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Marcas munem-se de armas estratégicas para comunicar em tempos de crise

  Em tempo de guerra não se limpam armas. E, em tempos de crise, também as marcas abandonaram estratégias redundantes para se dotarem de mensagens mais concretas, que chegam directamente […]

Sofia da Palma Rodrigues
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Marcas munem-se de armas estratégicas para comunicar em tempos de crise

  Em tempo de guerra não se limpam armas. E, em tempos de crise, também as marcas abandonaram estratégias redundantes para se dotarem de mensagens mais concretas, que chegam directamente […]

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Sofia da Palma Rodrigues
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Em tempo de guerra não se limpam armas. E, em tempos de crise, também as marcas abandonaram estratégias redundantes para se dotarem de mensagens mais concretas, que chegam directamente a um consumidor cada vez mais atento e opinativo. Confiança, consciência ambiental, capacidade de comunicar nas diversas plataformas e fidelidade são, de acordo com um estudo da Leo Burnett internacional, as tendências futuras que irão pautar as mensagens publicitárias e o marketing das empresas. Mas será que, em Portugal, as marcas já estão a comunicar desta forma?

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A resposta é sim, e cada vez mais. Continente e Danone são apenas alguns dos exemplos. Quando se fala em novas mensagens, está-se basicamente a referir a uma mudança dos principais valores presentes nos anúncios publicitários e à estratégia criativa usada para que estes se tornem apelativos, ao mesmo tempo que se demarcam da demais concorrência e afirmam a sua identidade. “Esta crise traz-me à memória uma das crises que tivemos na Argentina no início dos anos 90 em que, além dos problemas financeiros, se vivia uma crise de credibilidade das instituições. As pessoas deixaram de acreditar nas marcas e nas empresas como entidades. As ideias têm que servir para ajudar as marcas. E se as marcas necessitam de reforçar a credibilidade e não um benefício em concreto, as ideias deveriam ir por aí”, analisa o director criativo da Leo Burnett em Portugal, o argentino Horacio Puebla.

A aposta em pessoas em detrimento da imagem das marcas ou empresas de que fala Horacio Puebla é já evidente. No caso do filme em televisão do Continente, há uma figura central, uma pessoa igual a qualquer espectador que esteja em casa, com os mesmos anseios e problemas, que diz acreditar no Continente apesar de todas as vicissitudes. A confiança e a proximidade são valorizadas neste anúncio de modo a que o público-alvo se identifique de imediato com o que está a assistir. “A nova campanha do Continente enquadra-se dentro do que recentemente se chama comunicar em tempos de crise. Houve uma preocupação em comunicar olhos nos olhos com o consumidor e falar dos problemas reais para gente real. O Continente entende o que eu estou a passar e responde às minhas necessidades”, esclarece Pedro Magalhães, criativo que gere a conta de comunicação da marca entregue à Euro RSCG. Pedro Magalhães reconhece ainda que na forma como o Continente está agora a comunicar com o seu público-alvo mudou sobretudo o registo – “mais real e mais próximo” – sendo os valores mais presentes “a qualidade, a variedade, o preço e o serviço”. No caso da Danone a estratégia usada é levada ao extremo. No anúncio da marca Danoninho, uma mãe diz que só compra, exclusivamente, Danoninhos para os seus filhos e dá a entender que, quem não o faz, poderá estar a fazer mal à saúde dos mais novos. O anúncio mexeu com a blogosfera e o tema foi discutido em alguns blogues, com comentários bastante adversos àquilo que muito provavelmente seria intenção da Danone. Ainda no universo Danone, também a comunicação da marca Activia se insere neste contexto. Quem consome Activia só o poderá fazer através da marca visto que a Danone não produz para marcas brancas. Este é o principal lema do anúncio que, mais uma vez, aposta na qualidade e na diferenciação dos iogurtes Activia relativamente a todas as outras marcas. Ao mesmo tempo, é ainda salientado o facto de que o consumidor não está a ser enganado ao pagar mais por um produto de marca visto que só assim o poderá adquirir. Os outros, as marcas brancas mais baratas, são diferentes, é o que garante esta comunicação. O M&P tentou contactar a agência de publicidade da marca, a Y&R Brands, mas, a este propósito, não prestaram quaisquer declarações.

