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Marketing :: Artigos de Fundo

‘Os marketeers estão muito focados na componente offline’

Pedro Dionísio, Vicente Rodrigues (responsáveis por obras como Mercator, Publicitor, Humanator e Manual Prático de Marketing), Rogério Canhoto (director de inovação da Portugal Telecom), Rui Correia Nunes (director de clientes […]

Rui Oliveira Marques
Marketing :: Artigos de Fundo

‘Os marketeers estão muito focados na componente offline’

Pedro Dionísio, Vicente Rodrigues (responsáveis por obras como Mercator, Publicitor, Humanator e Manual Prático de Marketing), Rogério Canhoto (director de inovação da Portugal Telecom), Rui Correia Nunes (director de clientes […]

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Rui Oliveira Marques
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Pedro Dionísio, Vicente Rodrigues (responsáveis por obras como Mercator, Publicitor, Humanator e Manual Prático de Marketing), Rogério Canhoto (director de inovação da Portugal Telecom), Rui Correia Nunes (director de clientes da Google) e Hugo Faria (strategic director da OMG Digital) lançaram o livro B-Mercator – Blended Marketing. Um conceito que consiste numa visão integrada de marketing entre os meios online e os meios offline. Em entrevista, Pedro Dionísio explica o conceito que ainda não é aplicado pelos marketeers nacionais.

Meios & Publicidade: O livro parte do princípio de que não existe um problema relativo à presença das marcas no online, mas sim ao não existir uma integração da comunicação online e offline. O que está a falhar?

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Pedro Dionísio (PP): É preciso perceber a evolução. Num primeiro momento, as organizações arranjaram internamente alguém responsável pela parte da internet. Muitas vezes essa pessoa não percebia nada da componente de marketing ou de comunicação. Era uma pessoa com um perfil mais técnico. Depois, temos uma segunda fase em que as organizações começaram a ter uma pessoa com perfil de marketing e comunicação com essa incumbência. As agências também criaram estruturas específicas com essa competência. Na nossa perspectiva, é necessário ter uma perspectiva integrada, daí usarmos o termo blended, isto é, a fusão dos comportamentos físicos e dos comportamentos digitais das organizações. Os próprios consumidores são blended, estão simultaneamente nos meios físico e digital. Como os consumidores estão nos dois meios, é necessário que as organizações estejam nos dois meios de uma forma integrada.

M&P: Também encontra blended marketeers no mercado nacional?

PP: Os marketeers estão muito focados na componente física e offline, uma pequena parte está focada no online. Não estou a dizer que não existam, mas são muito poucos os que têm uma visão global.

M&P: No próprio livro alguns dos casos de estudo apresentados são internacionais. Não encontraram casos interessantes nacionais?

PP: Temos dificuldades em ter exemplos de coordenação entre um lado e o outro. Tenho tido este feedback nos mestrados executivos no INDEG/ISCTE, onde temos um público que normalmente tem 30 a 33 anos, com oito a dez anos de experiência profissional. São jovens marketeers.

Quando começámos há dois anos a introduzir esta perspectiva, o que notámos foi que em 95 por cento das pessoas, para não dizer mais, há uma surpresa sobre esta forma de abordagem. E estamos a falar de pessoas que trabalham em marketing e em multinacionais. Mas mesmo aqui, funcionam por silos: o grande silo do físico e o pequeno silo do digital.

M&P: Mas já estamos em 2009. Como é que as empresas não dão o salto para a integração?

PP: Começámos a falar de componente digitais nas organizações em 1996 e daí até 2000 houve um boom e um crescimento exponencial. Depois houve o rebentar da bolha, em que se percebeu que o digital, em termos de negócio, não conseguia facturar o que era expectável.

Cometeu-se um conjunto de excessos e isso fez decair o interesse do digital. A partir de 2005 aparece a web 2.0, onde o consumidor passou a ter mais poder, maior intervenção. Os sites com maior tráfego são aqueles onde os consumidores colocam conteúdo. Era uma coisa de que se falava nos anos 90, mas ninguém sabia como. As redes sociais, de que toda a gente fala, têm seis anos. Esta forma de relação entre as organizações e os consumidores são recentes. Para as pessoas que têm 30 anos, quando estudaram na universidade, era um meio completamente inexistente. É natural que haja uma revolução na forma de lidar com os consumidores.

M&P: Mesmo assim, os consumidores lidam já com a internet com uma naturalidade que as marcas não têm.

