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Chefs que são marcas fora da cozinha

São figuras públicas que extravasam o nicho da alta gastronomia, em programas de televisão, escrita de livros e outros projetos pessoais que os tornam marcas em nome próprio. José Avillez e Ljubomir Stanisic não se assumem como marcas com uma intenção estratégica, mas fazem um caminho que os posiciona como mais do que chefs

Catarina Nunes
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Chefs que são marcas fora da cozinha

São figuras públicas que extravasam o nicho da alta gastronomia, em programas de televisão, escrita de livros e outros projetos pessoais que os tornam marcas em nome próprio. José Avillez e Ljubomir Stanisic não se assumem como marcas com uma intenção estratégica, mas fazem um caminho que os posiciona como mais do que chefs

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José Avillez e Ljubomir Stanisic são os mais recentes chefs com estrelas Michelin que estão a desenvolver projetos para lá da cozinha, num caminho que não é novo para ambos. José Avillez é o protagonista da campanha publicitária da Xiaomi, enquanto Ljubomir Stanisic acaba de lançar a marca Mestiço, com dez vinhos em parceria com três produtores nacionais, e prepara o arranque das filmagens de um programa para a SIC, desta vez relacionado com hotéis.

Nenhum dos dois se assume deliberadamente como uma marca estruturada com uma intenção estratégica e ambos escusam-se a quantificar o peso dos projetos paralelos face à faturação dos restaurantes. A ligação a outras marcas e o desenvolvimento de projetos em nome pessoal são antes uma consequência de oportunidades que vão surgindo, alinhadas com os seus valores e personalidades.

José Avillez, que tem duas estrelas Michelin no Belcanto, uma no Encanto e outra no Tasca, no hotel Mandarin Oriental Jumerai, no Dubai, regressa à publicidade. Depois de já se ter associado à Super Bock, Moulinex, Milaneza, Uber Eats e Riberalves, desta vez protagoniza o vídeo para internet, que promove a nova gama de telemóveis Xiaomi 14.

O spot, apresentado a 29 de maio, reflete o making-of do projeto ‘Comer com os Olhos’, que parte de uma investigação da Universidade de Valência que indica a influência direta do estímulo visual na experiência gastronómica.

O resultado são quatro fotografias, captadas em Lisboa pelo fotógrafo espanhol Javier Corso, que refletem a alma da cidade e são inspiradas em quatro propostas gastronómicas de José Avillez.

A base científica da campanha e o interesse da Xiaomi pelo conhecimento são as justificações de José Avillez para ser o rosto do projeto. “Depois, como gosto muito de fotografia, fiquei interessado no desafio e gostei de perceber que havia um lado artístico e cultural, bem como a intenção de saber mais sobre Lisboa e a sua identidade”, refere em declarações ao M&P, acrescentando que gosta de colaborar com marcas às quais reconhece qualidade.

Neste momento mantém apenas a ligação à Super Bock, mas está sempre disponível para este tipo de projetos. “A colaboração com uma marca de que se gosta é sempre interessante e é um momento de aprendizagem, ficamos sempre a saber mais e, por vezes, há a oportunidade de conhecer os bastidores”, justifica.

Fazer campanhas publicitárias não é uma coisa em que Ljubomir Stanisic pense, apesar de não ser contra, desde que seja algo em que acredite e exista noção e lealdade. No passado fez parcerias, como por exemplo com a Smeg, mas nunca fez campanhas publicitárias.

“Fazer por fazer, apenas pelo dinheiro, não me faz sentido. Se existir um lado social associado, um apoio a associações, melhor ainda. Vivemos uma situação social muito complicada, se puder ajudar estou sempre disponível”, revela o chef que detém uma estrela Michelin no 100 Maneiras.

Conta, no entanto, com o apoio de marcas ligadas à cozinha e à restauração, como a Le Creuset, a Villacer e a Delta, para a qual já criou lotes de café especiais para o 100 Maneiras e desenvolveu cápsulas para a Delta Q. Além dos eletrodomésticos domésticos Smeg, tem uma parceria com as motas da Ducati, uma das suas paixões.

