Géraldine Gonard, directora do ONSeries Lisboa
“Portugal, tal como Espanha, é também uma ponte entre a América e a Europa”
Há dois anos que o Conecta Fiction decorre em Santiago de Compostela (Galiza), juntando profissionais de televisão da Península Ibérica e América Latina ligados à produção de ficção. O M&P […]
Rui Oliveira Marques
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Há dois anos que o Conecta Fiction decorre em Santiago de Compostela (Galiza), juntando profissionais de televisão da Península Ibérica e América Latina ligados à produção de ficção. O M&P foi ouvir Géraldine Gonard, directora do evento, que na última semana esteve em Lisboa a contactar com profissionais do sector. Na edição deste ano estiveram presentes 500 profissionais ligados à ficção televisiva de 20 países.
“A Conecta Fiction posiciona-se como o maior encontro audiovisual da Península Ibérica em termos de conteúdos de ficção televisiva. Pela sua localização, é um local perfeito onde a indústria e o talento de ambos os países poderem estabelecer alianças. Num mundo cada vez mais global e competitivo, ter parceiros para desenvolver grandes projectos tornou-se quase essencial. Portugal, tal como Espanha, é também uma ponte entre a América e a Europa”, considera a responsável.
Géraldine Gonard comenta ainda, em entrevista a publicar na próxima edição do M&P a boa fase de produção de séries que atravessa o mercado espanhol, cujo expoente é A Casa de Papel. “A produção de séries em Espanha tem sido sempre muito activa, mas notamos que nestes últimos anos houve um grande boom de exportação de conteúdo em espanhol, tanto em termos de formatos como de conteúdo original. Vários factores contribuíram para isso. Em primeiro lugar a melhoria da economia espanhola após uma grave crise. Depois, a chegada de plataformas de pay TV como a Movistar + e plataformas de OTT como HBO ou o Netflix, ao comprarem conteúdos em espanhol, aumentaram a exposição e difusão a nível mundial. Em terceiro lugar, existe uma boa relação qualidade/preço das produções. Destacava ainda o facto de termos criativos muito pró-activos”, considera.
Leia a entrevista completa na próxima edição do M&P