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A rádio em 2018 (11)

Uma nova rádio para novos ouvintes: consumo activo por João Paulo Meneses, Sendo esta a penúltima crónica e na ressaca do que disse sábado passado, no congresso da Associação Portuguesa […]

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Uma nova rádio para novos ouvintes: consumo activo por João Paulo Meneses, Sendo esta a penúltima crónica e na ressaca do que disse sábado passado, no congresso da Associação Portuguesa […]

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João Paulo Meneses

Uma nova rádio para novos ouvintes: consumo activo

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por João Paulo Meneses,

Sendo esta a penúltima crónica e na ressaca do que disse sábado passado, no congresso da Associação Portuguesa de Radiodifusão, deixo ficar aqui algumas linhas sobre aquilo que me parece poder vir a ser a rádio do futuro. Assim, resumidamente:

1) O mais aproximado com rádio será uma página na Internet, independentemente de haver ou não uma emissão hertziana, com um menu de ofertas (de programas) sonoras (mas não só, podem e devem ter texto e uma ou outra vez imagem); os actuais operadores de rádio estão melhor posicionados porque sabem construir esses conteúdos, porque têm os meios; haverá necessidade de conteúdos sonoros, para situações de acumulação de tarefas e não só;

2) Essas ofertas não obedecem a uma grelha de programas nem a uma temporalidade: ou seja, quando se liga o computador de manhã já lá estão os principais conteúdos dessa programação (e não será preciso esperar pelas 9h20 para ouvir a crónica de humor), da mesma forma que determinado conteúdo, mal esteja pronto, pode ir imediatamente para o ar (o repórter acabou de gravar uma peça ou uma entrevista às 16h35, não tem de esperar pelas notícias das 17h);

3) A oferta de programas pode incluir facilmente propostas de ouvintes (de produtores-amadores), na lógica actual dos podcasts (e do jornalismo do cidadão, do «prosumer»);

4) Todos os conteúdos propostos no menu estão dependentes da sua viabilização pelos ouvintes: só existem os conteúdos que são clicados (que são ouvidos); o ouvinte terá o poder de decidir os conteúdos que existem e os patrocinadores estarão sobremaneira atentos a isso; as programações deixarão de ser construídas por intuição e mimetismo, como agora e poderemos dizer, finalmente, adeus ao Bareme…

5) Aquilo que hoje conhecemos por podcast evoluirá certamente para a desconstrução «ao milímetro» da oferta; poderá haver um podcast por noticiário mas sobretudo um podcast por notícia, de modo a que qualquer ouvinte construa o seu noticiário. Se as informações da bolsa não me interessam porque é que tenho de as ouvir? No meu noticiário só ouço as que quero, quando quero e com múltiplas origens. Ou seja, posso subscrever «tags» de várias fontes sonoras (de várias rádios, mas não só), que irão confluir para o meu computador, telemóvel ou outro qualquer aparelho online;

6) Cada podcast (ou seja, cada oferta, cada notícia) terá de ser comercializado por si próprio; um spot antes e outro depois da notícia sobre o jogador do Benfica que se lesionou.

7) As empresas terão estratégias de atracção dos ouvintes (melhor dizendo, utilizadores…) para as páginas, onde há publicidade visual, mas terão de viver com a realidade dos «feeds», das «tags» e dos «podcasts» (que, muito provavelmente, vão evoluir e ser substituídos/complementados por outros desenvolvimentos);

PS – A rádio, tal como a conhecemos hoje, desaparece? Enquanto houver carros haverá necessidade de companhia. O talento não se substitui por uma máquina. Mas há duas coisas que me parecem certas: o consumo passivo, o que hoje existe, terá cada vez menos audiência (quota de mercado); a rádio de palavra (informativa ou não) terá mais possibilidades de continuar inalterada do que rádio musical, seriamente ameaçada pela realidade digital, que criou uma oferta, maior e melhor, de ouvir música. Sobretudo a nossa música.

Jornalista (TSF) e investigador

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OpenAI e Perplexity estreiam-se no Super Bowl. Google promove IA nos pequenos negócios

A OpenAI investe num anúncio, a exibir num dos intervalos publicitários do Super Bowl. A Perplexity também esteve em negociações com a Fox Sports, mas mudou de estratégia. A Google publicita o Gemini em 50 dos 51 anúncios que apresenta

A OpenAI e a Perplexity, duas das maiores empresas globais de desenvolvimento de soluções de inteligência artificial (IA), estreiam-se no Super Bowl 2025, a 9 de fevereiro. A Google, empresa que também investe em IA, aproveita a ocasião para publicitar o Google Workspace, marca que se estreia no evento associada ao Gemini. A intenção é mostrar como é que a IA potencia o crescimento de pequenos negócios.

