Edição digital
PUB
Edição Impressa

Há vida para além do mupi e do outdoor

No léxico publicitário habituámo-nos a identificar a palavra outdoor com os painéis exteriores de grandes dimensões. Mas na tradução literal outdoor significa “fora de portas”. E hoje, mais do que nunca, quando se fala de publicidade outdoor há muita mais vida para além do tradicional… outdoor

Pedro Durães
Edição Impressa

Há vida para além do mupi e do outdoor

No léxico publicitário habituámo-nos a identificar a palavra outdoor com os painéis exteriores de grandes dimensões. Mas na tradução literal outdoor significa “fora de portas”. E hoje, mais do que nunca, quando se fala de publicidade outdoor há muita mais vida para além do tradicional… outdoor

Pedro Durães
Sobre o autor
Pedro Durães
Artigos relacionados
New in Town regressa à CNN Portugal com Sara Sousa Pinto na apresentação
Media
Comon cria campanha provocadora e humorística para a Makro
Publicidade
Rosalía é a nova embaixadora global da Dior
Publicidade
Quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas
Publicidade
Iscte Executive Education realiza webinars gratuitos sobre comunicação de destinos e marcas locais
Marketing
Adidas escolhe modelo e desportista português para campanha internacional
Publicidade
7 em cada 10 portugueses atribui responsabilidade às marcas na resolução dos problemas globais
Marketing
Quem são os favoritos do Euro 2024?
BRANDED
Todos os influenciadores importam
Marketing
José Mourinho protagoniza campanha da Uber Eats (com vídeo)
Publicidade

Há um paradoxo evidente na publicidade. Por todo o mundo, festivais multiplicam-se em categorias cada vez mais numerosas, cada ano traz uma nova categoria. Os trabalhos, no fundo, são os mesmos, acabam é por ser inscritos em mais categorias. Isto porque as linhas que separam cada categoria esbatem-se a olhos vistos e hoje o que é digital pode ser activação e o que é activação pode ser mobile e o que é mobile pode ser outra coisa qualquer. O sector da publicidade exterior é profícuo neste tipo de evolução. Ao longo dos últimos anos tornou-se digital, tornou-se activação, tornou-se tão abrangente que, talvez por isso, Outdoor foi este ano a categoria que mais cresceu em número de inscrições em Cannes. Sendo um dos quatro vértices dos apelidados meios tradicionais, numa altura em que são os meios digitais a crescer, estes dados dão provas da reinvenção do sector. Prova disso é o facto de o único trabalho português a chegar à shortlist da categoria não ser um outdoor tradicional, nem sequer um mupi digital ou interactivo, mas sim uma loja, e não ser assinado por uma empresa de publicidade exterior pura mas sim por uma agência que nasceu com guerrilha no nome e hoje se dedica às áreas de activação de marca, a Torke+CC com o projecto The Walking Dead Blood Store, criado para a Fox Portugal. O projecto consistiu numa loja temporária de doação de sangue para o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) que se localizava no centro comercial Dolce Vita Tejo e onde as pessoas podiam ver a sua dádiva de sangue trocada por produtos da série exibida pelo canal Fox. Não sendo um projecto digital, a interactividade está lá, elementos que Rodrigo Rodrigues, director-geral da Torke+CC Lisboa considera serem fulcrais hoje em dia. “Acima de tudo, como em todos os meios, notamos que a tecnologia e a interactividade estão cada vez mais presentes. Seja porque as marcas procuram inovação, seja porque depois aquele suporte ou solução vai ser partilhado no mundo virtual, o que interessa é manter uma grande tendência, a da originalidade e criatividade”, afirma. Nas palavras deste profissional, hoje “o digital é o grande exponenciador. Podemos ter um outdoor que tem interacção com uma dezena de pessoas mas que se filmarmos bem um case pode ter dezenas de milhar de views. E isso é o digital que traz”, resume, sublinhando esta capacidade que o outdoor tem de não se esgotar na acção realizada no exterior, cujo efeito pode ser amplificado no universo digital.

Opinião partilhada por Vasco Perestrelo, CEO da MOP – Multmedia Outdoor Portugal, que considera que “o outdoor sempre foi um meio muito atractivo para potenciar a criatividade, mas com o digital esse potencial criativo tornou-se gigantesco pois o meio deixa de ser estático e passivo, e abre-se para um mundo de possibilidades de interacção com o consumidor”. Motivo por que, lembra, “a MOP foi pioneira nessa área ao arrancar com uma área de activação em 2008, a MOP Act. Desde aí fizemos grandes acções como as Iluminações de Natal em Lisboa, o Eurobest e a PT Bluestation mas mais importante que isto foi passarmos cada vez mais a integrar a activação na nossa oferta do dia-a-dia. Hoje uma em cada quatro campanhas de out-of-home que vendemos tem também uma acção de activação agregada”, adianta.

Para Anita Martins, directora-geral da JCDecaux, o player com maior quota de mercado na publicidade exterior no mercado português e que está em processo de aquisição da Cemusa (ver caixa), os números da categoria Outdoor em Cannes “provam que este sector permite criar e contactar com o consumidor de uma forma diferente e surpreendente. O outdoor permite um cruzamento multiplataformas de uma forma muito eficaz, temos como exemplo a activação que a Samsung fez no Chiado com o Galaxy há dois anos ou mais recentemente a acção que a Pepsi fez num abrigo em Londres, que teve um spread-out enorme em todo o mundo através da internet”, exemplifica, tocando o mesmo ponto focado por Rodrigo Rodrigues. Na opinião da profissional, “o sector está a transformar-se e está a caminhar para soluções mais abrangentes, porém a evolução da integração de todos estes elementos na comunicação de uma marca depende sempre da evolução do próprio mercado da publicidade”.

