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Especial Bancos de imagem – As marcas têm uma imagem a manter

Uma imagem continua a valer mais do que mil palavras na publicidade.

Pedro Durães
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Uma imagem continua a valer mais do que mil palavras na publicidade.

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Uma imagem continua a valer mais do que mil palavras na publicidade. Poucas são as campanhas publicitárias que podem passar sem imagens. Mas é justamente o facto de valer mais do que mil palavras que faz com que os preços de uma produção fotográfica própria sejam elevados e, havendo alternativas de baixo custo, a tornem um dos alvos a abater em tempo de crise e cortes orçamentais no processo de concepção de campanhas publicitárias. Embora continue a haver procura para a produção própria (ver caixa), muitos clientes optam pelo recurso a bancos de imagem como uma forma mais económica de avançar com as suas peças publicitárias. “É um facto que cada vez mais se opta pelos bancos de imagem dada a redução nos budgets. Os profissionais descobriram que podem ter acesso a imagens com uma qualidade idêntica à das produtoras fotográficas a preços muito competitivos”, confirma Fernanda Basílio, directora da Fotolia Portugal e Brasil, que afirma ser “precisamente por isso que temos cada vez mais procura de agências de publicidade conceituadas que desistiram das produtoras fotográficas devido à grande variedade de imagens de alta definição que podem encontrar online, com preços muito inferiores”. Também José Pereira Pacheco, director-geral do Fotobanco, banco de imagens da Atlântico Press, refere que “os budgets mais curtos provocam uma maior procura por imagens mais económicas ou por soluções mais racionais, como os planos de assinaturas, em que quase não há limite de uso de imagens, a um preço muito equilibrado”. No entanto, apesar de esta tendência ser reconhecida por vários players do sector, continua a haver espaço para todos.

“Continua a verificar-se um pouco de tudo, isto é, havendo budget, o cliente gosta sempre de produzir as suas próprias imagens de fotografia e filme. Muitas vezes, as imagens de banco servem para complementar essas mesmas produções”, afirma Maria Guimarães, directora-executiva do Arquivo Internacional de Cor (AIC) e da VMI/Corbis, que refere que “também se verificam muitos casos em que as imagens ou determinadas situações são impossíveis de criar e aí a escolha recai necessariamente no banco de imagens. Continuamos a ter também inúmeros exemplos de consultas e licenciamentos em que o cliente tem uma verba para gastar e gere esse budget de acordo com as suas limitações recorrendo ao banco de imagens na íntegra”. Os operadores do sector pretendem desmistificar a ideia de que bancos de imagem é sinónimo de budget reduzido. Paulo Fernandes, director-geral da Casa da Imagem, lembra que “os bancos de imagem sempre disponibilizaram imagens de excelente qualidade, produzidas pelos melhores fotógrafos e agências produtoras, sempre com preços adequados a cada realidade e necessidade dos clientes. Nesta conjuntura isso não é diferente”. “Para determinados projectos é perfeitamente natural que se recorra mais a bancos de imagem em detrimento da produção própria, mas se o projecto o exigir a produção própria não será substituída por imagens de arquivo”, clarifica o responsável, apresentando as duas áreas como complementares.

A crise em imagens

Perante este cenário, em que alguns dos operadores reconhecem ter havido maior procura como solução para atenuar os custos da produção publicitária, como é que o sector está a atravessar a conjuntura de crise económica? Estarão os bancos de imagem a sentir aqui uma oportunidade para crescer ou o actual momento assume também uma imagem negra para o sector? “O sector está em plena expansão devido à crise que se vive, o que tem vindo a aumentar a concorrência, facto que obriga os bancos de imagem a actualizar constantemente os serviços propostos nos sites e a optimizar as novas tecnologias”, considera Fernanda Basílio. Fechado o primeiro semestre do ano, a responsável da Fotolia revela que “o impacto da crise continua a ser muito positivo para nós, dado que as nossas vendas estão em constante crescimento”. Consideração em que Fernanda Basílio parece estar sozinha, já que os restantes players contactados pelo M&P assumem uma postura mais cautelosa. “O mercado da comunicação, seja na área da media seja no advertising, está também a sofrer as consequências do abrandamento em termos de investimento, o que por consequência arrasta um inúmero conjunto de circunstâncias que afectam o mercado dos bancos de imagem. Fundamentalmente, bugdets limitados ocasionam um decréscimo na utilização de imagens e/ou levam à procura de soluções a preços mínimos”, aponta Maria Guimarães. Também José Pereira Pacheco considera que a crise nunca poderia passar ao lado do sector. “Sabe-se que a utilização de conteúdos dos banco de imagem é um dos termómetros mais rigorosos da saúde económica das sociedades mais dinâmicas. A publicidade, o design, o marketing, as RP ou o publishing editorial, que são no fundo todos os nossos clientes, são o espelho diário do que se passa.” O director da Casa da Imagem, Paulo Fernandes, diz que o sector sofreu com a crise e teve de se adaptar a uma situação nova: “Existem hoje outros players que surgiram com outros modelos de negócio, como as assinaturas de imagens e os microstock, por exemplo, e que obrigaram a que os bancos de imagem tradicionais tivessem que repensar a sua forma de estar no mercado.” Também Jo Crosby, director do departamento de relações públicas da Getty Images, afirma que “não é possível negar que a crise financeira afectou o sector. No entanto, manteve-se forte e tem assistido a um arranque positivo nesta primeira metade de 2010. Muitas empresas optaram por consolidar em 2009 e os budgets encolheram. Agora, muitas estão à procura de expandir e fazer crescer o negócio e isto traz novas oportunidades”. Ainda assim, o responsável refere que “continua a haver um clima de cautela, sendo que um dos mais duradouros impactos da recessão é o facto de as pessoas quererem gastar de forma mais inteligente e alcançar um retorno maior para os seus investimentos”. Em relação à avaliação do actual momento do sector, José Pereira Pacheco aproveita ainda para deixar uma crítica: “Não podemos escamotear que tudo isto se passa num país onde o uso de imagens na generalidade dos sites institucionais, sejam privados ou da esfera governamental, continua a ser possível sem identificação do copyright e dos seus autores, sem respeito pelos criativos, pelos fotógrafos, ao contrário daquilo que se passa noutros países. Claro que esta prática generalizada promove o uso de conteúdos não licenciados, prejudicando todos os parceiros desta actividade”, alerta.