PP: Também não é fácil. Não se pode fazer o que se fazia antes, onde a comunicação era muito intrusiva. As marcas estavam habituadas a chegar a um meio, um jornal, televisão ou rádio, compravam espaço e diziam o que queriam. Não posso estar nestas novas plataformas da mesma maneira. Tenho de descobrir novas formas, tenho de encontrar pontos de interesse do outro lado para ser aceite. O modelo é outro, tenho de encontrar formas de interessar as pessoas do lado de lá, prestar serviços e contar que as pessoas vão comentar o que estou a fazer, como estou a fazer e vão ser críticas em relação ao que estou a fazer. Se fizer mal, em vezes de ter um word of mouth físico, negativo e relativamente controlado, vou ter um word of mouth digital muito amplificado, porque as reacções espalham-se a uma velocidade que não tem a ver com o mundo físico.

M&P: O livro apresenta vários exemplos de integração. Quais destacaria?

PP: De uma perspectiva de negócio global que funciona com uma base digital, mas que depois as transacções são feitas offline, o exemplo do E-constroi é muito interessante porque está a ganhar dinheiro há dois anos com esta actividade. Na área do turismo temos os hotéis Tivoli. A área do turismo é rica em boas acções e más acções.

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M&P: Por exemplo…

PP: Contamos no livro que nos reunimos para um fim-de-semana de trabalho num hotel do Estoril e quando pedimos para fazer um upgrade do quarto, pediram-nos ao balcão um preço que era 50 euros superior ao que constava se o tivéssemos feito através da internet. Era um hotel pequeno, a recepcionista telefonou para o director-geral e ele disse que teríamos de fazer assim. Estava na recepção, liguei o computador, fiz a confirmação através da internet e foi assim que fiz o upgrade do quarto. É idiota. É ridículo o cliente estar no balcão do hotel a fazer uma reserva através da internet.

M&P: E o turismo é considerada uma das áreas onde existe maior integração entre o online e o offline.

PP: No caso dos hotéis Tivoli, que também consta do livro, a componente digital é fundamental. Há um ano e meio fiz um estudo sobre turismo e verifiquei que a forma de procurar informação sobre as cidades e as actividades nas cidades é através da internet. Há aqui uma oportunidade enorme para os destinos turísticos. No Verão anterior quis fazer um surf camp com a minha filha. Fui à internet e procurei na região do Baleal, onde havia 13 surf camps. Naquele éramos os únicos portugueses, estavam mais de 50 pessoas, e perguntei como faziam para terem tantos estrangeiros. Como é que as pessoas foram lá parar? Foram à internet e encontraram uma escolha que lhes pareceu indicada. Compraram viagem de avião, para um sítio que a única referência que têm é um site. Estamos a falar de mil pessoas ao longo do ano.

M&P: Ou seja, um surf camp trabalha melhor a sua comunicação que um hotel.

PP: Às vezes as grandes marcas têm obrigação de fazer tudo by the book. Tenho ouvido essa expressão de gestores de multinacionais. Não é fácil sair da linha ou quem sai corre riscos se as coisas correm mal, porque tem o lugar em causa. Estes pequenos negócios são de gente nova, que estão nesta onda. São pessoas iguais aos consumidores.

M&P: Os anos passam e a relação das marcas com os consumidores parece não evoluir no online. Dou-lhe um exemplo disso. O Pingo Doce chegou a ter um supermercado online, quando rebentou a bolha fechou, e agora, quem quiser consultar no site as receitas que aparecem nos seus folhetos, tem de descarregar um PDF.

PP: O Pingo Doce é um exemplo de não integração entre o físico e o digital. O Pingo Doce, na altura, criou uma estrutura própria só para a parte digital, com armazéns e equipas próprias. Como o volume de negócios não foi suficiente, tomaram a decisão de abandonar o negócio. E tinha outro problema que era o posicionamento em termos de preço quando apareceu a concorrência, nomeadamente o Continente. Ou o Pingo Doce alinhava os preços com o Continente mas ficava com um preço no site mais baixo do que na loja física ou então alinhava com os da loja e deixava de ser competitivo com o Continente. Já agora, o Continente adoptou uma estratégia diferente. Optou por não ter estruturas físicas próprias, os produtos são do armazém mais próximo. Não implica custos de estrutura diferenciados.

M&P: Como chegaram ao termo blended marketing? Acha que vai colar?

PP: Sim. O nome teve origem no ensino e na formação. Já se fala de blended learning que é o ensino que tem uma componente física e outra de componente digital à distância.

M&P: Considera que as principais marcas destinam uma parte demasiado grande aos meios tradicionais?

