Marketing

Marcas tiram partido do regresso dos ‘dumbphones’

“O interesse pelos telemóveis retro só se manterá elevado até surgir uma solução mais eficaz, uma vez que as pessoas dependem demasiado dos ‘smartphones’ para os abandonarem” defende James Roberts, professor de marketing na Hankamer School of Business da Universidade de Baylor

Daniel Monteiro Rahman
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Marcas tiram partido do regresso dos ‘dumbphones’

“O interesse pelos telemóveis retro só se manterá elevado até surgir uma solução mais eficaz, uma vez que as pessoas dependem demasiado dos ‘smartphones’ para os abandonarem” defende James Roberts, professor de marketing na Hankamer School of Business da Universidade de Baylor

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Este é o ano do regresso do ‘dumbphone’ e as marcas estão a aproveitar. Com as redes sociais cada vez mais polarizadas e alguns utilizadores a preferirem a vida offline, os ‘dumbphones’ estão a servir como estratégia de marketing para algumas marcas que criam os seus próprios modelos destes telemóveis retro, noticia a Ad Age. No essencial, os ‘dumbphones’ são o oposto dos ‘smartphones’, são dispositivos móveis propositadamente limitados à realização de apenas um pequeno número de tarefas.

Recentemente, a PepsiCo lançou um ‘flip phone’ com a sua marca Flamin’ Hot, para oferecer ao vencedor de um concurso da marca nas redes sociais. Embora o aparelho venha com um período de serviço de apenas um ano, é promovido como uma forma de encomendar aperitivos da Flamin’ Hot e não necessariamente para substituir o telefone principal do consumidor.

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A Human Mobile Devices (HMD), fabricante dos telemóveis Nokia, por seu lado, lançou dois ‘flip phones’ em parceria com duas marcas diferentes. Em agosto, a empresa anunciou através de um anúncio publicitário um novo ‘flip phone’ da Barbie com um design cor de rosa, que inclui acessórios e capas no estilo da Barbie.

Centenas de milhares de aparelhos, no valor de 129 dólares (€116), foram comprados e o dispositivo esgotou-se antes do lançamento a 1 de outubro nos Estados Unidos.

Em abril, a HMD revelou o Heineken Boring Phone, concebido para desencorajar o uso de redes sociais e incentivar a socialização nos bares. Criado em parceria com a marca de moda Bodega, o telemóvel apresenta um design em linha com o estilo translúcido utilizado por vários aparelhos no final dos anos 90. A Heineken distribuiu 5 mil Boring Phones juntamente com uma campanha publicitária.

Os consumidores que procuram uma pausa dos seus hábitos de navegação online estão interessados nos ‘dumbphones’ apenas como um meio para atingir um fim, explica James Roberts, professor de marketing na Hankamer School of Business da Universidade de Baylor, nos Estados Unidos, citado pela Ad Age.

James Roberts está atualmente a trabalhar numa investigação que mostra que as pessoas que reduzem o uso das redes sociais apresentam níveis mais baixos de stress e ansiedade. Embora os ‘dumbphones’ prometam afastar as pessoas das redes sociais, o professor especula que “o interesse pelos telemóveis retro só se manterá elevado até surgir uma solução mais eficaz, uma vez que as pessoas dependem demasiado dos smartphones para os abandonarem”.

A maioria das empresas de telecomunicações ainda não aderiu à tendência dos ‘dumbphones’, mas algumas aderiram ao seu sentimento. Em julho, a USCellular lançou uma campanha que desencoraja as pessoas a passarem demasiado tempo no telemóvel e recorreu a Alanis Morissette para reconhecer a ironia da mensagem.

A campanha gerou quase dois mil milhões de impressões nas redes sociais e nos meios de comunicação social desde o seu lançamento, a 23 de julho. “Muitas dessas visualizações vieram do Instagram”, revela Marisa Perazzelli, diretora de planeamento da The Martin Agency, que criou a campanha.

A campanha reconhece a ironia que também se aplica aos ‘dumbphones’ das marcas. Ao oferecerem os seus próprios dumbphones, a Mattel e a Heineken incentivaram os consumidores a passarem menos tempo num dos seus principais canais de marketing.

