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Marketing :: Artigos de Fundo

‘Os marketeers estão muito focados na componente offline’

Pedro Dionísio, Vicente Rodrigues (responsáveis por obras como Mercator, Publicitor, Humanator e Manual Prático de Marketing), Rogério Canhoto (director de inovação da Portugal Telecom), Rui Correia Nunes (director de clientes […]

Rui Oliveira Marques
Marketing :: Artigos de Fundo

‘Os marketeers estão muito focados na componente offline’

Pedro Dionísio, Vicente Rodrigues (responsáveis por obras como Mercator, Publicitor, Humanator e Manual Prático de Marketing), Rogério Canhoto (director de inovação da Portugal Telecom), Rui Correia Nunes (director de clientes […]

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Rui Oliveira Marques
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Pedro Dionísio, Vicente Rodrigues (responsáveis por obras como Mercator, Publicitor, Humanator e Manual Prático de Marketing), Rogério Canhoto (director de inovação da Portugal Telecom), Rui Correia Nunes (director de clientes da Google) e Hugo Faria (strategic director da OMG Digital) lançaram o livro B-Mercator – Blended Marketing. Um conceito que consiste numa visão integrada de marketing entre os meios online e os meios offline. Em entrevista, Pedro Dionísio explica o conceito que ainda não é aplicado pelos marketeers nacionais.

Meios & Publicidade: O livro parte do princípio de que não existe um problema relativo à presença das marcas no online, mas sim ao não existir uma integração da comunicação online e offline. O que está a falhar?

Pedro Dionísio (PP): É preciso perceber a evolução. Num primeiro momento, as organizações arranjaram internamente alguém responsável pela parte da internet. Muitas vezes essa pessoa não percebia nada da componente de marketing ou de comunicação. Era uma pessoa com um perfil mais técnico. Depois, temos uma segunda fase em que as organizações começaram a ter uma pessoa com perfil de marketing e comunicação com essa incumbência. As agências também criaram estruturas específicas com essa competência. Na nossa perspectiva, é necessário ter uma perspectiva integrada, daí usarmos o termo blended, isto é, a fusão dos comportamentos físicos e dos comportamentos digitais das organizações. Os próprios consumidores são blended, estão simultaneamente nos meios físico e digital. Como os consumidores estão nos dois meios, é necessário que as organizações estejam nos dois meios de uma forma integrada.

M&P: Também encontra blended marketeers no mercado nacional?

PP: Os marketeers estão muito focados na componente física e offline, uma pequena parte está focada no online. Não estou a dizer que não existam, mas são muito poucos os que têm uma visão global.

M&P: No próprio livro alguns dos casos de estudo apresentados são internacionais. Não encontraram casos interessantes nacionais?

PP: Temos dificuldades em ter exemplos de coordenação entre um lado e o outro. Tenho tido este feedback nos mestrados executivos no INDEG/ISCTE, onde temos um público que normalmente tem 30 a 33 anos, com oito a dez anos de experiência profissional. São jovens marketeers.

Quando começámos há dois anos a introduzir esta perspectiva, o que notámos foi que em 95 por cento das pessoas, para não dizer mais, há uma surpresa sobre esta forma de abordagem. E estamos a falar de pessoas que trabalham em marketing e em multinacionais. Mas mesmo aqui, funcionam por silos: o grande silo do físico e o pequeno silo do digital.

M&P: Mas já estamos em 2009. Como é que as empresas não dão o salto para a integração?

PP: Começámos a falar de componente digitais nas organizações em 1996 e daí até 2000 houve um boom e um crescimento exponencial. Depois houve o rebentar da bolha, em que se percebeu que o digital, em termos de negócio, não conseguia facturar o que era expectável.

Cometeu-se um conjunto de excessos e isso fez decair o interesse do digital. A partir de 2005 aparece a web 2.0, onde o consumidor passou a ter mais poder, maior intervenção. Os sites com maior tráfego são aqueles onde os consumidores colocam conteúdo. Era uma coisa de que se falava nos anos 90, mas ninguém sabia como. As redes sociais, de que toda a gente fala, têm seis anos. Esta forma de relação entre as organizações e os consumidores são recentes. Para as pessoas que têm 30 anos, quando estudaram na universidade, era um meio completamente inexistente. É natural que haja uma revolução na forma de lidar com os consumidores.