Em termos de facturação, o impacto da crise parece começar agora a abrandar, com os operadores a darem conta de um primeiro semestre entre a estabilização e o arranque de algum crescimento para o sector. Paulo Fernandes acredita que “não houve grandes alterações relativamente ao ano anterior, o que nos leva a pensar que teremos um ano de estabilização”. Com expectativas semelhantes está Maria Guimarães ao indicar que, quer da parte do AIC – StockFood Portugal (banco de imagem germano-americano representado em Portugal pela AIC), quer da parte da VMI/Corbis, “os resultados do primeiro semestre estão sensivelmente idênticos aos resultados do mesmo período do ano anterior, o que nos leva a esperar que o ano de 2010 seja em tudo idêntico a 2009”. Um pouco mais optimista, José Pereira Pacheco considera que “os sinais que nos chegam do primeiro semestre de 2010 deixam antever alguma bonança, recuperação e um moderado optimismo”.

O retrato da procura

Os budgets encolhem e os clientes, face à necessidade de continuar a comprar imagens, procuram racionalizar ao máximo essas compras. Afinal, em que factores os cortes orçamentais se reflectem mais e quais os novos parâmetros da procura? “A crise reflecte-se numa nova forma de gastar, ou melhor, de poupar e estruturar custos, com um apurado critério e racionalidade”, afirma José Pereira Pacheco, que exemplifica dizendo que “uma campanha que, no passado, se fazia por 100 euros, terá que fazer-se hoje por 70 ou mesmo por 50 euros. Para isso, há que descobrir novas soluções de ajuda ao cliente, mesmo que não sejam tão exclusivas”. “Vendem-se hoje mais imagens, mas a um custo mais baixo por unidade. O aumento da oferta de providers de imagens não será alheio a isso. O custo unitário de cada imagem terá baixado uma percentagem significativa nos últimos anos, com os clientes a mostrarem-se mais exigentes em busca de imagens novas, diferenciadoras, fortes, mas mais económicas, claro”, aponta o director do Fotobanco. Já Paulo Fernandes explica que a tendência de contenção de despesas se tem “verificado algumas vezes na diminuição do número de imagens a utilizar, assim como na racionalização muito maior no formato da imagem a adquirir, onde o cliente compra somente a imagem na resolução que efectivamente vai precisar e não naquela que eventualmente possa perspectivar para a sua utilização”. “O problema é quando o mercado se rege mais pelo preço e não pela qualidade, isso é que me preocupa”, confessa o responsável. Por seu lado, Jo Crosby sublinha que “alguns clientes enfrentam um verdadeiro paradoxo já que os budgets foram reduzidos mas é-lhes exigido que encontrem ainda mais imagens, por exemplo, para manter sites constantemente actualizados e refrescados”, situação que, explica, faz com que “os clientes exijam mais escolha e a preços mais baixos, mas mantêm a procura pelo mesmo nível de qualidade”.

E ao nível de temas? Sendo um espelho da própria sociedade, as escolhas temáticas da publicidade e do trabalho editorial no que diz respeito à composição visual estarão a reflectir a actual conjuntura e as actuais preocupações, como os estilos de vida ou ambiente? “A temática da preocupação ambiental, a do bem-estar, o estilo de vida e a nova lógica de consumo que lhe está associada, assim como o enfoque nas emoções humanas, são temáticas muito fortes nos dias de hoje”, adianta José Pereira Pacheco. Também Paulo Fernandes refere que “tudo o que envolva imagens com pessoas nas mais variadas situações, como sejam o mundo dos negócios, os estilos de vida, a saúde e bem-estar, ou o meio ambiente são áreas temáticas em que as agências produtoras têm tido especial incidência. E tudo isto retratando o real people, ou seja, produções em que se tenha especial cuidado em mostrar situações reais do nosso quotidiano”. “Os temas mais procurados nestes últimos tempos são os relacionados com catástrofes naturais (sismos, marés negras, tempestades, cheias, erupções vulcânicas), a crise (falências, desemprego, greves, sem-abrigo) e a terceira idade (reforma activa, saúde, invalidez, solidão, família)”, aponta, por seu turno, Fernanda Basílio. Já Maria Guimarães, além de todas as áreas clássicas, tradicionalmente best-sellers, destaca o Mundial de Futebol, evento que aumentou de “imagens associadas a futebol, como relvados, claques, acessórios, balizas, vitórias, jogadores, etc”.

