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Há vida para além do mupi e do outdoor

No léxico publicitário habituámo-nos a identificar a palavra outdoor com os painéis exteriores de grandes dimensões. Mas na tradução literal outdoor significa “fora de portas”. E hoje, mais do que nunca, quando se fala de publicidade outdoor há muita mais vida para além do tradicional… outdoor

Pedro Durães
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Há vida para além do mupi e do outdoor

No léxico publicitário habituámo-nos a identificar a palavra outdoor com os painéis exteriores de grandes dimensões. Mas na tradução literal outdoor significa “fora de portas”. E hoje, mais do que nunca, quando se fala de publicidade outdoor há muita mais vida para além do tradicional… outdoor

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Há um paradoxo evidente na publicidade. Por todo o mundo, festivais multiplicam-se em categorias cada vez mais numerosas, cada ano traz uma nova categoria. Os trabalhos, no fundo, são os mesmos, acabam é por ser inscritos em mais categorias. Isto porque as linhas que separam cada categoria esbatem-se a olhos vistos e hoje o que é digital pode ser activação e o que é activação pode ser mobile e o que é mobile pode ser outra coisa qualquer. O sector da publicidade exterior é profícuo neste tipo de evolução. Ao longo dos últimos anos tornou-se digital, tornou-se activação, tornou-se tão abrangente que, talvez por isso, Outdoor foi este ano a categoria que mais cresceu em número de inscrições em Cannes. Sendo um dos quatro vértices dos apelidados meios tradicionais, numa altura em que são os meios digitais a crescer, estes dados dão provas da reinvenção do sector. Prova disso é o facto de o único trabalho português a chegar à shortlist da categoria não ser um outdoor tradicional, nem sequer um mupi digital ou interactivo, mas sim uma loja, e não ser assinado por uma empresa de publicidade exterior pura mas sim por uma agência que nasceu com guerrilha no nome e hoje se dedica às áreas de activação de marca, a Torke+CC com o projecto The Walking Dead Blood Store, criado para a Fox Portugal. O projecto consistiu numa loja temporária de doação de sangue para o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) que se localizava no centro comercial Dolce Vita Tejo e onde as pessoas podiam ver a sua dádiva de sangue trocada por produtos da série exibida pelo canal Fox. Não sendo um projecto digital, a interactividade está lá, elementos que Rodrigo Rodrigues, director-geral da Torke+CC Lisboa considera serem fulcrais hoje em dia. “Acima de tudo, como em todos os meios, notamos que a tecnologia e a interactividade estão cada vez mais presentes. Seja porque as marcas procuram inovação, seja porque depois aquele suporte ou solução vai ser partilhado no mundo virtual, o que interessa é manter uma grande tendência, a da originalidade e criatividade”, afirma. Nas palavras deste profissional, hoje “o digital é o grande exponenciador. Podemos ter um outdoor que tem interacção com uma dezena de pessoas mas que se filmarmos bem um case pode ter dezenas de milhar de views. E isso é o digital que traz”, resume, sublinhando esta capacidade que o outdoor tem de não se esgotar na acção realizada no exterior, cujo efeito pode ser amplificado no universo digital.

Opinião partilhada por Vasco Perestrelo, CEO da MOP – Multmedia Outdoor Portugal, que considera que “o outdoor sempre foi um meio muito atractivo para potenciar a criatividade, mas com o digital esse potencial criativo tornou-se gigantesco pois o meio deixa de ser estático e passivo, e abre-se para um mundo de possibilidades de interacção com o consumidor”. Motivo por que, lembra, “a MOP foi pioneira nessa área ao arrancar com uma área de activação em 2008, a MOP Act. Desde aí fizemos grandes acções como as Iluminações de Natal em Lisboa, o Eurobest e a PT Bluestation mas mais importante que isto foi passarmos cada vez mais a integrar a activação na nossa oferta do dia-a-dia. Hoje uma em cada quatro campanhas de out-of-home que vendemos tem também uma acção de activação agregada”, adianta.

Para Anita Martins, directora-geral da JCDecaux, o player com maior quota de mercado na publicidade exterior no mercado português e que está em processo de aquisição da Cemusa (ver caixa), os números da categoria Outdoor em Cannes “provam que este sector permite criar e contactar com o consumidor de uma forma diferente e surpreendente. O outdoor permite um cruzamento multiplataformas de uma forma muito eficaz, temos como exemplo a activação que a Samsung fez no Chiado com o Galaxy há dois anos ou mais recentemente a acção que a Pepsi fez num abrigo em Londres, que teve um spread-out enorme em todo o mundo através da internet”, exemplifica, tocando o mesmo ponto focado por Rodrigo Rodrigues. Na opinião da profissional, “o sector está a transformar-se e está a caminhar para soluções mais abrangentes, porém a evolução da integração de todos estes elementos na comunicação de uma marca depende sempre da evolução do próprio mercado da publicidade”.