Após revelar o novo logotipo, a OpenAI, dona do ChatGPT,G investe num anúncio num dos intervalos publicitários do Super Bowl. O filme publicitário, mantido em segredo ao longo das últimas semanas, faz parte da primeira campanha de âmbito nacional que a empresa tecnológica lança nos Estados Unidos.

“Esta estratégia faz muito sentido para a OpenAI, sendo uma oportunidade para desenvolver a ligação da marca às grandes audiências”, comenta Nicole Greene, analista da consultora Gartner, citada na AdAge.

A Perplexity também esteve em negociações com a Fox Sports para ter um anúncio num dos intervalos do Super Bowl, mas acabou por desistir da ideia de se estrear no evento e mudar de estratégia. A empresa que desenvolveu o Perplexity AI prefere investir três milhões de dólares (cerca de €2,89 milhões) nas gravações de vídeos para as redes sociais, que contam com a participação de influenciadores digitais desportivos, a bordo de um Tesla.

“Tínhamos a sensação de que todas as empresas de IA iriam investir [no Super Bowl], pelo que seria difícil destacarmo-nos no meio de todas elas”, justifica Dmitry Shevelenko, diretor de negócios da Perplexity, citado na Ad Age.

Google promove Gemini Live AI

A Google volta a apostar forte no Super Bowl, sendo um dos maiores investidores da edição deste ano do evento desportivo. Apesar de não ter avançado valores de investimento, a empresa anuncia que vai exibir 51 anúncios, 50 ‘spots’ regionais de 30 segundos (um por cada estado) e um filme publicitário nacional, que promove a tecnologia Gemini Live AI.

Batizado ‘Dream Job’, o anúncio de 60 segundos, que tem uma versão com cerca de dois minutos que vai ser apresentada nas redes sociais e no YouTube, é exibido no segundo intervalo publicitário da competição desportiva.

Localmente, a empresa vai promover a utilização do Google Workspace, marca que se estreia no Super Bowl, em integração com o Gemini, mostrando como é que a ferramenta de IA pode potenciar o crescimento de pequenos negócios.

Para o desenvolvimento do projeto, a Google recorreu ao Gemini para reduzir a lista de 34 milhões de startups para cerca de 500 e depois usou o AI Studio para obter informação para os ‘briefings’ que servem de base à campanha, desenvolvida por cinco agências, ainda não divulgadas. A pós-produção dos anúncios é do Cntrl Studio.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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O que pode ler na edição 974 do M&P

Duarte Durão revela a expansão para Espanha em 2025 e os objetivos para as ‘irmãs’ da Nossa (Mossa e Chlick). Conheça os anúncios do Super Bowl, que custam €8 milhões por 30 segundos, e a campanha que João Ribeiro (SaTG) gostaria de ter feito

Em entrevista publicada na edição 974 do M&P, e no rescaldo de a Nossa ter sido considerada a agência mais reputada entre as marcas de serviços profissionais de comunicação em Portugal e da conquista de dois lotes da Santa
Casa, Duarte Durão, cofundador e sócio-gerente da Nossa, fala sobre as razões que dão à agência a liderança no estudo da OnStrategy e as implicações que as novas contas trazem. Revela ainda o crescimento de 25% da faturação em 2024, a expansão para Espanha em 2025 e os objetivos para as duas ‘irmãs’ da Nossa, a Mossa e a Chlick.

Em vésperas de Super Bowl, que acontece a 9 de fevereiro, especialistas nacionais em marketing desportivo e publicidade partilham a perspetiva das  marcas que investem no mais caro intervalo publicitário de sempre, que nesta edição bate recordes e custa €8 milhões por 30 segundos.

Conheça a campanha que João Ribeiro, cofundador e sócio gerente da Stream and Tough Guy, gostaria de ter feito e que tem um ‘copy’ que impossibilita o ‘skip’.

Na rubrica De Portugal Para o Mundo, dedicada a profissionais expatriados,  Elsa Lourenço, produtora no estúdio Dialogue, em Roma, considera que os portugueses pensam mais fora da caixa do que os italianos.

