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Especial Eventos: Entre a capaciadade internacional e a realidade do mercado

Vários eventos portugueses têm sido premiados a nível internacional, mesmo assim a realidade do mercado não aponta para grande optimismo. Alguma regulação do mercado seria bem-vinda.

Rui Oliveira Marques
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Especial Eventos: Entre a capaciadade internacional e a realidade do mercado

Vários eventos portugueses têm sido premiados a nível internacional, mesmo assim a realidade do mercado não aponta para grande optimismo. Alguma regulação do mercado seria bem-vinda.

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O exemplo foi apresentado por Álvaro Covões durante o Congresso Nacional de Marketing que decorreu na semana passada em Lisboa. O responsável pela produtora Everyting Is New referiu que ninguém ia de propósito ao Porto apenas para visitar Serralves. A situação era ilustrada a partir do site de reservas online Booking.com já que quando se pesquisava por Serralves não surgia qualquer referência. Pelo contrário, o utilizador que procurasse por Optimus Alive ou Estádio do Dragão deparava-se com centenas de sugestões para alojamento. Este caso demonstrava como os turistas estrangeiros planeiam a reserva do hotel para visitar os locais ou eventos preferidos. O Optimus Alive foi considerado pelo The Times como um dos 10 Melhores Festivais de Música que se realizam fora do Reino Unido, enquanto o The Guardian o elegeu, a par de Lisboa, como destinos perfeitos para “Mais Música, Menos Lama”.

Ainda há duas semanas, em entrevista ao M&P, Pedro Rodrigues, responsável pela Desafio Global Ativism, colocava o dedo na ferida. Os responsáveis pelas entidades públicas nacionais ainda não olhavam para os eventos como uma ferramenta privilegiada para a captação de recursos e para a projecção da imagem do país. “A secretária de Estado do Turismo não fala nas empresas de eventos, o Turismo de Portugal não fala das empresas de eventos porque há uns anos achou-se que o desígnio e o futuro dos eventos passava pelas agências de viagens. O turismo sempre olhou um bocado de soslaio para a área”, considerou. Em tempos de austeridade, a secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, foi até pelo sentido inverso, anunciando um corte de 60 por cento nos apoios aos eventos de âmbito nacional. Até aqui o governo assegurava o patrocínio a 80 a 90 eventos, representando um investimento de cerca de 17 milhões de euros.

“A melhor forma de vender Portugal enquanto destino de excepção para a realização de grandes eventos passa obrigatoriamente pelo reconhecimento internacional das empresas portuguesas”, aponta João Garrido da Costa, CEO da Tavolanostra. “Não acredito, porém, que o ónus da aventura em busca de new business ou de incoming para Portugal” deva ser assumido pelas entidades públicas. “Esta é uma responsabilidade integral da iniciativa privada, dos empresários, da força económica do país”, prossegue. E deixa um conselho: “As empresas de organização de eventos não podem viver numa ilha. Na Tavolanostra produzimos eventos em qualquer parte do mundo. Não podemos ambicionar apenas um target ou destino, temos que apostar em novos mercados. Existem em Portugal algumas empresas de organização de eventos que ombreiam sem quaisquer favores com os grandes players mundiais”.

A última edição dos European Best Event Awards, que decorreu no fim de 2011, foi sinal disso mesmo. A Desafio Global Ativism foi eleita Melhor Agência Europeia de Eventos, graças ao projecto concerto da EDP Douro, galardoado como Melhor Celebração/Festival, Melhor Evento Musical e Melhor Evento Integrado da Europa. Este projecto, feito a partir de um palco flutuante no rio Douro, foi transmitido em directo na SIC. Mas houve mais. O Mega Picnic Continente ganhou o prémio de Melhor Evento Público. A iniciativa esteve a cargo da Realizar, que ganhou também o prémio de Melhor Evento Cultural, com Festival dos Oceanos. Também o evento Red Batalha de Execução, da UpPartner, foi considerado o Melhor Incentivo/Team Building. A agência desenvolveu esta acção para a Refrige/Coca-Cola. Também a TMN conseguiu um segundo lugar com o festival SWTMN, na competição Melhor Retorno/Notoriedade.

