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SIC vence no primeiro Jornal da Noite com intervalos curtos

Em termos do indicador Emotional Impact Score (EIS) da Mediaprobe, a média dos blocos de publicidade no Jornal da Noite (na foto) é de 647, 51% acima da média dos blocos publicitários do Jornal Nacional (509), na TVI

Catarina Nunes
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SIC vence no primeiro Jornal da Noite com intervalos curtos

Em termos do indicador Emotional Impact Score (EIS) da Mediaprobe, a média dos blocos de publicidade no Jornal da Noite (na foto) é de 647, 51% acima da média dos blocos publicitários do Jornal Nacional (509), na TVI

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Os três blocos publicitários do Jornal da Noite de domingo têm um impacto emocional 23% acima do conteúdo informativo, segundo os dados da Mediaprobe, responsável pela monitorização do novo formato de intervalos com até dois minutos de duração, que a SIC estreia a 16 de fevereiro.

De acordo com os dados comparativos disponíveis à hora de fecho desta edição, relativos apenas à emissão de domingo – apesar de a SIC ter este formato no Jornal da Noite também à segunda e à quarta-feira –, a publicidade no Jornal Nacional da TVI, no domingo, por seu lado, está 12% abaixo do conteúdo informativo, com apenas um intervalo longo.

“Há o efeito novidade e o facto de a Clara de Sousa ter feito referência ao novo formato de ‘break’ durante a emissão, o que faz aumentar o nível de atenção do telespectador. Porque em termos médios, no geral, a atenção à publicidade não bate o conteúdo”, refere em declarações ao M&P João Paulo Luz, diretor comercial de TV e digital da Impresa.

Em termos do indicador Emotional Impact Score (EIS) da Mediaprobe, a média dos blocos de publicidade no Jornal da Noite é de 647, 51% acima da média dos blocos publicitários do Jornal Nacional (509). Questionado sobre a importância da análise dos resultados em paralelo com o Jornal Nacional, João Paulo Luz garante que “não fazemos isto contra a concorrência, fazemos para dar mais valor aos nossos espetadores e aos nossos anunciantes”.

Há mais primeiras posições com intervalos curtos

Em termos de recordação de marca, o Jornal da Noite de domingo tem 31%, face aos 13% do Jornal Nacional. De acordo com as conclusões da Mediaprobe, às quais o M&P tem acesso, o novo modelo de inserção de intervalos gera também mais primeiras posições e reduz o número de marcas presentes no programa. Ou seja, menos anúncios geram maior exclusividade, maior impacto emocional, maior taxa de recordação e maior taxa de CPM.

“Gera mais primeiras posições para as marcas porque, ao ter três ‘breaks’ curtos em vez de um ‘break’ longo, há três anúncios que estão na primeira posição, no início de cada ‘break’. É sabido que ao longo de um ‘break’, sendo longo, o espectador retém mais facilmente o primeiro anúncio do que os seguintes”, explica João Paulo Luz.

O estudo da Mediaprobe, a partir de um painel de 653 espectadores, inclui ainda outros indicadores relativos ao impacto emocional. Em relação aos blocos publicitários, 85% dos inquiridos consideram a duração dos intervalos do Jornal da Noite adequada e 80% consideram a frequência dos intervalos adequada, com 55% a afirmarem que a frequência dos intervalos não interfere na experiência de assistir ao telejornal e 13% a indicarem que até melhora a experiência.

Mais: 39% nunca sentem vontade de mudar de canal e outros 39% raramente sentem essa vontade, segundo a análise da Mediaprobe, que não revela a percentagem de inquiridos que desejam mudar de canal nem os que mudam efetivamente. Os que consideram a informação na SIC superior à de outros canais generalistas representam 55% da amostra inquirida.

Dez anunciantes habituais aderem

“O que mais me impressiona são os níveis de agrado das pessoas, com a maioria das pessoas a gostar do formato”, salienta João Paulo Luz, referindo-se aos intervalos curtos no Jornal da Noite, cujo objetivo é melhorar a eficácia dos anúncios e evitar a mudança de canal durante os blocos publicitários.

Cofidis, Lidl, L’Oréal, McDonald’s e Nissan, Nos, Stellantis, Unilever, Vodafone e Volvo são os dez anunciantes que se juntam à emissão de lançamento do novo formato. “Preenchemos toda a oferta para estas duas semanas, através da adesão dos nossos anunciantes habituais”, revela o diretor comercial de TV e digital da Impresa.

