
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O Batman já foi visto a olhar Lisboa no topo do Monumental. Por estes dias, andou um 2 cheio de glamour pelas ruas da cidade e o Príncipe da Pérsia visitou o São Jorge. O marketing de cinema começa a abandonar a fórmula tradicional dos trailers e outdoors para aumentar o grau de hype em torno de cada película distribuída nas salas portuguesas. Os motivos que retraem a ida de espectadores ao cinema podem surgir de vários quadrantes, desde a crise económica ao flagelo que a pirataria impõe à indústria cinematográfica, e as distribuidoras procuram ir ao encontro das pessoas, com acções diferenciadoras e eventos paralelos, para as trazer de volta às salas. Como resultado, assiste-se hoje a uma dinamização crescente do sector da promoção de filmes que está a trazer a Portugal uma amostra de Hollywood. O exemplo mais recente foi levado a cabo pela Columbia TriStar Warner Portugal que, com a ajuda da empresa Publiup, colocou nas ruas de Lisboa, em locais estratégicos, um 2 com dois metros de altura e coberto de lantejoulas prateadas. O 2, que passou durante a última semana pelas Amoreiras, Saldanha, Avenida de Roma e Rua Castilho, pretendia trazer o glamour de Carrie e companhia à cidade, funcionando como um teaser do filme O Sexo e a Cidade 2, que estreou ontem em Portugal. A acção foi acompanhada da exibição do trailer e dos outdoors, com a aposta numa lona de largas dimensões no Centro Comercial Colombo, cujo título do filme está bordado com lantejoulas.

Também numa vertente de eventos temáticos, está-se a apostar em iniciativas e ante-estreias ao estilo dos grandes mercados cinéfilos, sendo o norte-americano o protótipo natural. Um exemplo também recente deste tipo de evento gerador de buzz foi levado a cabo pelo outro da distribuição no mercado nacional, a Zon Lusomundo, antecedendo o lançamento de Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo: uma ante-estreia em ambiente de festa persa, com os actores Ricardo Pereira e Helena Costa a chegar ao Cinema São Jorge a cavalo no papel de príncipes de Pérsia por uma noite. Claro que, no caso das ante-estreias e eventos colaterais, a dimensão do mercado continuará sempre a impor limitações. André Taxa, marketing manager da Columbia TriStar Warner, considera que “a grande diferença está no facto de a dimensão do mercado português não permitir fazer uma série de acções que outros países fazem, porque não há capacidade de investimento local para o valor que o mercado de cinema gera em Portugal”, apontando um exemplo incontornável: “É praticamente impossível conseguir trazer um actor a uma antestreia em Portugal, simplesmente porque a dimensão do mercado não é significativa para se investir dinheiro e tempo de um actor numa acção desse género.” Entraves que acabam por ter de ser contornados com criatividade para gerar eventos colaterais e ante-estreias marcantes sem a presença dos protagonistas dos filmes. Do lado da Zon Lusomundo, por exemplo, que detém catálogos como os da Paramount, Dreamworks ou Universal, houve recentemente um encontro de Alices e Chapeleiros Loucos no Chiado a propósito do lançamento de Alice no País das Maravilhas, bem como um autocarro decorado com o tema do filme que percorreu o país em acções de promoção.

Ao nível de acções de marketing diferenciadoras, André Taxa destaca, para além da mais recente para promover a estreia de O Sexo e a Cidade 2, promoções em torno de filmes como Batman: O Cavaleiro das Trevas, Michael Jackson’s This Is It, Harry Potter ou RocknRolla. No caso do primeiro, “colocámos um Batman de quatro metros no topo do edifício do Monumental, em Lisboa, durante várias semanas, para reproduzir uma cena típica do Batman quando ele observa Gotham City, como forma de envolver os consumidores com o filme e gerar buzz”, lembra, destacando ainda o lançamento de This Is It, em que “dinamizámos uma flashmob de homenagem ao Michael Jackson no Largo de Camões, que foi filmada e depois o vídeo foi distribuído para se tornar viral” ou o de RocknRolla, para o qual “usámos stencils com a imagem do filme em zonas urbanas e trendy, dado que o filme era muito virado para a cultura urbana e para um público mais alternativo”.

