Portugueses passam cerca de hora e meia por dia nas redes sociais
Estudo da Marktest revela que 97% dos utilizadores de redes sociais acede diariamente às aplicações móveis. Maioria costuma ligar-se entre as 20h e as 22h. Tempo médio dedicado aumenta face a 2023, com consumo jovem a disparar
Portugueses passam cerca de hora e meia por dia nas redes sociais
Estudo da Marktest revela que 97% dos utilizadores de redes sociais acede diariamente às aplicações móveis. Maioria costuma ligar-se entre as 20h e as 22h. Tempo médio dedicado aumenta face a 2023, com consumo jovem a disparar
Os portugueses passam 97 minutos por dia nas redes sociais, revela o estudo ‘Os Portugueses e as Redes Sociais’, realizado pela Marktest. Segundo a análise, agora divulgada, o tempo médio dedicado diariamente às redes sociais aumentou de janeiro a julho de 2024, face ao mesmo período em 2023, situando-se atualmente em cerca de hora e meia por dia.
De acordo com o estudo, elaborado a partir de 803 entrevistas a indivíduos entre os 15 e os 64 anos realizadas online no território continental, 97% dos portugueses com perfil nas aplicações acede diariamente. A maioria (84%) costuma ligar-se entre as 20h e as 22h, ainda que 72,8% prefiram dedicar-lhes mais tempo ao fim de semana.
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“Os números disparam quando a análise aos hábitos de utilização de redes sociais incide sobre as camadas mais jovens da população. Segundo o estudo, o tempo médio despendido diariamente pelos mais jovens aproxima-se das duas horas e meia, rondando os 145 minutos”, avança a Marktest em comunicado de imprensa.
Embora a utilização aumente ao fim de semana, 90% dos 97% que têm o hábito de aceder diariamente assumem fazê-lo várias vezes ao dia. Segundo o Bareme Internet 2024, também realizado pela Marktest, 1,3 milhões de portugueses acima dos 64 anos acedem à internet, um valor que representa 56% dos portugueses acima dos 64 anos.
Donald Trump anunciará segunda-feira, quando toma posse, uma eventual extensão do prazo por mais 90 dias. A Perplexity AI propõe fundir-se com as operações do TikTok, numa nova empresa. Kevin O’Leary, investidor e apoiante de Trump, quer dar 20 biliões de dólares pela rede social
O TikTok antecipa-se à data do bloqueio, previsto para domingo 19 de janeiro, e está inacessível nos Estados Unidos desde sábado à noite, cerca de duas horas antes da meia noite de domingo, prazo estabelecido pelo Supremo Tribunal, na sexta-feira. “Desculpe, o TikTok não está disponível de momento” é a mensagem apresentada a quem tenta aceder nos Estados Unidos, onde o TikTok e outras aplicações da Bytedance estão bloqueadas em lojas de aplicações como a da Apple e da Google, bem como no site.
A mensagem mostrada aos utilizadores refere ainda que “foi promulgada uma lei nos Estados Unidos que proíbe o TikTok. Infelizmente, isto significa que não pode usar o TikTok por enquanto”, acrescentando que “temos a sorte de o presidente Trump ter indicado que vai trabalhar connosco para encontrar uma solução para restaurar o TikTok assim que tomar posse”.
O TikTok aguarda a decisão de Donald Trump, no sentido de inverter o bloqueio, enquanto no sábado a Perplexity AI já propus à ByteDance a criação de uma nova entidade, que fundirá a empresa de inteligência artificial (IA) às operações do TikTok nos Estados Unidos. Caso esta proposta se concretize, a nova estrutura incluirá mais investidores e permitirá que os atuais acionistas da ByteDance mantenham a participação na empresa. De acordo com a imprensa internacional, o negócio não abrange a compra do algoritmo da ByteDance, que define o alcance das publicações no TikTok em termos dos utilizadores que as veem.
Outros investidores são dados como interessados no TikTok. Um dia antes da Perplexity AI, Kevin O’Leary, apoiante de Donald Trump e estrela da versão canadiana do ‘Shark Tank’ anuncia na sexta-feira, 17 de janeiro, a oferta à ByteDance de 20 biliões de dólares (€19,5 mil milhões) em dinheiro para comprar o TikTok, em conjunto com Frank McCourt (investidor e dono do clube de futebol Marselha e de estádios nos Estados Unidos) e um consórcio com outros investidores.
Até às próximas evoluções da situação, a hipótese que o TikTok está a dar aos utilizadores norte-americanos é fechar a aplicação ou clicar num link, que reencaminha para o site da plataforma, onde é mostrada a mesma mensagem com a opção de descarregar os dados, que pode demorar dias a processar.