PP: A componente de investimento na área digital é ainda reduzida, mas cada vez mais deixa de ter sentido ter um orçamento para o digital e outro para o físico. Faz sentido ter um orçamento para determinadas acções e esse orçamento ter várias valências. Tenho de criar a partir de uma determinada acção, várias formas de contactar com os consumidores.

M&P: Crise. Também acha que paraquem tiver possibilidade, esta é uma boa altura para investir?

PP: A crise afecta mais uns mercados do que outros. Obriga a um esforço de reorganização. Nós apostamos que faz sentido olhar o marketing no sentido da gestão de processos. Partimos do fim para o principio, partimos do cliente e andamos para trás. No livro não falamos em variáveis de marketing, mas em processos de marketing. Esta visão permite e reduzir custos. A componente do blended permite chegar a mais pessoas, melhor, e não só atingi-las mas fazê-lo de uma maneira mais eficaz. Aqui também pode haver alguma redução de custos. O que advogamos no livro está de acordo com os tempos actuais.

M&P: A crise está a levar os consumidores a consumirem mais marcas brancas…

PP: Marcas de distribuidor. As marcas brancas desaparecerem no final dos anos 80. Hoje em dia as marcas de distribuidor são até parecidas às marcas de fabricante. Mas houve uma altura em que elas eram brancas, amarelas…

M&P: Essas marcas estão a atingir um quota de mercado irreversível?

PP: Não. Em meados dos anos 80 tivemos um acrescimento de marcas brancas que depois baixaram a sua importância. Porquê? Houve um acréscimo na economia e as marcas de fabricante souberam reagir. Houve uma resposta. Agora vai depender desses dois fenómenos, o meio económico geral e a resposta dos fabricantes. Mas é natural que haja algum acréscimo. Também há uma parte dos distribuidores que começa a trabalhar estas marcas como marcas com valores e benefícios não tangíveis para os consumidores, que acabam por valorizar essas marcas.

M&P: Há um ano escreveu um artigo sobre o conceito de coopetir, que descrevia como uma arma contra a crise. Continua a defender este conceito de cooperação entre concorrentes?

PP: O artigo falava que Portugal era um país de pequena dimensão e que para abordar mercados internacionais as empresas, que a partida seriam concorrentes, mais valia juntarem-se para irem para o mercado externo. No mercado nacional, e perante a invasão de produtos estrangeiros, nomeadamente chineses, pensarem em ter comportamento de coopetição, de forma a protegerem as empresas.

M&P: O conteúdo do Mercator não está desactualizado?

PP: Não, de maneira nenhuma. Continua e vai continuar a existir. É um livro de conceitos de base. Aqui já partimos do princípio de que as pessoas já têm um nível de conhecimentos. Quem não souber nada de marketing e queira começar por aqui tem alguma dificuldade. Aqui não explicamos o que é posicionamento ou segmentação.

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Audiências semanais: TVI regressa à liderança

Na semana de 13 a 19 de janeiro, o futebol lidera a tabela dos programas mais vistos entre os canais aberto e no cabo. O consumo de televisão recua cinco minutos por dia, alcançando as cinco horas e 34 minutos diários

O consumo de televisão volta a registar uma quebra face à semana anterior, caindo cerca de cinco minutos por dia, descendo para as cinco horas e 34 minutos diários, na semana de 13 a 19 de janeiro. A TVI recupera a liderança da semana nas variações da quota de audiência semanal, com a RTP1, cabo e a tipologia ‘outros’ (que inclui o visionamento em ‘time shift’, streaming e vídeo/jogos) a reforçarem a quota de audiência, ao contrário da SIC e da TVI, que registam uma quebra no ‘share’ de audiência semanal.

Ao reforçar a quota de mercado, a RTP1 chega aos 12% de quota semanal, enquanto a SIC decresce e fica com 14,3% de ‘share’. A TVI segue a mesma tendência, tendo agora 15,1% de quota. Cabo e ‘outros’ reforçam ambos, com o cabo a atingir 39,2% de quota de audiência e o ‘outros’ a alcançar 18% de ‘share’.

 

 

A CMTV permanece na liderança dos canais mais vistos do cabo, mas há uma troca de posições nos lugares seguintes do pódio, com o Star Channel a subir ao segundo lugar, por troca com a CNN Portugal, que passa para a terceira posição. Nas restantes posições, há mais mudanças de lugares, mas não há novos canais a surgir no top 10.

Os canais que se seguem no ranking são o Canal Hollywood, a Globo, a SIC Notícias, o Star Movies, a SIC Mulher, o Star Life e o TVI Reality, que encerra a tabela semanal.

Mais uma vez, esta semana, é a transmissão de um jogo de futebol, o ‘Futebol – Taça de Portugal Generali Tranquilidade/Farense x Benfica’, feita pela RTP1, que ocupa o primeiro lugar do ranking da programação.