Mário Augusto, responsável pelo magazine de cinema Janela Indiscreta na RTP, alerta para o facto de que este tipo de acções “nem em todos os casos funciona” e aponta como exemplo justamente uma das acções referidas por André Taxa: “Estou a lembrar-me do Batman em cima do cinema Monumental, uma ideia gira, bem pensada, mas não acho que o impacto tenha resultado em força na promoção do filme, talvez noutro lugar ou lugares. Tenho visto boas ideias mas nem sempre com um resultado eficaz”, considera. Mas Mário Augusto não tem dúvidas de que há bons exemplos daquilo que as acções inovadoras podem fazer pela promoção de um filme, afirmando que “neste tipo de campanhas sente-se que há uma grande evolução, não só nas apostas internacionais replicadas por cá como em algumas ideias locais de promoção dos filmes”. Ainda no caso do vigilante de Gotham, “recordo-me do primeiro Batman do Chris Nolan, que tinha os cartazes personalizados de acordo com os territórios, reflectindo o look do filme nos monumentos nacionais e uma campanha essencial que foi a passagem do carro do Batman por Portugal em hora de ponta, isso foi muito bom para o lançamento do filme”, lembra Mário Augusto. Questionado sobre as acções de marketing em cinema que mais lhe chamaram a atenção, o cinéfilo aponta “uma em particular que fez toda a diferença, mesmo em relação a outros mercados. Estou a referir-me à tournée do Mamma Mia, que antes de o filme ter estreado fez uma série de sessões em locais onde não há cinema, ao ar livre, criando o ambiente de festa do filme” e recorda que “o último grande evento com dimensão e diferenciador dos outros países terá sido o do filme Como Treinares o teu Dragão que contou com um mega evento no Estádio do Dragão”.

Vamos ver o trailer? E depois…

Para Mário Augusto, não é por acaso que começa agora a intensificar-se o recurso a este tipo de acções de marketing fora das salas de cinema e dos meios tradicionais. “O trailer já não chega para vender filmes. A indústria tem que ir à procura de novas maneiras de divulgar e chamar de imediato o público às salas”, determina. André Taxa, por seu turno, considera que esta é uma evolução natural de um “sector que sempre foi bastante dinâmico e atento às evoluções. Nem poderia ser de outra forma tendo em consideração o tipo de produto que vende e o facto de o seu público-alvo ser principalmente os jovens, que evoluem rapidamente e mudam hábitos de consumo com frequência”. Por outro lado, admite, “há cada vez mais ofertas de entretenimento que concorrem com a ida ao cinema, o que torna mais difícil captar a atenção e o tempo do consumidor, o que exige um trabalho de promoção dos filmes mais exaustivo e cuidadoso”, situação que considera ser agravada “com a fragmentação das audiências e a saturação publicitária em alguns media tradicionais, que faz com que seja, por vezes, importante fazer acções que consigam ser diferenciadoras e direccionadas para activar segmentos específicos, que são difíceis de impactar por vias mais tradicionais”. Posição partilhada por Mário Augusto, que considera que “especialmente o outdoor está vulgarizado na difusão de produtos. A promoção emergente é sem dúvida o online e marcar pela temática e diferença. As entrevistas e as acções de simpatia dos actores na promoção, por exemplo, são uma parte do êxito das campanhas”. Também André Taxa reconhece a necessidade de marcar a diferença com acções inovadoras, bem como a crescente importância da internet e das redes sociais na promoção eficaz de uma película. “Obviamente que, com a crescente importância da internet, dos media sociais e com o aparecimento de novas formas de marketing, o sector soube evoluir e acompanhar essas tendências. Devido à massificação do uso de vídeo na internet e à sua utilização massiva pelos jovens, esta é fundamental para nós e hoje em dia já representa 20 por cento do nosso investimento total em media”, adianta o responsável de marketing da Columbia TriStar Warner. Uma situação que contribui também para potenciar o aparecimento de acções de marketing cinematográfico nas ruas já que estas “estão mais visíveis pelo impacto que a internet e os medias sociais têm na divulgação desta acções. Penso que, em geral, há também uma maior tendência e interesse em acções de marketing deste género por parte dos consumidores e das empresas, e nós acompanhamos essa tendência”, acrescenta André Taxa. Para Mário Augusto, para lá de todas as razões que possam justificar o incremento que se verifica na organização deste tipo de acções de marketing, “há uma razão primordial: levar gente ao cinema que já não repara na publicidade normal. Há uma necessidade de entrar pelos olhos dentro das pessoas porque hoje as solicitações são muitas e um filme deve entrar em força para espremer a bilheteira nas duas primeiras semanas”, sublinha, lembrando que “antigamente o tempo útil de sala de um filme era muito maior, hoje é preciso criar impacto imediato”. Ainda assim, questionado sobre se este tipo de acções contribuirá para levar mais público ao cinema, Mário Augusto acredita que “algum levará, mas não sei se a relação causa efeito é sempre eficaz. Sinceramente acho que há um público de sala numa percentagem elevada onde é o boca-a-boca que dita uma grande fatia de audiência”.