As prioridades de Ljubomir Stanisic, agora, são o novo programa na SIC dedicado à hotelaria e a nova marca de vinhos Mestiço, que apresentou há duas semanas, com a Adega Monte Branco, a Mateus Nicolau de Almeida e a Niepoort, e que tenciona alargar a bebidas espirituosas e cervejas.

A denominação Mestiço reflete a mistura das características dos parceiros envolvidos e cada vinho tem uma subdenominação (Viçoso, Atrevido, Perigoso e Amoroso, entre outros), num trabalho de arquitetura de marca de Dina Camacho e Gil Correia, e textos de Mónica Franco, mulher de Ljubomir Stanisic, que é também responsável pela escrita dos projetos audiovisuais e dos livros com o marido.

Outro dos projetos na calha é o desenvolvimento de uma linha de facas, desenhadas por Ljubomir Stanisic e pequenos cutileiros, como Telmo Roque com quem já trabalha. “Produzimos juntos a faca de mato, à venda na minha loja online, onde usamos madeiras reaproveitadas de incêndios”, refere ao M&P.

As sinergias criadas com as respetivas mulheres são outro aspeto que os dois chefs têm em comum. Aliás, um dos mais recentes projetos de José Avillez, a Casa Nossa, é planeado e construído em conjunto com Sofia Ulrich, com quem está casado há nove anos.

“É um projeto assumidamente com a minha assinatura. O logotipo inclui o meu nome, o website é casanossajosevalliez.pt, e o nome foi escolhido pelo nosso envolvimento em cada detalhe”, explica José Avillez, referindo-se ao alojamento com 10 quartos, serviço de hotel e refeições, que têm desde 2023 no Alentejo, junto ao Alqueva.

A hotelaria não é, no entanto, uma área que queira expandir. “Para já, estamos a aprender, é uma área interessante e nova para nós. Quanto ao futuro, veremos”, diz José Avillez, que neste momento está a preparar um novo livro de receitas, a convite de uma editora espanhola, além de se dedicar à consolidação dos 11 restaurantes em Portugal e os dois no estrangeiro (Dubai e Macau), que detém.

Lá fora tem parcerias com os dois hotéis de luxo onde os seus restaurantes estão instalados, o Mandarin Oriental no Dubai e do The Karl Lagerfeld em Macau, mas não revela se pretende desenvolver este tipo de formato.

Questionado sobre a intenção de construir uma marca com o seu nome, José Avillez avança que neste momento tem os vinhos JA, em parceria com a Quinta do Monte D’Oiro, e os vinhos Niepoort José Avillez.

“Ao longo dos anos, a questão do desenvolvimento de produtos com o nome José Avillez foi surgindo, no entanto a prioridade têm sido os restaurantes. Vamos ver como tudo evolui e se virá a fazer sentido desenvolver mais”, revela.

Além dos vinhos, José Avillez tem diversificado de forma consistente para a área dos livros, programas de televisão e de rádio, por gostar de comunicar, ensinar e partilhar o gosto pela cozinha.

 

Ljubomir Stanisic tem uma marca própria materializada num logotipo que leva o seu nome e comercializada numa loja de comércio eletrónico, através das quais desenvolve os projetos paralelos à restauração. O logotipo é representado por uns cornos, omnipresentes nos seus três restaurantes, por serem uma imagem que o acompanha há muito.

“Em criança tive um sonho que me marcou, em que estava sempre a fugir de um touro. Uma das primeiras esculturas que fiz foi através da recuperação do esqueleto de um boi. A força do touro, a ideia de agarrar a vida de frente, pelos cornos, sem medo, é algo com que me identifico muito. Quando pedi ao ‘cromo’ artista e grande amigo Vasco Branco para pensar numa imagem para me representar, foi assim que ele a viu, na mouche”, recorda Ljubomir Stanisic.