Questionado sobre as razões da aposta no Jornal da Noite, em detrimento de outro jornal ou formato da SIC, João Paulo Luz, explica que “quisemos testar com escala, mas não querendo ser demasiado disruptivos”, acrescentando que “o Jornal da Noite é uma peça fundamental na comunicação dos nossos parceiros e este é um movimento que iremos construir com eles”.

O diretor comercial de TV e digital da Impresa salienta que entre “os vários programas que a televisão generalista oferece em ‘prime-time’, o Jornal da Noite da SIC destaca-se pela elevada cobertura, com quase dois milhões de portugueses por dia, mas também por um perfil de audiência marcado por quem procura informação de qualidade”.

Do lado das agências de meios envolvidas nesta operação, Fernanda Marantes, CEO da Havas Media Group Portugal, considera que “sendo o Jornal da Noite, um dos dos programas com maior audiência na SIC, acreditamos que a redução substancial do ‘break’ publicitário fará com que as marcas obtenham melhores resultados de audiência bruta e maiores níveis de atenção das suas mensagens”.

Alberto Rui Pereira, CEO da IPG Mediabrands Portugal, diz que “os nossos clientes reconheceram e valorizaram esta nova oferta, porque vai ao encontro do aumento da eficácia e de maior retorno potencial do seu investimento. ‘Breaks’ curtos são geradores de maiores níveis de atenção e de envolvimento emocional, e isso pode ser medido e comprovado”. Apesar de o estudo da Mediaprobe abranger apenas as primeiras duas semanas do formato, os intervalos curtos vão manter-se no Jornal da Noite de domingo, segunda e quarta-feira.

“O preço ajustar-se-á em consequência do entusiasmo criado”

João Paulo Luz explica que “os ‘breaks’ de dois minutos são inspirados nas regras de publicidade nas plataformas de ‘streaming’ – dois minutos de tempo máximo de ‘break’, nunca mais de seis criatividades diferentes e ter, pelo menos, 18 minutos de conteúdo entre os ‘breaks’. Em tudo o resto é semelhante à televisão linear”.

O diretor comercial de TV e digital da Impresa recorda que “a televisão FTA em Portugal comercializa a custo por ‘rating’ e a ‘pay-TV’ sobretudo a desconto sobre tabela. Aqui vamos comercializar a CPM, tal como o digital usa, nomeadamente a CTV, porque facilita a comparação com estas novas plataformas, que são muito mais caras, mas beneficiam de uma comparabilidade não facilitada”.

Um dos grandes objetivos da SIC é “trazer a vantagem da atenção dos ‘breaks’ curtos, adicionando, à imensa cobertura que as nossas audiências proporcionam, a grande vantagem da televisão linear sobre todos os meios”, aponta.

Além de disponibilizar aos anunciantes e às agências de meios uma melhor qualidade de atenção nos intervalos, o segundo grande objetivo deste formato é “protegermos as nossas audiências que, como em todo o mundo, preferem menor pressão publicitária”, refere.

Quanto à subida do custo dos anúncios nos intervalos do Jornal da Noite, o diretor comercial de TV e digital da Impresa refere que “o preço será sempre resultado da procura perante a oferta, e será aquele que o mercado entender como adequado”, avançando que a SIC irá partilhar a informação disponível com os parceiros comerciais, agência de meios e anunciantes, com os quais irá trabalhar em conjunto. “O preço ajustar-se-á em consequência do entusiasmo criado, como sempre acontece”, acrescenta.

Questionado sobre a hipótese de alargar este formato de intervalo a outros programas e horários, ou até a todos os blocos publicitários da SIC, o diretor comercial de TV e digital da Impresa escusa-se a responder. Fica também por saber se a iniciativa da SIC será o início de uma nova era com intervalos mais curtos em televisão em Portugal, que poderá alargar-se a todos os canais de televisão nacionais em aberto, em que a redução da duração dos blocos publicitários é desejada há muito por anunciantes e agências de meios.

