Forbes Portugal atualiza lista com os 50 maiores milionários lusos. É a primeira no pós-pandemia
A edição de outubro/novembro da Forbes Portugal, já nas bancas de norte a sul do país, atualiza a lista dos 50 maiores milionários portugueses da atualidade. É o primeiro ranking […]
Luis Batista Gonçalves
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A edição de outubro/novembro da Forbes Portugal, já nas bancas de norte a sul do país, atualiza a lista dos 50 maiores milionários portugueses da atualidade. É o primeiro ranking sobre a riqueza dos empresários e investidores nacionais que a revista de negócios apresenta no período pós-pandemia e, como seria de esperar, há números que surpreendem.
“Houve um crescimento assinalável. Em 2019, os 50 milionários acumulavam uma riqueza de 24 mil milhões de euros que, agora, passa para aproximadamente 40 mil milhões. Alerto também o facto de os 10 primeiros da lista perfazerem metade da totalidade da fortuna dos 50”, avança ao Meios & Publicidade Nilza Rodrigues, diretora editorial da publicação.
“Destaco também o facto da lista ser encabeça por um grupo liderado por mulheres”, salienta a jornalista. “Fernanda Amorim e as filhas, a família Soares dos Santos e família Guimarães de Mello lideram o ranking das famílias mais ricas de Portugal. Dionísio Pestana, Fernando Campos Nunes e Tomás Jervell são alguns dos nomes que estão a subir na lista”, informa ainda a revista em comunicado de imprensa.
“Juntas, as 50 famílias mais ricas arrecadam para si um património de cerca de 40 mil milhões de euros, o que representa qualquer coisa como 16,5% do PIB nacional. Só o valor conjunto dos 10 primeiros do ranking ascende a cerca de 20 mil milhões de euros, metade do valor do património empresarial do total da lista dos 50”, refere também o documento.
Turismo, distribuição e retalho são dos setores que mais crescem
Apesar da inflação e da redução do consumo, estes empresários não viram as fortunas diminuir. Muito pelo contrário. “Esta edição demonstra ainda que o ano passado foi um ano de crescimento para a maior parte dos grupos económicos que conseguiram, assim, ultrapassar os resultados de 2019. Turismo, distribuição e retalho foram os setores que registaram maiores valorizações”, sublinha Nilza Rodrigues.
“Mas não foram os únicos. A distribuição alimentar foi um dos setores que mais cresceu em tempos de pandemia, beneficiando da inflação decorrente da guerra na Ucrânia”, explica. “O turismo igualmente, com os dois maiores patrimónios nacionais assentes na hotelaria, o Grupo Pestana e o Grupo Vila Galé, a subir consideravelmente as suas avaliações face a 2019”, destaca.
“Em grande ascensão, estão também grandes conglomerados industriais e retalhistas, como o grupo Visabeira, com um crescimento estrondoso nos últimos anos, bem como o Grupo Nors e a Ascendum, património partilhado pelas famílias Jervell, Jensen de Leite Faria e Vieira”, refere ainda a diretora editorial da Forbes Portugal.
Maiores unicórnios (também) em destaque na publicação
A metodologia de avaliação utilizada é descrita nas páginas da revista. Apesar dos unicórnios não entrarem na lista, também surgem em destaque na publicação. “À exceção de José Neves, cuja participação na Farfech é conhecida, por ser uma empresa cotada na Bolsa de Nova Iorque, todos os outros são de capital fechado, logo é muito difícil quebrar a confidencialidade imposta pelos investidores aos fundadores”, justifica.
“De qualquer forma, estamos a falar de unicórnios, empresas que valem mais de mil milhões de dólares e que fazem parte do universo da Forbes. Muitos cresceram connosco, e não quisemos, não podemos, alhear-nos deste target”, esclarece ainda a diretora editorial da publicação.
Licenciada pela Forbes Internacional, a Forbes Portugal, edição portuguesa da prestigiada revista económica, é detida pelo grupo Media Nove, que publica igualmente a Forbes África Lusófona, o semanário Jornal Económico e o Novo Semanário. “A maior parte do capital social pertence ao acionista N’Gunu Tiny, empresário dono do Emerald Group”, informa também.