– Publicidade ou área editorial?

O sector dos bancos de imagem não ficou alheio à crise, mas qual foi o segmento mais afectado, o da imagem para publicidade ou o da produção editorial? “Podemos dizer que os clientes da área da publicidade representam a fatia que mais reduziu mas, curiosamente, registou-se um acréscimo na procura de imagens de ilustração na área da imprensa”, regista José Pereira Pacheco, justificando o paradoxo com o facto de que “a crise na imprensa levou também as empresas jornalísticas a reduzir os custos com a sua auto-produção e a procurar novas soluções de ilustração editorial prontas a usar, sem custos humanos acrescidos”. “Tanto um como outro sofreram algum abaixamento e existe hoje uma maior negociação na aquisição de imagens por parte dos clientes, assim como uma definição muito mais precisa no formato e quantidades de que necessitam”, considera Paulo Fernandes. Posição partilhada por Jo Crosby, da Getty Images, que reconhece que “todos os sectores foram afectados. Os media tiveram de lidar com um decréscimo nas receitas publicitárias e as agências também foram afectadas à medida que os seus clientes reduziam os budgets”, situação que se reflectiu de igual forma na procura dos serviços de banco de imagem. Também Maria Guimarães acredita que “o cenário de crise é transversal a ambos os segmentos, tendo-se verificado tanto o encerramento de determinadas publicações como o desaparecimento e insolvência de algumas empresas no mercado da comunicação”.

– Será que as produtoras ficam bem na fotografia?

O mercado da produção fotográfica acaba por se cruzar, de alguma forma, com o sector dos bancos de imagem. Em períodos de crise como aquele que o sector publicitário atravessa, com os budgets de comunicação a encolher e a ser necessário fazer opções quando chega o momento de desenvolver uma campanha publicitária, será que a produção fotográfica é relegada para segundo plano com os clientes a optar por bancos de imagem na tentativa de encontrar soluções mais baratas? “Em alguns casos, noto que o recurso ao banco de imagem está a ser cada vez mais frequente”, confirma Alexandra Dias, produtora fotográfica da Garage. “Por outro lado, também temos clientes que preferem apostar na produção de uma imagem singular associada à sua marca, preferem comunicar com menos frequência mas acrescentando mais valor à imagem da sua marca”, acrescenta. No entanto, esta opinião não é partilhada por Rogério Serrasqueiro, director-geral da Krypton Photo: “Não sentimos que essa tendência, se é que existe, possa interferir no nosso trabalho”, afirma, explicando que “o trabalho desenvolvido pela Krypton Photo nunca se confundiu com o tipo de imagens disponíveis nas empresas de bancos de imagem. O nosso trabalho é desenvolvido especificamente para um determinado cliente, de acordo com um briefing específico e feito por encomenda”. “O mercado publicitário está bastante oscilante. Mas, se por um lado os bancos de imagem são uma resposta apelativa, por outro há clientes que ainda apostam numa boa produção fotográfica. O recurso às sessões fotográficas em acompanhamento de filmagens também tem vindo a crescer como forma de aproveitar sinergias e baixar os custos”, adianta a responsável da área fotográfica da Garage. “Não tenho sentido quebras de procura”, diz. Contudo, Alexandra Dias admite: “Tenho sentido é que muitos projectos ficam pelo caminho por falta de budget”.

Quando se fala do actual momento do mercado de produção fotográfica, Rogério Serrasqueiro mostra-se mais optimista e acredita que o pior já terá passado. “O mercado da fotografia publicitária está a regressar em forte crescimento. O primeiro semestre de 2010 foi, sem dúvida, uma agradável surpresa e, se se mantiver assim, prevemos uma forte melhoria face ao mesmo período de 2009”, aponta. No entanto, o director da Krypton Photo lamenta, apesar da melhoria relativamente ao último ano, “a falta de horizonte de trabalho a médio prazo. Hoje trabalhamos com uma previsão de dois meses de trabalho enquanto no ano passado tivemos momentos em que o horizonte se reduzia ao mês em questão. Em 2008, e nos anos anteriores, tínhamos uma previsão de trabalho de quatro ou cinco meses de distância”. No campo das dificuldades sentidas, Alexandra Dias aponta o dedo à “grande pressão sobre os preços da produção, muitas vezes incompatível com uma produção de qualidade”. Questionado sobre a necessidade de rever preços ou avançar com descontos e pacotes promocionais para assegurar clientes, Rogério Serrasqueiro afasta essa solução, referindo que “a qualidade é o nosso forte e o preço terá de ser uma consequência dessa qualidade, nunca fomos obrigados a fazer preços especiais ou promoções”. Ainda assim, reconhece ser “verdade que nos dias de hoje se pensa de uma forma mais global e, na maioria das vezes, o preço é o factor mais importante. Se o nosso forte for a qualidade, e o forte dos nossos clientes o preço, estou certo de que chegaremos a acordo”, concede. Alexandra Dias considera que “hoje em dia, para além da necessidade de fechar pacotes, é necessário, cada vez mais, que os produtores encontrem soluções de produção mais criativas e alternativas, que façam com que os projectos possam ser concretizados”.