O rei está morto, viva o rei

Independentemente de todo o tipo de acções inovadoras, André Taxa diz ser importante realçar que “isto não implica que as formas mais tradicionais de promover os filmes não continuem a ser muito importantes” e discorda de Mário Augusto quando se fala do rei da promoção cinematográfica: “ver um trailer numa sala de cinema continua a ter um impacto no consumidor que outras acções de marketing não conseguem alcançar”, frisa, acrescentando que “tentamos sempre fazer campanhas multimeios de 360º, que tenham múltiplos pontos de contacto com o consumidor, já que os media tradicionais continuam a ser muito importantes e proporcionam uma cobertura que as acções especiais não conseguem obter”. “A televisão como meio é muito importante para nós, porque o produto que vendemos são histórias e emoções e, portanto, só um meio com estas características é que nos permite promover os filmes em todas as suas vertentes. Apostamos muito em canais cabo, em especial canais de séries, porque é um público que tem grande afinidade com o cinema”, refere.

Quanto a tendências para o futuro do sector, André Taxa prevê que “o peso da internet nos orçamentos de media será cada vez mais significativo, bem como o crescente recurso a diferentes formas e meios para chegar aos espectadores devido à fragmentação de audiências. O uso das redes sociais também já é intensivo e continuará a acentuar-se”. Outra área que o responsável identifica como crescente é a de brand promotions (associação de marcas a filmes), que “também tenderá a aumentar porque são acções que dão dimensão aos filmes e que nos permitem ter pontos de contacto com o consumidor em locais onde não seria possível estarmos presentes”. A estreia do filme O Sexo e a Cidade 2 é um bom exemplo da febre que o cinema pode gerar para as marcas: Skyy Vodka, Cadbury, Coca-Cola, Magnum ou Reebok estão entre as marcas que se associaram de alguma forma ao filme. A ante-estreia do filme em Portugal contou com uma acção da Moët & Chandon, enquanto em Londres a ante-estreia contou com um desfile de modelos em lingerie com o cunho da Triumph.

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Audiências semanais: TVI regressa à liderança

Na semana de 13 a 19 de janeiro, o futebol lidera a tabela dos programas mais vistos entre os canais aberto e no cabo. O consumo de televisão recua cinco minutos por dia, alcançando as cinco horas e 34 minutos diários

O consumo de televisão volta a registar uma quebra face à semana anterior, caindo cerca de cinco minutos por dia, descendo para as cinco horas e 34 minutos diários, na semana de 13 a 19 de janeiro. A TVI recupera a liderança da semana nas variações da quota de audiência semanal, com a RTP1, cabo e a tipologia ‘outros’ (que inclui o visionamento em ‘time shift’, streaming e vídeo/jogos) a reforçarem a quota de audiência, ao contrário da SIC e da TVI, que registam uma quebra no ‘share’ de audiência semanal.

Ao reforçar a quota de mercado, a RTP1 chega aos 12% de quota semanal, enquanto a SIC decresce e fica com 14,3% de ‘share’. A TVI segue a mesma tendência, tendo agora 15,1% de quota. Cabo e ‘outros’ reforçam ambos, com o cabo a atingir 39,2% de quota de audiência e o ‘outros’ a alcançar 18% de ‘share’.

 

 

A CMTV permanece na liderança dos canais mais vistos do cabo, mas há uma troca de posições nos lugares seguintes do pódio, com o Star Channel a subir ao segundo lugar, por troca com a CNN Portugal, que passa para a terceira posição. Nas restantes posições, há mais mudanças de lugares, mas não há novos canais a surgir no top 10.

Os canais que se seguem no ranking são o Canal Hollywood, a Globo, a SIC Notícias, o Star Movies, a SIC Mulher, o Star Life e o TVI Reality, que encerra a tabela semanal.

Mais uma vez, esta semana, é a transmissão de um jogo de futebol, o ‘Futebol – Taça de Portugal Generali Tranquilidade/Farense x Benfica’, feita pela RTP1, que ocupa o primeiro lugar do ranking da programação.

Seguem-se o concurso da RTP1 ‘O Preço Certo’, o ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story-Desafio Final – Especial’ e ainda o ‘Jornal da Noite’ da SIC. O último lugar da tabela é ocupado por mais um conteúdo de ‘Secret Story-Desafio Final’, da TVI.