M&P: Mesmo assim, os consumidores lidam já com a internet com uma naturalidade que as marcas não têm.

PP: Também não é fácil. Não se pode fazer o que se fazia antes, onde a comunicação era muito intrusiva. As marcas estavam habituadas a chegar a um meio, um jornal, televisão ou rádio, compravam espaço e diziam o que queriam. Não posso estar nestas novas plataformas da mesma maneira. Tenho de descobrir novas formas, tenho de encontrar pontos de interesse do outro lado para ser aceite. O modelo é outro, tenho de encontrar formas de interessar as pessoas do lado de lá, prestar serviços e contar que as pessoas vão comentar o que estou a fazer, como estou a fazer e vão ser críticas em relação ao que estou a fazer. Se fizer mal, em vezes de ter um word of mouth físico, negativo e relativamente controlado, vou ter um word of mouth digital muito amplificado, porque as reacções espalham-se a uma velocidade que não tem a ver com o mundo físico.

M&P: O livro apresenta vários exemplos de integração. Quais destacaria?

PP: De uma perspectiva de negócio global que funciona com uma base digital, mas que depois as transacções são feitas offline, o exemplo do E-constroi é muito interessante porque está a ganhar dinheiro há dois anos com esta actividade. Na área do turismo temos os hotéis Tivoli. A área do turismo é rica em boas acções e más acções.

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M&P: Por exemplo…

PP: Contamos no livro que nos reunimos para um fim-de-semana de trabalho num hotel do Estoril e quando pedimos para fazer um upgrade do quarto, pediram-nos ao balcão um preço que era 50 euros superior ao que constava se o tivéssemos feito através da internet. Era um hotel pequeno, a recepcionista telefonou para o director-geral e ele disse que teríamos de fazer assim. Estava na recepção, liguei o computador, fiz a confirmação através da internet e foi assim que fiz o upgrade do quarto. É idiota. É ridículo o cliente estar no balcão do hotel a fazer uma reserva através da internet.

M&P: E o turismo é considerada uma das áreas onde existe maior integração entre o online e o offline.

PP: No caso dos hotéis Tivoli, que também consta do livro, a componente digital é fundamental. Há um ano e meio fiz um estudo sobre turismo e verifiquei que a forma de procurar informação sobre as cidades e as actividades nas cidades é através da internet. Há aqui uma oportunidade enorme para os destinos turísticos. No Verão anterior quis fazer um surf camp com a minha filha. Fui à internet e procurei na região do Baleal, onde havia 13 surf camps. Naquele éramos os únicos portugueses, estavam mais de 50 pessoas, e perguntei como faziam para terem tantos estrangeiros. Como é que as pessoas foram lá parar? Foram à internet e encontraram uma escolha que lhes pareceu indicada. Compraram viagem de avião, para um sítio que a única referência que têm é um site. Estamos a falar de mil pessoas ao longo do ano.

M&P: Ou seja, um surf camp trabalha melhor a sua comunicação que um hotel.

PP: Às vezes as grandes marcas têm obrigação de fazer tudo by the book. Tenho ouvido essa expressão de gestores de multinacionais. Não é fácil sair da linha ou quem sai corre riscos se as coisas correm mal, porque tem o lugar em causa. Estes pequenos negócios são de gente nova, que estão nesta onda. São pessoas iguais aos consumidores.

M&P: Os anos passam e a relação das marcas com os consumidores parece não evoluir no online. Dou-lhe um exemplo disso. O Pingo Doce chegou a ter um supermercado online, quando rebentou a bolha fechou, e agora, quem quiser consultar no site as receitas que aparecem nos seus folhetos, tem de descarregar um PDF.

PP: O Pingo Doce é um exemplo de não integração entre o físico e o digital. O Pingo Doce, na altura, criou uma estrutura própria só para a parte digital, com armazéns e equipas próprias. Como o volume de negócios não foi suficiente, tomaram a decisão de abandonar o negócio. E tinha outro problema que era o posicionamento em termos de preço quando apareceu a concorrência, nomeadamente o Continente. Ou o Pingo Doce alinhava os preços com o Continente mas ficava com um preço no site mais baixo do que na loja física ou então alinhava com os da loja e deixava de ser competitivo com o Continente. Já agora, o Continente adoptou uma estratégia diferente. Optou por não ter estruturas físicas próprias, os produtos são do armazém mais próximo. Não implica custos de estrutura diferenciados.