Na Opinião, Miguel Moreira Rato, diretor-geral da Adagietto, pede coragem para não nos deixemos cancelar. “Sendo os Zês uma geração com excesso de sensibilidade e com uma cultura de cancelamento mais dura do que uma barra de ferro, não é de espantar que o mundo da comunicação esteja a caminhar para um certo marasmo”, diz.

Na coluna Silicon Wood, Pedro Filipe-Santos, codiretor executivo e sócio da Snack Content Portugal garante que nunca é tarde para uma marca entrar nas redes sociais. “Estar nas redes sociais não é só sobre interações, é também sobre ser encontrado – o YouTube é o segundo maior motor de busca do mundo”, salienta.

No dossier sobre agências de comunicação, o destaque vai para a ascensão do lóbi e dos assuntos públicos na comunicação corporativa, apesar de algumas agências de comunicação continuarem a apostar em relações públicas e marketing digital.

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Luís Mendonça reeleito presidente da Associação Portuguesa de Radiodifusão

“Continuaremos a trabalhar para fortalecer a radiodifusão em Portugal e promover uma indústria vibrante e dinâmica, que possa acompanhar as transformações sociais e tecnológicas do nosso tempo”, declara Luís Mendonça (na foto), que lidera a APR desde 2022

Luís Mendonça acaba de ser reeleito presidente da direção da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR) para o triénio 2025/2027. A decisão é tomada numa assembleia eleitoral com lista única, reafirmando o compromisso de continuar a lutar pelos interesses e pela valorização desta indústria. Nuno Reis, da Rádio Local de Barcelos, é o novo presidente da assembleia geral da APR, mantendo-se Fernando Silva, da Rádio Voz da Planície, de Beja, na presidência do conselho fiscal da associação.

“Continuaremos a trabalhar para fortalecer a radiodifusão em Portugal e promover uma indústria vibrante e dinâmica, que possa acompanhar as transformações sociais e tecnológicas do nosso tempo”, declara Luís Mendonça, que lidera a APR desde 2022, em comunicado de imprensa.

Licenciado e mestre em ciências da comunicação, Luís Mendonça exerce jornalismo há cerca de 30 anos, tendo passado por vários órgãos de comunicação social, como a Rádio Universidade FM, o jornal A Voz de Trás-os-Montes, a SIC e a Agência de Notícias Lusa. Atualmente, é diretor da Universidade FM (rádio de Vila Real) e da Notícias de Vila Real. É, também, presidente da Confederação Portuguesa dos Meios de Comunicação (que engloba rádios, jornais e a RTP) e, desde 2019, membro da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, em representação das rádios portuguesas.

As prioridades da APR para o novo mandato incluem a alteração do Código do Direito de Autor, o acompanhamento do Plano de Ação para a Comunicação Social, o estudo da rádio híbrida, a integração da inteligência artificial nas rádios, a realização do 16.º Congresso Nacional de Radiodifusão e a continuação das visitas às rádios.

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Leonardo Rodríguez e Eduardo Cometi entram na Lola Normajean

“O Leo (na foto, à esq.) e o Edu (na foto, à dir.) trazem uma mistura explosiva de juventude, talento e experiência, não só para a Lola Normajean e para os seus clientes, mas para todo o nosso mercado”, salienta Leandro Alvarez, diretor criativo da agência

A Lola Normajean aposta numa dupla transatlântica, para reforçar o departamento criativo da agência, com a contratação de Leonardo Rodríguez e Eduardo Cometi. Com percursos marcados pelo desenvolvimento de projetos para marcas como a Heineken, Heinz, Brahma e Netflix, os dois profissionais brasileiros procuram revitalizar as propostas criativas da Lola Normajean.

“O Leo e o Edu trazem uma mistura explosiva de juventude, talento e experiência, não só para a Lola Normajean e para os seus clientes, mas para todo o nosso mercado”, realça Leandro Alvarez, diretor criativo da agência, em comunicado de imprensa.

Ao longo da carreira, Eduardo Cometi, o novo redator sénior da Lola Normajean, trabalha na África, na Oliver Latin America, na Tech & Soul e na Le Pub São Paulo, no Brasil, sendo esta a primeira experiência profissional na Europa. “A conexão que eu e o Leo sempre tivemos, como dupla e como amigos, aconteceu logo na primeira conversa entre nós e o Leandro”, relata Eduardo Cometi, citado no documento.