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Tendência internacional

Esta é, aliás, uma tendência que começa agora a manifestar-se em Portugal mas já tem exemplos disseminados por todo o mundo. Segundo noticiou o The New York Times, “os anúncios de televisão estão a adaptar-se ao contexto de recessão económica mais depressa do que os programas de entretenimento que eles patrocinam”.

Enquanto as séries Judge Judy ou Two and a Half a Men continuam a falar de loiras, promiscuidade e futilidade, os anúncios tentam mostrar a guerra contra o desemprego, a crise ou as hipotecas das casas. Nos EUA, Hyundai, Mercedes e Travelocity são exemplos de marcas em que a mensagem comunicada mudou radicalmente. No caso da Hyundai, a empresa prometeu aos seus clientes que poderiam devolver o seu carro novo, durante um ano, caso fiquem desempregados. A Mercedes apresenta modelos mais pequenos, ágeis e económicos. No caso da Travelocity, uma agência online, corta no orçamento comercial ao mesmo tempo que anuncia descontos para os seus clientes porque diz saber “que os tempos estão difíceis”.

Neste ponto, o director criativo da Leo Burnett deixa o alerta: “Vejo sempre as marcas como pessoas. Se uma pessoa te diz que é de confiança e no momento de pagar o café te rouba o troco, na próxima vez, certamente não o convidas nem para um copo de água”. Horacio Puebla refere que não vale a pena dizer que se tem o que não se tem ou tentar enganar um consumidor que é hoje, mais sábio do que o foi algum dia. “Têm que realizar atitudes que gerem confiança e não apenas dizê-lo.” E o criativo dá o exemplo de uma marca, a Pampero, trabalhada pela Leo Burnett portuguesa. “Dirigia-se a um segmento urbano, num mercado onde beber rum é coisa de velhos ou pimbas. Só dizer, ‘acredita, somos urbanos’, não era suficiente necessitávamos de um acto. Por isso, criamos um museu efémero, onde apoiamos realmente os artistas, não simplesmente com sponsoring, mas inserido-nos também no movimento.”

No estudo que a Leo Burnett apresentou a nível internacional é também referido como mais-valia de uma marca a capacidade de comunicar com consciência ambiental. “Uma empresa que diz que ajuda o meio ambiente mas que cada vez gera mais plástico não vai ter uma maior reputação. As pessoas não são parvas e, além disso, têm acesso a muita informação. Estamos em tempos onde a mensagem não é suficiente se não possuir um conteúdo concreto e real”, complementa o director criativo.
As novas formas de assistir aos anúncios e mensagens publicitárias poderão também estar a contribuir para a mudança de valores na comunicação, não sendo, no entanto, o factor fundamental. A possibilidade dos vídeosjogos serem uma plataforma de angariação de publicidade ou a cada vez mais eminente descaracterização da televisão tradicional em detrimento da televisão digital e da internet são tendências a ter igualmente em conta. Para Horacio Puebla, os videojogos são uma plataforma que está a crescer enormemente e as aplicações que se podem fazer para que as marcas interajam com os consumidores são infinitas. Quanto às novas formas de ver televisão e outras plataformas, o responsável criativo da Leo Bernett em Portugal diz que estas alterações só ainda não foram efectivadas porque há uma grande resistência: “A publicidade está a reagir à enormidade de possibilidades que temos hoje para chegar aos consumidores. O problema está na reacção das grandes estruturas e dos clientes que têm medo de perder o terreno ganho e não se apressam a tomar decisões”.

 As previsões para o marketing em 2009

1. Novo realismo – As condições económicas vão afectar profundamente o nosso contexto cultural. Os conteúdos criativos irão tornar-se mais tangíveis e honestos e terão uma abordagem mais realista. A linguagem do sonho e esperança será substituída pelo pragmatismo e prudência que serão os novos valores emergentes. As pessoas estarão mais sensíveis a expressões como “confiança, segurança, ligação, honestidade e progresso”.