M&P: Como chegaram ao termo blended marketing? Acha que vai colar?

PP: Sim. O nome teve origem no ensino e na formação. Já se fala de blended learning que é o ensino que tem uma componente física e outra de componente digital à distância.

M&P: Considera que as principais marcas destinam uma parte demasiado grande aos meios tradicionais?

PP: A componente de investimento na área digital é ainda reduzida, mas cada vez mais deixa de ter sentido ter um orçamento para o digital e outro para o físico. Faz sentido ter um orçamento para determinadas acções e esse orçamento ter várias valências. Tenho de criar a partir de uma determinada acção, várias formas de contactar com os consumidores.

M&P: Crise. Também acha que paraquem tiver possibilidade, esta é uma boa altura para investir?

PP: A crise afecta mais uns mercados do que outros. Obriga a um esforço de reorganização. Nós apostamos que faz sentido olhar o marketing no sentido da gestão de processos. Partimos do fim para o principio, partimos do cliente e andamos para trás. No livro não falamos em variáveis de marketing, mas em processos de marketing. Esta visão permite e reduzir custos. A componente do blended permite chegar a mais pessoas, melhor, e não só atingi-las mas fazê-lo de uma maneira mais eficaz. Aqui também pode haver alguma redução de custos. O que advogamos no livro está de acordo com os tempos actuais.

M&P: A crise está a levar os consumidores a consumirem mais marcas brancas…

PP: Marcas de distribuidor. As marcas brancas desaparecerem no final dos anos 80. Hoje em dia as marcas de distribuidor são até parecidas às marcas de fabricante. Mas houve uma altura em que elas eram brancas, amarelas…

M&P: Essas marcas estão a atingir um quota de mercado irreversível?

PP: Não. Em meados dos anos 80 tivemos um acrescimento de marcas brancas que depois baixaram a sua importância. Porquê? Houve um acréscimo na economia e as marcas de fabricante souberam reagir. Houve uma resposta. Agora vai depender desses dois fenómenos, o meio económico geral e a resposta dos fabricantes. Mas é natural que haja algum acréscimo. Também há uma parte dos distribuidores que começa a trabalhar estas marcas como marcas com valores e benefícios não tangíveis para os consumidores, que acabam por valorizar essas marcas.

M&P: Há um ano escreveu um artigo sobre o conceito de coopetir, que descrevia como uma arma contra a crise. Continua a defender este conceito de cooperação entre concorrentes?

PP: O artigo falava que Portugal era um país de pequena dimensão e que para abordar mercados internacionais as empresas, que a partida seriam concorrentes, mais valia juntarem-se para irem para o mercado externo. No mercado nacional, e perante a invasão de produtos estrangeiros, nomeadamente chineses, pensarem em ter comportamento de coopetição, de forma a protegerem as empresas.

M&P: O conteúdo do Mercator não está desactualizado?

PP: Não, de maneira nenhuma. Continua e vai continuar a existir. É um livro de conceitos de base. Aqui já partimos do princípio de que as pessoas já têm um nível de conhecimentos. Quem não souber nada de marketing e queira começar por aqui tem alguma dificuldade. Aqui não explicamos o que é posicionamento ou segmentação.

Sobre o autorRui Oliveira Marques

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Eurosport 2 transmite prova de ciclismo feminino espanhola em direto

O segundo canal da Eurosport exibe as oito etapas de transmissão de La Vuelta Feminina by Carrefour.es, seis delas em direto, entre os dias 28 de abril a 5 de maio. Skoda, Tissot, Yamaha, ElPozo, ScrubDesigns e Telefónica também patrocinam a competição

A Eurosport assegurou os direitos de transmissão de La Vuelta Feminina by Carrefour.es. A prova de ciclismo feminino espanhola, que se realiza entre 28 de abril a 5 de maio, arrancou em Valência com um contrarrelógio por equipas e termina em Valdesquí, nos arredores de Madrid. “Pelo meio, enfrenta algumas tiradas de media e de alta montanha que atravessam oito províncias espanholas”, informa o canal desportivo em comunicado.