Está por saber quando é que a rede social voltará a estar disponível, mas em entrevista à NBC News no sábado, Donald Trump revela que está a considerar conceder ao TikTok uma extensão de 90 dias, avançando que provavelmente essa prorrogação será anunciada na segunda-feira, 20 de janeiro, dia da tomada de posse como presidente e de entrada em funções na Casa Branca. Recorde-se que a administração de Joe Biden tinha deixado a Donald Trump a implementação da lei que proíbe o TikTok, uma vez que a tomada de posse do presidente eleito ocorre no dia a seguir à entrada em vigor da lei.
A ameaça à segurança nacional e a história da proibição
Em Washington, os legisladores e funcionários da administração há muito que manifestam preocupação em relação ao TikTok, que consideram uma ameaça à segurança nacional, por ser detida por uma empresa chinesa, a ByteDance, que também detém as aplicações de edição de vídeo CapCut e Lemon8, ambas igualmente indisponíveis nos Estados Unidos, no sábado à noite.
Ao defender a lei em tribunal, a administração de Joe Biden alegava estar preocupada com a recolha pelo TikTok de grandes quantidades de dados de utilizadores dos Estados Unidos, que poderiam acabar nas mãos do Governo chinês através de coação. Outra das alegações é o facto de o algoritmo que alimenta o que os utilizadores veem no TikTok ser vulnerável à manipulação das autoridades chinesas, que podem utilizá-lo para moldar o conteúdo da plataforma de formas difíceis de detetar.
Até agora, porém, os Estados Unidos não apresentaram publicamente provas de que o TikTok tenha cedido dados de utilizadores às autoridades chinesas ou manipulado o algoritmo para favorecer os interesses chineses.
A lei que visa a Bytedance é aprovada pelo Congresso norte-americano em abril de 2024. Joe Biden assina-a rapidamente, mas a lei é processada pelo TikTok e pela ByteDance com base na Primeira Emenda. Na sexta-feira, 17 de janeiro, o Supremo Tribunal decide, por unanimidade, que os riscos para a segurança nacional devido à ligação à China se sobrepõem às preocupações de limitar o discurso da aplicação ou os 170 milhões de utilizadores nos Estados Unidos.
Na sequência desta decisão do Supremo Tribunal, o TikTok argumenta que “será forçado a ficar às escuras” se a administração não fornecer uma “declaração definitiva” às empresas que fornecem o serviço nos Estados Unidos. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, por seu lado, classifica o pedido do TikTok como uma “manobra” e alega que não há razão para o TikTok ou outras empresas “tomarem medidas nos próximos dias, antes da tomada de posse da administração Trump”.
O legado de David Lynch na publicidade (com vídeos)
O anúncio ao perfume Background de Jil Sander (na foto) é um dos ‘spots’ com narrativas excêntricas, que David Lynch grava entre 1988 e 2014. O M&P faz uma retrospetiva dos 23 anúncios mais icónicos, do realizador falecido a 15 de janeiro, em ligação com as suas referências cinematográficas
Apesar de terem sido filmes como ‘Mulholland Drive’ e “Veludo Azul’ e séries como ‘Twin Peaks’ a darem-lhe fama, David Lynch, que morre a 15 de janeiro aos 78 anos, também foi realizador de publicidade, criando anúncios que, ainda hoje, se distinguem pelas sensibilidades atmosféricas, bizarras e excêntricas que evidenciam.
“O conceito do absurdo é algo que desde sempre me atraiu”, admitia publicamente David Lynch numa conferência de imprensa. Entre 1988 e 2014, o realizador e argumentista norte-americano desafia as convenções estéticas dessas épocas, contribuindo para a evolução da estética das narrativas das campanhas publicitárias.
O primeiro filme publicitário que realiza é para promover o Obsession, um dos perfumes mais icónicos da Calvin Klein, em 1998. Os escritores F. Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway e D. H. Lawrence foram as inspirações do realizador para os ‘spots’ a preto e branco, que exploram a sensualidade e a melancolia dos beijos.
Em 1990, ‘That Girl’ é o nome do filme publicitário que a Alka-Seltzer contrata a David Lynch, uma narrativa visual que converte um fármaco num produto de ‘lifestyle’.
‘Twin Peaks’ serve de inspiração a ‘Georgia Coffee’. O anúncio à marca da bebida, que conta com a participação de alguns dos atores da série, marca a primeira incursão de David Lynch no setor da alimentação, em 1991.
