Como o digital mudou a forma como compramos
Artigo de opinião de Catarina Gil, project manager da Boost Your Digital – BYD
Meios & Publicidade
Simples, cómodo e flexível: três conceitos que descrevem o pensamento das pessoas relativamente ao processo de compra online.
Em casa, no trabalho ou até mesmo a milhas de distância, tudo se tornou mais simples com a evolução da tecnologia associada ao processo de compra online. As pessoas já não têm que esperar horas intermináveis numa fila para experimentar ou pagar um produto, estar limitadas aos horários de funcionamento de uma loja ou ficar reduzidas à oferta que as rodeia.
Inicialmente passámos por uma fase de descoberta, de incerteza e de questões de segurança, que, de certa forma, nos impeliam a fazer compras de menor valor ou a pedir a amigos que as fizessem por nós. Aos poucos, a máquina foi crescendo, tornando-se o processo de compras online num ato comum e bastante prático.
Neste momento já ultrapassámos a fase em que as pessoas começaram a confiar nos canais digitais para comprar produtos de elevada qualidade e recebê-los praticamente no momento em que finalizam o processo de aquisição. Os consumidores procuram estar associados a marcas que gostam e com as quais sentem uma ligação.
É aqui que entram dois conceitos essenciais que influenciam diariamente o comportamento de compra online: content marketing e precision marketing. O primeiro conceito foca-se na capacidade de produzir, publicar e promover conteúdos. Nesta fase os consumidores procuram interagir com as marcar em diversos touchpoints e saber qual é a sua história. A evolução das redes sociais teve um impacto quase directo e decisivo neste ponto, uma vez que, parecendo contraditório, geram uma proximidade grande com o consumidor conseguindo
comunicar directamente de forma disruptiva e criativa através destes canais. Já o segundo conceito prende-se com a capacidade de hipertargetizar expectativas com base em comportamentos, desejos e compras anteriores. O uso de ferramentas de analytics e SEO tem um papel fundamental, uma vez que permite filtrar audiências especificas e customizar conteúdos de forma a obter a uma conversão mais directa.
Tudo se tornou mais fácil, menos racional e mais imediato. As pessoas têm acesso a mais opções que são apresentadas de acordo com os interesses e pesquisas anteriores, o processo foi optimizado tornando-se mais eficaz. Não temos que perder muito tempo para encontrar o que procuramos. Temos acesso a uma panóplia de produtos, lojas não só nacionais como internacionais e stocks quase ilimitados. O apoio ao cliente está disponível 24 horas, 7 dias por semana, sendo o atendimento cada vez mais personalizado.
Em suma, assim como as marcas, o consumidor tem agora uma identidade que é valorizada e que influência o processo de compra que se tornou mais frequente. A verdade é que as pessoas compram mais e o mercado de e-commerce continua a crescer.
Artigo de opinião de Catarina Gil, project manager da Boost Your Digital – BYD