O site lançado em 2020 surge, por seu lado, da necessidade de agregar os produtos que até então já tinha criado sob o seu nome. “Custa-me chamar-lhe uma marca, embora o seja efetivamente. Prefiro pensar no meu nome como uma assinatura, uma marca de uma certa irreverência e garantia de qualidade, porque o principal objetivo é fazer produtos bons, sempre que possível made in Portugal, e que espelhem a minha personalidade”, considera o chef do 100 Maneiras.

Jalecas, o livro Bistromania e o rum Refugees são os produtos com marca própria que mais vende e que estão disponíveis no site ljubomirstanisic.pt.

“Crio sempre de forma muito egoísta, para mim. Crio os produtos que quero usar e consumir, com as pessoas com quem me dá pica trabalhar. Já existem tantas coisas chatas na vida, não quero nunca que isto seja um frete. Divirto-me muito a desenvolver as ideias, a concretizar os projetos e a testar protótipos. Quando deixar de ser assim, deixo de criar”, conta o chef do 100 Maneiras, revelando que tenta ser o mais sustentável possível em tudo o que faz, sem entrar em extremos.

Começando nos restaurantes que detém, onde trabalha com as hortícolas orgânicas da Horta da Graça, em Sintra, até à loja online, onde opta por parceiros que também tenham estas preocupações.

“As nossas t-shirts são todas produzidas em Portugal, em algodão orgânico ou reciclado, e também temos essa atenção nos materiais de expedição, por exemplo. Em primeiro lugar, pela conservação do meio ambiente e do planeta, e também para meu bem e dos meus”, justifica.

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Francesco Muglia assume marketing e comunicação global da Costa Cruzeiros

O novo diretor comercial (na foto) da companhia de cruzeiros italiana integra a equipa de gestão da operação em Portugal, Espanha, França e Itália entre 2019 e 2023, quando é eleito vice-presidente associado para a região do sul da Europa

Luis Batista Gonçalves

Francesco Muglia é o novo diretor comercial global da Costa Cruzeiros, assumindo a responsabilidade da coordenação do marketing, da comunicação, das vendas e das operações comerciais dos navios da companhia de cruzeiros italiana.

Na empresa desde 2012, o italiano integrou a equipa de gestão da operação em Portugal, Espanha, França e Itália entre 2019 e 2023, altura em que foi eleito vice-presidente associado para a região do sul da Europa.

“Ao longo dos anos, a minha experiência em países-chave para a empresa, como Espanha, França, Itália e Portugal, foi muito enriquecedora, permitindo-me compreender as dinâmicas e as necessidades de cada mercado, para podermos desenvolver estratégias mais eficazes e personalizadas”, refere Francesco Muglia, citado em comunicado de imprensa.

O anúncio da promoção é feito numa altura em que a empresa acaba de convidar Luigi Stefanelli a assumir o novo cargo de vice-presidente de vendas mundiais. Reportando diretamente a Francesco Muglia, o novo vice-presidente passa a coordenar as atividades comerciais da companhia nos mercados da região do Sul do Europa, que abrange Portugal, Espanha, França e Itália. Alemanha, Suíça, Áustria, Europa do Norte, Europa de Leste, América do Norte e América do Sul são outras das áreas que o novo vice-presidente irá supervisionar, bem como mercados emergentes para a empresa.

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Sumol+Compal ganha diferendo de marca com Boiron Frères

Em causa está a palavra ‘frutologia’, utilizada num registo de marca da Compal, em 2017, e a palavra ‘fruitology’, que a empresa francesa quis proteger em 2020. A decisão do Tribunal Geral da União Europeia, agora, contraria a do Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia, em 2023

O Tribunal Geral da União Europeia (TGUE) dá razão à Sumol+Compal no diferendo que opõe a empresa portuguesa à francesa Boiron Frères. Em causa está a palavra ‘frutologia’, que a produtora de sumos e néctares utilizou quando registou a marca Centro de Frutologia Compal, em 2017, e a palavra ‘fruitology’, que a Boiron Frères quis proteger em 2020.