Também em 1991, o realizador é escolhido para criar o ‘teaser’ para a campanha promocional do DVD que reúne os vídeos promocionais dos singles do ‘Dangerous’, álbum de Michael Jackson.
Em 1992, David Lynch regressa ao universo das fragrâncias com ‘Who is Gio?’, anúncio que promove o perfume Gio de Giorgio Armani. O filme publicitário, com dois minutos e meio, é gravado num cenário que o realizador viria a utilizar na longa-metragem ‘Inland Empire’, em 2006.
No mesmo ano, David Lynch é desafiado pela Yves Saint Laurent a realizar o anúncio do perfume Opium, apostando mais uma vez no mistério e na sensualidade.
Em 1993, é o perfume Trésor da Lancôme a ser imortalizado num filme publicitário protagonizado pela atriz e modelo de ascendência italiana Isabela Rossellini, o rosto da fragrância. Marcado por grandes planos do rosto da artista, o anúncio volta a explorar a sensualidade feminina.
Ainda em 1993, David Lynch realiza o filme publicitário da Barilla, marca de massas italianas.
Também em 1993, o ano em que mais trabalhou em publicidade, o realizador assina também ‘The Wall’, filme publicitário da Adidas.
Ainda em 1993, estreia ‘The Instinct of Life’, filme publicitário que promove o perfume Background de Jil Sander.
A atriz norte-americana Daryl Hannah é a protagonista da campanha do Sun Moon Stars, perfume de Karl Lagerfeld, em 1994.
Em 1997, ‘‘Mountain Man’ é o nome do ‘spot’ publicitário que cria para a marca de automóveis Honda.
Também em 1997, estreia ‘Clear Blue Easy’, anúncio publicitário que David Lynch realiza para a Clear Blue.
Ainda em 1997, vai para o ar ‘Aunt Droid’, que promove de forma ‘sui generis’ a ficção do Sci-Fi Channel.
Em 1998, o realizador estreia-se na publicidade a uma marca de cigarros, a Parisienne Cigarettes, com ‘Parisienne People’, outro anúncio surrealista.
O universo feérico e surrealista de David Lynch volta a manifestar-se em ‘Welcome to the Third Place’, campanha que publicita a PlayStation 2, em 2000.
Em 2002, o realizador de ‘Veludo Azul’ colabora com a Nissan, no filme publicitário que anuncia o Nissan Micra.
O perfume Gucci, uma das fragrâncias da Gucci, marca outra das incursões de David Lynch pelo universo dos perfumantes, em 2008.
‘Lady Blue Shanghai’ é o nome da campanha que David Lynch realiza para a Dior, em 2010. O ‘spot’ é protagonizado pela atriz francesa Marion Cotillard.
Em 2011, David Lynch colabora com a Shiseido. Protagonizado pela violinista Akiko Suwanai, o ‘spot’ explora o universo de sombras de uma dança, desvendando no final a nova gama da marca de cosmética japonesa, a Revital Granas.
A estética futurista que David Lynch tanto apreciava volta a destacar-se em 2014, em ‘Louboutin Rouge’, que faz o lançamento do primeiro verniz de unhas de Christian Louboutin.
Nossa é a agência mais reputada. Bar Ogilvy, Havas e M Public Relations completam o top 4
As restantes posições do top 10 da consultora OnStrategy são ocupadas pela Fuel (74,8), Lift Consulting (74,3), Fullsix (74), Adagietto (73,9), LLYC (73,6) e O Escritório (73,5)
A Nossa lidera o ranking de reputação de marca em Portugal da consultora OnStrategy, referente a marcas de serviços profissionais de comunicação, totalizando 76 pontos, no estudo que diz respeito ao ano consolidado de 2024. Acima dos 75 pontos encontram-se ainda a Bar Ogilvy (75,7), a Havas (75,4) e a M Public Relations (75,1).
As restantes posições do top 10 elaborado pela OnStrategy são ocupadas pela Fuel (74,8), Lift Consulting (74,3), Fullsix (74), Adagietto (73,9), LLYC (73,6) e O Escritório (73,5). A avaliação é feita “em conformidade com a certificação das normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), consolidando a informação referente à dimensão emocional de reputação (relevância, consideração, confiança, admiração, intenção de compra, preferência, recomendação e defesa)”, salienta a OnStrategy em comunicado de imprensa.
Este ranking de reputação de marcas de serviços profissionais de comunicação é uma avaliação numa escala de 100 pontos, cujo estudo geral abrange cerca de 2.000 marcas auditadas em cerca de 70 setores de atividade, ao longo de todo o ano, “e que foram previamente identificadas de forma espontânea por mais de 8.000 C-Levels empresariais, que refletem o tecido empresarial em termos de distribuição geográfica e dimensão (grandes, médias, pequenas e micro empresas)”, refere a OnStrategy.