O peso do digital no outdoor

Não parece haver grandes dúvidas entre os players do sector da publicidade exterior de que a integração com o digital é uma das tendências, senão mesmo a grade tendência, neste área da comunicação publicitária. “A importância do digital está relacionada com as novas tendências de mercado e por isso em todo o mundo esta é a área de crescimento”, corrobora Anita Martins. Mas qual o peso real do digital no sector? É a própria directora-geral da JCDecaux Portugal que ressalva que “apesar deste crescimento elevado, que no ano passado ultrapassou os 30 por cento, o seu peso na facturação total de momento não ultrapassa os quatro por cento em Portugal e oito por cento na Europa”, revela, sublinhando, no entanto, que “esta é sem dúvida a tendência do sector para os próximos anos, principalmente nos grandes formatos como se assiste em países mais desenvolvidos como no Reino Unido e EUA”. Por seu lado, Vasco Perestrelo, CEO da MOP, lembra que “como em todos os meios, a ‘febre’ do digital também chegou ao out-of-home, embora neste sector, e devido ao ainda custo bastante elevado dos suportes digitais, penso que ainda não se estabeleceu qual o modelo a seguir. Mas penso que a médio prazo, e também com o decréscimo tendencial do custo do digital, o peso relativo do será cada vez maior no out-of-home pelas oportunidades que traz consigo”. Paulo Colaço, director da APS Media, por seu lado, adianta que “o digital no caso da APS Media representa em termos de faces cerca de 35 por cento com tendência para aumentar pois continuamos a aumentar a rede, sendo que no final do ano será de cerca de 40 por cento”. “Para nós o futuro é digital, entendemos que a relação qualidade/preço/dinâmica que este tipo de suporte apresenta é incontestavelmente superior a qualquer um dos outros tipos de suportes. Cremos que o futuro nos vai dar razão e na nossa área a concorrência vai ter de nos ‘copiar’”, afirma o responsável.

Já Rodrigo Rodrigues, director da Torke+CC, não se mostra interessado em perceber o peso do digital. Isto porque, explica, “para nós o digital já não se separa do real e vice-versa. E apesar de as marcas continuarem a fazê-lo numa lógica de cabimentação e budgets vão sempre estar desalinhadas com quem mais interessa: as pessoas”. “As pessoas já misturam o digital e o real nas suas vidas, fazem check-ins virtuais quando estão fisicamente num local ou comentam algo sobre o chefe numa rede social e são despedidas na vida real”, exemplifica, frisando que “a relação entre digital e a publicidade exterior é novamente associada à necessidade de integração e de escolha adequada dos meios para a história a contar”.

E o segmento outdoor mais tradicional?

Para lá do crescimento nas soluções digitais, como está o retrato da publicidade exterior mais tradicional? “A publicidade exterior em Portugal sente presentemente fortes indicadores de retoma, associados ao reinvestimento dos anunciantes no sector”, afiança Ricardo Bastos, director-geral da DreamMedia, adiantando que “o volume de negócios cresceu bastantes pontos desde o mês de Abril, atingindo resultados muito interessantes”. “O primeiro semestre foi positivo, contudo sentimos um forte impulso comercial desde Abril, que gerou por si um maior investimento da DreamMedia em novas concessões e posições outdoor”, reforça. No mesmo sentido, Paulo Colaço, da APS Media, diz acreditar “que o mercado começa a apresentar sinais de retoma depois destes últimos tempos de ‘vacas magras’. Esta ligeira inversão também tem como alavanca as diversas acções que têm surgido, tais como a final da Champions em Lisboa, o Rock in Rio, o Mundial, o lançamento de novas marcas, etc.”. Na opinião do profissional, “este mercado tem tido um valor muito constante ao longo dos últimos anos, sendo adaptado à economia, ou seja, se descontarmos o abrandamento da economia, o valor do mercado mantem-se na mesma proporção. Em relação à APS Media, o primeiro semestre manteve-se em relação ao período homólogo, mas em compensação a procura e as reservas para o próximo semestre estão com bastante dinâmica, o que antevê um semestre superior ao do ano anterior”, revela.

A retoma é também vislumbrada por Vasco Perestrelo. Nas palavras do CEO da MOP, “depois da forte crise que todo o sector publicitário atravessou nos últimos anos, sentimos que as coisas estão a mudar”. “Este mercado está hoje em total correlação com o que se passa na nossa economia em termos macro e, de facto, o fim do período de assistência da troika e consequentemente a carga de optimismo de recuperação económico que tal implica, já começa a ter consequências no sector e em particular no outdoor”, afirma, acrescentando que “neste contexto, o futuro do out-of-home tem cada vez mais potencial”. “O facto de a audiência estar mais ‘defendida’ da fragmentação que fenómenos como a internet e o digital originou na maioria dos meios tradicionais torna este meio cada vez mais valioso em relação aos outros”, considera.

Na sua análise do sector, Anita Martins, directora-geral da JCDecaux Portugal, lembra que “nos últimos anos todos os meios sofreram grandes variações nos investimentos devido não apenas à crise financeira mas principalmente à entrada dos meios digitais, que tiveram como consequência uma revolução no consumo dos meios por parte do consumidor”. “Hoje em dia, os consumidores têm acesso à informação em qualquer lugar e a portabilidade da informação e do seu consumo acentuou ainda mais a ausência de barreiras entre os meios, o consumidor pode aceder a programas de rádio, televisão, notícias ou mesmo publicidade em qualquer momento e lugar”, contextualiza, para referir que “esta revolução digital obrigou todos os sectores, que dependem dos investimentos publicitários, a fazerem uma reinvenção na sua oferta comercial por forma a oferecer aos anunciantes contactos com os consumidores de uma forma mais rápida, eficaz e económica. Por isso, a digitalização do outdoor, a segmentação, interactividade e mobilidade são elementos chave na reinvenção da área da publicidade exterior”. Nesse sentido, aponta, “o peso da publicidade exterior no total do investimento publicitário tem sofrido um decréscimo nos últimos anos devido ao crescimento do investimento nos canais cabo e no digital”. “Para nós, o primeiro semestre apresenta um crescimento superior a 2013, no entanto não podemos afirmar que este crescimento, que se verifica, aliás, em todo o sector da publicidade, seja claramente uma recuperação, pelos seguintes motivos: o primeiro semestre do ano anterior foi muito baixo e a Liga dos Campeões, o Mundial e a comunicação da marca NOS contribuíram em muito para a recuperação deste ano”, salienta.