O peso do digital no outdoor

Não parece haver grandes dúvidas entre os players do sector da publicidade exterior de que a integração com o digital é uma das tendências, senão mesmo a grade tendência, neste área da comunicação publicitária. “A importância do digital está relacionada com as novas tendências de mercado e por isso em todo o mundo esta é a área de crescimento”, corrobora Anita Martins. Mas qual o peso real do digital no sector? É a própria directora-geral da JCDecaux Portugal que ressalva que “apesar deste crescimento elevado, que no ano passado ultrapassou os 30 por cento, o seu peso na facturação total de momento não ultrapassa os quatro por cento em Portugal e oito por cento na Europa”, revela, sublinhando, no entanto, que “esta é sem dúvida a tendência do sector para os próximos anos, principalmente nos grandes formatos como se assiste em países mais desenvolvidos como no Reino Unido e EUA”. Por seu lado, Vasco Perestrelo, CEO da MOP, lembra que “como em todos os meios, a ‘febre’ do digital também chegou ao out-of-home, embora neste sector, e devido ao ainda custo bastante elevado dos suportes digitais, penso que ainda não se estabeleceu qual o modelo a seguir. Mas penso que a médio prazo, e também com o decréscimo tendencial do custo do digital, o peso relativo do será cada vez maior no out-of-home pelas oportunidades que traz consigo”. Paulo Colaço, director da APS Media, por seu lado, adianta que “o digital no caso da APS Media representa em termos de faces cerca de 35 por cento com tendência para aumentar pois continuamos a aumentar a rede, sendo que no final do ano será de cerca de 40 por cento”. “Para nós o futuro é digital, entendemos que a relação qualidade/preço/dinâmica que este tipo de suporte apresenta é incontestavelmente superior a qualquer um dos outros tipos de suportes. Cremos que o futuro nos vai dar razão e na nossa área a concorrência vai ter de nos ‘copiar’”, afirma o responsável.

Já Rodrigo Rodrigues, director da Torke+CC, não se mostra interessado em perceber o peso do digital. Isto porque, explica, “para nós o digital já não se separa do real e vice-versa. E apesar de as marcas continuarem a fazê-lo numa lógica de cabimentação e budgets vão sempre estar desalinhadas com quem mais interessa: as pessoas”. “As pessoas já misturam o digital e o real nas suas vidas, fazem check-ins virtuais quando estão fisicamente num local ou comentam algo sobre o chefe numa rede social e são despedidas na vida real”, exemplifica, frisando que “a relação entre digital e a publicidade exterior é novamente associada à necessidade de integração e de escolha adequada dos meios para a história a contar”.

E o segmento outdoor mais tradicional?

Para lá do crescimento nas soluções digitais, como está o retrato da publicidade exterior mais tradicional? “A publicidade exterior em Portugal sente presentemente fortes indicadores de retoma, associados ao reinvestimento dos anunciantes no sector”, afiança Ricardo Bastos, director-geral da DreamMedia, adiantando que “o volume de negócios cresceu bastantes pontos desde o mês de Abril, atingindo resultados muito interessantes”. “O primeiro semestre foi positivo, contudo sentimos um forte impulso comercial desde Abril, que gerou por si um maior investimento da DreamMedia em novas concessões e posições outdoor”, reforça. No mesmo sentido, Paulo Colaço, da APS Media, diz acreditar “que o mercado começa a apresentar sinais de retoma depois destes últimos tempos de ‘vacas magras’. Esta ligeira inversão também tem como alavanca as diversas acções que têm surgido, tais como a final da Champions em Lisboa, o Rock in Rio, o Mundial, o lançamento de novas marcas, etc.”. Na opinião do profissional, “este mercado tem tido um valor muito constante ao longo dos últimos anos, sendo adaptado à economia, ou seja, se descontarmos o abrandamento da economia, o valor do mercado mantem-se na mesma proporção. Em relação à APS Media, o primeiro semestre manteve-se em relação ao período homólogo, mas em compensação a procura e as reservas para o próximo semestre estão com bastante dinâmica, o que antevê um semestre superior ao do ano anterior”, revela.

A retoma é também vislumbrada por Vasco Perestrelo. Nas palavras do CEO da MOP, “depois da forte crise que todo o sector publicitário atravessou nos últimos anos, sentimos que as coisas estão a mudar”. “Este mercado está hoje em total correlação com o que se passa na nossa economia em termos macro e, de facto, o fim do período de assistência da troika e consequentemente a carga de optimismo de recuperação económico que tal implica, já começa a ter consequências no sector e em particular no outdoor”, afirma, acrescentando que “neste contexto, o futuro do out-of-home tem cada vez mais potencial”. “O facto de a audiência estar mais ‘defendida’ da fragmentação que fenómenos como a internet e o digital originou na maioria dos meios tradicionais torna este meio cada vez mais valioso em relação aos outros”, considera.