Este trabalho é elaborado tendo por base um trabalho de campo que decorre em contínuo durante as 52 semanas do ano e uma metodologia com duas abordagens. A abordagem qualitativa, no que se refere ao posicionamento de marca, identificando e explorando todos os valores e atributos referidos espontaneamente. E uma abordagem quantitativa para a reputação de marca, indicando e explorando de uma forma induzida a notoriedade, a reputação emocional (relevância, consideração, confiança, admiração, preferência, recomendação), a reputação racional (produtos, serviços, inovação, ambiente de trabalho, cidadania, ambiente, governo, liderança, performance financeira) e os comportamentos consequentes à perceção reputacional (intenção de compra, defesa perante crises, intenção de trabalhar com / para e intenção de investir).
Supremo Tribunal mantém proibição do TikTok nos Estados Unidos
A tomada de posse de Donald Trump e o surgimento de um comprador nos próximos dias mantêm em aberto o destino da rede social, que está banida a partir de 19 de janeiro. Elon Musk estará ainda na corrida à compra. TikTok garante aos cerca de 7000 funcionários nos EUA que os empregos estão seguros
O Supremo Tribunal dos Estados Unidos aprova a manutenção da lei que determina o bloqueio do TikTok no país, caso a rede social não seja vendida nos Estados Unidos até 19 de janeiro. A tomada de posse de Donald Trump, a 20 de janeiro, e o surgimento de um comprador nos próximos dias, no entanto, mantêm em aberto o destino do TikTok.
A sentença do tribunal rejeita a argumentação da empresa e dos utilizadores da plataforma que se constituíram como assistentes no processo. Embora reconhecendo que a rede social “oferece um meio de expressão distinto e alargado, de envolvimento e de comunidade”, o tribunal considera que há “preocupações bem fundamentadas para a segurança nacional”, que decorrem “das práticas de recolha de dados do TikTok e da sua relação com um adversário estrangeiro”.
Tudo indica que o TikTok será banido nos Estados Unidos a 19 de janeiro, caso não seja vendido, com a rede social a ser removida das lojas de aplicações indefinidamente. No entanto, a tomada de posse de Donald Trump, a 20 de Janeiro, mantém o futuro da plataforma no país incerto, sobretudo quando os conselheiros do presidente já estão a rever a lei para encontrar formas de adiar o prazo, talvez por 60 a 90 dias, de acordo com o The Wall Street Journal.
Embora a capacidade de Donald Trump de atrasar a proibição do TikTok esteja limitada pela lei, o novo presidente poderá prosseguir de qualquer maneira. A lei federal permite que Joe Biden estenda o prazo de venda de 19 de janeiro por mais 90 dias, caso se verifique um progresso significativo no sentido de uma venda. Donald Trump também pode anular a proibição, se a sua administração determinar, através de um “processo interagências”, que o TikTok já não está sob controlo chinês.
“O TikTok em si é uma plataforma fantástica”, refere Mike Waltz, novo conselheiro de segurança nacional de Donald Trump, à Fox News, acrescentando que “vamos encontrar uma forma de o preservar, mas também de proteger os dados das pessoas”. Karoline Leavitt, porta-voz da equipa responsável pela transição entre administrações, garante ao The Wall Street Journal que “o presidente Trump manifestou repetidamente o desejo de salvar o TikTok e não há negociador melhor do que Donald Trump”.
Segundo avança o The Wall Street Journal, o CEO do TikTok, Shou Chew, estará entre os convidados de Donald Trump no discurso de tomada de posse a 20 de janeiro. Shou Chew estará na companhia de outros líderes de tecnologia dos Estados Unidos que planeiam comparecer, incluindo Elon Musk, conselheiro multimilionário de Donald Trump, Jeff Bezos, presidente executivo da Amazon, Sundar Pichai, diretor-executivo do Google, Tim Cook, diretor-executivo da Apple, Sam Altman, diretor-executivo da OpenAI, bem como Mark Zuckerberg, diretor-executivo da Meta, concorrente do TikTok.
Em termos da probabilidade de surgir uma venda, segundo a CNN, as autoridades chinesas estariam a ponderar a possibilidade de Elon Musk adquirir as operações norte-americanas do TikTok, caso a plataforma seja proibida nos Estados Unidos. No entanto, a ByteDance, empresa mãe do TikTok, nega essas informações, classificando-as de “pura ficção”. A situação complica-se porque, até agora, a ByteDance declara que o TikTok não está à venda, dificultando os esforços para evitar que seja banido nos Estados Unidos.