2. Hiper Realidade – Os governos serão julgados pela forma como gerem a mudança e como se relacionam com ela. A área empresarial tentará encontrar uma forma de se manter e estar mais próxima das pessoas. À medida que a economia, a sociedade e a cultura se vão degradando, o objectivo é tentar perceber o que vem a seguir.

3. Economia de Confiança – A confiança vai tornar-se um factor para o sucesso das marcas em 2009. Em tempos de crise, a confiança precisa de ser estabelecida e as pessoas confiam em organizações capazes de gerir a ansiedade e lidar com os problemas. As empresas que conseguirem demonstrar que, pelas pessoas, fazem tudo conseguirão vingar. Os supermercados serão os que mais se servirão desta estratégia.

4. Consciência Ambiental – Ser verde reduz custos e está a moda. Uma organização que se preocupe com o futuro do planeta, o ambiente e coloque estas questões à frente das financeiras gozará de credibilidade. Eficiência energética poupa dinheiro e o planeta, e fará com que a empresa tenha uma imagem credível a longo prazo.

5. TV Digital – Será atingido o auge da qualidade das televisões na internet. As pessoas continuarão a ver televisão tradicionalmente mas também no You Tube. O medo desta mudança será coisa do passado e as novas formas de ver televisão passarão a ser mainstream.

6. Geração Videogame – Os jogos passarão a ter formatos para angariar publicidade por serem agora uma diversão de massas e não apenas para adolescentes. Esta possibilidade está ainda a ser estudada mas os jogos serão fulcrais para inovar em múltiplas áreas.

7. Marcas como Veículos – Seguimos as nossas necessidades e, invariavelmente, acabamos numa marca. Isto irá mudar. As marcas do futuro serão veículos e não apenas destinos. Google e You Tube são os dois principais exemplos: a nossa viagem não acaba com eles mas começa a partir deles. Os dias das marcas estáticas acabaram, estas são agora um meio e não ou fim. Isto não é apenas uma mudança na economia mas na forma como os consumidores se querem relacionar com as marcas, servindo-se delas para alcançar outro fim.

Fonte: Leo Burnett

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O que pode ler na edição 972 do M&P

Uma entrevista com Pedro Baltazar, presidente da Nova Expressão, o novo jornal PT50 para profissionais da banca e os resultados do estudo de neuromarketing das campanhas de Natal (que destaca a Calzedonia) são alguns dos temas

Na edição 972 do M&P, Pedro Baltazar argumenta que “o negócio do Omnicom com o IPG dá o sinal de que o modelo de multinacional ou é maior ou não consegue as rentabilidades anteriores”.

Em entrevista ao M&P, o presidente da Nova Expressão faz o balanço da internacionalização e da reorganização interna de plataformas digitais na agência de meios que lidera. A evolução das agências e dos meios de comunicação e os novos formatos emergentes são outros dos temas abordados na entrevista.

Com conteúdos distintivos e parcerias estratégicas, a SIC quer diversificar a oferta, fortalecer a informação e lançar novos programas. “A liderança não é uma obsessão para a SIC”, declara ao M&P Ricardo Costa, novo diretor de conteúdos da Impresa.

A propósito do lançamento da nova grelha de programação da SIC, o M&P foi falar com Ricardo Costa, que desde 6 de janeiro é também administrador da Impresa,  Bernardo Ferrão, diretor de informação da SIC, também desde 6 de janeiro, e Daniel Oliveira, diretor-geral de entretenimento da Impresa.

Há um novo jornal para profissionais da banca.  Fundado e dirigido por Cristina Dias Neves, o PT50 é detido pela Target Media, nova editora de publicações digitais para o setor profissional. Novo Banco e Millennium são os dois primeiros anunciantes.

O anúncio ‘Natal a meias’ da Calzedonia é o mais envolvente, entre as campanhas de Natal analisadas no estudo de neuromarketing da Wyperformance, desenvolvido em exclusivo para o M&P.

Aos 92 anos, a Sanjo vive uma fase de expansão com o lançamento de novos modelos e a aposta em marketing nas redes sociais. Em 2024 fatura €2,5 milhões, mais €200 mil do que em 2023.