“Entre as equipas participantes encontram-se 12 equipas do UCI WorldTour Feminino. A grande ausente é a tricampeã em título, a neerlandesa Annemiek van Vleuten, que se retirou devido a uma lesão. Demi Vollering, Katarzyna Niewiadoma, Elisa Longo Borghini, Juliette, Labous Charlotte Kool, Grace Brown, Ashleigh Moolman, Gaia Realini, Olivia Baril, Évita Muzic ou Liane Lippert são as principais estrelas desta edição”, refere o documento.

À exceção das duas últimas etapas da prova feminina, agendadas para 4 e 5 de mais, que serão exibidas em diferido na Eurosport 2 a partir das 16h45, todas as provas de La Vuelta Feminina by Carrefour.es serão transmitidas em direto. Entre 30 de abril e 3 de maio, o segundo canal da emissora mostra as ciclistas em ação a partir das 14h30. Skoda, Tissot, Yamaha, ElPozo, ScrubDesigns, Telefónica, Iryo, Transaher e Finisher também patrocinam a prova.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Agência Feedback põe clientes e colaboradores a protagonizar campanha do 10º aniversário da Brico Depôt (com vídeo)

O plano de meios, desenvolvido pela Spark Publicis, integra um filme promocional que está a ser divulgado, ao longo de quatro semanas, em canais de cabo e em plataformas digitais. Até ao final do ano, estão também previstos descontos e promoções

Protagonizada por clientes e colaboradores da Brico Depôt, a campanha publicitária, que assinala o 10º aniversário da marca, foi idealizada e produzida pela agência Feedback e tem planeamento de meios da Spark Publicis. O filme publicitário está a ser divulgado, ao longo de quatro semanas, em televisão, nos canais de cabo CNN, CMTV, SIC Notícias, Star Channel, Star Life, Star Movies e TVI Reality, além das plataformas digitais Opto, Rakuten, RTP Play, TVI Player e Samsung TV.

Agradecer aos clientes é o propósito da campanha, que acompanha uma estratégia de promoções, com descontos que podem chegar aos 45%. “A Brico Depôt irá lançar todos os dias 10 de cada mês, até ao final do ano, ofertas especiais para os clientes que façam parte do Brico Club e Brico Club Pro, mas também para os que se tornem novos membros, o que evidencia o compromisso da marca em oferecer valor e reconhecer a fidelidade dos seus clientes ao longo dos anos”, esclarece o retalhista.

“É um grande orgulho para nós celebrar este aniversário ao lado dos nossos clientes, que nos últimos 10 anos nos têm escolhido como loja de eleição. Desde sempre trabalhamos com o objetivo de apresentar a melhor oferta de produtos aos melhores preços e esta campanha reflete precisamente esse lema, uma celebração do compromisso e agradecimento que temos para com os nossos clientes, com oferta de preços exclusivos”, refere Marta Miguel, diretora de marketing da Brico Depôt.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Betclic renova patrocínio às ligas masculina e feminina de basquetebol

A continuação do apoio da Betclic até 2027 foi anunciada durante a 3a edição dos Liga Betclic Awards, no domingo, 28 de abril, que premiou os melhores perfis da época 2023/2024 da Liga Betclic masculina e feminina

A Betclic reforçou o investimento em basquetebol, ao renovar por mais três anos o patrocínio às ligas masculina e feminina. O anúncio foi feito durante a 3a edição dos Liga Betclic Awards, no domingo, 28 de abril, que premiou os melhores perfis da época 2023/2024 da Liga Betclic masculina e feminina.

Para Ricardo Domingues, diretor de mercados internacionais da Betclic, “é um orgulho enorme poder continuar a contribuir ativamente para a promoção do basquetebol em Portugal – principalmente da forma que o fazemos, assegurando investimento igual para ambas as ligas masculina e feminina. Agradecemos profundamente a confiança da Federação Portuguesa de Basquetebol, com quem iremos continuar a trabalhar ativamente para dar a esta modalidade a excelência que merece”, refere em comunicado de imprensa.

Manuel Fernandes, presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, realça, por seu lado, que “é muito gratificante poder continuar a contar com o apoio da Betclic na missão de elevar o basquetebol nacional. É um privilégio poder anunciar esta renovação de confiança da Federação Portuguesa de Basquetebol na Betclic neste evento tão importante que são os Liga Betclic Awards, onde estão reunidos todos os aqueles que dignificam a modalidade. O compromisso da Betclic com o basquetebol tem sido extraordinário e continuaremos a trabalhar juntos para alcançar cada vez mais objetivos”.