Sobre o autorPedro Durães

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Audiências: RTP1 e SIC reforçam quota de audiência semanal

Na semana de 29 de abril a 5 de maio, o futebol europeu ocupa a primeira posição do ranking global da programação e o canal da Media Capital mantém a liderança semanal. Nas variações da quota de audiência a RTP1 e a SIC reforçam a quota e a TVI, a Cabo e Outros descem. O pódio da tabela dos mais vistos da cabo permanece inalterado, ocupado por CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias

Consumo global de TV continua com tendência de crescimento, aumenta mais uma vez esta semana, embora de forma ligeira, subindo cerca de 1 minuto por dia, alcançando agora as 5h34m diárias.

Nas contas da quota semanal, RTP1 e SIC são os canais que reforçam a respectiva quota, ao contrário do que se verifica com TVI, Cabo e Outros, que descem; apesar da subida da SIC e da ligeira quebra que regista, a TVI mantém a liderança da semana.

Desta forma, a RTP1 reforça quota e chega aos 10,4%, o que também acontece com a SIC, que tem agora 14,0% de quota semanal, ao contrário da TVI, que desce uma décima até aos 15,3% de quota.

Cabo e Outros também descem, com a Cabo a registar 42,0% de quota, e Outros (que inclui o visionamento em time shift, streaming e vídeo/jogos) a quebrar até aos 16,7% de quota semanal.

Na tabela dos mais vistos da cabo, o pódio da semana não regista alterações, continua composto por CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias. Nas posições seguintes também se mantêm Hollywood, STAR Channel e TVI Reality, e os restantes lugares do Top 10 são esta semana ocupados por TVI Ficção, Globo, STAR Movies e STAR Life, que regressa ao ranking dos canais mais vistos da semana.

Os jogos das competições europeias continuam a destacar-se na tabela da programação global, mesmo já não havendo equipas portuguesas em prova, e esta semana a transmissão de Liga dos Campeões/Borussia Dortmund X Paris SG, feita pela TVI, ocupa a liderança da tabela.

Nas posições que se seguem estão o reality show Big Brother – Especial e a novela Cacau/Especial, ambos da TVI e a posição seguinte é ocupada pela transmissão de Futebol – Liga Europa/Roma X Bayer Leverkusen, feita pela SIC. A encerrar o top 5 da semana está novamente Big Brother, da TVI.

Os programas desportivos da CMTV que fizeram o acompanhamento do jogo decisivo da jornada ocupam as primeiras posições do ranking da semana, com Duelo Final/Famalicão X Benfica na liderança, seguido por Golos: Primeira Parte/Famalicão X Benfica e Golos: Segunda Parte/Famalicão X Benfica.

Nas restantes posições deste top 5 composto apenas por programas da CMTV estão ainda Notícias CM e o Grande Jornal – Noite.

Data Insights, Havas Media Network

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Ligados à Corrente é a nova série digital da Prio (com vídeo)

Focada na mobilidade elétrica, a série conta com seis episódios e é transmitida no Brands Channel. A primeira temporada de Ligados à Corrente é apresentada pelo jornalista Marco Silva e o primeiro episódio já está no ar

A Prio acaba de anunciar o lançamento de Ligados à Corrente, série digital focada na mobilidade elétrica feita em colaboração com o Brands Channel. Ao todo, a série será composta por seis episódios lançados mensalmente, com transmissão no canal de YouTube oficial da Brands Community.

Ligados à Corrente surge com o intuito de desmistificar as ideias e inovações ligadas à mobilidade elétrica. Ao longo dos próximos meses, a série vai procurar esclarecer as principais dúvidas que dizem respeito à eletrificação do setor automóvel, um tema importante na transição energética.

“Apesar dos desenvolvimentos no setor automóvel na última década, sentimos que ainda é necessário desmistificar alguns preconceitos e contribuir para melhor informar as pessoas. Ligados à Corrente surge com esse objetivo e num formato digital e diferenciado que acreditamos que vai dar um contributo positivo nesta missão de esclarecer as pessoas”, afirma Ana Pinho, diretora de marketing da Prio.

A primeira temporada de Ligados à Corrente é apresentada pelo jornalista Marco Silva, o primeiro episódio já está no ar e é dedicado à autonomia das baterias e aos benefícios entre o carregamento elétrico por oposição ao abastecimento tradicional.