Seguem-se o concurso da RTP1 ‘O Preço Certo’, o ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story-Desafio Final – Especial’ e ainda o ‘Jornal da Noite’ da SIC. O último lugar da tabela é ocupado por mais um conteúdo de ‘Secret Story-Desafio Final’, da TVI.

 

 

‘Duelo Final/Gil Vicente X FC Porto’, programa desportivo da CMTV, lidera a tabela da programação da oferta do cabo esta semana, com as três primeiras posições a serem ocupadas por conteúdos desportivos da CMTV, às quais se seguem ‘Golos: Primeira Parte/Gil Vicente X FC Porto’ e ‘Golos: Segunda Parte/Benfica X Famalicão’.

Nas posições seguintes, encontram-se os programas ‘Investigação CM/Ruas sem Lei’ e ‘Jornal 7/Ângelo Rodrigues Hospitalizado em Coma’, exibidos pela CMTV.

 

Data Insights, Havas Media Network

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A Padaria Portuguesa recorre ao recrutamento sénior para mudar paradigma

A marca de restauração, que fatura €44 milhões e está à venda, lança campanha de recrutamento (na foto) para atrair candidatos com mais de 55 anos. O atendimento representa 47,2% do total das queixas apresentadas em 2024 contra A Padaria Portuguesa

A cadeia de restauração A Padaria Portuguesa está a recorrer ao recrutamento sénior para rejuvenescer os quadros e melhorar o atendimento. A intenção é atrair candidatos com mais de 55 anos, como os que protagonizam a campanha ‘N’A Padaria Portuguesa, o Talento Não Escolhe Idades’.

“Acreditamos que o talento sénior é uma peça fundamental para o sucesso das organizações e esta campanha reflete o nosso compromisso em valorizar a experiência e a diversidade nas nossas equipas. Num momento em que o mercado de trabalho em Portugal enfrenta desafios de inclusão e transformação, queremos ser um exemplo positivo, mostrando que todos têm um papel a desempenhar, independentemente da idade”, justifica Susana Rosa, diretora de recursos humanos da empresa, citada em comunicado de imprensa.

A campanha avança cerca de três semanas após a divulgação de notícias que revelam que o número de queixas contra A Padaria Portuguesa aumenta 20% em 2024, face a 2023, com o atendimento a representar 47,2% do total. Segundo o Portal da Queixa, os principais aspetos criticados são a simpatia, a eficiência e o profissionalismo dos funcionários, um paradigma que a empresa pretende mudar.

“O setor da restauração, em particular, beneficia de equipas equilibradas, em que a energia dos mais jovens combina com a maturidade e estabilidade dos mais experientes. Os nossos colaboradores com mais de 55 anos já demonstraram o impacto que a sua dedicação e sabedoria têm no dia a dia”, salienta Susana Rosa.

A intenção também é melhorar a imagem da marca numa altura em que A Padaria Portuguesa, que fatura anualmente cerca de €44 milhões, está à venda. O processo, tornado público no início de dezembro de 2024, está a ser assessorado pelo banco de investimento internacional Haitong Bank.

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Marcas estão a falhar no planeamento de meios

As marcas poderiam aumentar a notoriedade em 50% ou mais, ao combinarem diferentes canais de comunicação com objetivos de impacto em vez de alcance, de acordo com um estudo da Saïd Business School da Universidade de Oxford

As marcas estão a utilizar uma combinação ineficaz de canais de comunicação para divulgar as campanhas publicitárias, de acordo com um novo estudo da Saïd Business School da Universidade de Oxford. A análise revela que vários anunciantes otimizam o alcance das campanhas em vez de se concentrarem nas métricas que produzem um maior impacto.

O estudo conclui que as atuais práticas de marketing estão “longe de ser ótimas” e que as marcas poderiam aumentar a notoriedade em 50% ou mais, ao combinarem diferentes canais de comunicação com objetivos de impacto em vez de alcance. A análise baseia-se num conjunto de dados da Kantar relativo a 1083 campanhas multicanais, realizadas por 557 marcas em 23 setores e 51 países, entre 2008 e 2019. O gasto médio apenas com o planeamento de meios das campanhas nos Estados Unidos, que integram o conjunto de dados usados no estudo, é de 12 milhões de dólares (€11,7 milhões).

Segundo os investigadores, a indústria publicitária otimiza frequentemente as campanhas em função do alcance, porque é mais fácil de medir e porque existe a impressão de que todos os resultados provêm da obtenção de níveis elevados de alcance. No entanto, esta abordagem ignora as métricas de marca em detrimento da tentativa de impulsionar as vendas – as campanhas mais eficazes têm em consideração ambas.