E como se antevê este ano de 2014? Quais as perspectivas? “É o ano zero, onde será possível iniciar o processo de viragem no sector, quer em termos de investimentos quer em termos de inovação. Com a consciência de que esta tem que ser sempre calma e ponderada por forma a permitir ter uma oferta adequada às necessidades e dimensões do mercado”, aponta Anita Martins. Por seu lado, Paulo Colaço antecipa que “continuará a ser um ano de lenta retoma que poderá ter alguma alavancagem com o Mundial de Futebol, no Verão, e com o Natal, no final do ano, atendendo a que as marcas não estiveram muito activas no primeiro semestre”. João Varela, responsável da Clearspot, está confiante num “crescimento face a 2013, não só pelos grandes lançamentos mas resultado da alteração do clima económico”. “As perspectivas para 2014 são simpáticas, temos como objectivo crescer em Portugal 20 por cento face ao período homólogo e reforçar a nossa presença no continente africano, a exemplo de Moçambique, onde estamos há dois anos e lideramos a comunicação em táxis, meios moveis e possuímos uma rede com mais de 80 posições em Maputo”, refere Ricardo Bastos.

Os desafios do sector

Na opinião de Anita Martins, “os principais desafios do sector prendem-se com a constante evolução para a digitalização. Por outro lado, as empresas terão de aportar mais valor ao mercado para ajudar a que este se incremente”, frisa. Posição partilhada por João Varela, que refere que “como desafios pode-se colocar na linha da frente a capacidade permanente de construir e apresentar soluções que construam de forma integrada na comunicação das marcas valor para as mesmas”. Para Rodrigo Rodrigues, “o mais interessante é que no meio destes desafios é preciso também entenderem que por vezes o todo é maior, e mais forte, que a soma das partes, ou seja, um meio de publicidade exterior inserido numa campanha integrada, pode ser decisivo por si só mas contribuir para a campanha como um todo, fazendo parte da história que a marca quer contar”.

Depois, há os desafios burocráticos. “O sector da publicidade exterior vive uma incógnita perante a dupla tributação de taxas (autarquias e Estradas de Portugal), facto que origina severas lesões financeiras perante os operadores do sector”, alerta Ricardo Bastos. “Mas acima de tudo, o sector vive uma crise de valores, fracos valores de postura de muitas empresas no mercado, com maior incidência a Norte de Portugal, e fracos valores comerciais, em que se praticam preços no limiar ou por vezes abaixo do custo de produção com vista à conquista de determinados clientes”, lamenta. Também Paulo Colaço aponta o facto de que “o grande número de empresas que actua nesta área, embora a maioria sejam empresas muito pequenas, faz com que existam muitos interlocutores e logo uma grande variação de valores”. “Por outro lado, a questão da concentração, que ainda não sabemos como irá ficar, também poderá trazer graves consequências para o mercado, pois a situação de ‘quase monopólio’ pode colocar-se e, como sabemos, esta situação só é boa para um lado”, aponta, aludindo à compra da Cemusa por parte da JCDecaux. Uma situação que preocupa também Vasco Perestrelo, que afirma que “basicamente todos os stakeholders dos sector (operadores, autarquias e anunciantes) esperam que a a Autoridade da Concorrência faça o seu papel para garantir concorrência neste mercado e o concurso de Lisboa” em virtude da “excessiva concentração que implicaria caso se concretizasse”. “Está comprovado que é a concorrência que faz um sector inovar, investir e melhorar o seu produto. Pelo contrário, vemos que é nos sectores com elevada concentração que tal não acontece, daí que pense que a forma como este tema for tratado terá inevitavelmente consequências decisivas no sector a curto, médio e longo prazo.”

 

Sobre o autorPedro Durães

Pedro Durães

Mais artigos
Artigos relacionados
New in Town regressa à CNN Portugal com Sara Sousa Pinto na apresentação
Media
Comon cria campanha provocadora e humorística para a Makro
Publicidade
Rosalía é a nova embaixadora global da Dior
Publicidade
Quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas
Publicidade
Iscte Executive Education realiza webinars gratuitos sobre comunicação de destinos e marcas locais
Marketing
Adidas escolhe modelo e desportista português para campanha internacional
Publicidade
7 em cada 10 portugueses atribui responsabilidade às marcas na resolução dos problemas globais
Marketing
Quem são os favoritos do Euro 2024?
BRANDED
Todos os influenciadores importam
Marketing
José Mourinho protagoniza campanha da Uber Eats (com vídeo)
Publicidade
PUB
Media

New in Town regressa à CNN Portugal com Sara Sousa Pinto na apresentação

Sara Sousa Pinto é a nova apresentadora de New in Town. O programa produzido pela NiT regressa à antena da CNN Portugal no próximo sábado, 18 de maio. Os vídeos do formato são disponibilizados na plataforma NiTtv e nas redes sociais da marca da MadMen

O programa New in Town, produzido pela NiT, regressa à antena da CNN Portugal, no dia 18 de maio, sábado, com Sara Sousa Pinto na apresentação, confirmou ao M&P Jaime Martins Alberto, diretor-geral da MadMen, empresa que detém a marca. Para além da antiga pivô de Esta Manhã, programa matinal diário da TVI que foi suspenso no início do ano, a versão televisiva da publicação digital de lifestyle conta com a participação de Sara Ribeiro, Marcos Pinto e Miguel Lambertini.