Mas não se estão a prejudicar totalmente ao fazê-lo, de acordo com Lars Silberbauer, diretor de marketing da HMD. “O ponto de contacto que a Barbie está a criar sempre que se usa o telefone, quer seja para brincar ou para o utilizar realmente, é que se está a entrar no mundo da Barbie ao fazê-lo. Essa é a forma recorrente de interagir com a marca fora do espaço digital”, argumenta.

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Anúncio de 1988 inspira campanha da Levi’s com Beyoncé

‘Refrigerator’ (na foto) é o terceiro capítulo da campanha ‘Reiimagine’, que continua a revisitar o legado da Levi’s enquanto inspiração. A criatividade é da TBWA\Chiat\Day LA com produção da De La Revolución e da Prettybird

A Levi’s apresenta ‘Refrigerator’, o terceiro capítulo da campanha ‘Reiimagine’, protagonizada por Beyoncé. O anúncio recupera o espírito original do spot publicitário, que a marca norte-americana lança em 1988,  transformando-o numa declaração moderna sobre confiança, originalidade e poder.

“Através de ‘Reiimagine’ e da nossa parceria com a Beyoncé, uma das artistas mais influentes do nosso tempo, estamos a construir décadas da nossa iconografia clássica e a celebrar o que significa liderar com intenção e confiança”, refere Kenny Mitchell, diretor global de marketing da Levi’s, marca da Levi Strauss & Co, citado em comunicado de imprensa.

A campanha, desenvolvida pela Levi’s em parceria criativa com a TBWA\Chiat\Day LA, é produzida pela De La Revolución e pela Prettybird. Passado num restaurante à beira da estrada, o anúncio, que conta com a participação do cantor Willie Jones e é realizado por Melina Matsoukas, mostra a cantora e atriz com a camisa Iconic Western, os calções 501 Original, uma camisola de alças branca e uma bandana vermelha.

À semelhança de ‘Launderette’ e ‘Pool Hall’, ‘Refrigerator’ está a ser lançado globalmente, em televisão, meios digitais, redes sociais e suportes exteriores, numa altura em que a Levi’s prepara ativações da marca para amplificar a campanha.

Marcell Rév, cineasta vencedor de um prémio Emmy, também colaborou com a marca no desenvolvimento dos anúncios, tal como o fotógrafo Mason Poole, que assina as fotografias promocionais.

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Investimento em media cai 29,1% em cinco anos

As verbas alocadas à publicidade em imprensa desceram de 72% para 51% entre 2019 e 2024, com as marcas a privilegiarem os conteúdos gerados pelos utilizadores, revela um estudo internacional do WARC

O investimento dos anunciantes internacionais em media caiu 29,1% em cinco anos. De acordo com o estudo ‘Global Ad Trends report: Advertising’s Breaking News Problem’, realizado pelo World Advertising Research Center (WARC), passou dos 72% em 2019 para os 51% em 2024. Em 2025, não deve ultrapassar os 32,3 mil milhões de dólares (€28,4 mil milhões).

Segundo a análise, a divulgação de informação noticiosa, marcada por guerras comerciais e conflitos armados ao longo do período estudado, continua a gerar audiências, mas não atrai investimento publicitário para as empresas de comunicação social, com as marcas a privilegiarem os formatos gerados pelos utilizadores e pelos produtores de conteúdo.

Para 2026, prevê-se uma nova redução do investimento em media, alerta o WARC. “Para as editoras de revistas, o gasto previsto é de 3,7 mil milhões de dólares (€3,2 mil milhões) em 2025, o que corresponde a uma queda de 38,6% em comparação com 2019”, refere o estudo. O relatório avança ainda que os anunciantes estão a favorecer as plataformas digitais globais, como o Google e a Meta, para investir em anúncios direcionados e escaláveis.

“O crescimento futuro depende de dados próprios, de ambientes fiáveis ​​e da diversificação de receitas para além dos anúncios, através de subscrições e relações diretas com o consumidor”, defende o estudo do WARC, que revela que há cada vez mais anunciantes a evitar colocar anúncios ao lado de conteúdos considerados controversos, preferindo divulgá-los junto de temas mais leves.