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Sábado comemora 20º aniversário com edição de 154 páginas em formato XL

Lançada a 7 de maio de 2004, a revista informativa da Medialivre chega ao mercado, dia 9, quinta-feira, com um número especial que revisita o passado e antecipa o futuro. No verão, os programas que desenvolve para a CMTV passam a ser exibidos no News Now, o novo canal do grupo

A revista Sábado comemora o 20º aniversário, que se assinala a 7 de maio, com o lançamento de uma edição especial que chega às bancas no dia 9, quinta-feira, com o preço de capa habitual, €4. “Vai ter um formato XL, muito maior do que o habitual. Vai ter 154 páginas em vez das habituais 116. Vamos recordar um pouco aquilo que fomos fazendo ao longo dos últimos 20 anos” revela ao M&P Nuno Tiago Pinto, diretor da revista informativa do grupo Medialivre, cargo que ocupa desde setembro de 2022.

“Foi um prazer revisitar os arquivos e ver as investigações que fizemos e as fotos incríveis de personalidades que reunimos. Temos ministros a jogar basquetebol, a cozinhar e a nadar. Havia coisas de que já nem nos lembrávamos”, desabafa o dirigente. “Vamos ter um dossiê especial de investigação com vários trabalhos e, uma vez que a revista terá um formato maior, a componente visual será muito importante. Temos produções fotográficas feitas especialmente para este número”, revela ainda.

As comemorações do 20º aniversário da Sábado não se esgotam nesta edição especial. “Ao longo do ano, teremos outras iniciativas que iremos divulgado”, anuncia Nuno Tiago Pinto, relembrando que, nas últimas duas décadas, o mundo mudou. “A vida, hoje, é muito diferente do que era há 20 anos. Quando a revista nasceu, o Facebook tinha sido criado há dois meses, em fevereiro de 2004. Não haviam redes sociais. A transmissão de informação era muito lenta”, recorda o jornalista.

“A disponibilização de informação 24 horas por dia era limitada aos canais de televisão. Hoje, temos um site informativo em atualização permanente e continuamos a ter uma publicação semanal que, para se diferenciar, tem de dar profundidade ao leitor, porque quem gasta €4 numa revista é isso que espera”, sublinha Nuno Tiago Pinto. “Temos de continuar a fazer trabalhos diferenciadores, dar notícias exclusivas, ir onde ninguém vai e tratar as coisas como os outros não tratam”, defende.

O futuro imediato da Sábado passa também pela televisão. Depois da CMTV, transfere-se agora para o News Now, o novo canal da Medialivre, em antena antes do verão. “Vamos dar atenção aos problemas sociais. Temos ajudado muita gente a resolver questões que, de outra forma, não teriam sido possíveis. Com o Now, damos um passo em frente e, além do jornalismo de proximidade, vamos também fazer um jornalismo mais aprofundado, chamando à responsabilidade todos os poderes”, avisa.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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O que pode ler na edição 956 do M&P

Uma entrevista com Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, um estudo que indica que quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas e o Book com os vencedores dos Prémios de Marketing M&P’23 são alguns dos destaques desta edição

Na edição 956 do M&P, Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, fala sobre os desafios que as marcas enfrentam, como a ameaça das cópias parasitárias que representam €100 milhões que os detentores de marcas copiadas perdem em vendas para marcas que não são as suas. Em entrevista a Catarina Nunes, o diretor-geral da associação que representa as marcas de indústria antecipa ainda o que esperar do 3º Congresso das Marcas, a 28 de maio, e as principais reivindicações para o novo Governo.

No ano em que a empresa que detém e lidera celebra 30 anos, Nuno Santana avança ao M&P que a Niu está focada na autonomia, desenvolvendo projetos em áreas fulcrais como a serralharia e a carpintaria, nos quais está a investir €1 milhão. Em conversa com Luis Batista Gonçalves, Nuno Santana refere ainda que está a negociar o regresso da Niu a Espanha.

Do lado da criatividade, quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas. Daniel Monteiro Rahman disseca esta e outras conclusões do estudo Estado da Criatividade, da Lions Advisory, consultora do Cannes Lions que se dedica à análise do mercado publicitário. Vasco Perestrelo, diretor-geral da MOP e representante em Portugal do Festival de Publicidade de Cannes, e Pedro Ribeiro, diretor criativo da Tux & Gill, partilham as suas perspetivas sobre os resultados do Estado da Criatividade.

O Especial Formação&Recrutamento faz um retrato das escolas e universidades de marketing e comunicação, bem como do mercado de recrutamento nestas áreas.

O Book Prémios de Marketing M&P’23 apresenta os vencedores e os melhores momentos da entrega dos prémios do M&P, que distinguem o melhor do marketing nacional.

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“Os dinamarqueses recusam-se a fazer tarefas que saiam das suas funções definidas”

Insatisfeita com a precariedade e a falta de oportunidades laborais em Portugal, Cláudia Vale da Silva emigra para a Dinamarca em 2014, para gerir as redes sociais da Velux. Em sete anos, chega a gestora de produto sénior. Atualmente, é a diretora de comércio eletrónico do Rockwool Group, em Copenhaga. E não tem intenção de regressar

Inicia a carreira a produzir conteúdos para o SAPO Saúde em 2010. Dois anos depois, Cláudia Vale da Silva troca o jornalismo pelo marketing e a Plot Content Agency pela Leroy Merlin. Além de redatora na Avon, foi gestora de conteúdos digitais na Portugal Telecom. Insatisfeita com a precariedade do mercado laboral português, emigra para a Dinamarca, para gerir as redes sociais da Velux. É, desde janeiro de 2022, diretora de comércio eletrónico do Rockwool Group, em Copenhaga, onde reside.