Dados fornecidos pela SIC, indicam que os portugueses veem em média cerca de 3,5 horas de televisão generalista por dia, apenas 7% menos do que há 12 anos. “A preferência que os portugueses têm pelos grandes canais nacionais faz da televisão o meio de excelência para as marcas comunicarem, em poucos dias, com a grande maioria dos seus consumidores potenciais”, remata João Paulo Luz.

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Influenciadora portuguesa criada com IA protagoniza campanha no Instagram

Olívia (na foto), concebida pela Falamusa, vai mostrar as vantagens do XPeng G6 através de histórias, vídeos e publicações estáticas, ao longo dos próximos meses

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Olívia, influenciadora digital portuguesa criada com recurso a inteligência artificial (IA) pela empresa tecnológica Falamusa, protagoniza a campanha digital da marca de automóveis elétricos XPeng. Ao longo dos próximos meses, através de histórias, vídeos e publicações estáticas no Instagram, vai dar a conhecer o o XPeng G6, o novo modelo do fabricante chinês, já disponível no mercado nacional.

“Este é um passo muito importante no impacto da IA em Portugal. Por sabermos que se trata de uma marca que também aposta na inovação e que faz parte da indústria tecnológica, percebemos que era a parceria perfeita, para a Olívia e para nós”, salienta Rita Lança, fundadora da Falamusa e criadora da Olívia, citada em comunicado de imprensa.

Através dos vários conteúdos que integram o plano de comunicação digital da marca, desenvolvido pelo estúdio criativo de IA, a influenciadora, que foi criada há um ano e tem 15,1 mil seguidores no Instagram, vai dar a conhecer as aventuras e as experiências que vive ao volante do veículo. A Falamusa explora explora as potencialidades das novas ferramentas de IA para a criação de conteúdos digitais.

 

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Sugestões para ler, ver e escutar da edição 978 do M&P

O livro ‘Careless People — A Cautionary Tale of Power, Greed, and Lost Idealism’, de Sarah Wynn-Williams, a minissérie documental ‘In Vogue: Anos 90’ e o podcast ‘Tech Refresh’, da FES Agency, são alguns dos destaques

Ler

Careless People — A Cautionary Tale of Power, Greed, and Lost Idealism

 

O livro de Sarah Wynn-Williams, ex-diretora de políticas públicas da Meta, relata a sua experiência profissional de sete anos no Facebook, até ser demitida em 2017, e o retrato não é lisonjeiro. Uma das alegações mais sérias é que Mark Zuckerberg mentiu durante uma audiência no Senado norte-americano, em 2018, sobre os planos da empresa na China.

A autora alega ainda ter sido assediada por Joel Kaplan, diretor de assuntos globais da Meta. Com a polémica instalada, e o livro no primeiro lugar de vendas do The New York Times, a Meta obtém uma ordem judicial que impede a autora de promover a obra ou dar entrevistas.

Numa altura em que as empresas tecnológicas se tornam mais opacas, Sarah Wynn-Williams destaca a importância da transparência e do escrutínio público, levantando questões sobre a ética empresarial e a influência das grandes empresas tecnológicas no discurso global.

Autora Sarah Wynn-Williams
Editora Pan MacMillan
Lançamento Março de 2025
Páginas 400
Preço €21,88

A Próxima Conversa – 3 Regras Simples Para Falar Com Clareza e Confiança

 

Escrito por Jefferson Fisher, advogado e especialista em comunicação, este livro é um guia prático que ensina a falar com clareza e confiança em qualquer situação. Através de três regras — controlo, confiança e conexão — o autor ensina a estruturar diálogos, a manter a calma em conversas difíceis e a exprimir ideias de forma persuasiva.

Com estratégias e exemplos aplicáveis ao dia a dia, esta obra é útil para profissionais de marketing, publicidade e comunicação, que pretendam aumentar a influência e o impacto das suas conversas através de uma comunicação eficaz.

Autor Jefferson Fisher
Editora Ideias de Ler
Lançamento Março de 2025
Páginas 280
Preço €18,85

Ver

In Vogue: Anos 90


O documentário faz a retrospectiva de uma das décadas mais excitantes da moda e da forma como influenciou a cultura dominante. A editora-chefe da Vogue, Anna Wintour, e outros editores da revista, como Tonne Goodman ou Hamish Bowles, recordam a forma como os mundos da moda, da música e do cinema se uniram.

