Maioria prefere anúncios em vídeo. Mas não gosta deles muito longos
Os anúncios publicitários estáticos continuam a agradar a uma grande percentagem de consumidores. De acordo com um novo estudo ibérico sobre a eficácia e a perceção da publicidade, 45,9% prefere […]
Luis Batista Gonçalves
Audiências semanais: TVI regressa à liderança
A Padaria Portuguesa recorre ao recrutamento sénior para mudar paradigma
Marcas estão a falhar no planeamento de meios
NetAudience: TVI reforça liderança em mês de queda da Global Media
Grupo L’Oréal quer captar talento jovem
Maurizio Vitale lidera marketing, distribuição e estratégia da AMC
Omnicom associa-se à Amazon para identificar intenções de compra dos consumidores
Lamine Yamal é o novo embaixador global da Oppo (com vídeo)
ROI médio das campanhas publicitárias está a subir
CCP lança Brief Aberto com Betclic e abre inscrições para o festival
Os anúncios publicitários estáticos continuam a agradar a uma grande percentagem de consumidores. De acordo com um novo estudo ibérico sobre a eficácia e a perceção da publicidade, 45,9% prefere vê-los em formato de fotografia.
No entanto, para a maioria, o vídeo é o layout favorito. A ter de escolher, 57,8% opta pelo formato dinâmico, apesar de 90% dos inquiridos assumir que olha sempre para a duração da gravação antes de visualizar os anúncios. Os mais longos suscitam, desde logo, menos interesse, avança ainda a investigação, encomendada pela startup espanhola Myme, empresa especializada em marketing de vídeo direcionado.
Se tiverem mais de 40 segundos, 35,1% dos utilizadores já não os abre. 33,1% ainda aguenta até um minuto de fotogramas sequenciais. Quase um quinto dos utilizadores de internet, cerca de 18%, tem paciência para visualizar vídeos com dois minutos de duração.
Criatividade das campanhas é o aspeto mais valorizado
As redes sociais, onde são exibidos muitos dos anúncios em vídeo, são as plataformas que mais impactam os utilizadores atuais. Segundo o estudo, são o canal mais recordado pela maioria dos inquiridos, à frente dos sites de internet e até da própria televisão. A criatividade é a característica que os utilizadores mais valorizam, responderam 56,5%. 50% aponta a qualidade da imagem e 48,2% a originalidade das campanhas.
Nos dias que correm, mais de metade da população acede à internet através do telemóvel. Essa é também a primeira opção de 52,7% dos que responderam ao inquérito da Myme. Cerca de 43,8% privilegia o computador. O número dos que dão primazia a tablets, equipamentos de smart TV ou outros dispositivos é residual, segundo a pesquisa.
Ainda segundo o estudo, o Instagram é, atualmente, a rede social favorita da maioria, embora muitos também assumam que despendam muito tempo no YouTube. O LinkedIn também tem vindo a conquistar terreno, ocupando o terceiro lugar na lista de preferências dos utilizadores de internet. As gerações mais novas preferem, todavia, o Twitch e o TikTok, redes sociais mais dinâmicas.