Na sua análise do sector, Anita Martins, directora-geral da JCDecaux Portugal, lembra que “nos últimos anos todos os meios sofreram grandes variações nos investimentos devido não apenas à crise financeira mas principalmente à entrada dos meios digitais, que tiveram como consequência uma revolução no consumo dos meios por parte do consumidor”. “Hoje em dia, os consumidores têm acesso à informação em qualquer lugar e a portabilidade da informação e do seu consumo acentuou ainda mais a ausência de barreiras entre os meios, o consumidor pode aceder a programas de rádio, televisão, notícias ou mesmo publicidade em qualquer momento e lugar”, contextualiza, para referir que “esta revolução digital obrigou todos os sectores, que dependem dos investimentos publicitários, a fazerem uma reinvenção na sua oferta comercial por forma a oferecer aos anunciantes contactos com os consumidores de uma forma mais rápida, eficaz e económica. Por isso, a digitalização do outdoor, a segmentação, interactividade e mobilidade são elementos chave na reinvenção da área da publicidade exterior”. Nesse sentido, aponta, “o peso da publicidade exterior no total do investimento publicitário tem sofrido um decréscimo nos últimos anos devido ao crescimento do investimento nos canais cabo e no digital”. “Para nós, o primeiro semestre apresenta um crescimento superior a 2013, no entanto não podemos afirmar que este crescimento, que se verifica, aliás, em todo o sector da publicidade, seja claramente uma recuperação, pelos seguintes motivos: o primeiro semestre do ano anterior foi muito baixo e a Liga dos Campeões, o Mundial e a comunicação da marca NOS contribuíram em muito para a recuperação deste ano”, salienta.

E como se antevê este ano de 2014? Quais as perspectivas? “É o ano zero, onde será possível iniciar o processo de viragem no sector, quer em termos de investimentos quer em termos de inovação. Com a consciência de que esta tem que ser sempre calma e ponderada por forma a permitir ter uma oferta adequada às necessidades e dimensões do mercado”, aponta Anita Martins. Por seu lado, Paulo Colaço antecipa que “continuará a ser um ano de lenta retoma que poderá ter alguma alavancagem com o Mundial de Futebol, no Verão, e com o Natal, no final do ano, atendendo a que as marcas não estiveram muito activas no primeiro semestre”. João Varela, responsável da Clearspot, está confiante num “crescimento face a 2013, não só pelos grandes lançamentos mas resultado da alteração do clima económico”. “As perspectivas para 2014 são simpáticas, temos como objectivo crescer em Portugal 20 por cento face ao período homólogo e reforçar a nossa presença no continente africano, a exemplo de Moçambique, onde estamos há dois anos e lideramos a comunicação em táxis, meios moveis e possuímos uma rede com mais de 80 posições em Maputo”, refere Ricardo Bastos.

Os desafios do sector

Na opinião de Anita Martins, “os principais desafios do sector prendem-se com a constante evolução para a digitalização. Por outro lado, as empresas terão de aportar mais valor ao mercado para ajudar a que este se incremente”, frisa. Posição partilhada por João Varela, que refere que “como desafios pode-se colocar na linha da frente a capacidade permanente de construir e apresentar soluções que construam de forma integrada na comunicação das marcas valor para as mesmas”. Para Rodrigo Rodrigues, “o mais interessante é que no meio destes desafios é preciso também entenderem que por vezes o todo é maior, e mais forte, que a soma das partes, ou seja, um meio de publicidade exterior inserido numa campanha integrada, pode ser decisivo por si só mas contribuir para a campanha como um todo, fazendo parte da história que a marca quer contar”.

Depois, há os desafios burocráticos. “O sector da publicidade exterior vive uma incógnita perante a dupla tributação de taxas (autarquias e Estradas de Portugal), facto que origina severas lesões financeiras perante os operadores do sector”, alerta Ricardo Bastos. “Mas acima de tudo, o sector vive uma crise de valores, fracos valores de postura de muitas empresas no mercado, com maior incidência a Norte de Portugal, e fracos valores comerciais, em que se praticam preços no limiar ou por vezes abaixo do custo de produção com vista à conquista de determinados clientes”, lamenta. Também Paulo Colaço aponta o facto de que “o grande número de empresas que actua nesta área, embora a maioria sejam empresas muito pequenas, faz com que existam muitos interlocutores e logo uma grande variação de valores”. “Por outro lado, a questão da concentração, que ainda não sabemos como irá ficar, também poderá trazer graves consequências para o mercado, pois a situação de ‘quase monopólio’ pode colocar-se e, como sabemos, esta situação só é boa para um lado”, aponta, aludindo à compra da Cemusa por parte da JCDecaux. Uma situação que preocupa também Vasco Perestrelo, que afirma que “basicamente todos os stakeholders dos sector (operadores, autarquias e anunciantes) esperam que a a Autoridade da Concorrência faça o seu papel para garantir concorrência neste mercado e o concurso de Lisboa” em virtude da “excessiva concentração que implicaria caso se concretizasse”. “Está comprovado que é a concorrência que faz um sector inovar, investir e melhorar o seu produto. Pelo contrário, vemos que é nos sectores com elevada concentração que tal não acontece, daí que pense que a forma como este tema for tratado terá inevitavelmente consequências decisivas no sector a curto, médio e longo prazo.”