 

 

‘Duelo Final/Gil Vicente X FC Porto’, programa desportivo da CMTV, lidera a tabela da programação da oferta do cabo esta semana, com as três primeiras posições a serem ocupadas por conteúdos desportivos da CMTV, às quais se seguem ‘Golos: Primeira Parte/Gil Vicente X FC Porto’ e ‘Golos: Segunda Parte/Benfica X Famalicão’.

Nas posições seguintes, encontram-se os programas ‘Investigação CM/Ruas sem Lei’ e ‘Jornal 7/Ângelo Rodrigues Hospitalizado em Coma’, exibidos pela CMTV.

 

Data Insights, Havas Media Network

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A Padaria Portuguesa recorre ao recrutamento sénior para mudar paradigma

A marca de restauração, que fatura €44 milhões e está à venda, lança campanha de recrutamento (na foto) para atrair candidatos com mais de 55 anos. O atendimento representa 47,2% do total das queixas apresentadas em 2024 contra A Padaria Portuguesa

A cadeia de restauração A Padaria Portuguesa está a recorrer ao recrutamento sénior para rejuvenescer os quadros e melhorar o atendimento. A intenção é atrair candidatos com mais de 55 anos, como os que protagonizam a campanha ‘N’A Padaria Portuguesa, o Talento Não Escolhe Idades’.

“Acreditamos que o talento sénior é uma peça fundamental para o sucesso das organizações e esta campanha reflete o nosso compromisso em valorizar a experiência e a diversidade nas nossas equipas. Num momento em que o mercado de trabalho em Portugal enfrenta desafios de inclusão e transformação, queremos ser um exemplo positivo, mostrando que todos têm um papel a desempenhar, independentemente da idade”, justifica Susana Rosa, diretora de recursos humanos da empresa, citada em comunicado de imprensa.

A campanha avança cerca de três semanas após a divulgação de notícias que revelam que o número de queixas contra A Padaria Portuguesa aumenta 20% em 2024, face a 2023, com o atendimento a representar 47,2% do total. Segundo o Portal da Queixa, os principais aspetos criticados são a simpatia, a eficiência e o profissionalismo dos funcionários, um paradigma que a empresa pretende mudar.

“O setor da restauração, em particular, beneficia de equipas equilibradas, em que a energia dos mais jovens combina com a maturidade e estabilidade dos mais experientes. Os nossos colaboradores com mais de 55 anos já demonstraram o impacto que a sua dedicação e sabedoria têm no dia a dia”, salienta Susana Rosa.

A intenção também é melhorar a imagem da marca numa altura em que A Padaria Portuguesa, que fatura anualmente cerca de €44 milhões, está à venda. O processo, tornado público no início de dezembro de 2024, está a ser assessorado pelo banco de investimento internacional Haitong Bank.

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Marcas estão a falhar no planeamento de meios

As marcas poderiam aumentar a notoriedade em 50% ou mais, ao combinarem diferentes canais de comunicação com objetivos de impacto em vez de alcance, de acordo com um estudo da Saïd Business School da Universidade de Oxford

As marcas estão a utilizar uma combinação ineficaz de canais de comunicação para divulgar as campanhas publicitárias, de acordo com um novo estudo da Saïd Business School da Universidade de Oxford. A análise revela que vários anunciantes otimizam o alcance das campanhas em vez de se concentrarem nas métricas que produzem um maior impacto.

O estudo conclui que as atuais práticas de marketing estão “longe de ser ótimas” e que as marcas poderiam aumentar a notoriedade em 50% ou mais, ao combinarem diferentes canais de comunicação com objetivos de impacto em vez de alcance. A análise baseia-se num conjunto de dados da Kantar relativo a 1083 campanhas multicanais, realizadas por 557 marcas em 23 setores e 51 países, entre 2008 e 2019. O gasto médio apenas com o planeamento de meios das campanhas nos Estados Unidos, que integram o conjunto de dados usados no estudo, é de 12 milhões de dólares (€11,7 milhões).

Segundo os investigadores, a indústria publicitária otimiza frequentemente as campanhas em função do alcance, porque é mais fácil de medir e porque existe a impressão de que todos os resultados provêm da obtenção de níveis elevados de alcance. No entanto, esta abordagem ignora as métricas de marca em detrimento da tentativa de impulsionar as vendas – as campanhas mais eficazes têm em consideração ambas.