Marcas evitam assuntos polémicos

Os anunciantes procuram aparecer associados a informação desportiva e a notícias sobre inovação tecnológica, consumo e o estilo de vida, desvalorizando o valor anteriormente atribuído às notícias publicadas em secções de política, economia e sociedade. A intenção é evitar serem associados a polémicas que os afetem.

“As marcas estão cada vez mais receosas no que se refere ao jornalismo dos temas mais sérios. O bloqueio de palavras-chave prejudica a capacidade dos órgãos de informação de monetizarem momentos noticiosos, enquanto que o investimento publicitário está a migrar cada vez mais do jornalismo profissional para os produtores de conteúdo”, sublinha Alex Brownsell, diretor de conteúdos da WARC Media.

No Reino Unido, só 3,7% do investimento publicitário em televisão é que foi canalizado para os períodos de transmissão de programas noticiosos, em 2024. Nos Estados unidos, os maiores anunciantes da indústria automóvel, do retalho, das finanças e das telecomunicações também seguem o mesmo caminho, transferindo uma grande parte dos investimentos para as publicações digitais, para as redes sociais e para o marketing de influência.

“Os smartphones, as redes sociais e a produção de conteúdos personalizados tornaram as notícias digitais mais convenientes e atrativas, especialmente para os públicos mais jovens”, salienta o relatório. A análise do WARC menciona ainda um estudo da consultora de marketing e comunicação Stagwell, que tem por base um inquérito a 50 mil executivos da Europa, Médio Oriente e África, que refere que 85% dos inquiridos acredita que investir em media continua a compensar financeiramente.

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O que pode ler na edição 979 do M&P

No Lado B, última página do jornal, a rubrica Fatal, Banal, Genial destaca a campanha da Droga5 de São Paulo para o Cif no Brasil, que ‘lava a boca’ de apresentadores de podcasts que recorrem a palavrões, durante a condução dos programas

Na edição 979 do M&P, o destaque vai para um artigo que questiona se a publicidade minimalista veio para ficar, tendo em conta as várias campanhas lançadas recentemente que seguem esta linha, como a ‘Iconic Needs No Explanation’, da McDonald’s.

Com a atenção do consumidor a durar menos do que um scroll, a publicidade minimalista fala para os consumidores que procuram transparência, autenticidade e humildade. A tendência é um movimento de regresso à simplicidade.

A McDonald’s está também em destaque nos Prémios Marketing M&P’24, ao vencer o prémio Marketeer do Ano (Sérgio Leal, diretor de marketing e comunicação da McDonald’s) e o Grande Prémio, com a campanha ‘Tu Mereces Mac’, criada pela BBDO, que é eleita Agência Criativa do Ano.

Na cerimónia de entrega de prémios, a 16 de abril no Montes Claros – Lisbon Secret Spot, no Monsanto, em Lisboa, a OMD sobe ao palco como Agência de Meios do Ano. Além destes prémios foram atribuídos outros 38 troféus (12 Ouros, 14 Pratas e 12 Bronzes).

No ranking mensal da Snack Content Portugal, elaborado em exclusivo para o M&P, Dio Rods é o ‘gamer’ nacional com mais interações no Instagram. Pedro Timóteo ocupa a segunda posição, com cerca de um quarto do ‘engagement’ do líder da tabela.

Apesar de a imprensa estar em queda, está na calha o relançamento de algumas publicações extintas no passado, como o jornal 24 Horas e a versão em papel da revista Fora de Série, por exemplo), enquanto alguns grupos de media fazem parcerias entre eles, como o Público com a TSF.

Na rubrica De Portugal Para o Mundo, dedicada a profissionais expatriados, Francisco Faria, criador de conteúdos digitais e fundador das marcas portuguesas Hurricane e Blue Avenue, conta as razões que o levam a mudar-se de Lisboa para Madrid.