Trabalhar no estrangeiro era uma ambição ou acabou por ser uma circunstância?

Apesar de sempre ter tido imensa curiosidade em experienciar novas culturas, emigrar nunca esteve nos meus planos. Sabia que queria passar uns tempos fora para perceber como é que se vive e se trabalha noutros países, mas seria sempre temporário.

Em 2014, já trabalhava há quase quatro anos, sentia-me desvalorizada e com poucas perspetivas. A oportunidade surgiu numa altura em que o meu contrato de trabalho estava a terminar e não pensei duas vezes.

É muito diferente trabalhar na Dinamarca e em Portugal?

Muito diferente, pela positiva. A minha integração foi fácil, talvez por me identificar muito com os valores escandinavos. A sociedade dinamarquesa assenta na confiança e o sistema está desenhado para nos facilitar a vida. As pessoas, regra geral, confiam nas nossas capacidades. A cultura sul-europeia é totalmente oposta.

Primeiro, desconfia-se e, só depois de mostrarmos o que valemos, é que confiam, o que faz com que se criem barreiras desnecessárias e contraproducentes. Sempre me senti valorizada aqui. As pessoas com mais experiência vinham pedir-me opinião. Além disso, valoriza-se muito o equilíbrio entre a vida laboral e a pessoal.

Os dinamarqueses levam muito a sério o lema ‘Work smart, not hard’. A família é a prioridade. O patrão é uma pessoa igual às outras, não é um ser superior. E o trabalho é para ser feito dentro do horário estipulado. Se trabalhas mais horas, significa que não geres bem o teu tempo ou que é preciso mais uma pessoa para te ajudar.

Cláudia Vale da Silva está na Dinamarca desde 2014

Essa é a única diferença?

Não. É feito muito investimento para melhorar e agilizar processos de trabalho e para manter trabalhadores felizes e atualizados. A maioria das empresas têm orçamentos alocados ao desenvolvimento pessoal, encorajam e suportam o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional porque sabem que isso aumenta a produtividade.

O único desafio para mim tem sido o dinamarquês. Como tenho sempre trabalhado em multinacionais, onde a língua oficial é o inglês, não o pratico tanto como deveria.

No seu trabalho, qual é a mais-valia de ser portuguesa?

Talvez a abertura para fazer coisas que estão fora da minha área de expertise e a disponibilidade para fazer horas extraordinárias. Os dinamarqueses, muitas vezes, recusam-se a fazer tarefas que saiam das suas funções definidas e têm maior resistência em ficar no trabalho até mais tarde. Como vim de um país com condições de trabalho difíceis, procuro não desiludir.

Está atenta ao que se vai fazendo em Portugal em termos de marketing e comércio eletrónico ou está mais focada na realidade dinamarquesa?

Estou muito atenta ao que se vai fazendo, consumo muitas notícias portuguesas e acompanho de perto a realidade. No entanto, é aqui que adquiro conhecimento. Existem imensos grupos dedicados a áreas específicas onde encontramos e partilhamos conhecimento entre empresas.

Como mata saudades de Portugal no quotidiano?

Para ser sincera, não sinto saudades de Portugal todos os dias. Tenho saudades das pessoas, da comida e do sol, mas apenas pontualmente. Apesar de ter a minha vida e a minha rede de amigos aqui, mantenho contacto diário com a família e os amigos. Vou a Portugal de férias pelo menos duas vezes por ano e, de vez em quando, participo em eventos da associação de portugueses que cá temos, que é bastante dinâmica.

Regressar a Portugal é um objetivo?

Não está nos meus planos, de todo. Pode parecer estranho, chocante ou até arrogante, mas a verdade é que acho difícil encontrar outro lugar que reúna todas as condições sociais, económicas e culturais que a Dinamarca oferece e que eu valorizo. Aqui, sinto-me preenchida, feliz e com uma boa perspetiva de futuro.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

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In-Store Media investe €2 milhões na digitalização de pontos de venda

Continente é o primeiro retalhista português com o circuito digital de publicidade da empresa espanhola especializada em retail media e shopper marketing. Heineken, Compal, Lavazza, L’Oréal Paris e Planta são algumas das marcas que já estão a anunciar no circuito de 400 ecrãs, distribuídos por 41 hipermercados e 24 supermercados MC. Anunciar em junho e julho custa entre €10 mil e €15 mil, por duas semanas

Impactar mais de dois milhões de clientes do Continente, no local onde 82% dos consumidores decide os produtos e as marcas que leva para casa, é o propósito do circuito digital de ecrãs de televisão com publicidade da in-Store Media, que esta empresa espanhola, especializada em retail media e shopper marketing, acaba de instalar em 65 pontos de venda da MC, entre 41 hipermercados Continente e 24 supermercados Continente Modelo e Continente Bom Dia.