 

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JCDecaux e Maybelline New York transformam o acesso ao Colombo numa experiência imersiva

Para lançar o novo batom da marca de cosmética, a JCDecaux, com a colaboração da agência Publicis, criou um ‘takeover’ vibrante no túnel de acesso ao centro comercial Colombo

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A JCDecaux junta-se à agência de publicidade Publicis para lançar o novo batom da Maybelline New York, o Super Stay Teddy Tint, com uma campanha imersiva no túnel de acesso ao centro comercial Colombo, o maior do país, com 25 milhões de visitantes anuais.

A iluminação em tons intensos de rosa e a decoração em vinil com elementos gráficos inspirados no Teddy Tint são os elementos mais marcantes. Segundo o comunicado de imprensa, a marca assume os ecrãs digitais da JCDecaux (100% de ‘share of time’), no local, numa solução desenvolvida à medida pelo departamento interno de ‘creative solutions’.

Gustavo González, responsável pela área de soluções criativas da JCDecaux Portugal, destaca a transformação do espaço urbano em experiências impactantes: “Esta colaboração com a Maybelline New York é um exemplo perfeito de como a JCDecaux pode reinventar ambientes do quotidiano, como o caso dos centros comerciais, e transformá-los em oportunidades ideais para despertar a curiosidade, incentivar decisões de compra e amplificar o alcance das marcas junto de audiências valiosas”.

A iniciativa reflete a aposta da JCDecaux Portugal em transformar espaços urbanos em experiências que conectem emocionalmente as pessoas às marcas, reforçando a notoriedade das marcas e a eficácia da mensagem publicitária nas principais cidades, centros comerciais e aeroportos do país.

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Helena Coelho é a escolha da Eletta para o Dia da Mãe

A campanha da marca relojoeira, que faz 75 anos, foi desenvolvida pela dupla André Brito e Diogo Azenha da Rocha, estando a ser divulgada no Facebook, Instagram, Google e YouTube

A influenciadora Helena Coelho (na foto) protagoniza a campanha da Eletta para o Dia da Mãe. Desenvolvida pela dupla André Brito e Diogo Azenha da Rocha e filmada no hotel Verride Palácio de Santa Catarina, em Lisboa, está a ser divulgada no Facebook, Instagram, Google e YouTube, além do site e dos pontos de venda físicos da marca relojoeira portuguesa.

Com 782 mil seguidores no Instagram, 375 mil no TikTok e 110 mil no Facebook, Helena Coelho colabora pela segunda vez com a marca, após a campanha de Natal de 2024, promovendo a nova linha de relógios Vintage, inspirada no design da década de 1950.

“A nossa proposta visual transmite a capacidade da linha de se adaptar aos diferentes momentos do quotidiano feminino, do mais casual ao mais elegante, refletindo a rotina multifacetada da mulher moderna”, explica a Eletta, marca que comemora os 75 anos em 2025.

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“Somos mais que as mães”: expressão dá vida à campanha da Sonae Sierra

Ana Galvão, Catarina Raminhos e Sónia Morais Santos juntam-se à nova campanha dos centros comerciais da Sonae Sierra, que destaca a importância das redes de apoio no universo da maternidade

A nova campanha dos centros comerciais geridos pela Sonae Sierra, sob o mote “Somos mais que as mães”, destaca a importância das redes de apoio no universo da maternidade. A campanha, com a criatividade assinada pela agência Born, estará presente nos canais digitais dos centros, incluindo redes sociais e websites, sendo reforçada por uma estratégia de marketing de influência.

Destaque para a iniciativa ‘Mother Talks’, onde figuras públicas como Ana Galvão, Catarina Raminhos e Sónia Morais Santos (do blogue ‘Cocó na Fralda’), partilham as suas experiências sobre a maternidade, num ambiente informal. Os vídeos com as figuras públicas serão publicados nas redes sociais do NorteShopping, Nova Arcada, ArrábidaShopping, GaiaShopping, Centro Colombo, CascaiShopping, Centro Vasco da Gama e AlgarveShopping.

