Ordem dos Designers pode nascer em 2012
A Associação Portuguesa de Designers (APD) e a Associação Nacional de Designers (AND) pretendem que a Ordem dos Designers esteja a funcionar em 2012. A concretizar-se, Portugal será o primeiro país do mundo a ter uma Ordem dos Designers
Rui Oliveira Marques
Audiências: RTP1 e SIC reforçam quota de audiência semanal
Ligados à Corrente é a nova série digital da Prio (com vídeo)
Sábado comemora 20º aniversário com edição de 154 páginas em formato XL
O que pode ler na edição 956 do M&P
O que pode ler na edição 956 do M&P
“Os dinamarqueses recusam-se a fazer tarefas que saiam das suas funções definidas”
In-Store Media investe €2 milhões na digitalização de pontos de venda
José Pedro Mozos lidera área de assuntos públicos da All Comunicação
Faturação da Meta suplanta investimento publicitário global em televisão linear em 2025, antevê estudo
News Now, novo canal 9 do cabo, arranca no início do verão. Concorre diretamente com CMTV, também da Medialivre
A Associação Portuguesa de Designers (APD) e a Associação Nacional de Designers (AND) pretendem que a Ordem dos Designers esteja a funcionar em 2012. A concretizar-se, Portugal será o primeiro país do mundo a ter uma Ordem dos Designers. “O objectivo principal de criação de uma Ordem dos Designers prende-se, essencialmente, com a necessidade de regularmos a profissão que vem sendo exercida sem qualquer orientação”, explica ao M&P Elisabete Antunes, presidente da AND, associação que, avança a responsável, conta com cerca de 300 sócios. Apesar de os critérios ainda não estarem definidos, à partida uma das condições para que os designers sejam admitidos na Ordem será terem formação superior na área. No entanto, e dado o perfil dos designers nacionais, “não podemos de forma alguma fazer tábua rasa dos profissionais que ao longo dos tempos contribuíram para o crescimento da disciplina. Desta forma, os casos que não contemplam o primeiro critério deverão ser objecto de uma apreciação individual efectuado por um organismo, que ainda não se encontra definido”, acrescenta a mesma responsável.
Nuno Sá Leal, que dirige a Associação Portuguesa de Designers, fundada em 1976 e que tem cerca de 120 sócios com as quotas em dia, relembra que este é um trabalho que está a ser feito junto do Ministério da Economia e da Assembleia da República desde há cinco anos. “A Ordem tem o apoio de todos os partidos parlamentares, sem excepção”, avança. “esta será a forma de separar o trigo do joio. Quando uma empresa quer contratar um designer aparece-lhe de tudo, desde pessoas com o 12º ano, jornalistas ou indivíduos que têm jeito para fazer uns traços. O design é uma profissão altamente técnica e transversal às áreas de saber”, considera Nuno Sá Leal.
Este tema é desenvolvido na edição desta semana do Meios & Publicidade