A série de seis partes recorda ainda a ascensão das supermodelos e a criatividade de John Galliano, Alexander McQueen ou Tom Ford. O documentário inclui o testemunho de figuras como Naomi Campbell, Linda Evangelista, Kate Moss, Sarah Jessica Parker e Kim Kardashian.

Formato Minissérie documental
Realizadora Jane Preston
Estúdio Raw e Vogue Studios
Distribuidora Disney
Plataformas Disney+
Lançamento Setembro de 2024

Abstrato: A Arte do Design

 

Esta série documental é uma imersão no processo criativo por trás do design que molda várias das marcas com que interagimos no quotidiano. A série revela o trabalho de designers e criativos como Tinker Hatfield, da Nike, e Ian Spalter, do Instagram, em áreas como o design de produtos, a tipografia e o design gráfico, entre outras.

Para quem navega entre estratégia e estética, esta série mostra como a obra destes visionários influencia as marcas, a publicidade e a cultura, mas também fornece um olhar interessante sobre o poder da criatividade na comunicação.

Formato Série documental
Realizador Morgan Neville
Estúdio RadicalMedia
Distribuidora Netflix
Plataformas Netflix
Lançamento Janeiro de 2017

Escutar

Tech Refresh

 

Produzido pela agência de comunicação estratégica e eventos FES Agency, este podcast destaca-se por abordar temas de tecnologia, inovação e marketing.

No episódio mais recente, Cláudia Pereira, gestora de marketing de produtos sénior da Salsify, explora o papel do marketing de produtos no comércio eletrónico. Com conversas quinzenais às sextas-feiras, este podcast oferece um olhar sobre o panorama do setor.

The Jefferson Fisher Podcast

 

Conduzido por Jefferson Fisher, advogado e especialista em comunicação, este é um dos podcasts sobre comunicação mais ouvidos no mundo. Em episódios semanais, oferece aos ouvintes estratégias e técnicas para melhorar a comunicação interpessoal.

O convidado mais recente é Charles Duhigg, jornalista premiado, que fala sobre como as perguntas bem formuladas podem aprofundar as conexões humanas.

Assim Vamos Ter de Falar de Outra Maneira

 

Conduzido por Ricardo Araújo Pereira, Miguel Góis e José Diogo Quintela, é a mais recente aposta da SIC para complementar o seu portefólio de podcasts.

Semanalmente, os protagonistas discutem diversos assuntos da atualidade, prometendo proporcionar uma experiência divertida e nostálgica aos fãs, com a genialidade e o humor que os tornam uma referência da comédia portuguesa.

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Lucros da Tesla caem 71% para €358 milhões devido ao efeito Musk

Sob pressão do mercado financeiro, o CEO da empresa anuncia que vai passar menos tempo em Washington a reduzir os custos governamentais e mais tempo a gerir a Tesla

Os resultados financeiros da Tesla ficam aquém das expetativas dos analistas nos primeiros três meses do ano, com o lucro a cair 71%, para 409 milhões de dólares (€358 milhões), face ao período homólogo. Os dados dos observadores do setor, consolidados pela FactSet, apontavam para um lucro de 1,44 mil milhões de dólares (€1,26 mil milhões).

A empresa liderada por Elon Musk também viu as receitas ficarem aquém das previsões, com uma descida de 9,2% para 19,34 mil milhões de dólares (€16,93 mil milhões), contra as expetativas de 21,13 mil milhões (€18,53 mil milhões). A ação Tesla já desvalorizou, no que vai do ano, mais de 40%.

Os resultados são apresentados num momento em que a empresa sofre as consequências do envolvimento de Elon Musk no governo de Donald Trump, onde lidera o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), responsável por cortes massivos no orçamento de vários organismos públicos dos Estados Unidos.

Numa conferência telefónica com analistas, após a divulgação dos resultados trimestrais, Elon Musk promete “dedicar mais tempo à Tesla” a partir de maio. Musk disse que agora espera gastar apenas “um ou dois dias por semana em assuntos governamentais”.

A Tesla, através de um comunicado de imprensa, justifica que os resultados foram penalizados pela queda das vendas, “em parte devido à atualização do Model Y em todas as quatro fábricas de veículos”, além da “redução do preço médio dos veículos”. A fabricante disse ainda que vai reavaliar o ‘guidance’ para 2025 nos resultados do segundo trimestre e que, embora seja difícil avaliar o impacto da política comercial global, “a incerteza poderá ter impacto na procura no curto prazo”.