“Quisemos celebrar não só as mães, mas algo que sempre existiu e que raramente celebramos: as suas redes de apoio. São estas pessoas que fazem a diferença todos os dias, tornando a maternidade mais leve e partilhada”, afirma Mariana Quelhas, coordenadora de marca e marketing Ibéria da Sonae Sierra. “Esta iniciativa está alinhada com a nossa estratégia omnicanal e aposta na comunicação digital, que assume um papel central na forma como queremos chegar às pessoas”, conclui.

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Leitão & Irmão quer aumentar exportações

A empresa, que acaba de lançar uma coleção em parceria com o Museu do Tesouro Real, aposta nas redes sociais, em campanhas digitais e no marketing de influência, para alavancar a internacionalização

A Leitão & Irmão, empresa joalheira liderada por Jorge Leitão (na foto, à dir.) que acaba de lançar uma coleção de joias em parceria com o Museu do Tesouro Real (à esq.), em Lisboa, está a reforçar a estratégia de vender fora de Portugal, a partir do site.

A aposta é em campanhas nas redes sociais e em motores de busca, que nos próximos meses serão amplificadas através de marketing de influência para aumentar as vendas nos países onde regista maior procura, como os Estados Unidos, o Reino Unido, a Áustria e o Luxemburgo, estando também de olho no Médio Oriente.

“Estamos a iniciar a abordagem exploratória, para percebermos como é que lá chegamos e se é um target que se justifica em termos de aposta estratégica”, revela ao M&P Sofia Almeida, diretora de marketing da Leitão & Irmão.

Numa altura em que 20% da produção vai parar ao estrangeiro, apesar de muitas das peças serem adquiridas em Portugal por turistas nas três lojas físicas que a marca tem em Lisboa e no Estoril, a empresa pretende aumentar o volume de exportações.

“A internacionalização assenta na internet, onde estamos a fazer um forte investimento, com campanhas de ‘brand awareness’. Temos tido um aumento de encomendas nos Estados Unidos. Ainda não são centenas de peças, mas o número tem vindo a crescer e o objetivo, este ano, é crescermos na base dos dois dígitos, dentro de valores entre os 20% e os 30%”, refere Jorge Leitão, sócio-gerente e sexta geração na liderança da Leitão & Irmão.

A intenção é impulsionar o negócio, após uma quebra de 10% da faturação em 2024, face a 2023. A profissionalização do marketing, trabalhado até 2022 “de forma empírica”, sem recurso a análises de dados e estratégias estruturadas, é um dos planos da empresa, para voltar aos níveis de faturação que tinha antes da pandemia.

O desenvolvimento de coleções colaborativas, como a que acaba de lançar em parceria com o Museu do Tesouro Real, depois de colaborações com clubes como o Sporting CP e o SL Benfica e figuras públicas como Débora Montenegro, Nathalie Castro e Carolina Curado, é outra das apostas para rejuvenescer a marca.

Ao longo dos 203 anos de atividade da empresa, artistas de renome como Columbano Bordalo Pinheiro, Salvador Dalí, René Lalique, José Aurélio e Graça Costa Cabral também colaboraram com a marca no desenvolvimento de peças e coleções.

Centro de produção no Bairro Alto

Fundada em 1822, no Porto, pelo ourives José Pinto Leitão, que em 1873 é nomeado ourives da casa imperial brasileira. Em 1887, após a nomeação como joalheiro da coroa portuguesa, a Leitão & Irmão muda-se para o Bairro Alto, em Lisboa, onde ainda hoje mantém o centro de produção.

“À época, as marcas tinham uma cara e um nome. Em regra, o do fundador. As grandes marcas do mundo mantêm essa tradição”, diz Jorge Leitão, que tinha seis anos quando tomou noção da marca familiar. “Foi numa viagem a Fátima com o meu pai, num 13 de maio, porque fomos nós que fizemos a coroa da imagem de Nossa Senhora de Fátima”, recorda.

Membro da Laurel, Associação Portuguesa de Marcas de Excelência, a Leitão & Irmão tem nas joias femininas, nos botões de punho e nas bases de garrafas os produtos mais vendidos.

Além das campanhas digitais nas redes sociais e de email marketing, a empresa, que tem a Companhia das Soluções como agência de comunicação e ativação de marca, também está a reforçar a aposta em marketing de influência através de personalidades com ligações à marca, como a apresentadora Ana Rita Clara e a designer Maria Barros. O investimento em marketing anual é entre 3% e 7% da faturação, que a Leitão & Irmão opta por não revelar.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

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Quiosque desenvolve campanha integrada dos 75 anos da Mustela em Portugal

Em paralelo, os Laboratoires Expanscience, que detêm a marca Mustela, estão a preparar o lançamento de uma nova marca, centrada no conceito de envelhecimento positivo, revela ao M&P Inês Barreto, diretora de marketing e vendas dos Laboratoires Expanscience

Catarina Nunes

Para assinalar os 75 anos da Mustela em Portugal, a agência Quiosque PR & Communication está a desenvolver, em conjunto com a marca de cuidados dermatológicos para bebés, uma campanha de comunicação 360º. Em paralelo, os Laboratoires Expanscience, que detêm a marca Mustela, estão a preparar o lançamento de uma nova marca, centrada no conceito de envelhecimento positivo.