Instagram ou Facebook? Como decidir onde investir? Escolher uma plataforma de redes sociais pelo conforto pessoal “é como fazer o menu de um restaurante só baseado nos nossos gostos, ignorando o que os clientes preferem”, escreve Inês Ramada Curto, codiretora executiva da Snack Content Portugal, na coluna Silicon Wood.

Na crónica Profissão: Idiota, Marco Pacheco, diretor criativo executivo da BBDO e escritor, escreve sobre “alguns pares de idiotas”.

Na rubrica de Portugal Para o Mundo, dedicada a profissionais expatriados, Rosa Carriço, presidente global da Kérastase – a viver em Paris há cerca de 20 anos – é a responsável pela estratégia de reposicionamento internacional da marca de cuidados capilares, que acaba de comemorar 60 anos.

Especialistas em tecnologia e media e representantes de empresas tecnológicas e de instituições públicas reúnem no Parque Ciência e Inovação de Aveiro, para debater a transformação digital nos media. A conferência ‘Convergência entre Media e Tecnologia’ é uma iniciativa do Aveiro Media Competence Center (AMCC).

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M&P 972: Entrevista a Pedro Baltazar (Nova Expressão) + Novo jornal PT50 + SIC

Inês Ramada Curto (Snack Content) e Marco Pacheco (BBDO) escrevem na Opinião. Aos 92 anos, a Sanjo está em expansão e fatura €2,5 milhões

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Com conteúdos distintivos e parcerias estratégicas, a SIC quer diversificar a oferta, fortalecer a informação e lançar novos programas. “A liderança não é uma obsessão para a SIC”, declara ao M&P Ricardo Costa, novo diretor de conteúdos da Impresa.

A propósito do lançamento da nova grelha de programação da SIC, o M&P foi falar com Ricardo Costa, que desde 6 de janeiro é também administrador da Impresa,  Bernardo Ferrão, diretor de informação da SIC, também desde 6 de janeiro, e Daniel Oliveira, diretor-geral de entretenimento da Impresa.

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Especialistas em tecnologia e media e representantes de empresas tecnológicas e de instituições públicas reúnem no Parque Ciência e Inovação de Aveiro, para debater a transformação digital nos media. A conferência ‘Convergência entre Media e Tecnologia’ é uma iniciativa do Aveiro Media Competence Center (AMCC).

 

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INCM abre concurso para criação da imagem do novo passaporte

“O autor da ideia/conceito vencedor receberá um prémio no valor de €5.000 e será convidado a apresentar uma proposta de prestação de serviços, com o valor máximo total de €75.000, para execução do projeto de design”, anuncia a Imprensa Nacional Casa da Moeda

A Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM) abriu um concurso para a criação da imagem do novo passaporte eletrónico português. ‘Território Nacional’ é o tema escolhido para a apresentação de propostas, que devem ser entregues até 28 de fevereiro.

“O autor da ideia/conceito vencedor receberá um prémio no valor de €5.000 e será convidado a apresentar uma proposta de prestação de serviços, com o valor máximo total de €75.000, para execução do projeto de design do passaporte, no prazo não superior a 15 dias após a divulgação do resultado do concurso”, salienta a Imprensa Nacional-Casa da Moeda em comunicado de imprensa.

A nova versão do documento terá uma validade de dez anos, em vez dos atuais cinco, devendo os primeiros exemplares com o novo design começarem a ser distribuídos no primeiro semestre de 2026. “As propostas devem ser inéditas e incluir uma ideia/conceito de design para a caderneta como um todo”, esclarece o documento.

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Milk&Black comunica prémios Play

A agência de comunicação e marketing fundada por Diana Taveira e Diogo Dias, ex-apresentadores da MTV Portugal, é responsável pela assessoria de imprensa e pelo marketing de influência da sétima edição dos prémios da música portuguesa, que se realizam a 3 de abril

A Milk&Black é a responsável pela comunicação da edição deste ano dos prémios Play, substituindo a agência de comunicação You Only Live Once, mais conhecida no mercado pela sigla YOLO, que divulgou o evento em 2024.