Em Portugal, os dados mais recentes da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) dão conta de que, nos primeiros três meses do ano, as vendas da empresa liderada por Elon Musk caem 5,7%, em relação ao mesmo período de 2024. Já a concorrente chinesa BYD vê as vendas dispararem 206,6%.

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Marina Fernie é a nova diretora-geral da Danone

“O meu objetivo passa por fortalecer ainda mais a nossa presença no mercado, impulsionar a inovação e continuar a criar valor para a sociedade”, refere Marina Fernie (na foto)

Marina Fernie é a nova diretora-geral da Danone Portugal. Com cerca de 25 anos de experiência no setor de bens de consumo, Marina Fernie tem um percurso profissional em multinacionais de referência, desempenhando funções de liderança em mercados como Argentina, Reino Unido e Brasil.

“Assumo este desafio com enorme entusiasmo e determinação, num momento de mudança e oportunidade. A Danone em Portugal tem um legado único e uma forte ligação com os consumidores portugueses. O meu objetivo passa por fortalecer ainda mais a nossa presença no mercado, impulsionar a inovação e continuar a criar valor para a sociedade”, refere Marina Fernie, citada em comunicado de imprensa.

Nos últimos cinco anos, Marina Fernie integra a Danone Brasil, onde ocupa a vice-presidência de marketing, digital e estratégia, assumindo recentemente também a área de dados e ‘analytics’. Antes de se juntar à Danone, desenvolve o percurso profissional na Unilever, liderando estratégias de crescimento e inovação, bem como a gestão de categorias estratégicas e o desempenho de P&L.

“A nomeação de Marina enquanto diretora-geral vem agora reforçar a aposta da empresa na inovação, sustentabilidade e adaptação às novas tendências de consumo”, avança a Danone Portugal em comunicado, acrescentando que “a sua experiência na construção e desenvolvimento das marcas, aliada à visão estratégica e à forte orientação para resultados, reforça o compromisso da Danone em levar saúde, através da alimentação, ao maior número de pessoas possível”.

 

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‘Brand phishing’: Microsoft lidera como principal alvo

Tecnologia e redes sociais continuam a ser os setores mais imitados em ataques de ‘phishing’. Marcas como Microsoft, Google e Apple lideram as tentativas de imitação e Mastercard regressa ao top

A Check Point Research divulga o mais recente ranking de ‘brand phishing’, referente ao primeiro trimestre de 2025. O relatório identifica as marcas mais imitadas por cibercriminosos com o objetivo de roubar dados pessoais, corporativos e de pagamento.

Entre janeiro e março deste ano, a Microsoft manteve-se como a marca mais visada, representando 36% de todos os ataques de ‘phishing’ detetados. A Google subiu para o segundo lugar, com 12%, e a Apple fechou o top três com 8%.

Destaque ainda para o regresso da Mastercard, que volta ao top dez pela primeira vez desde o terceiro trimestre de 2023, ocupando agora a quinta posição.

“O regresso da Mastercard ao top demonstra o interesse crescente dos atacantes em explorar os serviços financeiros como uma oportunidade de fraude. Os consumidores devem manter-se atentos, sobretudo ao interagir com serviços online que envolvam dados financeiros sensíveis”, alerta Omer Dembinsky, especialista em pesquisa de dados da Check Point Software.

O setor tecnológico foi o mais imitado no primeiro trimestre de 2025. Marcas como Microsoft, Google e Apple lideram as tentativas de imitação. Também as redes sociais (Facebook, LinkedIn, WhatsApp) e o comércio eletrónico (Amazon) estão entre os principais focos de ataques.

Marcas mais visadas por ataques de ‘phishing’:

  1. Microsoft – 36%
  2. Google – 12%
  3. Apple – 8%
  4. Amazon – 4%
  5. Mastercard – 3%
  6. Alibaba – 2%
  7. WhatsApp – 2%
  8. Facebook – 2%
  9. LinkedIn – 2%
  10. Adobe – 1%

 

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Garnier amplifica campanha com Rita Pereira, Mel Jordão e Mafalda Sampaio

As embaixadoras da marca vão mostrar a hora do banho dos filhos nas redes sociais, na próxima semana. Com planeamento de meios da Pin Up Comunicação, a iniciativa ganha vida através de uma campanha 360º

Rita Pereira, Mel Jordão e Mafalda Sampaio, embaixadoras da Garnier, vão mostrar a hora do banho dos filhos nas redes sociais, ao longo da próxima semana. As três mães protagonizam a ação de marketing de influência que amplifica a nova campanha multimeios de Garnier Ultra Suave, ‘Hora do Banho’.