A trabalhar com a Quiosque PR & Communication desde 2024, Inês Barreto, diretora de marketing e vendas dos Laboratoires Expanscience em Portugal, considera que “esta parceria tem sido fundamental para garantir uma comunicação integrada e alinhada com os valores da marca. A abordagem multicanal da agência tem permitido maximizar o impacto das campanhas e criar uma proximidade constante com o público-alvo”.

A campanha dos 75 anos procura consolidar o posicionamento da marca junto de públicos estratégicos, com a Quiosque PR & Communication a contribuir com a criatividade e planeamento de meios. A estratégia inclui “relações públicas, influência digital e uma campanha de media online, garantindo consistência de mensagem e maximização de visibilidade”, avança ao M&P Roberto Esteves, diretor de clientes da Quiosque PR & Communication. A nível de ações junto de meios de comunicação, a abordagem tem como objetivo reforçar a notoriedade e a dimensão institucional da marca.

Roberto Esteves salienta que “um dos principais desafios é garantir que a comunicação mantenha a autenticidade e a conexão emocional com o público” FOTO DR

A criação de ‘engagement’ orgânico e relevante nas redes sociais, por seu lado, é impulsionado com o envio de um kit comemorativo a perfis de referência no universo da maternidade, entre macroinfluenciadoras, micro e nano – ainda por definir -, que comungam dos valores da marca: sustentabilidade, parentalidade positiva e inovação. O Instagram oficial da marca (@mustelaportugal) será o principal canal digital da campanha, na comunicação e amplificação dos conteúdos criados em parceria com as influenciadoras e a comunidade Mustela.

“Um dos principais desafios é garantir que a comunicação mantenha a autenticidade e a conexão emocional com o público, enquanto se destaca a importância dos 75 anos de história da marca. É fundamental equilibrar o legado da Mustela com uma abordagem contemporânea e relevante, para atrair tanto as gerações mais jovens como as famílias mais experientes”, argumenta Roberto Esteves, salientando a necessidade de sincronizar e adaptar as mensagens, para garantir a consistência da identidade da marca em todos os formatos e pontos de contacto.

Canais digitais reinam, TV está fora da estratégia

Fora da estratégia está a televisão, com a Mustela a preferir reforçar a presença nos canais digitais, devido ao crescimento da preponderância do digital em termos de consumo de media. “A televisão, apesar de ser um meio de grande alcance e impacto emocional, deixou de ser tão prioritária, pois os canais digitais oferecem uma segmentação mais precisa, a flexibilidade necessária para criar mensagens personalizadas e medir, em tempo real, o impacto das campanhas e permitem uma comunicação interativa e personalizada”, justifica Inês Barreto, escusando-se a revelar o orçamento alocado à campanha dos 75 anos.

A campanha irá estender-se ao longo do ano, com ativações faseadas de janeiro a dezembro. “O objetivo é prolongar o impacto da celebração, reforçando continuamente a ligação da Mustela às famílias e à maternidade”, justifica Roberto Esteves. “A campanha terá maior expressão a nível de digital, em canais como YouTube e ‘display’, para trabalhar fases do funil de conversão mais voltadas para ‘awareness’ de marca. Com ‘social media ads’ vamos trabalhar a repetição da mensagem, com formatos de ‘feed’ e ‘story’ para trabalhar fases mais de conversão. O Google Search apoia esta comunicação com ‘keywords’ de marca”, explica o diretor de clientes da Quiosque PR & Communication.

Para Inês Barreto, “a televisão, apesar de ser um meio de grande alcance e impacto emocional, deixou de ser tão prioritária” FOTO DR

Foco nas famílias e no envelhecimento positivo

Em relação ao percurso da marca conhecida pelo ‘cheirinho a bebé’ e que está em Portugal desde 1950, Inês Barreto, diretora de marketing e vendas dos Laboratoires Expanscience, destaca que “beneficia de 75 anos de estudos e da inovação científica sobre a pele delicada e frágil dos bebés e do ‘know-how’ exclusivo da Expanscience na extração de ingredientes vegetais”.

Depois da introdução no portefólio de soluções específicas para todos os tipos de pele de bebé e criança (normal, seca, sensível ou com tendência atópica), com ou sem fragrância, biológicos e para futuras e recém-mamãs, a aposta mais recente é em produtos para toda a família, em resposta à crescente procura por produtos versáteis e de uso partilhado.

