Artistas contra “situação de injustiça na economia do streaming”
A GDA (Gestão dos Direitos dos Artistas) lançou uma campanha em defesa do “streaming justo”. O objetivo é sensibilizar os decisores políticos, artistas e a sociedade para a “situação de […]
Rui Oliveira Marques
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A GDA (Gestão dos Direitos dos Artistas) lançou uma campanha em defesa do “streaming justo”. O objetivo é sensibilizar os decisores políticos, artistas e a sociedade para a “situação de injustiça na economia do streaming”, chamando a atenção para os benefícios que a Diretiva europeia pode trazer para a proteção profissional dos artistas. A campanha, explica a entidade, pretende contribuir para que o governo e os deputados da Assembleia da República façam uma transposição para a legislação portuguesa “correta e justa” do texto aprovado no Parlamento Europeu.
No vídeo da campanha, a GDA quer mostrar que a maioria das pessoas interrogada nas ruas desconhece que aos artistas só chega em média 10 por cento do dinheiro gerado, já que 30 por cento das receitas ficam em plataformas como a Spotify, Deezer, Apple Music ou Amazon Music. A fatia de leão, cerca de 60 por cento do total, é entregue a editoras como Sony, Universal ou Warner.
Segundo Pedro Wallenstein, presidente da GDA, “tem de haver um reset da indústria de streaming: se em Portugal esta continuar a prejudicar claramente os artistas, o mercado digital no âmbito da cultura continuará a espoliar os criadores a favor dos intermediários”. “Com a mudança de hábitos provocada pela pandemia, os artistas ficaram cada vez mais dependentes do mercado digital: se não forem remunerados com justiça pelo negócio que geram, ficarão condenados para o futuro e impossibilitados de continuarem a fazer música, dançar ou representar”, acrescenta o mesmo responsável.