Enquanto os cerca de 7000 funcionários do TikTok aguardam o destino da rede social nos Estados Unidos, a empresa garante-lhes, num comunicado interno obtido pelo The Verge, que os respetivos empregos estão seguros, mesmo que a plataforma seja banida. No entanto, com a proibição a poucos dias de distância, os utilizadores norte-americanos da rede social estão à procura de plataformas alternativas que os ajudem a manter-se a par da cultura popular ou que forneçam o tipo de conteúdos que popularizaram a rede social a nível mundial. A alternativa mais popular é a plataforma RedNote, conhecida como Xiaohongshu na China, de onde a aplicação é originária.
De acordo com uma fonte desta plataforma chinesa, cerca de 700 mil novos utilizadores juntaram-se à RedNote em apenas dois dias, o que fez com que a rede social atingisse o primeiro lugar no ranking de aplicações transferidas da App Store nos Estados Unidos. A popularidade da plataforma está a ser impulsionada pela vasta quantidade de utilizadores norte-americanos que migraram para a RedNote à procura de uma alternativa ao TikTok.
ASM Global prevê faturar €1 milhão no primeiro ano de atividade
A empresa de eventos, que gere os espaços Fábrica L e Fábrica XL (na foto), na LX Factory, em Lisboa, ambiciona superar a fasquia dos 100 eventos até dezembro. Com uma capacidade combinada para acolher 2.870 pessoas, já está a receber pedidos para 2026 e 2027
A ASM Global prevê faturar €1 milhão no primeiro ano de atividade, com a organização de eventos nos espaços Fábrica L e Fábrica XL, localizados na LX Factory, em Lisboa, que gere até 2029.
“Já temos diversos eventos confirmados para o arranque deste ano, nomeadamente eventos corporativos, apresentações de marcas de automóveis e experiências de ‘live music’ nesses espaços”, revela Hugo Encarnação, diretor-geral da Fábricas, marca que abrange os dois recintos, citado em comunicado de imprensa.
Os dois espaços, com uma capacidade combinada para acolher 2.870 pessoas, foram intervencionados antes da chegada da ASM Global a Portugal, no último trimestre de 2024. A criação da Fábricas, a nova marca que agrega a oferta dos dois principais espaços de eventos da LX Factory, faz parte da estratégia promocional da empresa, que também pretende diversificar a oferta de serviços.
“Queremos ir além do tipo de eventos que já fazemos e ser o palco de um ‘mix’ muito diverso de eventos e experiências”, revela Hugo Encarnação. A ambição é duplicar o número de acontecimentos, superando a fasquia dos cem eventos, até dezembro.
“O objetivo é chegar a um ‘revenue’ de €1 milhão no primeiro ano de atividade e, depois, ir aumentando esse volume de faturação ao longo dos próximos anos. O plano é assegurar o aumento máximo do EBITDA para os acionistas durante estes cinco anos de gestão da ASM Global”, refere o diretor-geral da Fábricas.
Além de conferências e espetáculos de música ao vivo, a Fábrica L e a Fábrica XL podem acolher eventos corporativos, festas temáticas, eventos desportivos e retiros de bem-estar, estando já a receber pedidos para 2026 e 2027.
“São salas já muito conhecidas, quer do grande público quer dos principais produtores e agências de eventos do mercado. Depois de melhorarmos significativamente as condições que oferecemos e a experiência proporcionada a quem procura os nossos espaços, estamos perfeitamente posicionados para alargar a nossa amplitude de soluções”, salienta Hugo Encarnação.
A ASM Global também é responsável pela gestão dos espaços associados de bar, terraço e galeria ao ar livre, que, sob a alçada da marca Fábricas, reforçam a oferta de locais para eventos e serviços complementares de restauração do LX Factory.
Telma Oliveira é a nova diretora-geral da Retail Mind
Com um mestrado em administração e gestão empresarial pela Universidade Católica Portuguesa, Telma Oliveira (na foto) assume a liderança da área de gestão do grupo no mercado nacional e o acompanhamento do crescimento da atividade da consultora de retalho
Telma Hasse de Oliveira acaba de ser contratada para o cargo de diretora-geral da Retail Mind, consultora e gestora ibérica especializada em retalho. A profissional assume a liderança da área de gestão do grupo no mercado nacional e o acompanhamento do crescimento da atividade da consultora de retalho.