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TikTok antecipa-se à União Europeia e suspende funções de recompensa do TikTok Lite

Lançada discretamente no início de abril em Espanha e em França, a aplicação móvel, que pagava aos utilizadores para verem vídeos e convidar amigos, estava a ser investigada pela Comissão Europeia por desrespeitar a nova Lei dos Serviços Digitais

O TikTok antecipou-se à União Europeia (UE) e suspendeu as funções de recompensa do TikTok Lite em França e em Espanha, os países europeus onde estava presente. A 22 de abril, a Comissão Europeia (CE) anunciou a abertura de uma investigação à nova aplicação móvel do Tik Tok, que permite aos utilizadores com mais de 13 anos ganhar pontos por verem vídeos e convidarem amigos a descarregar a app. Perante a ameaça de proibição, o TikTok, que tinha até 26 de abril para se pronunciar, decidiu suspender temporariamente o serviço para evitar uma multa que poderia ir até 6% do volume de negócios global da empresa.

Lançado no início do mês na Europa, em Espanha e em França, o TikTok Lite, muito popular na Ásia, poderia render diariamente 3.600 moedas, o equivalente a €0,36 por dia. Face à dependência crescente dos utilizadores adolescentes, e temendo o seu agravamento com a possibilidade de ganharem €129,6 por ano, a CE instaurou um processo de averiguação para travar o TikTok, apesar de a empresa garantir que não tem intenção de lançar o serviço em mais nenhum país europeu nos próximos meses.

No entendimento da UE, por desrespeitar a Lei dos Serviços Digitais, em vigor em todas as plataformas digitais desde março, o TikTok Lite deveria ter sido submetido a aprovação antes de ser lançado, para que fossem avaliados potenciais riscos para os mais novos. Nas redes sociais, a empresa assumiu o incumprimento. “Como procuramos sempre ter interações construtivas com a CE e com os outros reguladores, suspendemos voluntariamente as funções de recompensa da app enquanto analisamos as preocupações que suscitaram”, esclarece o TikTok.

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Mafalda Campos Forte é a nova administradora executiva da Global Media

Licenciada em direito e mestranda em marketing e gestão de recursos humanos, na Universidade de Harvard, a nova administradora tem cerca de 10 anos de experiência em media e vai ficar responsável pelo departamento comercial. Anteriormente, Mafalda Campos Forte integrou a direção comercial do Observador e do ECO e, mais recentemente, foi responsável pela estratégia e negócios do grupo Media9

Mafalda Campos Forte foi nomeada administradora executiva da Global Media, com entrada em funções no início de maio, para ficar responsável pela administração do departamento comercial, notícia o +M. A entrada de Mafalda Campos Forte na administração da Global Media surge na sequência da saída de Rui Rodrigues, que em fevereiro tinha assumido o cargo de administrador executivo do grupo.

Licenciada em direito pela Universidade Nova de Lisboa, e mestranda em marketing e gestão de recursos humanos pela Universidade de Harvard, a nova administradora conta com cerca de 10 anos de experiência na área dos media. No seu percurso profissional Mafalda Campos Forte integrou a direção comercial do Observador e do ECO, tendo ingressado pela primeira vez na Global Media como responsável comercial do Dinheiro Vivo, assumindo, posteriormente, as mesmas funções no Público. Mais recentemente, a profissional foi responsável pela estratégia e negócios do grupo Media9.

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Terá a publicidade mais ousada um impacto maior no público?

Num mundo onde a concorrência é agressiva em praticamente todos os setores, as marcas procuram constantemente formas de se destacar e captar a atenção do seu público-alvo. Uma das maneiras […]

Num mundo onde a concorrência é agressiva em praticamente todos os setores, as marcas procuram constantemente formas de se destacar e captar a atenção do seu público-alvo. Uma das maneiras mais populares de anunciar é usando anúncios que desafiam as regras e às vezes chocam o público. Vamos explorar como essa abordagem tem sido adotada por marcas em diversos setores, incluindo as que apenas marcam presença no digital.