“O desafio da NiT é diferente porque não é em direto. Acabo por ter um papel diferente e a oportunidade de crescer na área do lifestyle. Vou ter uma linguagem diferente e isto acaba por me desafiar”, afirmou Sara Sousa Pinto nas primeiras declarações públicas que fez sobre o projeto, em entrevista à NiT. Também disponíveis na plataforma NiTtv e nas redes sociais da NiT, YouTube e Instagram, os vídeos do programa New in Town integram um código QR que remete para o site da NiT.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Publicidade

Comon cria campanha provocadora e humorística para a Makro

A Comon recorreu a estátuas gregas, zebras e fatos espaciais para, com base nas análises data driven feitas ao comportamento dos clientes da Makro, idealizar uma campanha publicitária multimeios disruptiva e divertida que pretende reforçar o posicionamento da marca

A nova campanha publicitária da Makro, idealizada pela Comon, revoluciona a forma de comunicar da marca. Estátuas gregas, zebras e fatos espaciais são os protagonistas dos anúncios. Além das redes sociais da marca e dos media digitais, também figuram nos múpis e nos cartazes de lojas que estão a ser espalhados por todo o país, com maior concentração na região de Lisboa, apresentando um discurso humorístico e provocador. “Tínhamos o desafio de fazer uma comunicação diferenciadora”, assume ao M&P Salvador Mathias, gestor nacional de excelência multicanal da Metro, empresa que detém a marca.

“Quem poderia esperar que esses elementos fossem os protagonistas de uma campanha de uma empresa de distribuição grossista? Mas é exatamente isso que nos torna únicos. Escolhemos uma abordagem menos óbvia, que certamente surpreenderá o mercado. Ao combinar o humor e o tom até provocador, sentimos que estamos a abrir novas oportunidades para a imagem da marca e a cumprir os objetivos da campanha”, refere o responsável. Reforçar o posicionamento como parceiro grossista, mostrando aos clientes que podem encontrar os produtos essenciais os seus negócios, é o propósito da iniciativa.

“O grande objetivo é reforçar o nosso compromisso com o setor da restauração, sublinhando que, no nosso portefólio de produtos alimentares e não alimentares, temos tudo o que os clientes deste segmento necessitam para o sucesso dos seus negócios. É certo que esta tem sido a nossa mensagem nas campanhas que temos vindo a desenvolver, mas desta vez quisemos fazê-lo com este tom disruptivo”, justifica Salvador Mathias. A mensagem da campanha tem em conta os resultados das análises ‘data driven’ feitas ao comportamento dos clientes da Makro, que também ouviu um grupo de clientes habituais da insígnia.

A campanha multimeios, que arrancou a 15 de maio, prolonga-se até junho, sendo amplificada por um cartaz de formato diferenciado instalado na loja da Makro de Alfragide. “Este ano, o objetivo é maximizar o nosso plano de marketing, de forma estratégica e cirúrgica, com ações e iniciativas que nos projetem como, mais do que fornecedores, parceiros. Esta campanha representa uma aposta criativa, muito grande e disruptiva, que vem reforçar aquilo em que, diariamente, estamos focados, o sucesso dos clientes é o nosso negócio”, refere Salvador Mathias, sem revelar valores de investimento publicitário.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Publicidade

Rosalía é a nova embaixadora global da Dior

A artista espanhola protagoniza a nova campanha publicitária da marca. Produzida pela North Six, com direção criativa de Margot Populaire e figurinos de Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da Dior desde 2016, promove a carteira Lady Dior e vai ter grande divulgação nos meios digitais

A cantora, compositora e produtora musical espanhola Rosalía é a nova embaixadora global da Dior. A intérprete protagoniza a nova campanha publicitária da marca, que vai ser maioritariamente divulgada nas redes sociais e nos media digitais, apurou o M&P. Produzida pela North Six, com direção criativa de Margot Populaire e produção adicional de Emma Roach, integra um filme publicitário realizado por Collier Schorr, que também assina as fotografias promocionais da parceria.

O estilismo é de Elin Svahn, com maquilhagem de Ariel Tejada e cabelos de Olivier Schawalder. Os figurinos são da responsabilidade de Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da Dior desde 2016. Além de apresentar a nova embaixadora global da marca, a campanha publicita a carteira Lady Dior, uma das criações da etiqueta fundada pelo estilista francês Christian Dior em 1946.

“Explorando a emoção espontânea da cor e a intensidade profunda do preto e branco, as fotografias captadas por Collier Schorr transmitem uma pluralidade maravilhosa. Num ambiente íntimo, apenas com um microfone e um piano, um tributo às atuações ao vivo e às ligações apaixonantes entre moda, palco e música, a multitalentosa cantora espanhola é revelada, incrivelmente radiante”, informa a Dior, que em Portugal é comunicada pela Press Club, em comunicado de imprensa.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Publicidade

Quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas

A inteligência artificial, o comércio social e as comunidades baseadas em interesses são as áreas do marketing e da criatividade que terão mais investimento este ano, segundo o estudo Estado da Criatividade, da Lions Advisory

Se a voz de Pedro Ribeiro, diretor criativo da Tux & Gill, refletir o mercado publicitário, a conclusão do relatório internacional Estado da Criatividade, da Lions Advisory, que indica que 45% dos criativos tem uma relação difícil com as marcas, não está longe da realidade portuguesa.

“Revejo-me nesses 45% e até me surpreende que não seja um número maior”, adianta o diretor criativo da Tux & Gill. O estudo em causa, conduzido pela consultora do Cannes Lions que se dedica à análise do mercado publicitário, a Lions Advisory, revela que a rutura na comunicação entre os principais intervenientes no processo criativo, agências e marcas, representa um risco para o mercado, nomeadamente por acontecer num momento em que há um maior investimento no setor.

Para Vasco Perestrelo, diretor-geral da MOP e representante em Portugal do Festival de Publicidade de Cannes, a perspetiva é outra, mas a realidade é a mesma. “Uma das coisas que o relatório indica é que, não havendo do lado dos clientes pessoas com perfil virado para a criatividade e que gostam de arriscar e fazer coisas novas, a tendência é cortar esse ímpeto que as agências têm, por definição. Até boas ideias, que podem ser transformadoras, acabam por ser condenadas à partida por serem arriscadas. A criatividade vive muito de fazer a diferença e isso implica alguma assunção de risco. Se as marcas não arriscarem no posicionamento e nas campanhas, torna-se mais difícil distinguirem-se umas das outras”, afirma Vasco Perestrelo.

Para Pedro Ribeiro, os desafios que tornam mais complexa a relação de trabalho entre criativos e marcas passam pelos “orçamentos mais reduzidos, prazos mais apertados, processos de ‘pitch’ mais insustentáveis, equipas mais reduzidas e inexperientes, de ambos os lados, e um foco maior nos resultados imediatos, com menos consideração pela construção de marca a longo-prazo”.