“A entrada da Telma Hasse de Oliveira, profissional com uma vasta e profunda experiência nas nossas áreas de atuação, está alinhada com a visão e valores do grupo, com o desenvolvimento organizacional que pretendemos dar às várias áreas de atuação dentro da Retail Mind Management, permitindo dar uma resposta mais eficaz à exigência dos desafios que enfrentamos num processo de contínua evolução, crescimento individual das nossas equipas, promovendo uma relação profícua com todos os nossos ‘stakeholders'”, refere Vítor Rocha, CEO da Retail Mind, citado em comunicado de imprensa.
Com um mestrado em administração e gestão empresarial pela Universidade Católica Portuguesa, Telma Oliveira apresenta cerca de duas décadas de experiência em cargos de liderança estratégica, em setores como promoção imobiliária e consultoria, banca e gestão de ativos. A profissional possui conhecimentos do mercado retalhista, graças a funções diretivas ocupadas em empresas como Foreva, Mercasa e Mundicenter, antes de passagens pelo Banco Finantia e pela ‘fintech’ SafeBrok.
“Assumir esta função representa mais do que um desafio profissional. É a oportunidade de aplicar a minha experiência acumulada numa empresa que partilha valores de inovação, compromisso e foco no cliente, contribuindo ativamente para a expansão e posicionamento de marcas que moldam o mercado”, salienta Telma Hasse de Oliveira.
A Retail Mind desenvolve projetos de retalho com uma visão de 360 graus, fomentando a expansão de marcas em vários mercados e acompanhando investidores nacionais e internacionais, na avaliação de projetos de retalho, com valor acrescentado para o mercado.
Lisbon Digital School promove evento de tendências de marketing digital para 2025
Natacha Gama Pereira, CEO da Lisbon Digital School, salienta que “a educação digital é fundamental para o desenvolvimento do mercado e da sociedade, e com este evento pretendemos proporcionar um espaço de aprendizagem e discussão sobre as tendências que irão definir o futuro do digital em 2025”
A Lisbon Digital School está a organizar o ‘It’s All About… Trends 2025’, evento a 28 de janeiro que reúne especialistas para discutir as tendências que moldam o mercado digital em 2025. Entre os temas em destaque estão as redes sociais, o comércio eletrónico, a publicidade e a inteligência artificial.
Este é o primeiro evento online e gratuito organizado pela escola com a duração de um dia inteiro, com o compromisso e a missão de combater a iliteracia digital através de iniciativas gratuitas e acessíveis a todos. “Acreditamos que a educação digital é fundamental para o desenvolvimento do mercado e da sociedade. Com este evento, pretendemos proporcionar um espaço de aprendizagem e discussão sobre as tendências que irão definir o futuro do digital em 2025”, declara Natacha Gama Pereira, CEO da Lisbon Digital School, citada em comunicado de imprensa.
O painel de oradores é composto por David Pereira Santos, diretor de marketing digital da Vodafone, Paulo Rossas, diretor de inovação da Lisbon Digital School, Carla Coelho, gestora de comunicações de marketing da Ikea Portugal, Bruno Oliveira, diretor do departamento ‘digital Hub & e-Business’ da Sumol+Compal, Pedro Costa, especialista de comércio eletrónico, e Pedro Janela, presidente e fundador do WYgroup, entre outros. As inscrições são gratuitas, através do site oficial do evento.
“IA na construção de marca é dos aspetos mais importantes para o turismo”
Em Portugal para participar na Boost 2025, a 17 de janeiro, Álvaro Meléndez (na foto), criativo e fundador da startup norte-americana Crant, fala em exclusivo ao M&P sobre como a IA pode ser uma ferramenta poderosa na estratégia e construção de marcas de turismo
“O uso de inteligência artificial (IA) na construção de uma marca é um dos aspetos mais importantes e subestimados para o turismo”, declara ao M&P Álvaro Meléndez, criativo e fundador da startup Crant, sediada em Miami.
O criativo especialista em construção de marcas e ‘storytelling’ está em Portugal para participar no Boost 2025, evento a 17 de janeiro na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, que explora o impacto da IA no marketing e nos recursos humanos do setor do turismo.
Álvaro Meléndez, reconhecido em 2023 pela Provoke Media como um dos 25 principais inovadores das Américas, explica em entrevista ao M&P que “a IA no turismo é importante porque constitui uma nova oportunidade para as empresas construírem estratégias, narrativas e uma marca, bem como chegarem de forma mais eficiente aos consumidores, sem que seja necessário um investimento elevado, e é isso que vou demonstrar na conferência”.
O fundador da Crant avança que durante a apresentação no Boost 2025 irá fornecer ferramentas práticas e formas de implementar a IA na construção de marca e no turismo, que se adaptam a qualquer empresa, independentemente da dimensão ou nível de investimento.
