Nova geração informa-se pelas redes sociais e interessa-se pouco por notícias
As novas gerações interessam-se cada vez menos por sites de notícias, preferindo recorrer às redes sociais para obter a informação que lhes interessa, revela o Digital News Report 2023, um […]
Luis Batista Gonçalves
O que pode ler na edição 954 do M&P
CNN Portugal faz primeira transmissão televisiva HD em rede móvel privada 5G
Audiências: Consumo diário de televisão volta a cair
14ª edição dos Prémios Design M&P
Canal 11 garante exclusivo da liga feminina de futebol norte-americana
Antonio Ruiz é o novo diretor-geral da AMC Networks International Southern Europe
As novas gerações interessam-se cada vez menos por sites de notícias, preferindo recorrer às redes sociais para obter a informação que lhes interessa, revela o Digital News Report 2023, um relatório elaborado pelo Reuters Institute em parceria com a Universidade de Oxford. Apesar do crescente investimento dos media na digitalização e no desenvolvimento de formatos para as plataformas móveis, o número de leitores continua a decrescer.
Em vez dos jornais e da televisão, o interesse reside agora, sobretudo, no TikTok, YouTube e Instagram, uma vez que Facebook e Twitter também têm vindo a perder terreno, avança o relatório, que analisou dados recolhidos em 46 países. Entre os 18 e os 24 anos, apenas 24% consulta regularmente um site ou uma aplicação móvel de notícias. Acima dos 25, essa percentagem sobe para os 52%.
Nas gerações mais novas, o TikTok é a rede social que tem vindo a registar um maior crescimento. Entre os 18 e os 24 anos, são 44% os que o usam. No entanto, desses, apenas 20% é que lá procura informação.
Para acompanhar a vida de celebridades, figuras públicas e influenciadores digitais, também têm no TikTok o meio preferido, a par do Instagram e Snapchat. Nos jornalistas e nos títulos de media, o interesse é consideravelmente menor.
Outra das tendências identificadas no relatório é a perda de interesse na leitura a todos os níveis, mesmo nos suportes digitais. Na faixa etária dos 18 aos 24 anos, ao contrário do que sucede na dos 25 aos 34, dos 35 aos 44, dos 45 aos 54 e na que agrega os indivíduos com mais de 55 anos, é maior o número dos que preferem apenas ver ou ouvir conteúdos informativos em vez de lê-los, refere ainda o documento.