O estudo centra-se em métricas de marca, como : associação (a facilidade com que uma marca é identificada por um ‘slogan’ ou um ‘jingle’, por exemplo), notoriedade assistida (recordação de uma marca com um estímulo), notoriedade não assistida e motivação (intenção de compra).

80% das campanhas estudadas situam-se perto das duas pontuações mais elevadas de eficácia de alcance, mas apenas 8% o fazem relativamente às duas faixas de eficácia mais elevadas para as métricas da marca. A televisão combinada com vídeo online e ‘display’ (presente em 23% das campanhas) “nunca oferece o melhor desempenho”, independentemente dos objetivos da campanha, de acordo com os investigadores.

A melhor combinação para as marcas de produtos de grande consumo é a televisão, o Facebook e a publicidade exterior, que aparece em apenas 8% das campanhas. No entanto, esta combinação não é tão eficaz noutras categorias.

“Os gestores de marketing devem considerar a funcionalidade única de cada canal em relação aos outros canais disponíveis, bem como o seu potencial de complementaridade no plano de meios. Assim, o valor de um canal não é apenas o número de visualizações que se podem comprar, mas sim o que se pode fazer com uma visualização”, acrescentam ainda os investigadores.

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NetAudience: TVI reforça liderança em mês de queda da Global Media

A TVI volta a liderar o ranking netAudience de Entidades da Marktest, em dezembro, com 37,8% de quota face aos 35,4% em novembro. A SIC mantém-se em segundo lugar. A plataforma Nónio, com um alcance de 60%, ocupa o primeiro lugar do ranking netAudience de Redes

Em dezembro, a TVI mantém-se na liderança do ranking netAudience de Entidades da Marktest, com um alcance de 37,8%, face aos 35,4% registados em novembro. O segundo lugar volta a ser ocupado pela SIC, com 31,3%, um valor abaixo dos 32,5% do mês anterior.

Os dois canais estão separados por 554.622 utilizadores, cerca do dobro em comparação com novembro de 2024, quando a diferença é de 252.360. As plataformas digitais do canal da Media Capital registam um alcance de 3.247.780 indivíduos e as da estação da Impresa chegam a 2.693.158 consumidores.

O terceiro lugar volta a ser ocupado pelo Correio da Manhã, que no mês anterior tinha sido destronado pelo JN, com um ‘share’ de 29,3% e 2.520.197 leitores, revela a análise de audiências auditadas, agora divulgada.

Em quarto lugar, figura o jornal diário da Notícias Ilimitadas, com uma décima de diferença em relação ao título ao título da Medialivre. Com uma quota de 29,2%, o JN está à frente do Expresso, novamente em quinto, com 25,5%.

A sexta posição também se mantém inalterável, ainda que a NiT veja o ‘share’ descer dos 25,5% de novembro para 24,7%. O Observador conquista novamente o sétimo lugar do ranking, com 24,5% e uma diferença de 1,5% em relação ao Postal do Algarve, que se aguenta no top 10, na oitava posição, com 23%.

O nono lugar do ranking, que a Marktest apresenta mensalmente desde maio de 2019 com os números relativos ao alcance agregado dos títulos das entidades subscritoras com tráfego auditado, é ocupado pelo OLX, que sobe uma posição, ao atingir uma quota de 20,6%, trocando de lugar com a Flash. Com 19,8% de ‘share’, o site que acompanha a vida das figuras públicas fecha o top 10.

 

 

O ranking netAudience de Redes da Marktest é dominado, em dezembro, pela Nónio, com um alcance multiplataforma de 60%, face aos 61,8% do mês anterior. Em termos totais, é acompanhado por 5.153.509 indivíduos. Está à frente da Media Capital, novamente em segundo lugar, com um ‘share’ de 46,9% e 4.032.702 pessoas alcançadas.

Em terceiro lugar, permanece a Impresa, com 41,6%, mais 1,1% do que a Medialivre, que figura em quarto lugar com 40,5%. Os dois grupos de media estão separados por 90.708 indivíduos, dado que a da dona da SIC termina o mês com 3.573.944 utilizadores e a rede da antiga Cofina com 3.483.236.

O Global Media Group desce da quinta para a oitava posição, com uma quota de audiência de 18,2%, um valor abaixo dos 40,5% de novembro, passando o quinto lugar a ser ocupado pela rede da Notícias Ilimitadas, que detém títulos como JN, TSF, Notícias Magazine, O Jogo, Volta ao Mundo e Evasões, com um ‘share’ de 34,4%.