A Estratégia de Chocar para Captar Atenção

Empresas como a Benetton e a Diesel são conhecidas por suas campanhas publicitárias que frequentemente incorporam temas sociais provocativos e imagens chocantes. Essas campanhas visam não apenas atrair atenção rapidamente, mas também iniciar conversas e debates, posicionando as marcas como líderes de pensamento audaciosos. Este método pode ser particularmente eficaz numa era de grande quantidade de dados, onde captar a atenção do consumidor se tornou um grande desafio. A eficácia dessa abordagem reside na sua capacidade de gerar publicidade gratuita via redes sociais e cobertura da imprensa, ampliando o alcance da campanha original sem custos adicionais significativos. No entanto, há riscos associados, como possíveis reações negativas que podem afetar a perceção da marca a longo prazo.

Mais recentemente, marcas que à primeira vista não se relacionam, criaram uma parceria – Crocs e Pringles. Se o produto final funciona? No mínimo gera Buzz entre os consumidores e, por vezes, isso é o suficiente.

Aplicação no Setor de entretenimento online como os jogos

No setor de jogos online e apostas desportivas, a inovação na publicidade é crucial devido à intensa concorrência e à necessidade de se destacar num mercado saturado. Essas plataformas frequentemente empregam táticas semelhantes às da publicidade provocativa para chamar a atenção dos jogadores, desde campanhas publicitárias com celebridades até promessas de grandes recompensas.

Publicidade Visual e Temática Ousada: Jogos e plataformas de apostas como as apostas desportivas Betway tendem a usar gráficos vibrantes e temáticas audaciosas para atrair utilizadores. Essa estratégia não só capta a atenção rapidamente como também cria uma imagem de marca memorável que pode atrair repetidamente os jogadores.

Controvérsias Planeadas: Alguns jogos introduzem elementos controversos deliberadamente para gerar debates e atrair cobertura dos meios sociais. Este método pode aumentar significativamente o engajamento do utilizador e o tempo de permanência na plataforma.

Marketing de Influência: Utilizar influenciadores para promover jogos online e apostas pode ser uma forma de alcançar mais público. A associação com personalidades notáveis pode gerar buzz e conferir credibilidade à plataforma.

Considerações Éticas e Impacto a Longo Prazo

Embora a publicidade que choca possa ser eficaz a curto prazo, é crucial considerar os impactos a longo prazo na imagem da marca. Campanhas que dependem apenas deste fator  podem esquecer-se de segmentos do público ou tornar-se menos eficazes ao longo do.

Encontrar um equilíbrio na comunicação da marca é fundamental para captar e fidelizar o público-alvo.

Em resumo, enquanto a estratégia de utilizar publicidade que choca pode ser uma ferramenta poderosa para captar a atenção num mercado saturado, o seu uso deve ser equilibrado com considerações éticas e uma avaliação cuidadosa dos impactos a longo prazo na perceção da marca. No setor online, onde a inovação é constante, adaptar e temperar essa estratégia com responsabilidade pode ser a chave para o sucesso sustentável.

 

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Nova Expressão renova conta de media de €1,2 milhões com a Opticalia

A agência de meios liderada por Pedro Baltazar é responsável por toda a estratégia, planeamento, negociação e compra de espaço publicitário da Opticalia nos meios de comunicação, sendo que a gestão das redes sociais é feita internamente pela rede de óticas

Catarina Nunes

A Opticalia volta a entregar à Nova Expressão a conta de media, com um valor anual de €1,2 milhões e por um período de três anos, na sequência de uma consulta de mercado na qual participaram também as multinacionais Havas Media e Mediabrands.

“A Opticalia é uma marca espanhola e desde que veio para Portugal, em 2012, que trabalhamos com a Nova Expressão porque era parceira da agência com a qual trabalhamos em Espanha”, refere em declarações ao M&P Joana Correia, diretora de marketing e comunicação da Opticalia, justificando a opção pela Nova Expressão.

Um porta-voz da Nova Expressão avança ao M&P que a agência de meios liderada por Pedro Baltazar é responsável por toda a estratégia, planeamento, negociação e compra de espaço publicitário da Opticalia nos meios de comunicação, sendo que a gestão das redes sociais é feita internamente pela rede de óticas.

Com uma rede de 261 lojas no continente e nas ilhas dos Açores e da Madeira, a Opticalia opera em Portugal desde 2012 com uma comunicação disruptiva e promovendo os óculos como um acessório de moda. A Nova Expressão, por seu lado, é uma agência de meios a operar no mercado português desde 1994, independente de grupos de media ou de plataformas tecnológicas globais.