A agência de comunicação e marketing fundada por Diana Taveira e Diogo Dias, ex-apresentadores da MTV Portugal, trata da assessoria de imprensa e do marketing de influência da edição de 2025 dos prémios que distinguem a música portuguesa, que se realizam a 3 de abril, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

“Desde a nossa fundação, a música sempre fez parte do ADN da Milk&Black e é uma honra colaborar com um evento tão emblemático na celebração do talento nacional e na promoção da música portuguesa”, refere Diana Taveira, CEO da agência, citada em comunicado de imprensa.

Organizados pela Audiogest – Associação para a Promoção da Música, organização sem fins lucrativos criada em 2019 pelos representantes das editoras discográficas multinacionais, nacionais e independentes, os prémios Play têm transmissão em direto, em horário nobre, na RTP1, na RTP Play, na RTP Internacional, na RTP África e na Antena 1.

“Acreditamos que trabalhar em conjunto com a Milk&Black será um passo importante para reforçar a presença e o impacto dos prémios PLAY. Estamos confiantes de que, com o seu profissionalismo e criatividade, conseguiremos comunicar de forma ainda mais eficaz e inspiradora”, salienta Tânia Lourenço, diretora de comunicação do certame.

A assinatura do contrato para a divulgação do evento é divulgada um mês e meio depois da Milk&Black ter anunciado a conquista de 11 novos clientes, incluindo marcas e empresas como Fidelidade, Merrell, Buffalo, Palladium, Mitsubishi Motors, Unicâmbio e Royal Canin, e eventos como o Festival F e o Blissfest.

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CES 2025: IA e a redefinição do futuro do marketing

No CES 2025, que termina a 11 de janeiro, o palco é dado à intersecção entre a IA e a publicidade, demonstrando como o futuro da IA enquanto agente transformador da relação das marcas com os consumidores e da formo como os marketers elaboram as estratégias

Já são conhecidas algumas das novidades do Consumer Electronic Show (CES) 2025, que termina este sábado, 11 de janeiro, em Las Vegas, direcionadas para profissionais de marketing, com o que a inteligência artificial (IA) reserva neste domínio. A Disney destaca-se com soluções baseadas em IA para publicidade direcionada e ‘insights’ orientados por dados, enquanto nos debates o mote é dado pelos agentes de IA e da presença de IA em dispositivos e em simulações, que podem ser oportunidades de marketing.

A apresentação da Disney revela a nova plataforma de streaming da ESPN, que contará com anúncios dinâmicos baseados em IA, adaptados a diferentes públicos no mesmo espaço publicitário, juntamente com a compra programática em tempo real. A empresa também anuncia, pela primeira vez, dados relativos ao número de subscritores dos pacotes de ‘streaming’ suportados por anúncios: as suas plataformas atingem 157 milhões de utilizadores por mês a nível mundial, dos quais 112 milhões estão nos Estados Unidos, segundos os dados citados na Ad Age.

Ferramentas de IA como o Disney Compass, novo painel de controlo que permite acompanhar o desempenho das campanhas publicitárias em tempo real, o Disney Select AI Engine, que prevê segmentos de audiência para otimizar as campanhas, e os anúncios interativos Pause Plus, em que utilizadores interagem com conteúdos gamificados e compráveis, são outras das inovações que chegam em 2025.

O CES é também palco de discussões sobre tecnologias emergentes de IA. Os agentes de IA, capazes de realizar tarefas de forma autónoma com supervisão mínima, que estão a ganhar importância como ferramenta para profissionais de marketing, e é um dos destaques do evento.

A Accenture, consultora de gestão e tecnologia de informação, apresenta-se com um conjunto de 12 agentes de IA, concebidos para centralizar dados, identificar oportunidades de crescimento e otimizar campanhas publicitárias. Jill Kramer, diretora de marketing da Accenture, destaca a importância de compreender estas tecnologias para se manter competitivo. “Este é um momento em que é necessário compreender profundamente esta tecnologia”, argumenta à Ad Age.