Já Levi Olivares, diretor digital da McCann Lisboa, assinala, à semelhança de Vasco Perestrelo, a necessidade de as marcas arriscarem mais no que toca ao processo criativo, uma vez que “a baixa competitividade entre as marcas leva a uma menor necessidade de arriscar, logo cria-se um cenário de poucas oportunidades para o mercado criativo inovar e sair do ‘mais do mesmo’, que para mim é a principal razão pela qual me revejo nessa estatística”.

Questionado sobre o estado da criatividade em Portugal face aos resultados apresentados no estudo internacional da Lions Advisory, Vasco Perestrelo considera que “estamos em linha com as principais tendências do mundo, não nos destacamos de forma muito diferente dessas tendências e conclusões. A única vertente que nos distingue é a situação política que vivemos”.

Levi Olivares, por seu lado, acredita que o nível criativo e o potencial do mercado português são muito bons. Admite, no entanto, que “face a outros mercados existe alguma falta de competitividade, não entre as agências, mas entre as marcas, e esse contexto de pouca apetência para arriscar e lutar pelo ‘spotlight’ de cada categoria não colabora para um mercado criativo, que tem potencial para ter mais expressão e trabalho destacado no cenário internacional”.

Pedro Ribeiro vai mais além e defende que a melhoria do desempenho das nossas agências em prémios internacionais nos últimos anos revela a capacidade que existe no mercado português, contudo, o criativo também refere que “Portugal não escapa à falência do modelo de gestão e de remuneração das agências criativas, em que parece que ainda ninguém encontrou a fórmula certa para cobrar de forma justa pelo pensamento e pelas ideias”.

O relatório, que se baseia num inquérito feito a cerca de 3000 profissionais criativos e marketers, alguns dos quais portugueses, revela que 51% dos inquiridos prevê que a indústria do marketing e da criatividade cresça fortemente, em 2024, tendo em conta que 60% dos inquiridos, no primeiro semestre de 2023, afirmaram que tencionavam reduzir os gastos em criatividade em 2024. A realidade, afinal, é outra e em vez de irem cortar, 69% das marcas dizem que vão manter ou aumentar o investimento este ano.

Em termos das áreas que vão acolher a maioria dos investimentos, o estudo salienta a inteligência artificial (IA), o comércio social e as comunidades baseadas em interesses. Em relação à IA, o relatório refere que, em 2023, 7,3% dos trabalhos a concurso no Festival de Publicidade de Cannes foram criados com recurso a IA, enquanto em 2022 havia apenas 3,7%. Até as marcas que em 2024 vão investir menos em marketing (62% dos inquiridos) vão aumentar os gastos com IA.

Para Pedro Ribeiro, a IA na criatividade é inevitável e a resposta das agências não pode ser de negação nem rejeição. “Pode reforçar o papel das agências criativas, ao automatizar processos mais executivos, trazendo o protagonismo de volta ao pensamento e à ideia. A IA exige estratégia, criatividade e critério, capacidades que o nosso mercado tem de sobra”.

Levi Olivares defende que “a utilização da IA veio para ficar”, não acreditando que o seu uso no mercado criativo “deva ficar restrito a geração de imagens através de ‘prompts’, nem seria essa a sua mais-valia. Idealmente o seu uso devia ficar ligado à performance, automação e à otimização de processos”.

No que toca ao comércio social, o relatório conclui que 44% dos inquiridos vão investir mais nesta área, em 2024, com 8% a excluir a aposta neste formato de vendas. Com as redes sociais e o comércio eletrónico a fundirem-se, o comércio social torna-se num canal fundamental para envolver os consumidores, destaca o relatório. De acordo com o Statista, empresa de pesquisa de mercado citada no estudo da Lions Advisory, as vendas globais do comércio social estão projetadas para atingir 8,5 triliões de dólares (€7,9 biliões), até 2030.

“As marcas estão cada vez mais a usar a comunicação que fazem nas redes sociais como um drive-in direto para vendas. Mas em vez desta linha, de fazer comunicação que pode derivar numa venda, as marcas vão investir cada vez mais em redes sociais para vendas diretas, utilizando-as como lojas. Estas acabam por ser simultaneamente, janelas de comunicação, mas também de retalho por ídolo disso, que é o chamado comércio social”, explica Vasco Perestrelo.

Relativamente às comunidades baseadas em interesses, o relatório afirma que 54% dos inquiridos vão investir mais nesta área, que irá tornar-se mais importante para satisfazer as gerações mais jovens. De acordo com os dados da Euromonitor, referidos no estudo Estado da Criatividade, 48% dos consumidores da geração Z quer ativamente interagir com as marcas em plataformas como o TikTok, para terem mais influência nos produtos que as marcas lançam.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
Marketing

Iscte Executive Education realiza webinars gratuitos sobre comunicação de destinos e marcas locais

O webinar Placebrand e Turismo Sustentável, moderado por Ana Simaens, realiza-se a 20 de junho, às 18h30, no Iscte Executive Education. Uma semana depois, à mesma hora, Designed in Portugal: Reinventar Tradição, Criar Marcas é a temática abordada. As vagas são limitadas

O Iscte Executive Education está a organizar sete webinars temáticos sobre comunicação e promoção de destinos e marcas locais. Moderados por docentes da pós-graduação em placebrand e place marketing da instituição, contam com a participação de especialistas da área e são gratuitos, apesar de exigirem uma inscrição prévia que pode ser feita online. As vagas são, no entanto, limitadas a 20 participantes por sessão.

O webinar Placebrand e Turismo Sustentável, moderado por Ana Simaens, realiza-se a 20 de junho, às 18h30. Além de Carolina Mendonça, coordenadora da estrutura de sustentabilidade do destino turístico Açores DMO, a iniciativa conta com a participação de Maria de Lurdes Vale, diretora do Turismo de Portugal em Espanha.