“As famílias procuram cada vez mais produtos que combinem eficácia, segurança e sustentabilidade. Este aumento da exigência está a moldar a estratégia da Mustela, que se foca no desenvolvimento de fórmulas com 96% de ingredientes de origem natural, em média, práticas agrícolas responsáveis e produtos dermatologicamente testados. A marca está a reforçar a aposta em linhas específicas e com certificação BIO, e em inovações que venham responder às necessidades e dúvidas dos pais”, refere Inês Barreto.

Quanto à nova marca centrada no envelhecimento positivo, a diretora de marketing e vendas dos Laboratoires Expanscience avança que terá uma gama dedicada à mobilidade e ao desconforto articular, com soluções baseadas em estudos clínicos rigorosos.

“Num contexto em que a taxa de natalidade continua a diminuir e Portugal se destaca como o segundo país do mundo com a maior percentagem de população acima dos 45 anos per capita, a aposta neste segmento surge como uma resposta ao aumento de uma população sénior mais informada. Este público tem vindo a procurar, cada vez mais, produtos que promovam a saúde e o bem-estar de forma holística, preventiva e positiva”, justifica Inês Barreto.

Sobre o autorCatarina Nunes

Catarina Nunes

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Bruxelas multa Apple e Meta em €700 milhões

As tecnológicas norte-americanas recebem novas sanções no âmbito da Lei dos Mercados Digitais. Parlamento Europeu nega guerra digital devido a tarifas de Trump

A Comissão Europeia decide aplicar uma multa de €500 milhões à gigante tecnológica Apple e de €200 milhões à Meta por violação da Lei dos Mercados Digitais (DMA, na sigla inglesa). Estas são as primeiras sanções aplicadas a grandes plataformas ao abrigo da DMA.

De acordo com um comunicado enviado por Bruxelas, a Apple infringe as regras do DMA ao impedir que os programadores informem os utilizadores sobre opções de compra mais económicas fora da App Store. A Comissão argumenta que as restrições impostas pela Apple prejudicam tanto a concorrência como os consumidores.

No caso da Meta (detentora das plataformas Facebook, Instagram e Whatsapp), a instituição liderada por Ursula von Leyen conclui que terá violado a obrigação de dar aos consumidores a opção de escolha por um serviço que exija menores quantidades de dados pessoais.

A Comissão Europeia considera que este modelo não oferece uma alternativa gratuita aos utilizadores que não desejam consentir na recolha extensiva dos seus dados para fins publicitários direcionados, uma prática que já tinha sido sinalizada como problemática.

Meta acusa UE de prejudicar empresas norte-americanas

As tecnológicas têm, a partir de agora, 60 dias para cumprir com a lei. Caso contrário, arriscam-se a pagamentos adicionais.
A reação de ambas as empresas foi de contestação e intenção de recorrer. A Apple alega que estas decisões prejudicam a privacidade e segurança dos seus utilizadores e a obrigam a ceder a tecnologia.

As multas da UE podem aumentar o conflito com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ameaça impor tarifas contra países que penalizem empresas americanas. A Meta acusa mesmo a Comissão Europeia de “tentar prejudicar empresas americanas bem-sucedidas enquanto permite que empresas chinesas e europeias operem sob padrões diferentes”.

Anna Cavazzini, presidente da Comissão do Mercado Interno do Parlamento Europeu garante que o primeiro pacote de multas no contexto da DMA “não é de forma alguma o início de uma ‘guerra tecnológica’ em resposta à política tarifária de Donald Trump”.

 

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Google recua e mantém cookies publicitários no Chrome

“Tomámos a decisão de manter a nossa abordagem atual de oferecer aos utilizadores a escolha de aceitarem ou rejeitarem os cookies de terceiros no Chrome”, declara Anthony Chavez, vice-presidente da Privacy Sandbox da Google

Cinco anos após dizer que iria eliminar os cookies de terceiros, o Google anuncia esta terça-feira que os vai manter no navegador Chrome, naquela que é uma inversão completa do plano da tecnológica.

A empresa anuncia que este ano também não vai lançar uma opção de autoexclusão no Chrome – funcionalidade que permitiria aos utilizadores optarem por não serem seguidos pelos anunciantes.

“Tomámos a decisão de manter a nossa abordagem atual de oferecer aos utilizadores a escolha de aceitarem ou rejeitarem os cookies de terceiros no Chrome”, declara Anthony Chavez, vice-presidente da Privacy Sandbox da Google, em comunicado de imprensa, acrescentando que “não vamos lançar uma nova opção de autoexclusão para os cookies de terceiros”.

No início do ano, a Google refere que iria introduzir uma opção ‘anti-cookie’, após ter enfrentado vários desafios para reinventar a publicidade digital sem rastreamento. A decisão da Apple, em 2020, de limitar o rastreamento no iOS, sistema operativo dos iPhones, causa uma grande perturbação no setor publicitário, mas a intenção da Google de eliminar os cookies – também em nome da privacidade – ameaçava ter um impacto ainda maior.