A IA em dispositivos, incorporada diretamente nos ‘wearables’, por exemplo, é outro tema na ordem do dia. Esta tecnologia permite que as marcas acedam a dados contextuais mais detalhados, o que pode melhorar a personalização da publicidade. Cathy Hackl, CEO da Spatial Dynamics, empresa de soluções de computação espacial e IA, considera que “a IA em dispositivos está a tornar-se cada vez mais relevante, à medida que os dispositivos portáteis com IA ganham popularidade”. Para os marketers, isto abre portas a experiências imersivas, que ligam as marcas mais diretamente aos consumidores.

A IA de simulação acrescenta outra dimensão de interesse. Com base nas capacidades dos gémeos digitais, as marcas podem agora testar produtos e estratégias de marketing em ambientes virtuais, simulando interações dos consumidores e fornecendo informações que podem aperfeiçoar as campanhas no mundo real. Cathy Hackl destaca o potencial dos grupos de análise sintéticos alimentados por IA, que permitem às marcas “explorar o comportamento do consumidor de formas inéditas”.

Com avanços na personalização, na publicidade imersiva e nos ambientes de teste virtuais, a intersecção da IA com a publicidade posiciona-se como o impulso da inovação no setor em 2025.

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Garnier e Mixa entregam comunicação ibérica à Pin Up Comunicación

“Esta colaboração representa um marco significativo na nossa trajetória, assinalando a expansão dos serviços da Pin Up Comunicación em Portugal”, refere a agência responsável pelo desenvolvimento e implementação dos planos de promoção de ambas as marcas

A promoção da Garnier (na foto) e da Mixa está, a partir de janeiro, nas mãos da Pin Up Comunicación. A agência de comunicação sedeada em Madrid, e especializada em moda, beleza e ‘lifestyle’, expande-se para Portugal com a comunicação das duas marcas de cosmética do grupo L’Oréal.

“Ambas as marcas confiaram à nossa agência a gestão das estratégias de comunicação e relações públicas em Espanha e Portugal. Esta colaboração representa um marco significativo na nossa trajetória, assinalando a expansão dos serviços da Pin Up Comunicación em Portugal”, explica em comunicado de imprensa a empresa que a nível nacional se apresenta como Pin Up Comunicação.

Em Espanha, é o regresso da Garnier à agência que a comunica em território espanhol, entre 2010 e 2019, agora acompanhada pela Mixa, marca de cosmética que chegou ao mercado castelhano em 2024 e que é relançada em Portugal em 2025, após uma primeira introdução em 2015.

“A partir deste mês de janeiro, a Pin Up Comunicación será responsável pelo desenvolvimento e implementação dos planos de comunicação e relações públicas para ambas as marcas, com o objetivo de reforçar a sua posição nos meios de comunicação”, refere o documento.

Na Pin Up Comunicação, a gestão das contas da Garnier e da Mixa está a cargo de Ana Lago, que é apoiada por Ángela Martín na conta da Mixa em Espanha e por Alejandra García, que é responsável pelas contas das duas marcas em Portugal.

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Anteprojeto em discussão autoriza RTP a lançar e encerrar canais

“A RTP1 deve dedicar, pelo menos, 75% das suas emissões, com exclusão do tempo consagrado à publicidade, à difusão de programas originariamente em língua portuguesa”, defende a versão preliminar do novo contrato de concessão, em consulta pública até 7 de fevereiro

O anteprojeto do novo de contrato de concessão de serviço público de media, que abrange televisão, rádio e digital, dá mais autonomia à administração da RTP, permitindo à empresa lançar e encerrar canais.

Em consulta pública até 7 de fevereiro, o documento pressupõe que a RTP “coloque o enfoque do desenvolvimento do serviço público de media no aumento da oferta de serviços ou conteúdos ou funcionalidades nos serviços audiovisuais a pedido e outros serviços digitais”.

Além de um canal informativo e de um serviço de programas elaborado com base nos arquivos da empresa, a proposta em discussão abrange seis rádios e três serviços audiovisuais, que complementem a programação linear.