Uma semana depois, a 27 de junho, à mesma hora, Designed in Portugal: Reinventar Tradição, Criar Marcas é o webinar que se segue. Moderado por João Faria Gomes, tem Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp, como convidado. Diáspora Como Ativo Estratégico de Portugal, Cidades Inteligentes: Criação de Valor e Um Futuro Que Passa por África e Bacalhau Bridge Effect são outros dos webinares gratuitos agendados.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
Publicidade

Adidas escolhe modelo e desportista português para campanha internacional

Com assinatura do estúdio criativo alemão Aboutkokomo, a campanha publicitária foi produzida pela Twentyfour Seven. João Pinto, filho do ex-jogador de futebol João Vieira Pinto e da atriz e apresentadora de televisão Marisa Cruz, é uma das imagens da marca desportiva alemã

Depois de ter usado a imagem do futebolista português Rafael Leão para promover as novidades de calçado desportivo da marca, a Adidas acaba de contratar o modelo e desportista João Pinto, filho do ex-jogador de futebol João Vieira Pinto e da atriz e apresentadora Marisa Cruz, para a nova campanha internacional. Desenvolvida pelo estúdio criativo alemão Aboutkokomo, sediado em Berlim, foi produzida pela Twentyfour Seven, produtora internacional com escritórios em Portugal, Espanha, Polónia, Lituânia, Estados Unidos, Chile, Argentina e República Dominicana.

Fotografada por Raquel Chicheri, com estilismo de Carolina di Leo e imagem de Paulo Fonte, responsável pelos cabelos e pela maquilhagem, a campanha vai ser divulgada internacionalmente em media digitais, redes sociais e múpis. Em Portugal, ainda não foi definida uma data para a exibir, apurou o M&P. No perfil global da marca nas redes sociais, houve outro desportista português a destacar-se no último mês. O futebolista João Félix, avançado do FC Barcelona, é um dos protagonistas do filme publicitário que a marca partilhou a 2 de maio para promover a aplicação Adidas Running.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
Marketing

7 em cada 10 portugueses atribui responsabilidade às marcas na resolução dos problemas globais

Os consumidores sentem que as marcas não estão a conseguir corresponder às novas exigências, chegando a afirmar que não se importariam se 75% das marcas que existem hoje desaparecessem. 84% dos portugueses esperam que as marcas sejam transparentes sobre o que prometem, mas apenas 22% acreditam que as marcas realmente o fazem

Sete em cada 10 portugueses afirma que as empresas e as marcas têm o poder e o dever de contribuir para a resolução de alguns dos problemas globais da sociedade, revela o estudo Meaningful Brands, realizado pela Havas Media Network.

Apesar de 91% dos inquiridos destacar a crise ambiental como a preocupação mais urgente a nível global, a crise económica é o que mais preocupa os consumidores a nível pessoal. O estudo revela que 54% dos inquiridos, a nível global, defendem que as empresas deveriam estar mais focadas em ajudar os clientes, e não só na venda dos produtos ou serviços.

“As pessoas têm plena consciência de que estão a enfrentar crises globais que afetam quase todos os aspetos das suas vidas. Todas as crises representam uma enorme ameaça à nossa capacidade de sobreviver e prosperar. As pessoas vêem-se obrigadas a adaptar-se e a mudar e, com isso, o que exigem das marcas muda também”, sustenta Mark Sinnock, diretor global de estratégia, dados e inovação da Havas Creative Network.

Os consumidores inquiridos definem as marcas e as empresas como o segundo interveniente mais importante na resolução dos desafios económicos, depois das entidades governamentais e políticas. No entanto, os inquiridos sentem que as marcas não estão a conseguir corresponder às novas exigências, chegando a afirmar que não se importariam se 75% das marcas que existem hoje desaparecessem.

A falta de confiança e aparente indiferença estão relacionados à disparidade entre as expectativas dos consumidores e o desempenho das marcas, sendo que 84% dos portugueses esperam que as marcas sejam transparentes sobre o que prometem, mas apenas 22% acreditam que as marcas realmente o fazem.

Por outro lado, a crescente exigência global dos consumidores observa-se a vários níveis, nomeadamente no que toca ao papel das marcas na promoção de um mundo melhor, mas sobretudo na promoção do bem-estar individual dos seus clientes. Segundo os dados do estudo, 80% dos inquiridos em Portugal esperam que as marcas façam mais pelo seu bem-estar e saúde. Uma percentagem semelhante à dos que esperam que as marcas ajam pelo bem da sociedade e do planeta.

As conclusões do Meaningful Brands referem que esta é a era da ‘Economia do Eu’, na qual os benefícios pessoais assumem maior peso na construção de marcas relevantes. Expectativa reflete-se no facto de as marcas relevantes e significativas atualmente terem um desempenho superior em termos de benefícios pessoais em comparação com a média das marcas. E, nesta perspetiva, a capacidade de uma marca ajudar os consumidores a simplificar a sua vida (63%), a poupar tempo e dinheiro (61%), e a inspirá-los (56%), é o principal desafio para as marcas permanecerem relevantes e significativas.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
BRANDED

Quem são os favoritos do Euro 2024?

Com o Euro 2024 a aproximar-se rapidamente, os entusiastas do futebol em toda a Europa estão ansiosos para ver as suas seleções favoritas em ação. Com uma série de seleções talentosas a competir pelo prestigioso título europeu, é hora de analisar quem são os favoritos para levantar o troféu do Euro 2024.

Muitos dos entusiastas do futebol já pensam no Campeonato da Europa de 2024, que este ano é organizado na Alemanha. Esta promete ser uma das edições do Europeu mais disputada, com várias seleções de enorme qualidade, não sendo fácil prever quem pode, de facto, levantar o troféu. Por esse motivo, fomos ver aquilo que acha um dos sites de referência nas previsões desportivas e a página de prognósticos do Campeonato Europeu 2024 é bastante elucidativa, analisando os principais favoritos, mas também quem vai levantar o troféu no final do torneio, a 14 de julho, em Berlim.