Em comunicado, citado no site da Lusa, o TGUE destaca que, tendo em conta a identidade e similitude dos serviços em causa, “a elevada coincidência entre as palavras inventadas, ‘frutologia’ e ‘frutology’, supera as diferenças entre os sinais em conflito”. Em 2020, a Boiron Frères pediu a proteção da palavra ‘fruitology’, com a intenção de a utilizar num leque de serviços relativos à educação no domínio da culinária, dando origem ao diferendo com a Sumol-Compal.

Esta decisão do TGUE contraria uma resolução de 2023 do Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia, que considera que as duas marcas “apresentam um grau de semelhança médio no plano visual”, apesar de a portuguesa ter sido criada e registada três anos antes. O TGUE, por seu lado, alega que “as marcas são semelhantes em grau médio, no plano visual, fonético e conceptual”.

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Pedro Barreto é o novo vice-presidente da Impresa

O gestor (na foto) passa a ser administrador não-executivo do grupo de media, em substituição de António Horta Osório, que abandona o cargo ao fim de dois anos, mantendo-se como ‘senior advisor’ do CEO da empresa, Francisco Pedro Balsemão

Pedro Barreto substitui António Horta Osório na vice-presidência da Impresa. O gestor passa a ser administrador não-executivo do grupo de media, em substituição do anterior vice-presidente, que abandona o cargo ao fim de dois anos, alegando indisponibilidade, mantendo-se, no entanto, como ‘senior advisor’ do CEO da empresa, Francisco Pedro Balsemão.

“Aceito o desafio com muito gosto, naturalmente. O setor dos media passa por um período de desafios relevantes, mas também há oportunidades a explorar. O papel da comunicação social, e em particular do grupo Impresa, na sociedade portuguesa, é um fator determinante para encarar esta nova etapa com entusiasmo”, refere Pedro Barreto, citado em comunicado de imprensa.

Licenciado em administração e gestão de empresas pela Universidade Católica Portuguesa, Pedro Barreto foi membro executivo do conselho de administração do BPI, vice-presidente do BCI Moçambique e membro do conselho de administração da SIBS, Unicre e Allianz, entre 2014 e 2017.

“António Horta Osório transmitiu-nos a sua impossibilidade em desempenhar, com a regularidade e presença desejadas, as suas funções de vice-presidente. Percebemos a sua situação e tomámos esta decisão em conjunto, em benefício de ambas as partes”, refere Francisco Pedro Balsemão, citado no documento.

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Addiction assina campanha do Crédito Agrícola com Sílvia Alberto (com vídeo)

Até 8 de novembro, a apresentadora da RTP1 (na foto) partilha semanalmente nas redes sociais recomendações para quem deseja comprar, construir casa ou transferir o crédito à habitação. O spot tem direção criativa de Ana Leitão, redação de Gonçalo Fialho e realização de Rogério Silva

Sílvia Alberto é o rosto da nova vaga da campanha omnicanal das soluções de crédito à habitação do Crédito Agrícola, idealizada pela Addiction. Com direção criativa e direção de arte de Ana Leitão, e redação de Gonçalo Fialho, o filme publicitário tem produção da Stepupp e realização de Rogério Silva. A pós-produção é de Pedro Valente, com banda sonora da BalloonPlanet.

Divulgada em televisão, rádio, imprensa, múpis e media digitais, também pode ser vista nas agências do Crédito Agrícola. Para amplificar a comunicação, Sílvia Alberto partilha semanalmente nas redes sociais e no YouTube, até 8 de novembro, recomendações para quem pretende investir num imóvel ou transferir o crédito à habitação.

“A campanha multimédia dá dicas e reforça que somos a solução ideal para o fazer, reforçando as vantagens adjacentes, como a disponibilização das três modalidades de taxa – fixa, variável e mista – que se conseguem ajustar às necessidades dos clientes, a vasta rede com mais de 600 agências distribuídas por todo o país; e o simulador disponível no site”, refere o Crédito Agrícola em comunicado de imprensa.