O estudo centra-se em métricas de marca, como : associação (a facilidade com que uma marca é identificada por um ‘slogan’ ou um ‘jingle’, por exemplo), notoriedade assistida (recordação de uma marca com um estímulo), notoriedade não assistida e motivação (intenção de compra).

80% das campanhas estudadas situam-se perto das duas pontuações mais elevadas de eficácia de alcance, mas apenas 8% o fazem relativamente às duas faixas de eficácia mais elevadas para as métricas da marca. A televisão combinada com vídeo online e ‘display’ (presente em 23% das campanhas) “nunca oferece o melhor desempenho”, independentemente dos objetivos da campanha, de acordo com os investigadores.

A melhor combinação para as marcas de produtos de grande consumo é a televisão, o Facebook e a publicidade exterior, que aparece em apenas 8% das campanhas. No entanto, esta combinação não é tão eficaz noutras categorias.

“Os gestores de marketing devem considerar a funcionalidade única de cada canal em relação aos outros canais disponíveis, bem como o seu potencial de complementaridade no plano de meios. Assim, o valor de um canal não é apenas o número de visualizações que se podem comprar, mas sim o que se pode fazer com uma visualização”, acrescentam ainda os investigadores.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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NetAudience: TVI reforça liderança em mês de queda da Global Media

A TVI volta a liderar o ranking netAudience de Entidades da Marktest, em dezembro, com 37,8% de quota face aos 35,4% em novembro. A SIC mantém-se em segundo lugar. A plataforma Nónio, com um alcance de 60%, ocupa o primeiro lugar do ranking netAudience de Redes

Em dezembro, a TVI mantém-se na liderança do ranking netAudience de Entidades da Marktest, com um alcance de 37,8%, face aos 35,4% registados em novembro. O segundo lugar volta a ser ocupado pela SIC, com 31,3%, um valor abaixo dos 32,5% do mês anterior.

Os dois canais estão separados por 554.622 utilizadores, cerca do dobro em comparação com novembro de 2024, quando a diferença é de 252.360. As plataformas digitais do canal da Media Capital registam um alcance de 3.247.780 indivíduos e as da estação da Impresa chegam a 2.693.158 consumidores.

O terceiro lugar volta a ser ocupado pelo Correio da Manhã, que no mês anterior tinha sido destronado pelo JN, com um ‘share’ de 29,3% e 2.520.197 leitores, revela a análise de audiências auditadas, agora divulgada.

Em quarto lugar, figura o jornal diário da Notícias Ilimitadas, com uma décima de diferença em relação ao título ao título da Medialivre. Com uma quota de 29,2%, o JN está à frente do Expresso, novamente em quinto, com 25,5%.

A sexta posição também se mantém inalterável, ainda que a NiT veja o ‘share’ descer dos 25,5% de novembro para 24,7%. O Observador conquista novamente o sétimo lugar do ranking, com 24,5% e uma diferença de 1,5% em relação ao Postal do Algarve, que se aguenta no top 10, na oitava posição, com 23%.

O nono lugar do ranking, que a Marktest apresenta mensalmente desde maio de 2019 com os números relativos ao alcance agregado dos títulos das entidades subscritoras com tráfego auditado, é ocupado pelo OLX, que sobe uma posição, ao atingir uma quota de 20,6%, trocando de lugar com a Flash. Com 19,8% de ‘share’, o site que acompanha a vida das figuras públicas fecha o top 10.

 

 

O ranking netAudience de Redes da Marktest é dominado, em dezembro, pela Nónio, com um alcance multiplataforma de 60%, face aos 61,8% do mês anterior. Em termos totais, é acompanhado por 5.153.509 indivíduos. Está à frente da Media Capital, novamente em segundo lugar, com um ‘share’ de 46,9% e 4.032.702 pessoas alcançadas.

Em terceiro lugar, permanece a Impresa, com 41,6%, mais 1,1% do que a Medialivre, que figura em quarto lugar com 40,5%. Os dois grupos de media estão separados por 90.708 indivíduos, dado que a da dona da SIC termina o mês com 3.573.944 utilizadores e a rede da antiga Cofina com 3.483.236.

O Global Media Group desce da quinta para a oitava posição, com uma quota de audiência de 18,2%, um valor abaixo dos 40,5% de novembro, passando o quinto lugar a ser ocupado pela rede da Notícias Ilimitadas, que detém títulos como JN, TSF, Notícias Magazine, O Jogo, Volta ao Mundo e Evasões, com um ‘share’ de 34,4%.

