Coca-Cola vai produzir mais de 600 mil toneladas de lixo plástico até 2030
A Coca-Cola é o maior poluidor de plástico a nível mundial, seguida da PepsiCo, Nestlé, Danone e Altria (antiga Philip Morris Companies), segundo um estudo de 2024 publicado na Science Advances

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Até 2030, os produtos da The Coca-Cola Company vão ser responsáveis por cerca de 600 mil toneladas de resíduos plásticos nos oceanos e cursos de água do mundo inteiro, de acordo com um estudo publicado pela Organização Não Governamental (ONG) Oceana.
O relatório é divulgado numa altura que os cientistas ainda estão a tentar compreender o impacto dos microplásticos e nanoplásticos na saúde, que nos últimos anos têm sido encontrados no cérebro, pulmões, sistema cardiovascular ou até na placenta.
“A Coca-Cola é, de longe, o maior fabricante e vendedor de bebidas do mundo. É de todo o interesse saber o impacto que as embalagens de plástico têm nos oceanos”, assegura Matt Littlejohn, que lidera as campanhas da Oceana, ao jornal The Guardian.
A Coca-Cola é o maior poluidor de plástico a nível mundial, seguida da PepsiCo, Nestlé, Danone e Altria (antiga Philip Morris Companies), segundo um estudo de 2024 publicado na Science Advances.
Para a ONG Oceana, a solução mais clara para reduzir esse valor é recuperar as embalagens reutilizáveis – seja na forma de garrafas de vidro, que podem ser reutilizadas 50 vezes, ou recipientes de plástico PET, projetados para 25 usos.
A The Coca-Cola Company, em 2018, anuncia que queria tornar 100% das suas embalagens recicláveis até 2025 e utilizar pelo menos 50% de conteúdo reciclado nas suas embalagens até 2030. Em 2022, adiciona o objetivo de ter 25% de todas as bebidas vendidas globalmente em garrafas de vidro ou plástico recicláveis.
Em 2024, retrocede em algumas ambições anteriores e divulga novas metas ambientais para 2035, em áreas como a água, as embalagens e as emissões de gases com efeito de estufa, incluindo no seu objetivo de aumentar a utilização de materiais reciclados, que passou para uma meta de 35% a 40% até 2035, em comparação com a meta anterior de 50% até 2030.