Um deles deve apostar em “conteúdos diversificados de natureza informativa, educativa e de entretenimento”, o outro é descrito como “um serviço audiovisual a pedido ou um serviço digital, de natureza educativa, designadamente de natureza lúdico-pedagógica” e o terceiro deve disponibilizar “os documentos sonoros e audiovisuais de relevante valor histórico, sociológico, científico, educativo ou artístico, promovendo a salvaguarda da memória coletiva”.

O anteprojeto do novo de contrato de concessão de serviço público de media mantém a publicidade na RTP para além de 2027, como confirmou, a 7 de janeiro, Pedro Duarte, ministro dos Assuntos Parlamentares, em entrevista à CNN Portugal.

“A RTP1 deve dedicar, pelo menos, 75% das suas emissões, com exclusão do tempo consagrado à publicidade, à difusão de programas originariamente em língua portuguesa”, refere ainda a versão preliminar do novo contrato de concessão de serviço público de media, que se procura adaptar à nova realidade do mercado nacional.

“Tendo em conta as significativas e impactantes evoluções que o setor da comunicação social tem sofrido, muito por força do vertiginoso desenvolvimento tecnológico, torna-se imperioso e mesmo urgente adaptar a realidade da RTP à realidade presente e, não menos importante, preparar a RTP para os desafios futuros”, justifica o Governo na nota introdutória do documento.

Em vigor desde 2015, o atual contrato de serviço público de rádio e televisão, válido por um período de 16 anos, nunca foi revisto, apesar de prever revisões quadrienais. Após a consulta pública, serão pedidos pareceres à Entidade Reguladora para a Comunicação social (ERC) e ao Conselho Geral Independente da RTP.

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EasyJet contrata FCB Lisboa para potenciar negócio

“A reputação criativa e o entendimento profundo da equipa da FCB ajudar-nos-ão certamente a reforçar a nossa marca e a conexão com os nossos clientes em Portugal”, frisa Noemi Frisoli, diretora de marketing da companhia para a região sul da Europa

A easyJet está a trabalhar com a FCB Lisboa. A colaboração entre as duas entidades marca um novo capítulo na abordagem de marketing da companhia de aviação, que pretende aumentar a visibilidade para potenciar o negócio, numa altura em que reforça o número de rotas em Portugal.

“O mercado português é uma prioridade para a easyJet, e estamos muito satisfeitos por colaborar com a FCB Lisboa. A reputação criativa e o entendimento profundo da equipa da FCB ajudar-nos-ão certamente a reforçar a nossa marca e conexão com os clientes em Portugal”, frisa Noemi Frisoli, diretora de marketing da easyJet para a região sul da Europa, citada em comunicado de imprensa.

A assessoria de imprensa e as relações públicas da easyJet continuam a ser asseguradas em Portugal pela Tinkle, com as campanhas de marketing de influência a serem distribuídas consoante as necessidades e os propósitos das comunicações, soube o M&P.

“A personalidade atrevida e a abordagem disruptiva da easyJet no setor aéreo ressoam perfeitamente com a nossa visão criativa. Este é um momento emocionante para criarmos histórias que voem alto e se conectem verdadeiramente com os consumidores”, refere Edson Athayde, CEO e diretor criativo da FCB Lisboa, citado no documento.

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Marketers e anunciantes preparam-se para proibição do TikTok

O YouTube Shorts emerge como alternativa, de par com o Reels do Instagram. O Supremo Tribunal dos Estados Unidos analisa hoje, 10 de janeiro, o último recurso da plataforma contra o projeto de lei que obriga a sua venda, para poder continuar a operar no país 

Com a possibilidade iminente de o TikTok ser proibido nos Estados Unidos a partir de 19 janeiro, alguns anunciantes têm esperança de que a plataforma continue a operar. Outros, por seu lado, já estão a preparar-se para a eventualidade da proibição, focando-se em alternativas como o YouTube Shorts, por exemplo, noticia a Ad Age.

O destino do TikTok está dependente do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, que analisa hoje, 10 de janeiro, o último recurso da plataforma contra o projeto de lei que obriga a proprietária chinesa ByteDance a vender a rede social nos Estados Unidos, para poder continuar a operar no país.