No entanto, esta medida não recebe tantos elogios como a Google teria esperado. Os críticos receiam que a eliminação dos cookies possa prejudicar os anunciantes e as empresas de media, ao mesmo tempo que beneficia o próprio negócio de publicidade da Google. Em 2022, a Autoridade da Concorrência e dos Mercados do Reino Unido começa mesmo a questionar os planos da Google. Após anos de negociações, a Google não consegue satisfazer o regulador.

“À medida que nos envolvemos com o ecossistema, incluindo editores, programadores, reguladores e a indústria publicitária, tornou-se claro que existem perspetivas divergentes sobre as alterações que podem afetar a disponibilidade de cookies de terceiros”, conclui Anthony Chavez, no comunicado que anuncia a decisão.

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Turismo de Lisboa lança nova campanha com Zé Manel taxista

A campanha digital ‘Lisboa, ReclAMO-TE’, protagonizada pela personagem icónica de Maria Rueff, desafia a ideia tradicional de turista, alargando o conceito também aos residentes da capital

A Associação Turismo de Lisboa lança a campanha digital ‘Lisboa, ReclAMO-TE’, protagonizada por Zé Manel Taxista, a personagem icónica de Maria Rueff, e seis outras figuras públicas.

A iniciativa digital, criada pela Burson, está disponível nas redes sociais Instagram e YouTube, e nos canais institucionais da Associação Turismo de Lisboa.

Carla Andrino, João Baião, Sofia Arruda, Vasco Pereira Coutinho, Irma e Cláudio de Castro apanham boleia de Zé Manel Taxista em diferentes locais da cidade, numa viagem que destaca o investimento gerado pelo turismo, visível na reabilitação de património, eventos, transportes, jardins e outros espaços públicos.

Com cinco episódios em tom satírico, a iniciativa convida os lisboetas a redescobrir a cidade e a aproveitar os espaços mais emblemáticos da capital. ‘Lisboa, ReclAMO-TE’ desafia a ideia tradicional de turista, alargando o conceito também aos residentes, numa abordagem original e humorística.

 

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Netflix reforça quota de mercado

A plataforma de streaming ocupa o primeiro lugar em termos de subscrições em Portugal, seguida da Prime Video segundo o relatório do JustWatch, referente ao primeiro trimestre de 2025

Em Portugal, a Netflix volta a ser a plataforma de streaming com maior quota de mercado, em termos de assinantes. De acordo com o relatório do guia de streaming internacional JustWatch, a plataforma tem uma quota de mercado de 24%, primeiro trimestre de 2025.
No último trimestre de 2024, era de 23%. Segundo a análise, a Netflix tem vindo a crescer desde janeiro.

Em segundo lugar, surge a Prime Video, da Amazon, com 22%, a cair desde o início do ano. Em terceiro lugar, surge a Disney+, com uma quota de mercado de 16%, ainda que a perder terreno desde janeiro.

A Max ocupa a quarta posição, com 13%, à frente da Apple TV+, em quinto lugar, com 9%, e com a mesma percentagem da SkyShowtime. A Filmin tem uma quota de mercado de 3%. As restantes plataformas não vão além de 4%.

Os números que integram o relatório da JustWatch são obtidos através de um inquérito a uma amostra de utilizadores, que abrange cerca de 45 milhões de espectadores em 140 países, refletindo o comportamento real de utilizadores, sendo a informação obtida complementada através da contabilização de cliques, pesquisas por conteúdo e filtragem de plataformas.

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Influenciadora portuguesa criada com IA protagoniza campanha no Instagram

Olívia (na foto), concebida pela Falamusa, vai mostrar as vantagens do XPeng G6 através de histórias, vídeos e publicações estáticas, ao longo dos próximos meses

Olívia, influenciadora digital portuguesa criada com recurso a inteligência artificial (IA) pela empresa tecnológica Falamusa, protagoniza a campanha digital da marca de automóveis elétricos XPeng. Ao longo dos próximos meses, através de histórias, vídeos e publicações estáticas no Instagram, vai dar a conhecer o o XPeng G6, o novo modelo do fabricante chinês, já disponível no mercado nacional.

“Este é um passo muito importante no impacto da IA em Portugal. Por sabermos que se trata de uma marca que também aposta na inovação e que faz parte da indústria tecnológica, percebemos que era a parceria perfeita, para a Olívia e para nós”, salienta Rita Lança, fundadora da Falamusa e criadora da Olívia, citada em comunicado de imprensa.

Através dos vários conteúdos que integram o plano de comunicação digital da marca, desenvolvido pelo estúdio criativo de IA, a influenciadora, que foi criada há um ano e tem 15,1 mil seguidores no Instagram, vai dar a conhecer as aventuras e as experiências que vive ao volante do veículo. A Falamusa explora explora as potencialidades das novas ferramentas de IA para a criação de conteúdos digitais.

 

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