Estudo: Portugueses gostavam de receber dinheiro no Natal
“A vontade de receber dinheiro sobe três lugares na tabela de preferências face aos dados de 2009”, refere o estudo
Rui Oliveira Marques
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As compras de Natal dos portugueses prometem ser mais racionais. Segundo o estudo Xmas Survey 2010 da Deloitte, as prioridades na hora da compra centram-se na utilidade dos presentes (98% dos portugueses), na necessidade de reduzir o montante gasto (96%) e na procura do melhor preço (94%). Além disso, os portugueses pretendem oferecer um menor número de presentes (91%), procurar presentes mais baratos (96%) e oferecer presentes em grupo (86%). As más notícias das finanças nacionais estão a ter reflexo no orçamento disponível para a quadra natalícia. É que os portugueses pretendem gastar 375 euros em presentes (- 6,4% face a 2009), 150 euros em comida (-4,4%) e 50 euros em actividades lúdicas (-10,3%).
A prenda que os portugueses preferiam receber este ano é dinheiro (61%), seguido de roupa/calçado (60%) e de livros (57%). “A vontade de receber dinheiro sobe três lugares na tabela de preferências face aos dados de 2009”, refere o estudo. No entanto, os livros (62%) são o presente que os portugueses mais irão oferecer à família e amigos. Na Europa a preferência vai para cosméticos e perfumes.
O Xmas Survey 2010, que já vai na 13ª edição da análise anual sobre as intenções de compra dos europeus na época do Natal e Passagem de Ano, detecta outra tendência face aos anos anteriores. “As grandes marcas estão a perder a sua posição e status anterior à crise, fruto de uma mudança de percepção por parte dos consumidores que agora procuram presentes mais baratos. Este é um novo equilíbrio entre as grandes marcas e os produtos de retalho, com 94 por cento dos consumidores portugueses a favorecerem a segunda opção, em detrimento da primeira”, pode ler-se nas conclusões.
Para 2011, os portugueses mostram-se bastante pessimistas, já que 58 por cento temem uma deterioração da situação económica, quando no ano passado apenas 2 por cento acreditam nesse cenário. O pouco optimismo acentua-se na faixa etária mais velha e no grupo das mulheres.