Com planeamento de meios da Pin Up Comunicação, o filme publicitário – uma animação que transforma a rotina do banho num momento em família – está a ser divulgado em televisão, nos principais canais infantis: Panda, Cartoon Network, Nickelodeon, Nick Junior e Panda Kids. O spot radiofónico pode ser ouvido na Rádio Comercial, no início do programa ‘Eu É Que Sei’.

“A música tem um papel central nesta campanha de 360º, pensada para chegar às famílias portuguesas por diferentes plataformas e momentos do dia, com uma canção original e um videoclipe para tornar a hora do banho num momento de partilha”, informa a Garnier em comunicado de imprensa.

No digital, a aposta recai na plataforma de streaming Disney+ e no serviço de áudio Spotify, com peças publicitárias dirigidas ao público infantil, destacando as quatro gamas de champôs Garnier Ultra Suave.

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Walmart disponibiliza inventário de ‘connected TV’ a anunciantes de ‘retail media’

Para o Walmart, os dados de audiência e de compra associados aos proprietários de televisões da Vizio podem ajudar a direcionar a publicidade dos anunciantes de ‘retail media’ e abrir uma nova frente, controlada pelo retalhista

O Walmart prepara-se para disponibilizar aos anunciantes de ‘retail media’ o inventário de ‘connected TV’ (CTV) da marca norte-americana de eletrodomésticos Vizio, adquirido pelo Walmart em fevereiro de 2024, noticia a Ad Age. A iniciativa é anunciada por Seth Dallaire, diretor de crescimento da marca, e constitui um dos primeiros passos dados pelo retalhista para revelar a estratégia subjacente à aquisição da Vizio.

O Walmart está a tentar alargar o alcance do Smartcast, o sistema operativo proprietário da Vizio, a outros fabricantes de televisões, o que permite ao retalhista estender a rede de dados e o número de clientes que pode alcançar, segundo avança Seth Dallaire. “Nos próximos meses, vamos lançar uma versão beta de uma solução que vai permitir a um grupo selecionado de anunciantes do Walmart ter acesso direto ao inventário publicitário de CTV da Vizio”, revela à Ad Age.

Para o Walmart, os dados de audiência e, potencialmente, os dados de compra associados aos proprietários de televisões da Vizio e aos utilizadores do Smartcast podem ajudar a direcionar a publicidade dos anunciantes e abrir uma nova frente controlada pelo Walmart, no setor do CTV ‘retail media’. De acordo com o diretor de crescimento do Walmart, a CTV é já o segmento de crescimento mais rápido do negócio de publicidade fora das lojas do retalhista.

A integração da Vizio é uma das razões pelas quais Seth Dallaire espera que o Walmart resista às pressões económicas e à incerteza que as tarifas impostas por Donald Trump estão a causar aos anunciantes.
“Já temos uma procura elevada por parte dos anunciantes. Acreditamos que a integração da Vizio no portefólio do Walmart nos proporcionará muitas oportunidades de crescimento, sobretudo neste contexto económico”, afirma Seth Dallaire.

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Google terá pago à Samsung para ter Gemini AI pré-instalado

A informação foi divulgada no julgamento ‘antitrust’ que envolve a Google e as suas práticas no mercado. A empresa é ainda acusada de utilizar os dados de pesquisa para treinar os modelos de IA

A Google está a ser acusada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos de ter pago à Samsung “grandes quantias” de dinheiro para para colocar a app do Gemini AI pré-instalada nos dispositivos da empresa sul-coreana, noticia a Reuters.

O acordo é semelhante ao estabelecido com a Apple, no valor de 20 mil milhões de dólares (€17,3 mil milhões), para o Google ser o motor de busca padrão dos dispositivos da Apple.