Inglaterra: a jovem e talentosa seleção dos Três Leões

A Inglaterra chega ao Euro 2024 com uma seleção jovem e talentosa, repleta de jogadores emocionantes que têm impressionado nos respetivos clubes. Sob a liderança do treinador Gareth Southgate, os Três Leões têm mostrado um futebol vibrante e ofensivo, e muitos acreditam que esta pode ser a sua oportunidade de finalmente conquistar um título importante. Com jogadores como Harry Kane, Jude Bellingham e Phil Foden no seu auge, a Inglaterra está pronta para desafiar qualquer seleção que se atravesse no seu caminho. Apesar de ser a favorita das casas de apostas, a Sportytrader prefere apostar numa equipa com maior força psicológica.

França: em busca do troféu que escapa há mais de 20 anos

Com uma seleção repleta de estrelas, incluindo Kylian Mbappé, Antoine Griezmann e Ousmane Dembelé, os Les Bleus estão entre os favoritos para o Euro 2024. Com o último europeu a ser conquistado na edição de 2000, a França vai em busca do troféu que escapa há mais de 20 anos. Sob a liderança do experiente treinador Didier Deschamps, os franceses estão determinados a lutar pelo título e acabar esta “seca” de títulos europeus. O que é bastante estranho tendo em conta que nesse período, a França já disputou três finais de Mundiais (venceu mesmo em 2018) e perdeu a final do Europeu em Paris, frente a Portugal. Os finalistas do último Mundial são de facto, os grandes favoritos dos especialistas em previsões desportivas. Vai a França sagrar-se campeã da Europa no país vizinho?

Alemanha: nova geração de talentos joga em casa

A Alemanha que ainda está a passar por um período de transição, chega ao Euro 2024 como uma seleção a ser levada a sério. Com uma nova geração de talentos emergentes encabeçada pelo craque do Bayern, Jamal Musiala, os alemães estão determinados a mostrar ao mundo que ainda são uma força a ser reconhecida no futebol europeu. Sob a orientação do treinador Julian Nagelsmann, a Mannschaft está pronta para surpreender os seus adversários e levantar o troféu no Euro 2024. Por também jogar em casa, a Sportytrader aposta que a Alemanha chegue pelo menos às meias-finais.

Portugal: a nova cara da Seleção das Quinas

Portugal chega ao Euro 2024 com uma seleção repleta de talento e experiência, incluindo alguns dos melhores jogadores do mundo, como Cristiano Ronaldo, Bernardo Silva ou Bruno Fernandes. Com a chegada do treinador Roberto Martínez, os campeões europeus de 2016, que fizeram uma fase de qualificação exímia e com performances bastante positivas, estão determinados a adicionar mais um troféu ao seu palmarés. Com um estilo de jogo baseado na posse de bola e na criatividade, a seleção das quinas é uma equipa que ninguém pode subestimar no Euro 2024. Portugal é também destacado como aquela Seleção que pode atrapalhar as melhores previsões e não surpreenderia se conquistar o Europeu alemão.

Espanha determinada em voltar ao topo

Depois de um desempenho dececionante no Euro 2020 e no Mundial 2023, a Espanha está determinada a mostrar ao mundo que ainda é uma força a ser reconhecida. Sob a orientação do experiente treinador Luis de la Fuente, a La Roja está a passar por uma fase de reconstrução, mas continua a contar com jogadores experientes como Daniel Carvajal e Álvaro Morata que se juntam com os jovens talentos como Gavi, Pedri e Lamine Yamal. Com um estilo de jogo baseado na posse de bola e na técnica refinada, a Espanha está determinada a fazer uma boa figura no Euro 2024.

Uma competição de elevado nível aguarda-nos

Com seleções como Inglaterra, França, Alemanha, Portugal e Espanha prontas para competir, o Euro 2024 promete ser uma competição emocionante e imprevisível. Desde os favoritos estabelecidos até às seleções em ascensão, há uma grande variedade de candidatos a ter em conta na maior competição europeia de seleções. Mal podemos esperar para ver como tudo se desenrolará quando o torneio começar. Preparem-se para um mês de futebol emocionante e cheio de emoções!

Sobre o autorBrand SHARE

Brand SHARE

Mais conteúdos
Marketing

Todos os influenciadores importam

Em 2023, o investimento em marketing de influência no Instagram em Portugal ascendeu a €59,5 milhões, num mercado em que os nano e microinfluenciadores aumentam. Os macroinfluenciadores e celebridades continuam a ser indispensáveis e a Prozis é a marca mais mencionada no Instagram, segundo o estudo da Brinfer

A aposta em nano e microinfluenciadores nas redes sociais está a aumentar, por permitir às marcas terem uma maior taxa de envolvimento com os utilizadores, revela o relatório Top Brands da Brinfer, que analisa os conteúdos partilhados por influenciadores portugueses no Instagram. Os macroinfluenciadores e as celebridades, no entanto, continuam a ser importantes nas estratégias de marketing digital. O estudo, referente a 2023, revela também que foram investidos €59,5 milhões em marketing de influência no Instagram em Portugal, no ano passado.

Este valor contabiliza o número de publicações pagas multiplicado pelo preço de tabela médio cobrado por cada um dos perfis de influenciadores. “Para chegar a um preço médio por publicação, consultámos agências de influenciadores para saber o valor médio pago a cada tipo de influenciador, seja por um post, por um reel ou por um story, e calculando a média entre esses valores, chegamos a um valor total”, explica Roberto Gomes, CEO da Brinfer.

Se o recurso a influenciadores com menos de 10 mil ou de 50 mil seguidores é cada vez mais uma realidade, os macroinfluenciadores (a partir de 50 mil seguidores), os megainfluenciadores (entre 500 mil e um milhão) e as celebridades (mais de um milhão) não são dispensados por algumas das marcas que lideram os rankings da Brinfer de menções no Instagram, devido à necessidade de adequar os perfis de influenciadores aos resultados pretendidos.

A Nespresso, que lidera a categoria Alimentação, “tem vindo a trabalhar com todo o tipo de perfis, tendo feito uma aposta crescente em nano e microinfluenciadores nos últimos tempos, mas que têm um bom envolvimento e um maior sentido de comunidade que, combinados entre si, permitem gerar uma ótima mancha no Instagram”, revela ao M&P Diogo Duarte João, responsável de relações públicas e eventos da Nespresso.