 

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Grupo L’Oréal quer captar talento jovem

Dirigida a estudantes e profissionais entre os 18 e os 30 anos, a competição global Brandstorm (na foto) oferece aos vencedores um estágio de três meses na L’Oréal, em Paris. Em 2024, a equipa portuguesa da Nova SBE conquista o primeiro lugar na final ibérica

As inscrições para o Brandstorm, competição global do Grupo L’Oréal que pretende atrair os melhores jovens talentos, estão abertas até 20 de março. Dirigido a estudantes e profissionais entre os 18 e os 30 anos, o concurso é desenvolvida em parceria com a Divisão de Produtos de Grande Consumo do Grupo L’Oréal.

O desafio deste ano procura reescrever as regras da beleza e do cuidado pessoal masculino, colocando o mercado de homem no centro da estratégia. A competição incentiva os participantes a utilizarem a tecnologia para criar dispositivos, produtos e/ou serviços inovadores que empoderem os homens, quebrem estereótipos e respondam às necessidades específicas destes consumidores.

“Nos últimos anos, os homens têm demonstrado um interesse crescente pelo cuidado da sua imagem e merecem produtos e rotinas que lhes falem diretamente. Por isso, este ano, queremos inspirar soluções inovadoras que redefinam a forma como nos conectamos com esta audiência e, ao mesmo tempo, identificar talentos que moldarão o futuro da beleza”, salienta Blanca Muñoz, diretora de talento da L’Oréal Espanha e Portugal, citada em comunicado de imprensa.

Os interessados devem inscrever-se no site oficial do Brandstorm, criar equipas compostas por três elementos e enviar os projetos desenvolvidos, até 20 de março. “Os participantes terão de apresentar a sua ideia num documento de três slides em formato PowerPoint e num vídeo de três minutos, onde também deverão responder a cinco perguntas baseadas nas cinco dimensões de potencial do Grupo L’Oréal”, esclarece o documento.

Os candidatos têm acesso a cursos de ‘e-learning’, através da plataforma Brandstorm e de ‘masterclasses’ mensais, com especialistas do Grupo L’Oréal, que os ajudarão a desenvolver os projetos. A equipa vencedora de Portugal e Espanha compete na final internacional. Os vencedores são premiados com um estágio de três meses na sede do grupo, em Paris, com as despesas de viagem e estadia incluídas.

Em Portugal e Espanha, o Brandstorm celebra a quarta edição como ‘cluster’. Em 2024, inscreveram-se cerca de 1.700 participantes dos dois países, tendo a equipa portuguesa da Nova SBE conquistado o primeiro lugar na final ibérica, com um projeto que recorria à inteligência artificial para identificar o tipo de cabelo dos consumidores e gerar um champô, que era reabastecido através de um formato reutilizável.

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Maurizio Vitale lidera marketing, distribuição e estratégia da AMC

“O meu objetivo é fortalecer o legado de criatividade e inovação da empresa, desenvolvendo estratégias que atraiam audiência e impulsionem o crescimento no território português”, diz Maurizio Vitale (na foto), que também integra o comité de direção da distribuidora de canais temáticos

Maurizio Vitale é o novo diretor de marketing, distribuição e estratégia de marca da AMC Networks International Southern Europe (AMCNISE), que abrange Portugal e Espanha, integrando também o comité de direção da produtora e distribuidora de canais temáticos.

“Estou muito satisfeito por integrar a AMCNISE num momento tão importante para a indústria do entretenimento. O meu objetivo é fortalecer o legado de criatividade e inovação da empresa, desenvolvendo estratégias que atraiam audiência e impulsionem o crescimento no território português”, refere Maurizio Vitale, citado em comunicado de imprensa.

O italiano reporta a Antonio Ruiz, diretor-geral da empresa, que em Portugal disponibiliza os canais AMC, História, Odisseia, AMC Break e AMC Crime e produz conteúdos para o Canal Hollywood, o Canal Panda, o Panda Kids, o Biggs, o Blast e o Casa e Cozinha e para a plataforma de ‘streaming’ Panda+, através da Dreamia, empresa detida em 50% pela AMCNISE e pela Nos.

Maurizio Vitale, mestre em artes na Nuova Accademia delle Belle Arti Milano (NABA) e licenciado em liderança empresarial pela Booth School of Business da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, passa a trabalhar o marketing, a distribuição e a estratégia de todas as marcas, em Portugal, além dos canais e das produções da AMCNISE em Espanha.