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Filipa Alves é a nova diretora criativa da Happy Brands

A publicitária vai liderar o departamento criativo da agência, onde terá de “garantir a entrega de soluções inovadoras e impactantes para os clientes”. Filipa Alves começou a carreira profissional na Sumo Publicidade e, mais recentemente, desempenhou funções como diretora criativa na Winicio

Filipa Alves acaba de assumir a direção criativa da agência de branding e design Happy Brands. A profissional fica responsável por liderar o departamento criativo da agência, onde terá de “garantir a entrega de soluções inovadoras e impactantes para os clientes”, adianta a agência em comunicado de imprensa.

Licenciada em design de comunicação pelo IADE, Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação, Filipa Alves começou a sua carreira profissional na Sumo Publicidade. Posteriormente colaborou durante vários anos como supervisora criativa na Havas Design+, e mais recentemente desempenhou funções como diretora criativa na Winicio.

“É uma oportunidade de trazer a minha experiência e paixão pelo design para um projeto no qual me identifico. Quero arriscar e elevar ainda mais a criatividade da agência. Quero inspirar e ser inspirada pela equipa”, adianta Filipa Alves em comunicado de imprensa.

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Receitas publicitárias da Meta crescem 26,8%

No primeiro trimestre do ano, Família de Apps da Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger) fatura mais 57,4% e aumenta em 20% as impressões de anúncios, enquanto o Reality Labs (hardware, software e conteúdos de realidade mista, virtual e aumentada) continua a dar prejuízo

Catarina Nunes

A Meta teve lucros de 12,36 mil milhões de dólares (€11,54 mil milhões) no primeiro trimestre de 2024, mais 117% do que no mesmo período em 2023. As receitas totais subiram 27% para 36,45 mil milhões de dólares (€34 mil milhões), em que a esmagadora maioria (35,63 mil milhões de dólares/€33,24 mil milhões) diz respeito à venda de espaço publicitário, que cresce 26,8% nos primeiros três meses do ano, segundo os dados divulgados pela Meta.

Em termos de resultados por segmentos, a Família de Apps da Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger) aumentou as receitas em 27,2%, para 36 mil milhões de dólares (€33,6 mil milhões) e as impressões de anúncios em 20%, enquanto a Reality Labs (hardware, software e conteúdos de realidade mista, virtual e aumentada) faturou 440 milhões de dólares (€410 milhões), mais 23% face ao período homólogo em 2023.

Em relação ao lucro gerado por cada uma destas operações, na Família de Apps sobe 57,44% e ascende a 17,66 mil milhões de dólares (€16,48 mil milhões), enquanto o Reality Labs deu um prejuízo de 3,84 mil milhões de dólares (€3,59 mil milhões), abaixo, no entanto, dos 3,99 mil milhões de dólares perdidos no primeiro trimestre de 2023. Em comunicado, a empresa de Mark Zuckerberg refere que “para a Reality Lab, continuamos a esperar que os prejuízos operacionais aumentem significativamente, devido aos nossos esforços em desenvolvimento de produto e aos investimentos para escalar mais o nosso ecossistema”.

Para o total do ano, a Meta prevê despesas a rondar os 96 e os 99 mil milhões de dólares, acima das previsões anteriores, “devido a custos superiores de infraestrutura”, refere a Meta em comunicado, que prevê igualmente um aumento das despesas de capital para entre 35 e 40 mil milhões de dólares, em relação à previsão anterior que se situava em torno dos 30 e dos 37 mil milhões de dólares. O motivo? Os investimentos em infraestrutura de suporte à inteligência artificial, em termos de pesquisa e desenvolvimento de produtos, que a Meta tem de continuar a fazer.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Concurso europeu apoia novas tecnologias aplicadas aos media em Portugal

Podem candidatar-se ao Media Open Call Innovation Program, até 5 de maio, as empresas de media que procurem tecnologias de realidade virtual ou aumentada, inteligência artificial big data, Internet das Coisas, blockchain ou conectividade 5G

As empresas que quiserem ter uma nova tecnologia aplicada a meios de comunicação social, seja um jornal ou uma plataforma de entretenimento, podem concorrer, até 5 de maio, ao Media Open Call Innovation Program, promovido pelo consórcio Test Bed Aveiro Media Competence Center (AVCC), com a dotação de €2,5 milhões.