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Compras em canais digitais deverão crescer até 60%, até 2029

Dispositivos móveis são cada vez mais dominantes no comércio online, apesar de as lojas físicas terem recuperado importância no último ano, revela estudo ‘The Future Shopper Report’ da VML. Plataformas digitais ‘marketplaces’ lideram em todas as fases do processo de consumo

As compras através de canais digitais deverão crescer até 60% até 2029, avança a oitava edição do estudo ‘The Future Shopper Report’ da VML. Elaborada a partir de um questionário a 31.500 consumidores globais que compram online regularmente, pelo menos uma vez por mês, a análise revela que os compradores mostram-se mais abertos a novas experiências de compras físicas.

Segundo o estudo, a posição dominante dos ‘marketplaces’ no processo de tomada de decisão do cliente enfraqueceu no último ano. O impacto de novas tecnologias, como a inteligência artificial (IA), também está a alterar hábitos e comportamentos. “Está a mudar o que vendemos, como vendemos e a quem vendemos”, revela a VML em comunicado de imprensa.

É nos ‘marketplaces’ que 35% dos consumidores procuram inspiração para as compras e que 32% conduzem as pesquisas de comparação para a escolha de produtos. “Apesar do domínio dos canais digitais, os canais físicos apresentaram uma recuperação junto destes consumidores, sendo que mais de metade dos inquiridos afirmam que preferem marcas que tenham lojas físicas e digitais”, refere o documento.

O telemóvel é o dispositivo preferido da maioria dos compradores, que adquirem produtos e serviços online, superando os 50%. Em segundo lugar, surge o computador portátil, mencionado por apenas 16% dos inquiridos.

“Ainda assim, a experiência nestes dispositivos podia ser melhor, uma vez que dois terços dos inquiridos afirmam que as marcas precisam de fazer mais para cumprir as expetativas. Dispositivos como consolas de jogos, ‘smartwatches’ ou assistentes virtuais, apesar de ainda residuais, apresentam-se como alternativas para a realização de compras em canais digitais”, refere o documento.

Os amigos são, por norma, quem mais influencia as decisões de compras. “No entanto os influenciadores apresentam a liderança, em audiências abaixo dos 34 anos, e a família, nas audiências acima dos 45”, explica a VML. As respostas ao inquérito revelam ainda que o preço é o principal fator que incentiva os consumidores a comprar online.

“Este estudo reforça as nossas análises nacionais e internacionais, que demonstram uma transferência significativa da procura de produtos e serviços para canais digitais. As decisões das empresas e das marcas para se posicionarem nestes canais devem ser encaradas como um imperativo de transformação, superior ao que fizeram no passado, para se adaptarem ao retalho físico moderno”, afirma Gonçalo dos Santos Rodrigues, diretor de consultoria da VML, citado no comunicado de imprensa.

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CM Rádio será lançada até ao final do ano

A nova rádio “encarnará aqueles que são os valores do Universo CM, cuja missão é informar, inspirar, proteger e dar poder às pessoas”, refere a Medialivre em comunicado de imprensa

A Medialivre apresenta esta tarde, em Lisboa, o Universo CM,  plataforma que permite ao grupo ter uma presença 360º, incluindo papel, televisão, digital e, agora, rádio, com o lançamento da CM Rádio (CMR), que era o pilar que ainda não tinha abrangido.

A CMR, que deverá ir para o ar até ao final de 2024, “além de reforçar o ADN da Medialivre enquanto ‘casa das notícias’ e produtores de conteúdos, reforçando a sua presença a nível nacional, consolida também a posição de liderança do grupo na informação”, argumenta o grupo de media em comunicado de imprensa.

A CMR resulta da fusão da SBSR e da Rádio Festival, assegurando uma cobertura através de frequência radioelétrica nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, complementando o restante território com a emissão digital.

“Quando em maio apresentamos o nosso último projeto – o canal Now – anunciámos que até ao final do ano iríamos apresentar outros. Esse anúncio materializa-se agora com a CM Rádio, que permite construir o Universo CM, que serve leitores, espetadores e ouvintes a todas as horas do dia e nas diversas plataformas. Acreditamos que os media são essenciais à democracia e continuaremos a aumentar as nossas equipas, de modo a cada momento melhor servir os nossos clientes e utilizadores”, refere Luís Santana, CEO da Medialivre, citado em comunicado de imprensa.