Miguel Valente, diretor criativo da Winicio, explica na rubrica Como É Que Não Me Lembrei Disto?’ as razões da escolha da ‘Whatever’s Confortable”, da Wieden + Kennedy para a marca de bebidas Southern Confort, como a campanha que gostaria de ter feito. A ‘4 Anos de Isolamento’, para a Associação Salvador, é a que mais gostou de fazer.

Na opinião, João Paulo Luz, diretor comercial de TV e digital da Impresa, escreve que se pensarmos nos efeitos que a guerra das tarifas vai provocar nos investimentos publicitários, teremos a certeza de que a primeira reação será a de levantarmos muros.

Hélder Pombinho, diretor criativo de design de marca da VML Branding, desmonta os mitos sobre os quais fomos alicerçando as convicções sobre o insucesso nacional, para questionar as razões de não haver marcas portuguesas globais.

Questionando se os videojogos com o intuito de violar mulheres são aceitáveis, Paula Cosme Pinto, comunicadora para a igualdade de género e temas sociais, escreve sobre o No Mercy, que apesar das críticas e denúncias permanece à venda em Portugal, com uma avaliação “muito positiva” dos utilizadores.

No Lado B, última página do jornal, a rubrica Fatal, Banal, Genial destaca a campanha da Droga5 de São Paulo, em conjunto com a Initiative, para o Cif no Brasil, que ‘lava a boca’ de apresentadores de podcasts que recorrem a palavrões, durante a condução dos programas.

Cada vez que dizem uma asneira, o tradicional ‘bip’ do som de censura é substituído pelo som ‘Ciiiffff’, enquanto a boca do apresentador é coberta por um logotipo digital do Cif.

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iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica

A iServices acaba de inaugurar a sua nova sede regional no Porto, um espaço corporativo com 156 m² que reforça a presença da marca no norte do país e que será o novo centro de formação contínua para os seus colaboradores.

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Neste espaço ganha vida a Academia iServices, uma estrutura dedicada à especialização técnica em reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos.

Com um design contemporâneo, funcional e acolhedor, a nova sede traduz a identidade da marca num ambiente pensado ao detalhe para promover a ergonomia, o bem-estar e a eficiência no local de trabalho. O layout integra zonas distintas como salas de reuniões, áreas de trabalho amplas, lounge e copa – criando um espaço versátil, adaptado às necessidades atuais e futuras da equipa.

Bruno Borges, Diretor-Geral da iServices, afirma que “com mais de 15 anos de experiência no setor da reparação de tecnologia, a iServices acumulou um know-how técnico único no mercado. A criação da nossa Academia é o reflexo deste percurso: um espaço dedicado à partilha de conhecimento, à formação especializada e à elevação dos nossos padrões de qualidade. Queremos que cada colaborador que passe por aqui se torne não só mais qualificado, mas também mais confiante e preparado para enfrentar os desafios tecnológicos do presente e do futuro.”

Também em expansão internacional, a iServices inaugurou recentemente uma nova sede regional em Bruxelas, criada à imagem da sede de Lisboa. Neste novo espaço, em regime de open space, é promovida a colaboração, a proximidade entre equipas e uma comunicação mais fluida — pilares da cultura organizacional da marca. Com copa, sala de reuniões e zona de convívio, esta sede alia modernidade e funcionalidade, com uma decoração leve e contemporânea.

Com estas duas novas sedes regionais — no Porto e em Bruxelas — a iServices continua a consolidar o seu posicionamento como líder na reparação e recondicionamento de equipamentos eletrónicos. Referir que o headquarters em Lisboa será mantido.

Fundada em 2011, a iServices é líder de mercado na reparação de smartphones, tablets, computadores e na venda de recondicionados com 3 anos de garantia. A marca distingue-se pelo foco no cliente, pela inovação dos seus serviços e por uma visão clara de economia circular, prolongando a vida útil dos equipamentos e contribuindo para um consumo tecnológico mais responsável e sustentável. Atualmente, conta com mais de 100 lojas em Portugal, Espanha, França e Bélgica.