Em relação ao panorama das marcas e do marketing de turismo em Portugal, o fundador da Crant destaca O Mundo Fantástico da Sardinha Portuguesa, que o impressionou numa visita a Cascais. “Revela, ao longo dos anos, um ‘storytelling’ impressionante nas latas de sardinha, visuais circenses, muita criatividade e um conceito único e inesperado”, sendo “um exemplo perfeito de uma marca que pode ser expandida através da IA”, argumenta.
Segundo Álvaro Meléndez, esta expansão pode ser feita ao aproveitar o conceito, “que é atrativo”, e ao implementar a IA ao longo da jornada do consumidor. Por exemplo, ao ajudar o consumidor a conhecer os produtos e facilitar o processo de compra, ou ao criar experiências que ligam o artificial à realidade, “o consumidor já sabe o que esperar, já gostou do que viu e até já pode ter comprado o produto, mas continua a ter uma razão para ir à loja”.
“Quanto mais nos aproximarmos da IA e do digital, mais as experiências físicas serão importantes e valiosas. No entanto, é necessário que sejam experiências que valham a pena”, salienta Álvaro Meléndez.
Em termos do marketing de turismo em Portugal, o fundador da Crant defende que o país enfrenta um problema de turismo em excesso, sobretudo em certas zonas e épocas do ano, em detrimento de outras. No entanto, Álvaro Meléndez considera que, através do marketing e da IA, é possível contornar esse problema.
“Atrações e negócios que previamente não teriam destaque no itinerário de um turista, porque não se encontram em zonas turísticas ou conhecidas, podem ser destacados através da IA e da construção da marca dessas mesmas zonas. É do interesse dessas localidades promoverem o potencial que não está a ser atingido”, argumenta.
Álvaro Meléndez destaca o exemplo do que Miami fez com o bairro de Wynwood. “A cidade tinha muitos turistas que queriam ir à praia e divertir-se, mas quase só existia esse tipo de turismo. Para dar a volta ao problema, nos últimos anos, toda a zona de Wynwood, que não fica na praia e é mais artística e cultural, foi expandida com uma estratégia de tecnologia e IA em mente, o que acabou por fornecer um equilíbrio turístico à cidade. Melhorando simultaneamente o crescimento das empresas e marcas nessas áreas menos turísticas”, argumenta.
Leia a entrevista completa na edição 973 do Meios&Publicidade, a 24 de janeiro
ACP, JC Decaux, MOP e CML acordam redução de painéis digitais de grande formato
O acordo é homologado pelo Tribunal Administrativo de Lisboa após a providência cautelar do ACP para travar a instalação de 125 painéis publicitários de grande formato nas principais vias de circulação de Lisboa (na foto), para garantir a segurança rodoviária
O Automóvel Club de Portugal (ACP), a JC Decaux, a MOP e a Câmara Municipal de Lisboa (CML) chegaram a acordo para reduzir os painéis digitais de grande formato na cidade.
O Tribunal Administrativo de Lisboa homologou o entendimento, resultante das reuniões marcadas após a providência cautelar intentada pelo ACP para travar a instalação de 125 painéis publicitários de grande formato nas principais vias de circulação da cidade, por considerar que estas representavam um risco para a segurança rodoviária.
“No seguimento da reanálise dos casos indicados, a CML e a JC Decaux acederam em promover às alterações consideradas adequadas, no que se refere à dimensão, luminosidade e localização de alguns dos equipamentos correspondentes aos painéis digitais de grande formato, indo, assim, ao encontro das preocupações que tínhamos manifestado”, revela o ACP em comunicado de imprensa.
Na Segunda Circular, em Lisboa, o painel digital de 100 m2 instalado entre o Estádio da Luz e o Centro Comercial Colombo vai ser substituído por um painel digital de 22 m2, “devidamente reposicionado de modo a garantir um maior afastamento da via, ficando a cinco metros de distância em relação à berma”, explica o documento.
Os três painéis digitais de 37 m2 na Segunda Circular situados em frente à Escola Superior de Comunicação Social, junto ao Estádio de Alvalade e junto ao Hipódromo do Campo Grande, vão ser substituídos por três painéis digitais de 22 m2, mais afastados das faixas de rodagem e a cinco metros de distância em relação à berma.
“O painel digital de 100 m2 e os três painéis digitais de 37 m2 serão removidos da Segunda Circular e serão instalados nos eixos definidos no contrato de concessão como preferenciais para o lote 2, com exceção da Segunda Circular, e mediante prévia auscultação da opinião do ACP, que poderá sugerir ajustamentos e ou alterações de localização, a ponderar pelo município”, salienta o ACP, que aceita os dois painéis digitais de 37 m2 instalados na Calçada de Carriche.