 

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Grupo L’Oréal quer captar talento jovem

Dirigida a estudantes e profissionais entre os 18 e os 30 anos, a competição global Brandstorm (na foto) oferece aos vencedores um estágio de três meses na L’Oréal, em Paris. Em 2024, a equipa portuguesa da Nova SBE conquista o primeiro lugar na final ibérica

As inscrições para o Brandstorm, competição global do Grupo L’Oréal que pretende atrair os melhores jovens talentos, estão abertas até 20 de março. Dirigido a estudantes e profissionais entre os 18 e os 30 anos, o concurso é desenvolvida em parceria com a Divisão de Produtos de Grande Consumo do Grupo L’Oréal.

O desafio deste ano procura reescrever as regras da beleza e do cuidado pessoal masculino, colocando o mercado de homem no centro da estratégia. A competição incentiva os participantes a utilizarem a tecnologia para criar dispositivos, produtos e/ou serviços inovadores que empoderem os homens, quebrem estereótipos e respondam às necessidades específicas destes consumidores.

“Nos últimos anos, os homens têm demonstrado um interesse crescente pelo cuidado da sua imagem e merecem produtos e rotinas que lhes falem diretamente. Por isso, este ano, queremos inspirar soluções inovadoras que redefinam a forma como nos conectamos com esta audiência e, ao mesmo tempo, identificar talentos que moldarão o futuro da beleza”, salienta Blanca Muñoz, diretora de talento da L’Oréal Espanha e Portugal, citada em comunicado de imprensa.

Os interessados devem inscrever-se no site oficial do Brandstorm, criar equipas compostas por três elementos e enviar os projetos desenvolvidos, até 20 de março. “Os participantes terão de apresentar a sua ideia num documento de três slides em formato PowerPoint e num vídeo de três minutos, onde também deverão responder a cinco perguntas baseadas nas cinco dimensões de potencial do Grupo L’Oréal”, esclarece o documento.

Os candidatos têm acesso a cursos de ‘e-learning’, através da plataforma Brandstorm e de ‘masterclasses’ mensais, com especialistas do Grupo L’Oréal, que os ajudarão a desenvolver os projetos. A equipa vencedora de Portugal e Espanha compete na final internacional. Os vencedores são premiados com um estágio de três meses na sede do grupo, em Paris, com as despesas de viagem e estadia incluídas.

Em Portugal e Espanha, o Brandstorm celebra a quarta edição como ‘cluster’. Em 2024, inscreveram-se cerca de 1.700 participantes dos dois países, tendo a equipa portuguesa da Nova SBE conquistado o primeiro lugar na final ibérica, com um projeto que recorria à inteligência artificial para identificar o tipo de cabelo dos consumidores e gerar um champô, que era reabastecido através de um formato reutilizável.

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Maurizio Vitale lidera marketing, distribuição e estratégia da AMC

“O meu objetivo é fortalecer o legado de criatividade e inovação da empresa, desenvolvendo estratégias que atraiam audiência e impulsionem o crescimento no território português”, diz Maurizio Vitale (na foto), que também integra o comité de direção da distribuidora de canais temáticos

Maurizio Vitale é o novo diretor de marketing, distribuição e estratégia de marca da AMC Networks International Southern Europe (AMCNISE), que abrange Portugal e Espanha, integrando também o comité de direção da produtora e distribuidora de canais temáticos.

“Estou muito satisfeito por integrar a AMCNISE num momento tão importante para a indústria do entretenimento. O meu objetivo é fortalecer o legado de criatividade e inovação da empresa, desenvolvendo estratégias que atraiam audiência e impulsionem o crescimento no território português”, refere Maurizio Vitale, citado em comunicado de imprensa.

O italiano reporta a Antonio Ruiz, diretor-geral da empresa, que em Portugal disponibiliza os canais AMC, História, Odisseia, AMC Break e AMC Crime e produz conteúdos para o Canal Hollywood, o Canal Panda, o Panda Kids, o Biggs, o Blast e o Casa e Cozinha e para a plataforma de ‘streaming’ Panda+, através da Dreamia, empresa detida em 50% pela AMCNISE e pela Nos.

Maurizio Vitale, mestre em artes na Nuova Accademia delle Belle Arti Milano (NABA) e licenciado em liderança empresarial pela Booth School of Business da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, passa a trabalhar o marketing, a distribuição e a estratégia de todas as marcas, em Portugal, além dos canais e das produções da AMCNISE em Espanha.

“É um executivo experiente com uma destacada trajetória internacional em marketing e desenvolvimento de marca. Estou certo de que a sua liderança e experiência serão uma mais-valia para a AMCNISE”, salienta Antonio Ruiz, citado no documento.