 

 

Sobre a iServices:

A iServices nasceu em 2011, conta atualmente com mais de 450 colaboradores e está presente com mais de 100 lojas em Portugal Continental, Açores, Madeira, Espanha, Ilhas Canárias, França e Bélgica.

A iServices contabiliza mais de trinta mil reparações por mês em equipamentos multimarca (Apple, Samsung, Huawei, Xiaomi, entre outras) sendo ainda o representante oficial, em Portugal, da marca de drones líder do mercado global, a DJI. Antes de qualquer reparação, a iServices realiza sempre um diagnóstico gratuito e sem compromisso. Este serviço de reparação é complementado por uma vasta oferta de acessórios e gadgets de marca própria – a iS. A iServices trabalha com técnicos especializados presentes em todas as lojas e efetua as suas reparações em cerca de 20 minutos. Recebeu em 2019 a distinção como ‘empresa gazela’, em 2025 é considerada “Marca Recomendada”, “Prémio 5 Estrelas” e “Escolha do Consumidor” pelo terceiro ano consecutivo. A marca renova ainda, em 2025, o selo Escolha Sustentável e o prémio “A Melhor Loja”.

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Tarifas de Trump obrigam Temu e Shein a cortar no investimento publicitário

As medidas têm impacto nos consumidores norte-americanos e são um golpe para as empresas tecnológicas como a Meta ou o YouTube, que vão ser afetadas pela quebra na publicidade

A Temu e a Shein, dois dos maiores anunciantes nas redes sociais dos Estados Unidos, estão a reduzir o investimento publicitário devido às tarifas impostas por Donald Trump e planeiam aumentar os preços dos produtos já na próxima semana, noticia o Financial Times.

O envio de produtos fabricados na China a preços baixos para os consumidores norte-americanos tem os dias contados. Uma ordem executiva da Administração Trump ameaça este modelo de negócio. A partir de 2 de maio, as mercadorias com valor inferior a 800 dólares (€700) enviadas da China e de Hong Kong para os Estados Unidos deixam de estar isentas de tarifas.

O fim da isenção de tarifas tem efeitos diretos nos custos de produção e ambas as empresas já começaram a cortar nos anúncios digitais.

A despesa publicitária média diária da Temu em plataformas como Facebook, Instagram, TikTok, X e YouTube caiu, em média, 31% nas duas semanas entre 31 de Março e 13 de Abril, em comparação com os 30 dias anteriores, de acordo com estimativas da empresa de estudos de mercado Sensor Tower.

Já a despesa publicitária média diária da Shein no Facebook, Instagram, TikTok, YouTube e Pinterest caiu, em média, 19% no mesmo período, acrescenta a empresa.

As medidas têm impacto nos consumidores norte-americanos e são um golpe duro para empresas tecnológicas como o Facebook da Meta e o YouTube, que vendem espaços publicitários aos vendedores chineses para que possam chegar ao público ocidental.

As receitas da Meta provenientes da China, por exemplo, ascendem a 18,4 mil milhões de dólares (€16,2 mil milhões) em 2024, o que representa cerca de 10% das receitas totais da empresa, no valor de 165 mil milhões de dólares (€145,3 mil milhões), de acordo com os resultados financeiros da tecnológica.

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Zendaya vive aventura intergaláctica em campanha da On

A atriz norte-americana (na foto) protagoniza ‘Zone Dreamers’, o filme publicitário que divulga a coleção ‘Movement Lifestyle’ da marca de roupa desportiva suíça, realizado por Nadia Lee Cohen

A atriz Zendaya é a protagoniza da campanha ‘Zone Dreamers’ para a marca de roupa desportiva suíça On. Realizado pela artista visual Nadia Lee Cohen, o filme publicitário, que promove a coleção ‘Movement Lifestyle’, mostra a atriz e cantora norte-americana no papel de uma extraterrestre a viver uma aventura intergaláctica, enquanto dá a conhecer Cloudzone, o novo modelo de ténis unissexo.

“Adorei colaborar com a On no desenvolvimento de uma campanha tão criativa e inesperada, que promove a coragem, a amizade e a confiança que nos permite sair da nossa zona de conforto para experimentar algo novo”, explica Zendaya, citada em comunicado de imprensa.