Estrategicamente posicionados no corredor central das superfícies da grande distribuição, uma área que 90% dos clientes atravessa, os 400 ecrãs verticais exibem anúncios publicitários de produtos à venda nas prateleiras do retalhista ou de marcas que queiram aproveitar a visibilidade que o circuito nacional de suportes visuais lhes dá, de norte a sul do país.

A implementação do sistema integra o pacote de investimentos que a in-Store Media aprovou para os próximos dois anos. Entre 2024 e 2026, a multinacional, que está presente em oito países, pretende investir em Portugal €2 milhões, uma verba semelhante à que despendeu em território nacional no pós-pandemia. “Em 2022, recuperámos a quebra de negócio registada nessa fase e superámos a faturação registada em 2019. Em 2023, crescemos cerca de 15%”, avança ao M&P Jordi Cassani, diretor-geral da in-Store Media Portugal.

“O mercado da publicidade exterior está a evoluir entre 15% a 20% ao ano e nós estamos em linha com esses valores. O ano passado, crescemos cerca de 15%”, refere o responsável da empresa, que gere também a publicidade do ecrã gigante do El Corte Inglés de Lisboa, o maior outdoor digital no centro da capital portuguesa. Para além do novo circuito publicitário, a in-Store Media tem desenvolvido estratégias de digitalização de pontos de venda para a Auchan, Pingo Doce e Fnac.

Campanhas potenciam vendas em 20%

A comercialização do espaço publicitário que integra o circuito digital de live markets é assegurada pela in-Store Media, no âmbito do contrato assinado com a MC, um acordo que também permite à empresa explorar comercialmente, além do corredor central, a zona de entrada e os lineares das superfícies comerciais do retalhista. A percentagem de divisão das receitas nessas três localizações, com filosofias de rentabilização diferentes, varia em função da negociação previamente feita com as marcas.

Os quatro spots de 10 segundos exibidos a cada minuto, que vão sendo substituídos por outros, de duas em duas semanas, são sempre intercalados com duas autopromoções visuais do Continente, para garantir a identidade visual do retalhista e assegurar a uniformidade estética, com os ecrãs horizontais que já existiam nas lojas. Heineken, Compal, Lavazza, L’Oréal Paris e Planta são algumas das marcas que já estão a anunciar no circuito.

Os valores cobrados pela in-Store Media variam em função das campanhas contratualizadas. Para o período do UEFA Euro 2024, que decorre de 14 de junho a 14 de julho, a empresa criou uma tarifa promocional que permite aos anunciantes publicitar no circuito por um valor inferior ao praticado habitualmente. “Estamos a cobrar entre €10 mil e €15 mil neste período, que será de grande consumo”, antevê Jordi Cassani.

Os resultados das campanhas que a in-Store Media angaria e veicula são posteriormente analisados à lupa. “Conseguimos comunicar diretamente com 90% dos consumidores no local onde, minutos depois, eles podem efetivar a compra, algo que a publicidade noutros suportes não consegue. Segundo os dados que temos, a conversão em vendas é, em média, 20% superior nas marcas que publicitam no nosso circuito”, garante o espanhol, que dirige a filial portuguesa da empresa desde outubro de 2023.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Comunicação

José Pedro Mozos lidera área de assuntos públicos da All Comunicação

Licenciado em jornalismo pela ESCS, o novo responsável de marketing da All Comunicação passou pelas redações da SIC, da Visão e do Observador e pelos gabinetes do Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro e do Secretário de Estado dos Assuntos Europeus antes deste novo desafio profissional

José Pedro Mozos é o novo responsável pela área de assuntos públicos da agência de comunicação All Comunicação. Ex-jornalista e ex-adjunto nos dois últimos Governos, licenciou-se em jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social (ESCS) em 2015, completando posteriormente uma pós-graduação em jornalismo multiplataforma pela Universidade Nova de Lisboa (UNL).

José Pedro Mozos foi jornalista entre 2016 e 2019, passando pelas redações da SIC, da Visão e do Observador, nas editorias de política. Posteriormente, integrou a equipa do executivo como adjunto político e para a comunicação do Governo, onde, até mais recentemente, passou pelos gabinetes do Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro e do Secretário de Estado dos Assuntos Europeus, fazendo parte da coordenação da comunicação política. 

José Aguiar, sócio da All Comunicação, destaca que em José Pedro Mozos “encontrámos o perfil, o conhecimento e o talento para concretizar a ambição que alimentávamos há já algum tempo: robustecer a nossa equipa de assuntos institucionais, para respondermos às necessidades e aos desafios crescentes dos nossos clientes de forma mais robusta e integrada. Hoje, o aconselhamento em assuntos públicos é uma das prioridades das empresas, pelo que entendemos que era chegado o momento de reforçar uma área que, não só está na génese da criação da All Comunicação, como também é parte fundamental dos percursos dos seus sócios fundadores e, por isso, bastante acarinhada por nós”, afirma o responsável.