Test bed é o jargão para uma infraestrutura com capacidade tecnológica que permite às start-up e às PME’s testar tecnologias que, sem este suporte, não teriam capacidade para o fazer. No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foi criada uma rede nacional de test beds, para servir diferentes sectores de atividade.

O Parque Ciência e Inovação da Região de Aveiro (PCI) candidatou-se a este projeto europeu e lidera a criação em Portugal do único test bed dirigido especificamente às tecnologias de media. Além do PCI, a NOS, a Google e o Aveiro Media Competence Center fazem igualmente parte do consórcio.

Este concurso pretende apoiar projetos tecnológicos piloto para “ajudá-los a superar o já famoso ‘vale da morte’, uma fase entre a prototipagem e a entrada no mercado que é critica de ultrapassar, para permitir a sobrevivência de novos projetos tecnológicos”, explica João Moraes Palmeiro, responsável pelo projeto.

O concurso é dirigido a todas as empresas que queiram experimentar tecnologias nas áreas de realidade virtual ou aumentada, inteligência artificial big data, Internet das Coisas, blockchain ou conectividade 5G, aplicadas aos media. Segundo João Moraes Palmeiro, “é não só uma oportunidade única para testar novas tecnologias desenvolvidas especificamente para esta área, como também uma oportunidade excelente para testar, na área dos media, tecnologias que foram desenvolvidas para outras aplicações”.

Este test bed de media é o único existente a nível europeu nesta área e permitirá aos participantes o acesso a serviços e infraestruturas a preços mais baixos do que no mercado, o acesso a uma rede de parceiros e a serviços de aceleração de negócio e de produto. O apoio pode ser prestado ainda na fase de desenvolvimento tecnológico, na fase de pré-industrialização ou pré-comercialização, ou mesmo no desenvolvimento de estratégias de promoção. O que é pretendido é que as tecnologias apresentadas, através do acesso a esta infraestrutura, consigam dar o salto para o mercado.

Segundo João Moraes Palmeiro “há vantagens significativas em participar”. Os projetos terão à disposição uma infraestrutura multidisciplinar e serão financiados até 90%. Em acréscimo, poderão testar os seus pilotos junto de um importante conjunto de parceiros, como a Agência Lusa, Media Capital, Associação Portuguesa de Imprensa, bem como publicações como o Público, Observador e A Bola, entre outros.

O Aveiro Media Competence Center, do qual João Moraes Palmeiro é responsável, foi constituído em 2021 e é uma entidade participada pela Universidade de Aveiro, pelo Parque Tecnológico de Aveiro (PCI- Creative Science Park) e pela Associação Portuguesa de Imprensa.

A associação tem como objetivo agregar estruturas e conhecimento numa só plataforma, de modo a contribuir ativamente para a transição digital dos media na Europa. Por esta razão, para além da participação em projetos como o Media Open Call Innovation Program, de apoio à transição digital, a plataforma sediada em Aveiro desenvolveu também um repositório de informação sobre todos os apoios que existem para este propósito, a nível global.

Segundo João Moraes Palmeiro, o “objetivo é proporcionar informação e conhecimento, de modo que os media consigam fazer esta transição digital com sucesso”. E acrescenta: “Se existisse mais conhecimento nesta área no início do milénio, teria sido mais fácil para os media enfrentarem a transição digital”.

A associação, que pretende evoluir para uma figura de fundação, não tem dotação própria, funcionando com base no financiamento de projetos específicos por entidades públicas ou privadas. A União Europeia, a Google e a Meta atribuíram fundos aos projetos em curso. Para além deste projeto, o Aveiro Media Competence Center é parceiro do projeto YO-MEDIA, através de outro consórcio que inclui a italiana Università Cattolica del Sacro Cuore e a espanhola Catalâ Universitat de Vic – Central de Catalunya.

Tendo em consideração o contexto de sucessivas crises e guerras, este consórcio tem como objetivo trabalhar estratégias de gamificação, para ampliar a literacia mediática dos jovens. Mais informação sobre a AMCC e todos estes projetos aqui.

Sobre o autorCristina Dias Neves

Cristina Dias Neves

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