O anúncio, cocriado pela artista, recupera o estilo retro da ficção científica da década de 70, adaptando-o aos conceitos estéticos atuais. O figurino futurista usado por Zendaya, criado pelo ‘designer’ Law Roach, tem despertado interesse mas não está à venda.

Num mercado cada vez mais competitivo, a marca aposta em narrativas criativas e visuais impactantes para se destacar. “Trabalhar com a Zendaya, em parceria com Nadia Lee Cohen e Law Roach, permitiu-nos ir além dos limites do ‘storytelling’ criativo. Em ‘Zone Dreamers’, construímos um mundo surreal, ainda que profundamente humano, onde cada movimento se torna numa metáfora para a confiança, a conexão e as possibilidades criativas”, refere Alex Griffin, diretor de marketing da On, citado no documento.

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HoneyGuide comunica rebranding do hotel Forte de Gaia

Assessoria de imprensa, comunicação e marketing de influência são os serviços a prestar ao hotel em Vila Nova de Gaia (na foto), anteriormente designado The Lodge e agora integrado no grupo Marriott International

Catarina Nunes

A HoneyGuide é a agência responsável pela comunicação, assessoria de imprensa e marketing de influência do hotel Forte de Gaia – Autograph Collection, em Vila Nova de Gaia, anteriormente designado The Lodge, marcando a nova etapa sob propriedade da Azora Capital e integrado na Autograph Collection, do grupo Marriott International.

Com design de interiores de Nini Andrade e Silva e inspirado na tradição vinícola, o hotel é o primeiro Autograph Collection no Porto e o terceiro no pais, onde o grupo hoteleiro já tem o The Ivens, em Lisboa, e o Domes Lake, no Algarve.

“Acreditamos numa estratégia de relações públicas 360°, ou seja, além da assessoria tradicional trabalhamos também o marketing de influência, seja de forma mais orgânica ou com criação de conteúdos pagos, que ajudam a reforçar a mensagem que queremos passar em cada momento. Acreditamos muito em parcerias e por isso também fazemos a ponte com outras marcas, para criar projetos com mais impacto real”, explica Mónica Pimentel, cofundadora da agência de comunicação HoneyGuide, em declarações ao M&P.

Localizado em Gaia, entre as caves de vinho do Porto e o rio Douro, o Forte de Gaia está a investir numa estratégia de refinamento operacional e de formação com os padrões do Marriott, para captar clientes de mercados de alto valor, como os Estados Unidos, Reino Unido, França e Espanha. O crescimento passará por uma aposta no segmento MICE (turismo de negócios e conferências) e em experiências vínicas e culturais imersivas, em conjunto com parceiros da região. A intenção é diferenciar a proposta também para os clientes que viajam em lazer e procuram experiências de luxo.

“Os objetivos do Forte de Gaia com esta parceira são a amplificação da sua mensagem e proposta de valor. O Forte de Gaia é um projeto muito especial que, mais do que apenas um local bonito para dormir e com uma localização privilegiada, posiciona-se como um local de experiência da cultura do Porto, da tradição vinícola e da história da região. O objetivo é que os hóspedes possam desfrutar de experiências como provas vínicas, visitas às caves do vinho do Porto, experiências gastronómicas e culturais, entre outras. Vamos ajudar a construir parceiras, pensar em momentos especiais com lideres de opinião e ações, que depois possam ser estendidas também ao cliente final”, refere Mónica Pimentel.

Sobre o autorCatarina Nunes

Catarina Nunes

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Turismo de Portugal atrai festivaleiros com campanha da Dentsu

“A campanha ‘Portugal Music Festivals Headliners’ (na foto) faz parte da estratégia global de promoção do país como um destino vibrante e e culturalmente diverso”, esclarece Carlos Abade, Presidente do Turismo de Portugal

A Dentsu Creative Iberia assina ‘Portugal Music Festivals Headliners’, a campanha multimeios internacional que o Turismo de Portugal lança para atrair festivaleiros ao país. Com direção criativa de Gil Correia, direção criativa executiva de Ivo Purvis e redação de João Moura e Susana Vaz, que também assume a direção estratégica, a campanha tem design digital de Marta Ribeiro e produção de Neuza Rebelo e Filipa Lima Félix.