Maurizio Vitale desempenha, nas últimas duas décadas, cargos de responsabilidade em companhias como a Sony Pictures Television Studios, a Discovery Networks e a The Oprah Winfrey Network. Para além da experiência em construção da marca e marketing estratégico, é responsável pelo crescimento de negócio internacional.

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Omnicom associa-se à Amazon para identificar intenções de compra dos consumidores

“Com este acordo, reforçamos o compromisso de liderar a transformação digital no setor do marketing, com um avanço significativo na personalização das estratégias de comunicação e na maximização do impacto das campanhas”, explica o Omnicom Media Group

O Omnicom Media Group (OMG) vai, em exclusivo com a Amazon, mapear os dados de navegação dos consumidores na plataforma e identificar e antecipar hábitos de consumo, através de um contrato válido até 2030.

“Perante o atual cenário de pesquisa fragmentada e o aumento da preferência de compra do consumidor nas plataformas de comércio eletrónico, torna-se cada vez mais fundamental os profissionais de marketing monitorizarem atentamente os hábitos de consumo dos seus clientes, de modo a que lhes seja possível identificar novos oportunidades de investimento”, justifica o OMG em comunicado de imprensa.

Além de otimizar o acesso aos dados de navegação na plataforma de comércio eletrónico, armazenados na Amazon Marketing Cloud, a colaboração pretende reunir um histórico de cinco anos, que permite que as empresas analisem os ‘outputs’ e as mudanças de hábitos de consumo, de forma mais clara e eficaz.

A informação recolhida permite que as marcas tenham uma visão mais aprofundada da jornada de compra dos produtos do seu portefólio, acompanhando o trajeto de pesquisa por bens complementares ou da mesma categoria de produto.

“Com este acordo, reforçamos o compromisso de liderar a transformação digital no setor do marketing, com um avanço significativo na personalização das estratégias de comunicação e na maximização do impacto das campanhas”, refere o OMG, explicando que a parceria “permite ainda calcular o ‘customer lifetime value’ com maior precisão, sem que seja necessário extrapolar o valor dos dados e que seja possível ajustar as estratégias de marketing aos verdadeiros interesses, desejos e expetativas dos clientes”.

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Lamine Yamal é o novo embaixador global da Oppo (com vídeo)

“Lamine Yamal (na foto) não é apenas um futebolista talentoso, mas um jovem inspirador com uma paixão incrível pelo jogo”, justifica Billy Zhang, presidente de marketing, vendas e serviços da Oppo. O objetivo da contratação é levar a marca de telemóveis às gerações mais jovens

Lamine Yamal é o novo embaixador global da Oppo, marca chinesa de telemóveis. O futebolista espanhol de 17 anos, jogador do FC Barcelona, protagoniza a campanha ‘Cria o Teu Momento’, que procura incentivar jovens de todo o mundo a transformar os interesses em concretizações.

“Lamine Yamal não é apenas um futebolista talentoso, mas um jovem inspirador com uma paixão incrível pelo jogo”, justifica Billy Zhang, presidente de marketing, vendas e serviços da Oppo, responsável pelo mercado externo da tecnológica chinesa, citado em comunicado de imprensa.

Apesar do calendário preenchido e das pressões inerentes ao facto de ser um dos melhores futebolistas do mundo da atualidade, o desportista continua a dedicar-se aos estudos. “Tal como inúmeros jovens em todo o mundo, recusa-se a ser travado pela ansiedade ou incerteza sobre o futuro. Em vez disso, foca-se nas suas paixões e concentra a energia no presente, encontrando satisfação e força através da sua dedicação”, sublinha Billy Zhang.

Para a marca, Lamine Yamal personifica, além do talento, a busca pela autenticidade e pela individualidade, que a Oppo valoriza e que pretende explorar nas mensagens das próximas campanhas publicitárias, direcionadas para as gerações mais novas.

Para promover os telemóveis da Oppo e aumentar a notoriedade da marca, que tem uma parceria estratégica com a Liga dos Campeões da UEFA, o desportista também vai participar nas iniciativas comunitárias relacionadas com o futebol, que os profissionais de marketing da Oppo estão a delinear para os próximos meses. “Vão ser apresentadas na plataforma Oppo AI Studio imagens impressionantes de Lamine Yamal, dando aos fãs a oportunidade única de se tornarem colegas de equipa do jogador e de viverem a paixão e a alegria que o futebol traz”, avança Billy Zhang.

