Titãs em competição pelo Monopólio de Consumidores e Portagem na Ponte
Os (actuais) principais players mundiais na criação e definição dos caminhos futuros na era digital são a Apple, Google, Microsoft, Nokia, Sony e Amazon.
Meios & Publicidade
Audiências: RTP1 e SIC reforçam quota de audiência semanal
Ligados à Corrente é a nova série digital da Prio (com vídeo)
Sábado comemora 20º aniversário com edição de 154 páginas em formato XL
O que pode ler na edição 956 do M&P
O que pode ler na edição 956 do M&P
“Os dinamarqueses recusam-se a fazer tarefas que saiam das suas funções definidas”
In-Store Media investe €2 milhões na digitalização de pontos de venda
José Pedro Mozos lidera área de assuntos públicos da All Comunicação
Faturação da Meta suplanta investimento publicitário global em televisão linear em 2025, antevê estudo
News Now, novo canal 9 do cabo, arranca no início do verão. Concorre diretamente com CMTV, também da Medialivre
Nuno Ribeiro – Director de eBusiness & Multimedia @ Controlinveste
Os (actuais) principais players mundiais na criação e definição dos caminhos futuros na era digital são a Apple, Google, Microsoft, Nokia, Sony e Amazon. Todos eles criaram ecossistemas, não compatíveis, e tentam ganhar a maior quota em vários mercados e sub-mercados em que actuam, e apostam forte na alavancagem de posições entre os vários sectores. Por isso, a diversificação de negócios é vital para conseguirem posições dominantes, mas aumenta fortemente a complexidade na gestão.
A gestão estratégica e operacional em cada um dos sub-mercados onde actuam é um factor determinante para garantir o sucesso.
Perseguem aquilo que Warren Buffett apelidou de Monopólio de Consumidores e Portagem na Ponte. Sabem que The Winner Takes it All, e por isso, não poupam esforços, tempo e investimentos porque pode não haver prémio para o segundo. Sabendo, no entanto, que haverá alguns mercados onde poderão existir fortes concorrentes (por exemplo, o caso da RIM com os Smartphones Blackberry).
Nesta corrida, um factor determinante é a simbiose entre dispositivos e serviços (online), como forma de defender e fechar aos concorrentes a capacidade de entrar junto dos clientes captados.
Os consumidores passam a ter barreiras à saída. A integração de serviços entre os vários dispositivos da marca garantem maior fidelização e menor elasticidade sobre o preço do lado da procura. Por isso, o objectivo neste momento é conseguir a maior quota em cada um dos mercados e criar efeitos de alavanca entre eles. A concorrência é feroz, a contínua evolução tecnológica associada à possibilidade de entrada de novos players e as rápidas alterações de consumo de media são variáveis importantes e a considerar por qualquer um dos referidos titãs.
Estes “titãs” vão marcar os próximos anos, mas tal como noutras indústrias nem sempre os poderosos sobrevivem, como alerta o Prof. Jim Collins no seu último livro How the Mighty Fall and Why Some Companies Never Give In.
Uma coisa é certa, quem vai ganhar são as sociedades e os consumidores.