“É um executivo experiente com uma destacada trajetória internacional em marketing e desenvolvimento de marca. Estou certo de que a sua liderança e experiência serão uma mais-valia para a AMCNISE”, salienta Antonio Ruiz, citado no documento.

Maurizio Vitale desempenha, nas últimas duas décadas, cargos de responsabilidade em companhias como a Sony Pictures Television Studios, a Discovery Networks e a The Oprah Winfrey Network. Para além da experiência em construção da marca e marketing estratégico, é responsável pelo crescimento de negócio internacional.

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Omnicom associa-se à Amazon para identificar intenções de compra dos consumidores

“Com este acordo, reforçamos o compromisso de liderar a transformação digital no setor do marketing, com um avanço significativo na personalização das estratégias de comunicação e na maximização do impacto das campanhas”, explica o Omnicom Media Group

O Omnicom Media Group (OMG) vai, em exclusivo com a Amazon, mapear os dados de navegação dos consumidores na plataforma e identificar e antecipar hábitos de consumo, através de um contrato válido até 2030.

“Perante o atual cenário de pesquisa fragmentada e o aumento da preferência de compra do consumidor nas plataformas de comércio eletrónico, torna-se cada vez mais fundamental os profissionais de marketing monitorizarem atentamente os hábitos de consumo dos seus clientes, de modo a que lhes seja possível identificar novos oportunidades de investimento”, justifica o OMG em comunicado de imprensa.

Além de otimizar o acesso aos dados de navegação na plataforma de comércio eletrónico, armazenados na Amazon Marketing Cloud, a colaboração pretende reunir um histórico de cinco anos, que permite que as empresas analisem os ‘outputs’ e as mudanças de hábitos de consumo, de forma mais clara e eficaz.

A informação recolhida permite que as marcas tenham uma visão mais aprofundada da jornada de compra dos produtos do seu portefólio, acompanhando o trajeto de pesquisa por bens complementares ou da mesma categoria de produto.

“Com este acordo, reforçamos o compromisso de liderar a transformação digital no setor do marketing, com um avanço significativo na personalização das estratégias de comunicação e na maximização do impacto das campanhas”, refere o OMG, explicando que a parceria “permite ainda calcular o ‘customer lifetime value’ com maior precisão, sem que seja necessário extrapolar o valor dos dados e que seja possível ajustar as estratégias de marketing aos verdadeiros interesses, desejos e expetativas dos clientes”.

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Lamine Yamal é o novo embaixador global da Oppo (com vídeo)

“Lamine Yamal (na foto) não é apenas um futebolista talentoso, mas um jovem inspirador com uma paixão incrível pelo jogo”, justifica Billy Zhang, presidente de marketing, vendas e serviços da Oppo. O objetivo da contratação é levar a marca de telemóveis às gerações mais jovens

Lamine Yamal é o novo embaixador global da Oppo, marca chinesa de telemóveis. O futebolista espanhol de 17 anos, jogador do FC Barcelona, protagoniza a campanha ‘Cria o Teu Momento’, que procura incentivar jovens de todo o mundo a transformar os interesses em concretizações.

“Lamine Yamal não é apenas um futebolista talentoso, mas um jovem inspirador com uma paixão incrível pelo jogo”, justifica Billy Zhang, presidente de marketing, vendas e serviços da Oppo, responsável pelo mercado externo da tecnológica chinesa, citado em comunicado de imprensa.

Apesar do calendário preenchido e das pressões inerentes ao facto de ser um dos melhores futebolistas do mundo da atualidade, o desportista continua a dedicar-se aos estudos. “Tal como inúmeros jovens em todo o mundo, recusa-se a ser travado pela ansiedade ou incerteza sobre o futuro. Em vez disso, foca-se nas suas paixões e concentra a energia no presente, encontrando satisfação e força através da sua dedicação”, sublinha Billy Zhang.

Para a marca, Lamine Yamal personifica, além do talento, a busca pela autenticidade e pela individualidade, que a Oppo valoriza e que pretende explorar nas mensagens das próximas campanhas publicitárias, direcionadas para as gerações mais novas.

Para promover os telemóveis da Oppo e aumentar a notoriedade da marca, que tem uma parceria estratégica com a Liga dos Campeões da UEFA, o desportista também vai participar nas iniciativas comunitárias relacionadas com o futebol, que os profissionais de marketing da Oppo estão a delinear para os próximos meses. “Vão ser apresentadas na plataforma Oppo AI Studio imagens impressionantes de Lamine Yamal, dando aos fãs a oportunidade única de se tornarem colegas de equipa do jogador e de viverem a paixão e a alegria que o futebol traz”, avança Billy Zhang.