Os anúncios posicionam o país como um destino de eleição para os amantes de música. Com um conceito visual e narrativo inspirado na linguagem dos festivais, a campanha aponta a natureza, o oceano, o sol, o património, a cultura, a gastronomia, o bem-estar e a diversidade como os cabeças de cartaz do país, numa alusão à linguagem festivaleira.

“A campanha ‘Portugal Music Festivals Headliners’ faz parte da estratégia global de promoção de Portugal como um destino vibrante, sustentável e culturalmente diverso e vem reforçar o programa ‘Portugal Events’, destinado a estimular a realização de eventos em todo o território, enriquecendo a oferta turística nacional, dinamizando as economias locais e tornando o destino mais competitivo internacionalmente”, refere Carlos Abade, Presidente do Turismo de Portugal, citado em comunicado de imprensa.

 

Os três filmes publicitários, lançados a 16 de abril, têm captação de som e imagem de Francisco Froes, Tomás Paiva Raposos, Pedro Leite e Moritz Kerschbaumer, edição de imagem de Tomás Sousa, animação gráfica de Homem Bala e música original dos Salva Studios.

Reino Unido, Espanha, Alemanha e Países Baixos são os países que exibem a campanha, que também inclui ativações em ‘connected TV’ e em plataformas de música como o Spotify, através da ‘playlist’ ‘VisitPortugal’.

“A campanha convida a descobrir um país onde a música e os festivais são valorizados pelos ativos turísticos do destino e que proporcionam experiências únicas e irrepetíveis. O poder envolvente do oceano é materializado em ‘Waves of Solitude’, a energia vibrante das pessoas encontra-se em ‘The Future Rainbows’, a autenticidade da nossa cultura manifesta-se em ‘The Art Attacks’ e a alma da nossa gastronomia serve-se em ‘Full Table Nation’. Estes são apenas alguns dos exemplos do nosso novo cartaz turístico”, esclarece o documento.

Nas redes sociais, a campanha é amplificada através de relatos na primeira pessoa. “Serão utilizados testemunhos de músicos e artistas que vivem em Portugal para reforçar e amplificar as histórias sobre o cartaz de experiências turísticas que temos para oferecer”, informa ainda o Turismo de Portugal.

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Dior anuncia Ashley Park como nova embaixadora

Reconhecida pelo seu papel na série da Netflix, ‘Emily in Paris’, a atriz (na foto, com Lily Collins) tem um vasto trabalho no teatro, música e cinema e é considerada uma ícone de beleza e moda

A atriz Ashley Park, mais reconhecida pelo seu papel na série da Netflix, ‘Emily in Paris’, onde interpreta Mindy Chen, uma aspirante a cantora que deixa para trás uma vida de luxo na China para tentar a sorte na capital francesa, assume a posição de embaixadora da Dior para moda e beleza.

A nova embaixadora junta-se ao restrito grupo de celebridades que representam a marca, incluindo Charlize Theron, Natalie Portman, Anya Taylor-Joy, Robert Pattinson e Jenna Ortega, entre outros nomes influentes do entretenimento.

Durante a estreia da quarta temporada de ‘Emily in Paris’, Ashley Park deu nas vistas com um vestido preto bordado da coleção pré-outono 2024 da Dior. Mais recentemente, esteve presente no desfile de prêt-à-porter primavera 2025 da marca, consolidando a sua ligação com a ‘maison’ francesa.

Foi na Broadway, a interpretar a personagem Gretchen Wieners no musical ‘Mean Girls’, que Ashley fez a sua estreia. O papel de valeu-lhe uma nomeação de melhor atriz secundária dos prémios Tony, os principais galardões do teatro nos Estados Unidos.

A atriz também se destacou como a primeira norte-americana de origem asiática a ser nomeada para o prémio de melhor atriz secundária na comédia ‘Emily in Paris’ nos Critics’ Choice Awards.

 

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