ERC: Poder político não interferiu na decisão de encerrar Jornal Nacional de Sexta
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) não deu como provada que “a decisão da Administração da TVI de suspender o Jornal Nacional de Sexta tenha sido determinada por interferências do poder político”.

Ana Marcela
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A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) não deu como provada que “a decisão da Administração da TVI de suspender o Jornal Nacional de Sexta tenha sido determinada por interferências do poder político”. Em deliberação ontem divulgada, o organismo regulador volta a atribuir a responsabilidade do fim do formato noticioso apresentado por Manuela Moura Guedes à administração da TVI, “significativamente influenciada pelos administradores da Media Capital, especialmente os que aí representavam o grupo Prisa”. Contudo, admite que as declarações públicas de José Sócrates sobre o bloco noticioso tiveram impacto na decisão. “Entre vários factores”, refere a ERC, “se encontram o peso e o impacto das reacções públicas de crítica ao programa provenientes de responsáveis do Partido Socialista, nomeadamente, o seu secretário-geral”. Relativamente às mudanças editoriais entretanto introduzidas no espaço noticioso de sexta-feira, a ERC considera que foram defendidas pelas administrações da TVI e da Media Capital “na expectativa da regularização das relações entre o operador e o Governo”.
A conclusão da ERC surge após um processo aberto para averiguar eventuais pressões políticas ou económicas para suspender o formato noticioso. O organismo liderado por Azeredo Lopes dá como “não demonstrado” que a exclusão da TVI de uma campanha do Turismo de Portugal “tenha consubstanciado uma tentativa do governo de condicionamento da orientação editorial ou um mecanismo de retaliação dos conteúdos difundidos”, nem que o BCP “tenha imposto à Media Capital condições de crédito com outros fundamentos além dos das práticas normais de mercado”.