“A nova rádio encarnará aqueles que são os valores do Universo CM, cuja missão é informar, inspirar, proteger e dar poder às pessoas, na medida em que pessoas mais informadas têm mais poder”, refere o comunicado, destacando que “a CMR aposta na proximidade e na rapidez, sendo melhor primeiro, comungando da coragem, da independência e da inquietude transversal às restantes marcas”.

A estação de rádio terá Carlos Rodrigues como diretor e Pedro Carreira como diretor executivo, num projeto de implementação que é liderado por Francisco Penim.

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Adidas explora paixão dos fãs em campanha com Messi e Bad Bunny (com vídeo)

O anúncio apresenta a coleção ‘The Bad Bunny + Messi Collection’, a lançar a 26 de outubro, que celebra a intersecção entre o futebol e a música

O futebolista argentino Lionel Messi e o cantor porto-riquenho Bad Bunny protagonizam a nova campanha publicitária da Adidas Originals, para promover a coleção colaborativa entre os protagonistas da campanha para a Adidas.

No anúncio, idealizado pela agência criativa e de estratégia digital Newcycle, é explorada a paixão dos fãs pelos protagonistas, através de mensagens das redes sociais e de cartas dos fãs, que são narradas por Lionel Messi e Bad Bunny.

De acordo com o comunicado de imprensa, a Adidas procura “cimentar o seu papel na cultura” através desta parceria. A campanha está presente em plataformas como o Instagram, YouTube e o X. 

O anúncio apresenta a coleção ‘The Bad Bunny + Messi Collection’, que é lançada a 26 de outubro. O objetivo é celebrar a intersecção entre a música, o desporto e o estilo. Os dois ténis da coleção são uma variação das sapatilhas Gazelle e das chuteiras F50, respetivamente. As assinaturas reais dos protagonistas aparecem nas riscas superiores do calçado.

“Esta campanha celebra os nossos fãs. Ver as pessoas que me seguem e me apoiam não só me inspira como me faz sentir muito grato. Tento sempre dar tudo o que tenho em campo, por isso é ótimo ver que há pessoas que apreciam esse esforço e que me apoiam sempre, mesmo nos maus momentos”, enfatiza Lionel Messi, citado em comunicado de imprensa. 

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Unificação de dados deve ser prioridade em 2025

“As empresas que derem prioridade à unificação de dados serão as líderes na inovação e nas novas formas de medir e prever o desempenho do mercado”, diz Guilherme Coelho (na foto), gerente nacional da Incubeta, multinacional de marketing digital

A unificação de dados deve ser prioridade das empresas em 2025, salienta a Incubeta no relatório de previsões para o próximo ano, que divulga no guia gratuito que está a disponibilizar online.  Segundo a empresa multinacional de marketing digital, a integração de dados é necessária para garantir o crescimento sustentável das organizações nos próximos anos.

“As empresas que derem prioridade à unificação de dados serão as líderes na inovação e nas novas formas de medir e prever o desempenho do mercado”, refere Guilherme Coelho, gerente nacional da Incubeta, citado em comunicado de imprensa.

De par com a implementação eficaz de ferramentas de inteligência artificial (IA) e de ‘machine learning’, outro dos fatores que as organizações devem ter em conta é a dicotomia entre privacidade e personalização.

“Embora a possível reinstalação de ‘cookies’ de terceiros traga um alívio temporário para algumas empresas, as estratégias de dados ‘first-party’ [primários] serão essenciais para o sucesso a longo prazo. Quando bem desenvolvidas, estas estratégias não só protegem a privacidade dos consumidores, mas também proporcionam ‘insights’ mais profundos e personalizados, resultando num crescimento de receitas até duas vezes”, refere o guia.

A Incubeta também recomenda o investimento em modelos de atribuição com eficácia comprovada, como o ‘marketing mix modeling’ (MMM), que permitem às empresas medir com precisão o impacto dos investimentos. “Atribuir corretamente o desempenho a cada canal de marketing será essencial para identificar onde investir e onde reduzir gastos, garantindo a otimização da estratégia global”, argumenta a empresa.