Do lado da Sephora, que lidera as menções do estudo da Brinfer em Beleza, a estratégia é trabalhar com todos os perfis de influenciadores. “Se procurarmos obter um alcance maior, apostamos em perfis de macroinfluencidadores e em celebridades. Se o objetivo for mais envolvimento vamos procurar nano e microinfluenciadores”, refere um porta-voz da Sephora.

O The Yeatman, o mais mencionado na categoria de Hotéis, por seu lado, faz mais parcerias de permuta com macro influenciadores e celebridades, porque geram uma maior taxa de alcance. “Ao mesmo tempo, temos expressão junto dos nano e dos microinfluenciadores, que muitas vezes são os nossos próprios clientes, visitantes ou participantes nos eventos e iniciativas que promovemos e organizamos”, diz Matilde Ribeirinho, diretora do departamento de marketing do The Yeatman.

Roberto Gomes, CEO da Brinfer, considera que a procura de microinfluenciadores é uma questão de volume e do algoritmo do Instagram. “As marcas não têm budget para investir nos segmentos mais altos de influenciadores constantemente, é mais fácil pagar menos a mais microinfluenciadores que, por sua vez, publicam mais conteúdos do que o oposto. Existe também outra vertente relacionada com o algoritmo, em que quanto mais pequeno for o número de seguidores do influenciador, maior é o número de interações e a taxa de envolvimento”, sustenta Roberto Gomes.

De acordo com o relatório da Brinfer, no top 5 das marcas mais mencionadas no Instagram em Portugal encontram-se a Prozis (Desporto, 199 mil menções), a Zara (Moda, 20 mil menções), a SIC (Media, 13 mil menções), a Sephora (Beleza, 6942 menções) e o Celeiro (Retalho Alimentar, com 6107 menções). Com um número inferior de menções, há líderes em outras categorias como Alimentação (Nespresso), Restaurantes & Cafés (Neto Restaurantes), Hotéis (The Yeatman), a Automóveis (Toyota), Eletrónica (Canon), a Telecomunicações (Nos) e Energia (Galp).

Em relação à liderança destacada da Prozis (muito distante da segunda marca mais mencionada, a Zara), Roberto Gomes argumenta que “a Prozis usou desde cedo a sua audiência para divulgar os seus produtos. Conseguiram criar um equilíbrio muito inteligente entre ações de notoriedade, com diversas estratégias de marketing de influência e de marketing de afiliados, para criar uma network de afiliados muito bem hierarquizada”.

Para o CEO da Brinfer, o grande sucesso da Prozis é o facto de ser quase obcecada por influenciadores e trabalhar bem todos os ângulos possíveis no mercado do marketing de influência, salientando que “o caso da Zara, é completamente o oposto da Prozis. A Zara lidera em menções na Moda, mas não lidera por ter uma estratégia de marketing de influência incrível. As menções da Zara são quase todas orgânicas.

O facto de a marca ter um impacto muito grande no seu segmento é a razão pelo qual lidera as menções na sua categoria, e esse também é o caso de muitas marcas que lideram os rankings”. Os resultados deste estudo dizem respeito ao período entre 1 de janeiro de 2023 a 31 de dezembro de 2023, em que a Brinfer analisou 247 mil conteúdos publicitários publicados por mais de 26 mil pessoas.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
Publicidade

José Mourinho protagoniza campanha da Uber Eats (com vídeo)

Matilde Mourinho, Maya, Bárbara Tinoco, Marina Machete e Cifrão são outras das figuras públicas que acompanham o treinador na adaptação nacional da campanha Get Almost Almost Anything, feita pela Stream and Tough Guy. A produção é da Playground e a realização de Cristiana Miranda, com planeamento de meios da PHD Media

Depois de Luís Figo e Georgina Rodriguez na versão espanhola da campanha internacional Get Almost Almost Anything, da Uber Eats, com criatividade da Ogilvy Madrid e da equipa criativa da empresa, a plataforma de entregas recorreu à Stream and Tough Guy para, a partir do mesmo briefing, idealizar a versão portuguesa, Pede Quase Quase Tudo. Protagonizado pelo treinador José Mourinho, o filme publicitário que a integra recupera a ironia e o sarcasmo dos anúncios dos outros países.

A campanha pretende demonstrar que a Uber Eats é também uma plataforma onde se pode fazer encomendas de supermercados, farmácias, lojas de conveniência, floristas, mercearias e de todo o tipo de extravagância, além de comida.

Para além da empresária e designer de joias Matilde Mourinho, filha do orientador desportivo, a campanha, produzida pela Playground e realizada por Cristiana Miranda, conta com a participação da astróloga e apresentadora de televisão Maya, da modelo e miss Portugal Marina Machete, do ator e coreógrafo Cifrão e da cantora e compositora Bárbara Tinoco.

“Tratam-se de celebridades relevantes e com notoriedade para os diversos targets da marca e que têm particularidades divertidas para serem exploradas criativamente”, justifica ao M&P Ricardo Pabón. O diretor de marketing da Uber Eats revela que todas as figuras públicas presentes no anúncio foram remuneradas, escusando-se, no entanto, a revelar os valores envolvidos.

Disponível em televisão, digital e suportes exteriores, a campanha está no ar de 15 de maio e 30 de junho, numa primeira fase. “Haverá uma segunda vaga de comunicação em setembro, com novidades”, revela ainda o responsável. O planeamento de meios foi desenvolvido pela PHD Media, agência do Omnicom Media Group, enquanto a comunicação é assegurada pela Hill+Knowlton.

“Esta é, possivelmente, a maior campanha que já fizemos. E, depois de 17 versões de filme, 27 outdoors e 13 ‘social edits’ diferentes, não podíamos estar mais felizes com o resultado, com a forma perfeita com que todo o processo se desenrolou, com a liberdade criativa que nos foi dada numa adaptação de uma campanha e o constante desafio criativo por parte do cliente”, explica Miguel Durão, diretor criativo da Stream and Tough Guy, que também assinou a campanha do serviço Uber One.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Meios & Publicidade. Todos os direitos reservados.