O acordo prevê ainda que o painel digital de 220 m2 venha a ser instalado na zona de entrada de Lisboa, pela Avenida Duarte Pacheco, após o viaduto, no mesmo local onde se encontrava o anterior painel alvo de críticas.
“Os quatro painéis digitais já aprovados pelo município de Lisboa, sitos na Segunda Circular, no acesso após a rotunda da BP; antes da saída para a rotunda do Aeroporto (McDonald’s); após a entrada da rotunda do aeroporto (KFC) e após Azinhaga das Galhardas, não serão aí instalados, de modo a não se aumentar o número de painéis nessa via de circulação”, refere o comunicado.
O acordo surge na sequência da reavaliação dos painéis postos em causa pelo ACP. “Foram reanalisadas e discutidas, por uma equipa multidisciplinar com valências técnicas e expertise em matérias como a acessibilidade, a mobilidade, a segurança contra incêndios e a segurança rodoviária, tendo sido a análise reforçada com pareceres externos e internos”, refere o comunicado do ACP.
Marcas querem anunciar no Bluesky, mas ainda é cedo
As agências aconselham os clientes a registarem-se no Bluesky, mas a não investirem muito tempo nem recursos na plataforma. Este microblogue começa dentro do Twitter, em 2019, mas agora é uma rede social com cerca de 26 milhões de utilizadores totais
O Bluesky tem “capturado definitivamente a atenção” dos clientes da VML, declara Rachael Datz, diretora-geral de redes sociais da VML, à Ad Age. “Muitos dos nossos clientes têm perguntado qual é a nossa opinião, sobretudo porque houve uma espécie de transição em massa” de utilizadores do X para o Bluesky após as eleições presidenciais norte-americanas, acrescenta Rachael Datz.
Desde que Elon Musk adquiriu o Twitter, agora X, os profissionais de marketing têm procurado continuamente alternativas à rede social baseada em texto. Muitos migraram para o Threads da Meta, mas o entusiasmo inicial desapareceu rapidamente e, nos últimos 18 meses, as marcas têm vindo a delinear e a aperfeiçoar as estratégias na plataforma.
O Bluesy, aliás, começa como um microblogue dentro do Twitter, num projeto criado em 2019 por Jack Dorsey, cofundador e ex-CEO do Twitter.
Com o Threads agora no centro de uma controvérsia, devido à crescente afiliação do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, a Donald Trump e à recente eliminação do sistema da Meta de verificação de factos no Facebook, Instagram e Threads, alguns profissionais de marketing estão a considerar o Bluesky como um possível destino para conteúdos baseados em texto.
De acordo com dados da Similarweb, o uso do Bluesky nos Estados Unidos aumenta 519% entre 6 e 15 de novembro de 2024. A base de utilizadores da rede social quase duplica desde as eleições presidenciais, passando de mais de 13 milhões de utilizadores em novembro de 2024 para cerca de 26 milhões em 30 de dezembro de 2024, de acordo com os dados revelados no blogue de Jay Graber, CEO do Bluesky.
Segundo a Ad Age, as agências nos Estados Unidos estão a aconselhar os clientes a registarem-se no Bluesky, mas a não investirem muito tempo e recursos na plataforma. Isto deve-se ao facto de, embora a base de utilizadores do Bluesky esteja em constante crescimento, os cerca de 26 milhões de utilizadores totais são consideravelmente inferiores aos 275 milhões de utilizadores mensais do Threads ou aos 570 milhões de utilizadores mensais do X.
“O Bluesky está certamente a aumentar a presença, mas em comparação com o X e o Threads é a menor das redes sociais baseadas em texto, neste momento”, sublinha Minda Smiley, analista sénior da empresa de estudos de mercado eMarketer, acrescentando que “é um cenário muito fragmentado e não existe um líder claro. E isso impede qualquer um deles de atingir a escala que o Twitter teve no seu auge”.
O Bluesky, tal como o Threads, também ainda não oferece atualmente quaisquer oportunidades de publicidade paga, “o que significa que o conteúdo orgânico é a única estratégia disponível para as marcas na plataforma”, explica Minda Smiley. Ao contrário do Threads, que está diretamente ligado ao Instagram, o lançamento de uma conta no Bluesky exige que as marcas “se instalem numa plataforma totalmente nova, o que pode dificultar a sua atração como anunciantes”, acrescenta a analista sénior da eMarketer.