Alguns anunciantes estão a planear cautelosamente para esta eventualidade, com alguns publicitários a aconselharem uma interrupção nos investimentos no TikTok a partir de 18 de janeiro para evitar perdas de receitas, de acordo com Kerry McKibbin, presidente da agência norte-americana criativa Mischief, citado na Ad Age.

Apesar da incerteza, muitas marcas continuam a investir no TikTok, aproveitando o apelo à geração Z e as capacidades de marketing da plataforma. Outras estão a preparar planos de contingência, concentrando-se em formatos como o Reels do Instagram e o Shorts do YouTube. “As marcas mais experientes têm estado a migrar conteúdos e a testar alternativas há meses”, observa Kerry McKibbin.

“Enquanto o TikTok estiver operacional, as marcas devem aproveitar a oportunidade”, argumenta Ellie Bamford, diretora de estratégia da VML na América do Norte, acrescentando que, no entanto, as marcas “devem preparar-se e pensar de forma criativa sobre como criar conteúdos que funcionem em outras plataformas”.

O YouTube Shorts está a emergir como a alternativa preferida, oferecendo um formato e um alcance de público semelhantes aos do TikTok. Denis Crushell, diretor comercial da empresa de marketing contextual em vídeo Precise.TV, confirma que “as marcas estão a apostar cada vez mais nos Shorts como uma estratégia de ‘redução de riscos’. A ‘connected TV’ está também a ganhar força, devido ao crescente potencial comercial”.

Embora alguns anunciantes continuam otimistas quanto à possibilidade de o TikTok negociar uma solução, há quem acredite que é provável uma proibição, pelo menos temporariamente, enquanto Donald Trump tenta arranjar uma solução, o que pode demorar entre dias 0u meses.

As marcas com parcerias de longo prazo com o TikTok estão a exigir garantias de reembolso dos investimentos, algo a que a plataforma já se comprometeu, enquanto aquelas com planos mais flexíveis estão a adaptar as suas estratégias para aproveitar as oportunidades em plataformas alternativas.

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Colaboradores do Discovery Hotel Management protagonizam campanha de recrutamento (com vídeo)

No vídeo da campanha da Uzina, os colaboradores Bruno Anjo, Sofia Falcão (na foto), Micaela Arnejo e Vicelmo Massango usufruem de momentos de lazer proporcionados pela empresa. Facebook, Instagram, YouTube e Google Display são os meios abrangidos

A nova campanha de recrutamento do Discovery Hotel Management (DHM), grupo nacional de gestão hoteleira, é protagonizada pelos colaboradores do grupo. Com criatividade da Uzina, a campanha com o mote ‘Preparado para uma grande estadia?’ dá voz às histórias de quem faz parte da equipa e convida novos talentos a juntarem-se à DHM.

No vídeo da campanha, os colaboradores da DHM, Bruno Anjo, Sofia Falcão, Micaela Arnejo e Vicelmo Massango, celebram momentos de lazer proporcionados pela empresa nos seus dias de aniversário, como uma experiência de SPA, à prática de golfe ou um pequeno-almoço servido no quarto. A campanha está disponível nas plataformas da Meta (Facebook e Instagram), no YouTube e na rede de publicidade em ‘display’ da Google.

“Na DHM, acreditamos que o sucesso do nosso negócio assenta nas pessoas que fazem parte da nossa equipa. Esta campanha de recrutamento reflete o nosso compromisso em atrair e reter os melhores talentos, oferecendo-lhes não só oportunidades de crescimento profissional, mas também um ambiente de trabalho onde se sintam valorizados e felizes”, destaca Mara Leitão, diretora de recursos humanos da DHM, em comunicado de imprensa.

Com vagas em áreas como ‘housekeeping’, receção, restauração, SPA ou manutenção, a DHM procura, com esta campanha, “atrair profissionais que valorizam um ambiente de trabalho feliz, inspirador e repleto de possibilidades de crescimento”, lê-se no comunicado de imprensa. Os interessados podem consultar as vagas disponíveis no site da DHM e candidatar-se através da plataforma de recrutamento do grupo.

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