Já Leonardo Rodríguez, diretor de arte, passa pela AlmapBBDO, pela David São Paulo e pela Soko, antes de rumar a Portugal para integrar o departamento criativo da FunnyHow, de onde transita para a Lola Normajean. “A intenção é pôr em prática aquilo em que acreditamos, sempre com leveza, procurando ideias criativas que atendam às necessidades das marcas”, diz Leonardo Rodríguez, na nota de imprensa.

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Vera Braga reforça realizadores da Bro Cinema

“O seu olhar, particularmente inovador, curioso e perspicaz, tem sido fundamental para entender cada ‘briefing’ como um desafio criativo que tem de gerar mais-valias qualitativas e originais para cada cliente”, justifica a produtora audiovisual

Vera Braga (na foto) reforça a ‘pool’ de realizadores da produtora audiovisual Bro Cinema.  L’Oréal, Unilever e Danone são algumas das empresas com as quais já trabalhou, num percurso iniciado na publicidade. Vive entre Lisboa e Londres, onde realizou a nova campanha publicitária da eBay, exibida no Reino Unido.

“O seu olhar, particularmente inovador, curioso e perspicaz, tem sido fundamental para entender cada ‘briefing’ como um desafio criativo, que tem de gerar mais-valias qualitativas e originais para cada cliente”, explica a Bro Cinema em comunicado de imprensa.

Com formação académica em realização na Universidade Lusófona e na Escuela Internacional de Cine e TV, em Cuba, onde teve os realizadores como George Lucas e Emir Kusturica como professores, Vera Braga apresenta um percurso profissional que inclui passagens pelas produtoras Page Films, Made In Lisbon e Fred Fabrik, bem como colaborações com a Adidas.

“A Vera Braga alia uma vasta experiência multidisciplinar e internacional com clientes de grande escala e impacto publicitário nas áreas da moda, do ‘lifestyle’, da cosmética e do grande consumo a uma paixão por todas as formas de expressão artística, com um lado ‘playful’, ‘joyful’, irreverente e profundamente humano e relacional em todas as campanhas que tem dirigido”, salienta o comunicado.

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M&P 974: Entrevista a Duarte Durão (Nossa) + Super Bowl bate recordes + João Ribeiro (SaTG)

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Em vésperas de Super Bowl, que acontece a 9 de fevereiro, especialistas nacionais em marketing desportivo e publicidade partilham a perspetiva das  marcas que investem no mais caro intervalo publicitário de sempre, que nesta edição bate recordes e custa €8 milhões por 30 segundos.

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No dossier sobre agências de comunicação, o destaque vai para a ascensão do lóbi e dos assuntos públicos na comunicação corporativa, apesar de algumas agências de comunicação continuarem a apostar em relações públicas e marketing digital.

 

 

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Omnicom cresce 6,8%, mas falha expetativas e perde terreno na Europa

A ‘holding’ regista uma faturação de €15,1 mil milhões em 2024, mas os resultados do quarto trimestre estão aquém das expetativas dos analistas. John Wren, presidente e CEO do Omnicom, está, no entanto, confiante no crescimento do grupo em 2025

As receitas totais mundiais de faturação do Grupo Omnicom, em 2024, registam um aumento de 6,8% face ao período homólogo, ascendendo a 15,7 mil milhões de dólares (€15,1 mil milhões). No quarto trimestre, o aumento das receitas é de 6,4%, para 4,3 mil milhões de dólares (€4,1 mil milhões).

Apesar do aumento, os resultados do quarto trimestre de 2024 apresentados pelo Omnicom ficam abaixo do esperado. De acordo com o Investing.com, a ‘holding’ falha a previsão dos analistas, que apontavam para uma faturação trimestral de 4,36 mil milhões de dólares (€4,19 mil milhões), acima dos 4,32 mil milhões de dólares (€4,15 mil milhões) registados pelo grupo.

No que se refere às receitas de faturação por áreas de negócio, o grupo revela uma tendência de aumento na maioria dos mercados nos últimos três meses de 2024, com um aumento de 7,1% nas receitas de publicidade e media, 4,9% em experiências de marca, 10,3% em relações públicas, 9,1% em marketing de precisão e 1,8% na área de execução e suporte. O Grupo Omnicom continua a aumentar o prejuízo nos setores dos cuidados de saúde e do ‘branding’ e comércio a retalho, em 4,3% e 11,6%, respetivamente, um aumento de prejuízo superior ao registado no terceiro trimestre de 2024.