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ROI médio das campanhas publicitárias está a subir

O retalho e as telecomunicações são os setores que apresentam valores mais elevados de retorno sobre o investimento médio nas campanhas publicitárias. Mais de metade do ROI de marketing é gerado a longo prazo

O rácio da rentabilidade do investimento (ROI) médio para os anunciantes serem bem-sucedidos nas campanhas publicitárias que fazem é de 2,5:1, defende um estudo do World Advertising Research Center (WARC).

Desenvolvida a partir da análise a 1537 campanhas que atingiram os objetivos estipulados, a investigação revela que o rácio subiu dos 1,9:1, valor apurado em outro estudo da organização, divulgado em 2017.

“Um ROI médio de lucro de 2,5:1 significa que, em média, um investimento publicitário de um milhão de dólares [cerca de €970 mil] geraria, nestes casos, 2,5 milhões de dólares [cerca de €2,43 milhões] de lucro líquido, desconsiderando os custos da campanha”, refere o WARC.

Segundo o estudo, o rácio de ROI médio da receita das campanhas bem-sucedidas é de 4,33:1. “O valor pode variar muito entre campanhas e categorias, sendo que o impacto a curto prazo varia entre menos de 1:1 e mais de 10:1. O setor automóvel apresenta rácios de ROI de receitas acima da média, enquanto que as campanhas de retalho, telecomunicações e serviços públicos apresentam rácios de ROI com valores de lucro mais elevados”, revela o documento.

Apesar de as avaliações ao ROI tenderem a considerar o retorno financeiro do investimento publicitário a curto prazo, o WARC defende a extensão do prazo da análise. “O retorno do investimento será maior numa avaliação posterior, uma vez que as evidências sugerem que mais de metade do ROI de marketing é gerado a longo prazo”, refere o estudo.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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CCP lança Brief Aberto com Betclic e abre inscrições para o festival

O vencedor ganha um prémio de €1000 e a possibilidade de ser jurado júnior no Festival CCP e de representar Portugal em iniciativas do ADCE. Para o Brief Aberto, as candidaturas são até 24 de março. Para o Festival CCP são até 10 de abril, com desconto de 10% se forem feitas até 17 de fevereiro

A Betclic é a primeira marca a lançar um desafio criativo para a edição de 2025 do programa Brief Aberto CCP, criado para promover a nova geração de criativos nacionais. As inscrições para a iniciativa, destinada a estudantes e trabalhadores entre os 18 e os 30 anos, estão abertas até 24 de março, podendo o envio das propostas ser feito até dia 25.

“A intenção é desenvolver uma proposta de ideia que resolva o problema da falta de visibilidade da iniciativa da Betclic, que consiste no patrocínio das ligas masculina e feminina de basquetebol em Portugal com o mesmo valor monetário. Os candidatos podem escolher o formato de ideia que acharem que resolve melhor o ‘briefing’, sendo que a campanha deverá ser uma experiência de marca ou ativação com grande potencial”, explica o Clube da Criatividade de Portugal (CCP) em comunicado de imprensa.

O vencedor ganha um prémio de €1000 e a possibilidade de ser jurado júnior no Festival CCP e de representar Portugal em iniciativas do Art Directors Club of Europe (ADCE). Os participantes que chegarem a ‘shortlist’ recebem uma anuidade de sócio do CCP, passando a vigorar no Diretório CCP e a serem membros do ADCE.

As votações do Brief Aberto CCP decorrem de 27 de março a 4 de abril. O júri é composto por cinco elementos – três a convite do CCP (Julliano Bertoldi, diretor criativo da BBDO, Pedro Crispim Santos, diretor criativo da VML e Sofia Moutinho, diretora criativa da FunnyHow) e dois elementos representantes da marca (Miguel Domingues, gestor de marca da Betclic, e Ricardo Malaquias, diretor criativo e de campanhas da Betclic) – que irão eleger a melhor ideia que resolve o desafio proposto pela marca.

Além do Brief Aberto CCP, também já estão abertas as inscrições para o 27º Festival CCP 2025, com a organização a oferecer 10% de desconto ‘early bird’ para os registos efetuados até 17 de fevereiro. “Após essa data, as inscrições prolongam-se, com os valores de tabela, até ao dia 10 de abril, data final de inscrição dos trabalhos, sem prolongamentos”, adverte o CCP em comunicado de imprensa.

Os trabalhos a concurso devem ter sido realizados entre 1 de janeiro de 2024 a 10 de abril de 2025, como refere o regulamento. Realizado entre 16 a 23 de maio, o festival de publicidade e design tem, em 2025, a Betclic como patrocinador principal.

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