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Faturação da Meta suplanta investimento publicitário global em televisão linear em 2025, antevê estudo

A empresa criada e presidida por Mark Zuckerberg deverá faturar €144,6 mil milhões este ano e reforçar a faturação no próximo ano, estima o relatório Global Advertising Trends 2024 do World Advertising Research Center. O aumento do investimento chinês é uma das razões apontadas

Em 2025, a faturação da Meta, dona das redes sociais Facebook, Instagram e Threads e da aplicação móvel de comunicações WhatsApp, será superior ao investimento publicitário global em televisão linear, antevê o relatório Global Advertising Trends 2024 do World Advertising Research Center (WARC). “O Facebook e o Instagram cresceram mais de 20% face ao ano anterior no primeiro trimestre de 2024 e a previsão é que a Meta fature €144,6 mil milhões este ano, o que corresponde a 63% do investimento publicitário global”, refere o documento.

“A faturação será alavancada pela atual onda de investimento dos exportadores chineses e pela popularidade das suas ferramentas de inteligência artificial (IA)”, estima a WARC. “Ferramentas como a Advantage+ da Meta, que automatizam algumas ações criativas e de planeamento de media têm vindo a ganhar muita popularidade junto dos anunciantes. No entanto, algumas marcas têm-se queixado da eficiência das campanhas”, sublinha, no entanto, o relatório.

Para o sucesso comercial da Meta têm sido decisivos os formatos inovadores que a empresa tem vindo a desenvolver e a apresentar ao mercado. “No último trimestre de 2024, o número de anúncios nas diferentes plataformas cresceu 19,1%, com muitas das sessões de reels [formato de vídeo] a exibir atualmente sete anúncios ou até mais”, refere o relatório. “As plataformas ambicionam melhorar a eficiência da monetização com novas funcionalidades de pesquisa e com novos formatos de anúncios de compras”, avança ainda a análise da WARC.

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Media

News Now, novo canal 9 do cabo, arranca no início do verão. Concorre diretamente com CMTV, também da Medialivre

Início das emissões está dependente da conclusão das obras de remodelação dos novos estúdios. Os 59 jornalistas contratados já iniciaram a formação. António Costa, Fernando Medina, Pedro Santana Lopes, Rui Rio e Américo Aguiar estão confirmados como comentadores

O News Now, novo canal informativo da Medialivre, que vai ocupar a posição 9 na grelha dos serviços de subscrição televisiva da Meo, da Nos e da Vodafone, explorará sinergias com outros títulos do grupo, como o Negócios, a Sábado, a Máxima e a Record. Irá rivalizar com a CMTV, o primeiro canal de televisão lançado pela Cofina, antes da venda da empresa aos novos donos. “Vão ser concorrentes. São destinados a públicos distintos e diferenciados”, assume ao M&P Carlos Rodrigues, diretor-geral editorial da Medialivre à margem da apresentação do News Now, a 3 de maio.

“Vamos ter uma proposta diferenciadora ao nível das notícias, com jornalismo de investigação, e juntar as redações dos vários títulos da Medialivre. Vamos ter uma proposta diferenciadora também ao nível da opinião, apostando em protagonistas e especialistas. Vamos fugir aos ‘tudólogos’, comentadores que falam sobre tudo, um conceito que está cada vez mais degradado nas televisões”, revela Carlos Rodrigues, avançando que o News Now pretende recuperar também o conceito da hora certa, com informação exata e noticiários à hora certa. “É raro isto acontecer hoje em televisão”, lamenta.

O arranque das emissões está dependente da conclusão das obras de transformação da antiga área de design em estúdios tecnologicamente avançados. “Tão depressa quanto possível arrancaremos”, afirma Carlos Rodrigues, sem todavia se comprometer com uma data. “Espero que avance antes do verão”, assume durante a intervenção na apresentação do canal. Paulo Oliveira Lima, diretor executivo do News Now, também não arrisca uma previsão. “Nas próximas semanas vamos implementar revoluções tecnológicas, que vão fazer a diferença ao nível da operação e da imagem”, anuncia.

“Depois disso, serão necessários os respetivos ensaios para levar até ao espetador um produto diferenciador, de qualidade, bem feito, que acrescenta valor. Há sempre uma forma diferente de fazer as coisas. O segredo é a alma do negócio, mas podem ter a certeza que não vamos fazer como os outros”, assegura o responsável ao M&P. Os 59 jornalistas contratados iniciaram a formação a 2 de maio, véspera da apresentação do novo canal. Os políticos António Costa, Fernando Medina, Pedro Santana Lopes, Rui Rio e o bispo Américo Aguiar estão confirmados como comentadores do novo canal informativo.

O logotipo do News Now, uma opção sóbria em branco e azul, foi desenvolvido internamente pelo departamento gráfico do grupo. “Desenganem-se os que acham que vamos ser um canal cinzento e institucional. Seremos o contrário disso”, garante Carlos Rodrigues. “Temos muita vocação para fazer televisão e já o provámos com a CMTV”, sublinha Luís Santana, CEO da Medialivre. “Este projeto foi pensado para um público que não se revê na atual oferta televisiva e para uma larga faixa, que há muito abandonou esta forma de se manter informado”, refere ainda o gestor do grupo de media.

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