A informação foi apresentada no julgamento ‘antitrust’ que envolve a Google e as práticas no mercado. Segundo David Dahlquist, advogado do Departamento de Justiça, “o acordo envolve um pagamento mensal da Google à Samsung, além de uma percentagem das receitas publicitárias e um bónus de ativação”, argumenta o advogado na declaração de abertura do julgamento de 21 de abril, acrescentado que se trata do “manual do monopolista em ação”.

No julgamento, que está em curso para decidir quais as sanções a aplicar à Google pelo alegado abuso de posição dominante no setor da pesquisa, esta não é a única prova apresentada de que a tecnológica está a tentar alargar este império à IA. David Dahlquist salienta que a Google tem utilizado os dados de pesquisa para treinar os respetivos modelos de IA.

O Departamento de Justiça insta mais uma vez o tribunal a abordar o monopólio de pesquisa da Google, exigindo que a empresa venda o Chrome como parte da solução.

A Google terá utilizado este tipo de acordo de distribuição na pesquisa para manter a liderança no mercado, com Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, responsável pelo caso, a determinar, em agosto de 2024, que a Google tinha estabelecido um monopólio ilegal na pesquisa, referindo os acordos de distribuição como a razão principal.

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Campanha ‘Pobres Managers’ da Factorial apoia quem lidera equipas

A campanha satírica é acompanha de um mocumentário (na foto), criado em parceria com a agência espanhola Fuego Camina Conmigo, que retrata o dia a dia de quem tem a responsabilidade de liderar

A Factorial, plataforma de gestão empresarial, acaba de lançar a campanha ‘Pobres Managers’, com o objetivo de sensibilizar e apoiar os gerentes, que são “os verdadeiros pilares das equipas, muitas vezes esquecidos e sobrecarregados”, refere a Factorial, em comunicado de imprensa.

Num tom satírico, a campanha dá voz aos desafios diários enfrentados por quem lidera, sublinhando a solidão, a exaustão e a pressão que caracterizam as funções de gestão. “Queremos mudar a perceção sobre os gerentes. Tradicionalmente vistos como os ‘maus da fita’, são os que menos apoio recebem. Através desta campanha, damos-lhes voz, empatia e soluções”.

A campanha é veiculada em vários formatos ‘out-of-home’ nas cidades de Lisboa, Oeiras, Braga e Porto, bem como em ‘connected TV’ e plataformas digitais. É ainda lançado um mocumentário, criado em parceria com a agência criativa espanhola Fuego Camina Conmigo, que retrata, com ironia, o dia a dia de quem tem a responsabilidade de liderar.

53% das pessoas em cargos de gestão sentem-se exaustas com o trabalho, ultrapassando a média dos restantes colaboradores, de acordo com o relatório Work Trend Index da Microsoft. Este dado, reforçado por estudos da Harvard Business Review e da DirigeHoy, é o ponto de partida para a campanha, que apela à necessidade de promover o bem-estar dos líderes.

A Factorial pretende mostrar que é possível gerir equipas de forma mais eficaz, recorrendo a ferramentas que automatizam processos repetitivos e libertam tempo para o que mais importa: as pessoas.

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Nuno Borges reforça embaixadores da La Roche-Posay

Além da colaboração com a seleção feminina de futebol, iniciada em 2024, a marca associa-se ao tenista (na foto) para promover os protetores solares e reforçar a importância de proteger a pele

Nuno Borges reforça a lista de embaixadores nacionais da La Roche-Posay. O tenista é o rosto escolhido para promover os protetores solares da marca dermatológica francesa e reforçar a importância de proteger a pele, especialmente no contexto desportivo.

A marca refere que a parceria com o atleta, que dedica grande parte do tempo a treinos e competições ao ar livre, “reflete perfeitamente os valores de marca e é uma inspiração para muitos portugueses”, conclui Inês Carrilho Ribeiro, diretora de ativação de marca La Roche-Posay, citada em comunicado de imprensa.

Depois da colaboração com a seleção feminina de futebol iniciada em 2024, a marca dá mais um passo na missão de sensibilizar para a proteção solar como gesto essencial de prevenção – não só contra o fotoenvelhecimento, mas também contra o cancro da pele.

“Proteger a pele é tão importante quanto cuidar do resto do corpo. Ao longo da minha carreira, aprendi que o sol pode ser um adversário silencioso, e, por isso, esta parceria com La Roche-Posay faz todo o sentido”, revela Nuno Borges, que tem 54,5 mil seguidores no Instagram.

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