Europa está a dar prejuízo

No que diz respeito aos resultados segmentados por região, nota-se um aumento na maioria dos mercados, com um crescimento de 9,9% nos Estados Unidos, de 1,8% na região da Ásia-Pacífico, de 1,2% no Reino Unido, de 16,1% na América Latina, de 1,7% no Médio Oriente e África e de 0,1% noutros mercados da América do Norte, no quarto trimestre de 2024.

Contudo, na Europa, o Grupo Omnicom apresenta um prejuízo de 2,1%, face ao ano anterior. O desempenho negativo no continente europeu pode ser impulsionado por um abrandamento da economia, por cortes nos orçamentos de marketing de grandes anunciantes e por uma maior adoção de soluções internas por parte das marcas.

Embora a Europa esteja a dar prejuízo e as receitas estejam aquém das expetativas, John Wren, presidente e CEO do Grupo Omnicom, está confiante no crescimento da ‘holding’ em 2025. “A nossa execução operacional dá-nos confiança para continuar a crescer em 2025”, declara John Wren, citado em comunicado de imprensa. O Grupo Omnicom revela ter gasto 14,6 mil milhões de dólares (€14 mil milhões) em custos de transação relacionados à aquisição do IPG no quarto trimestre de 2024.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Há uma nova produtora nacional de filmes e publicidade

Fundada por Inês Ferreira e António Amaral, antigos colaboradores da produtora audiovisual Major West, a Looks:Good apresenta-se ao mercado com um sistema de identidade verbal e visual (na foto) desenvolvido pelo estúdio de design estratégico Poets & Painters

Looks:Good é a nova produtora nacional de filmes e publicidade. Com sede em Lisboa, é fundada por Inês Ferreira e António Amaral, antigos colaboradores da produtora audiovisual Major West, apresentando-se ao mercado com uma equipa “composta por alguns dos melhores realizadores em Portugal e acesso a uma extensa rede de talentos internacionais”, avança a Looks:Good em comunicado de imprensa.

Além de projetos cinematográficos e publicitários para diferentes media e plataformas digitais, a produtora audiovisual, que tem trabalhado com marcas como McDonald’s, Credibom, Worten, Super Bock e Mimosa, também oferece serviços complementares, “em parceria com algumas das mais inspiradoras produções internacionais que acontecem em Portugal”, refere a produtora em comunicado.

O sistema de identidade verbal e visual da Looks:Good é da Poets & Painters, com direção criativa de Pedro Pires e José Mendes. “Inspira-se nas personalidades dos fundadores, bem como em elementos cinematográficos e nos dispositivos de informação usados em audiovisuais, como as claquetes de cinema e os blocos de informação”, explica o estúdio de design estratégico, fundado em janeiro de 2024.

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Catarina Barata é a nova gestora de marca da MediaMarkt

A antiga coordenadora de comunicação de marca da BMW transita para o retalho de equipamentos eletrónicos. “Levo comigo um porta-bagagens cheio de aprendizagens”, refere Catarina Barata (na foto)

Catarina Barata é a nova gestora de marca da MediaMarkt, assumindo o cargo após uma passagem de cerca de cinco anos pela BMW. A antiga coordenadora de comunicação da marca troca a indústria automóvel pelo retalho de equipamentos eletrónicos.

“Foi uma viagem cheia de curvas e contracurvas, retas emocionantes, ‘pit stops’ importantes e conquistas que me ajudaram a crescer, tanto a nível profissional como pessoal. Levo comigo um porta-bagagens cheio de aprendizagens”, relata Catarina Barata, que integrou o júri da última edição dos Prémios Eficácia 2024, na publicação que faz nas redes sociais antes de abraçar o novo cargo.

Com um bacharelato em marketing, no IADE, Catarina Barata tem formação em programação neurolinguística e marketing digital. Ao longo da carreira profissional, passa pela Impala, Havas, Carat, Amnet e Edit, transitando depois para o Lidl, onde coordena o marketing digital, antes de ingressar na BMW.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

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Blue Travel volta às bancas. 24 Horas e O Independente preparam regresso

A Essência Company recupera a revista Blue Travel com uma estratégia multiplataforma, numa altura em que um grupo de seis investidores aposta no regresso do jornal 24 Horas em versão digital, ainda este semestre. Mais atrasado está o regresso de O Independente

A revista Blue Travel regressa às bancas no próximo dia 8, com duas capas, passando a estar disponível online, a 27, através de um site que marca a estreia do título no digital. Está também a ser preparado um programa de televisão e um programa de rádio.