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Meta tem novo modelo de IA generativa para vídeo (com vídeo)

O Movie Gen possibilita ainda a criação de efeitos sonoros sincronizados com os vídeos e música de fundo, além de fazer a edição de vídeos já existentes

A Meta está a testar o Movie Gen, novo modelo de inteligência artificial (IA) generativa, que permite gerar vídeo e áudio a partir de texto. A Meta ainda não divulgou a data de lançamento, no entanto, num artigo de apresentação do Movie Gen no blogue da Meta, refere a possibilidade de um “potencial lançamento futuro”.

O Movie Gen, que recorre a dois novos modelos de IA, um de vídeo e um de aúdio, possibilita também a criação de efeitos sonoros sincronizados com os vídeos e música de fundo. Este novo modelo será capaz de criar vídeos a partir de imagens, além de fazer a edição de vídeos já existentes.

Tendo em conta as redes sociais detidas pela Meta, é possível que as ferramentas desenvolvidas para o Movie Gen acabem por ser implementadas no Facebook, Instagram e WhatsApp, potencialmente para a criação de anúncios.

“O Movie Gen é apenas um conceito de investigação de IA neste momento e, mesmo nesta fase inicial, a segurança é uma prioridade máxima, como tem sido com todas as nossas tecnologias de IA generativa”, revela um porta-voz da Meta ao TechCrunch.

A Meta refere que o Movie Gen foi inicialmente treinado com “uma combinação de conjuntos de dados licenciados e publicamente disponíveis”, que designou de “proprietários/sensíveis do ponto de vista comercial”, e não forneceu mais pormenores, para além do facto de incluir cerca de cem milhões de vídeos, mil milhões de imagens e um milhão de horas de áudio.

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Campanha da Galp no Euro 2024 teve impacto emocional 23% superior

Protagonizado por Luís Figo, Bernardo Silva (na foto), Nuno Markl, Cláudia Lopes e Gabriela Barros, o filme publicitário, criado por O Escritório, com produção da Film Brokers e da Playground, foi analisado com recurso à ferramenta de ‘ad tracking’ da Mediaprobe

A campanha multimeios da Galp, que convidava os portugueses a apoiarem a seleção nacional de futebol durante o Euro 2024, teve um impacto emocional 23% superior às de outras marcas que anunciaram em outros eventos desportivos.

Em comparação com as de outras marcas que aproveitaram a prova para se promoverem, a comunicação da empresa alcançou “um aumento de 20% em impacto emocional e 25% em agrado, de acordo com as métricas da Mediaprobe, atestando a qualidade e relevância contextual do conceito criativo e da estratégia de planeamento”, refere a Galp em comunicado de imprensa.

A reação emocional é atribuída “tanto ao conteúdo criativo, alinhado com o evento, como ao posicionamento dos anúncios nos intervalos das transmissões televisivas”, refere o comunicado de imprensa.

Protagonizada por Luís Figo, Bernardo Silva, Nuno Markl, Cláudia Lopes e Gabriela Barros, a campanha que tem criatividade da O Escritório e produção da Film Brokers e da Playground, foi analisada com a ferramenta de ‘ad tracking’ da Mediaprobe, no âmbito da parceria estabelecida entre a Galp e a EssenceMediacom.

A agência de meios do GroupM, que definiu a estratégia de meios da campanha, apostou em uma abordagem integrada omnicanal, procurando, além de ganhar escala, ficar na memória dos destinatários. A ajudar na tarefa esteve a música “Nada de Nada”, um dos singles de maior êxito de João Pedro Pais, que é a banda sonora do filme publicitário.

“Era necessário deixar uma marca, causar impacto e provocar emoções e reações. Toda a estratégia foi delineada tendo em mente fatores de diferenciação e relevância, recorrendo a posicionamento ‘premium’ e contextual para capitalizar as melhores oportunidades para captar a atenção da audiência”, explica Ana Clemente, gestora de liderança de clientes da EssenceMediacom, citada no comunicado.

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