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ROI médio das campanhas publicitárias está a subir

O retalho e as telecomunicações são os setores que apresentam valores mais elevados de retorno sobre o investimento médio nas campanhas publicitárias. Mais de metade do ROI de marketing é gerado a longo prazo

O rácio da rentabilidade do investimento (ROI) médio para os anunciantes serem bem-sucedidos nas campanhas publicitárias que fazem é de 2,5:1, defende um estudo do World Advertising Research Center (WARC).

Desenvolvida a partir da análise a 1537 campanhas que atingiram os objetivos estipulados, a investigação revela que o rácio subiu dos 1,9:1, valor apurado em outro estudo da organização, divulgado em 2017.

“Um ROI médio de lucro de 2,5:1 significa que, em média, um investimento publicitário de um milhão de dólares [cerca de €970 mil] geraria, nestes casos, 2,5 milhões de dólares [cerca de €2,43 milhões] de lucro líquido, desconsiderando os custos da campanha”, refere o WARC.

Segundo o estudo, o rácio de ROI médio da receita das campanhas bem-sucedidas é de 4,33:1. “O valor pode variar muito entre campanhas e categorias, sendo que o impacto a curto prazo varia entre menos de 1:1 e mais de 10:1. O setor automóvel apresenta rácios de ROI de receitas acima da média, enquanto que as campanhas de retalho, telecomunicações e serviços públicos apresentam rácios de ROI com valores de lucro mais elevados”, revela o documento.

Apesar de as avaliações ao ROI tenderem a considerar o retorno financeiro do investimento publicitário a curto prazo, o WARC defende a extensão do prazo da análise. “O retorno do investimento será maior numa avaliação posterior, uma vez que as evidências sugerem que mais de metade do ROI de marketing é gerado a longo prazo”, refere o estudo.

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CCP lança Brief Aberto com Betclic e abre inscrições para o festival

O vencedor ganha um prémio de €1000 e a possibilidade de ser jurado júnior no Festival CCP e de representar Portugal em iniciativas do ADCE. Para o Brief Aberto, as candidaturas são até 24 de março. Para o Festival CCP são até 10 de abril, com desconto de 10% se forem feitas até 17 de fevereiro

A Betclic é a primeira marca a lançar um desafio criativo para a edição de 2025 do programa Brief Aberto CCP, criado para promover a nova geração de criativos nacionais. As inscrições para a iniciativa, destinada a estudantes e trabalhadores entre os 18 e os 30 anos, estão abertas até 24 de março, podendo o envio das propostas ser feito até dia 25.

“A intenção é desenvolver uma proposta de ideia que resolva o problema da falta de visibilidade da iniciativa da Betclic, que consiste no patrocínio das ligas masculina e feminina de basquetebol em Portugal com o mesmo valor monetário. Os candidatos podem escolher o formato de ideia que acharem que resolve melhor o ‘briefing’, sendo que a campanha deverá ser uma experiência de marca ou ativação com grande potencial”, explica o Clube da Criatividade de Portugal (CCP) em comunicado de imprensa.

O vencedor ganha um prémio de €1000 e a possibilidade de ser jurado júnior no Festival CCP e de representar Portugal em iniciativas do Art Directors Club of Europe (ADCE). Os participantes que chegarem a ‘shortlist’ recebem uma anuidade de sócio do CCP, passando a vigorar no Diretório CCP e a serem membros do ADCE.

As votações do Brief Aberto CCP decorrem de 27 de março a 4 de abril. O júri é composto por cinco elementos – três a convite do CCP (Julliano Bertoldi, diretor criativo da BBDO, Pedro Crispim Santos, diretor criativo da VML e Sofia Moutinho, diretora criativa da FunnyHow) e dois elementos representantes da marca (Miguel Domingues, gestor de marca da Betclic, e Ricardo Malaquias, diretor criativo e de campanhas da Betclic) – que irão eleger a melhor ideia que resolve o desafio proposto pela marca.

Além do Brief Aberto CCP, também já estão abertas as inscrições para o 27º Festival CCP 2025, com a organização a oferecer 10% de desconto ‘early bird’ para os registos efetuados até 17 de fevereiro. “Após essa data, as inscrições prolongam-se, com os valores de tabela, até ao dia 10 de abril, data final de inscrição dos trabalhos, sem prolongamentos”, adverte o CCP em comunicado de imprensa.

Os trabalhos a concurso devem ter sido realizados entre 1 de janeiro de 2024 a 10 de abril de 2025, como refere o regulamento. Realizado entre 16 a 23 de maio, o festival de publicidade e design tem, em 2025, a Betclic como patrocinador principal.

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