“É um projeto ambicioso. Foram dois anos de trabalho intenso”, relata ao M&P Nuno Guedes Vaz Pires, fundador da Essência Company, a editora que recupera o título. Publicada entre 2003 e 2011, a Blue Travel volta com uma edição bimestral, dirigida por José João Santos, editada por Célia Lourenço e produzida por uma equipa de cerca de 20 profissionais. O projeto gráfico, desenvolvido internamente, é coordenado pelo designer João Oliveira.

Além do turismo e da gastronomia, a revista também vai, através de uma estratégia omnicanal, acompanhar a atualidade cultural e as tendências de ‘lifestyle’, design, artesanato e arquitetura. “Avançamos em contraciclo, numa altura em que estão a surgir muitos projetos ligados ao turismo em Portugal que precisam de meios para serem divulgados e, numa altura em que desaparecem títulos relevantes, procuramos ocupar esse espaço”, salienta.

A versão digital da Blue Travel só vai ser comercializada na plataforma digital que a Essência Company está a desenvolver, não estando disponível em quiosques digitais. “Também vamos vender nesse espaço produtos resultantes de parcerias com marcas”, revela Nuno Guedes Vaz Pires.

A apresentação pública do novo título da Essência Company, que publica a Revista de Vinhos em Portugal e a revista Gula no Brasil, teve lugar a 4 de fevereiro, no Porto, numa conferência sobre turismo. A organização de eventos é outra das ambições da publicação. “Temos a ambição de criar uma comunidade para potenciar a marca”, sublinha o ‘publisher’.

24 Horas converte-se em portal informativo

O regresso da Blue Travel acontece numa altura em que o jornal 24 Horas também se prepara para voltar ao ativo. O título, que pertence ao empresário José Paulo Fafe, ex-presidente do Conselho de Administração do Global Media Group e antigo jornalista do Expresso, da Grande Reportagem, da Sábado e do Tal&Qual, vai surgir renovado, com um novo grafismo e um novo posicionamento.

“Vai ser um portal de notícias e entretenimento. Há alguma inspiração do título original, como a irreverência, mas vamos ter diferenças. O 24 Horas, onde estive na década de 1990, na secção de internacional, era assumidamente um tabloide e nesta nova versão, exclusivamente digital, não o será”, avança ao M&P Ana Cáceres Monteiro, que assume a direção-geral da publicação.

As instalações do jornal generalista e multiplataforma, que terá uma equipa de cerca de 20 pessoas, estão a ser remodeladas, em Algés, onde está a ser construído um estúdio. “O objetivo é comunicarmos com todos os públicos, com uma forte componente audiovisual, concorrendo com todos os meios que existem no mercado, ainda no primeiro semestre deste ano”, esclarece.

Publicado entre 1998 e 2010, o 24 Horas regressa numa altura em que o panorama mediático português vive dias agitados. “É preciso muita coragem para investir em media em Portugal, mas achamos que existe mercado e, por isso, vamos ter uma abordagem inovadora e ousada”, refere Ana Cáceres Monteiro. O título regressa pelas mãos de seis investidores, portugueses e estrangeiros, que serão divulgados aquando da apresentação pública do projeto, ainda sem data.

O Independente ainda sem data

A aposta no vídeo marca também o regresso do jornal O Independente, também previsto para 2025, apesar de ter estado parado nos últimos meses. Inicialmente anunciado para abril do ano passado, o projeto foi sendo adiado, com o economista Pedro Melo, que ia investir no título com a empresária Inês Serra Lopes, a abandonar o projeto no verão.

“Ainda não tenho uma data concreta para o relançamento, mas a essência inicial do projeto mantém-se. Vai é ser muito mais pequeno do que eu idealizava, porque o financiamento que consegui ficou aquém do que esperava”, explica ao M&P Inês Serra Lopes, a última diretora da publicação, descontinuada em 2006.

A ambição é modernizar o título, que nos tempos áureos marcou a agenda política. “Pretendo fazer um jornal online, recuperando uma parte da tradição do jornalismo e de reportagem de O Independente, virado para um público mais jovem que, normalmente, não consome jornais”, esclarece Inês Serra Lopes, ciente das dificuldades de investir em media no panorama atual.

“Esta coisa de começar jornais é uma aventura, sobretudo num país onde os media estão como estão. Na verdade, estão assim no mundo todo, mas em Portugal há menos pessoas a ler”, alega a empresária, que, em 2023, adquiriu o título. A designação O Independente ficou disponível após a conclusão do processo de insolvência da Independente Global, empresa que o detinha anteriormente, em 2022.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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