“Portugal tem todo o potencial para acolher grandes eventos e atrair mais investimento, mas falta um trabalho de fundo e não apenas de promoção. Promove-se muito o turismo de lazer e pouco o turismo profissional. Por outro lado, não possuímos ainda dimensão suficiente em termos de infra-estruturas para acolher grandes congressos e encontros mundiais. A Portugal falta número de camas e espaços para acolher eventos maiores”, aponta ao Rui Batista, director da unidade de eventos da Up Partner. “Temos um país perfeito para acolher grandes eventos, não só pelo clima e beleza, como também pelo excelente nível técnico que existe em Portugal para organizar este tipo de eventos. Mas temos que captar aqueles que sejam culturalmente compatíveis. Muitas vezes captamos eventos de grande escala e a adesão é praticamente nula. Captando os eventos certos, pode-se criar muito valor para o país”, prossegue Filipe Canto Moniz, director-geral da Canto Moniz. No entanto, considera Sérgio Vieira, administrador da Realizar, estamos num momento de “muita hesitação”. Até aqui foi feito “um grande esforço de projectar a imagem do país através da realização de eventos de escala, como por exemplo, o Allgarve, a RedBull Air Race ou Festival dos Oceanos. Mas, neste momento, todos estes exemplos estão suspensos. Ao nível mais local, a recente Lei dos Compromissos está a fazer com que também ao nível do poder local algumas das iniciativas programadas estejam neste momento a ser colocadas na gaveta na expectativa de possibilidades de financiamento”, aponta o responsável da Realizar.

Caracterização e resposta à crise

Os esforços dos empresários do sector estão actualmente centrados em conseguir ultrapassar os constrangimentos apresentados pela crise. Reduções nos custos, nos serviços, no catering, no número de convidados, na duração, localizações mais económicas e menos actividades parecem ser palavras de ordem. “Há uma racionalização total dos budgets, com reduções nos serviços supérfluos, ou que, eventualmente, possam mostrar algum despesismo. Tendo em conta a conjuntura actual, é necessário ser/estar ajustado sob pena dos resultados de um evento surtirem um efeito contrario ao desejado”, defende Sérgio Vieira. “Atravessamos uma fase difícil em termos económico-sociais mas na verdade os eventos nesta fase são um bem precioso e as agências do sector são muito requisitadas. Temos que continuar a oferecer soluções com racionais inteligentes. Eventos mais emocionais e cada vez menos efémeros. Só desta forma as empresas conseguem comunicar com os seus colaboradores e redes de forma eficaz”, caracteriza Filipe Canto Moniz.

A par da redução do investimento está a assistir-se a novas tendências. Como refere Luís Sepúlveda, há uma aposta nos orçamentos destinados a eventos próprios, em vez de apoiar ou patrocinar outras iniciativas. Depois, assiste-se a um corte no catering e na oferta de brindes. “Embora continuem a fazer parte do orçamento de qualquer evento, agora ficam com a menor fatia do mesmo, continuando-se a oferecer mas em menor quantidade ou qualidade”, acrescenta o director-geral da Last Lap. Além disso, acrescenta o director-geral da Desafio Global, estamos numa fase em que os “eventos se querem sem ostentação e cada vez mais eficientes”.

Não se pode é esperar que a demanda de eventos empresariais e de marca volte a ser idêntica à existente em anos passados, acrescenta João Garrido da Costa. “Nenhuma empresa profissional de organização de eventos pode refugiar-se no argumento ‘crise’, porquanto esta potencia um reposicionamento obrigatório na forma como teremos que assegurar inabalavelmente a qualidade, inovação e diferenciação do produto global que apresentamos aos nossos clientes”. Exemplo disso é que “actualmente trabalhamos 10 vezes mais para atingir os mesmos objectivos, o que não significa que os clientes sejam 10 vezes mais conhecedores dos produtos”, aponta o responsável da Tavolanostra.

Regulamentação faz sentido?

A resposta unânime parece ser sim. Os players do mercado ouvidos pelo M&P consideram que algum tipo de regulamentação seria bem-vinda por uma razão central: ajudaria a perceber quais as empresas mais indicadas para habilitadas para o projecto. Algo ainda mais determinante na actual situação do mercado. “Claramente deveria haver regulamentação. Existem agências que não têm capacidade técnica para realizar eventos, especialmente quando falamos de questões de segurança. Em termos financeiros, estas agências tem um papel muito desequilibrado no nosso mercado. Podem até ser úteis nesta fase para algumas empresas mas a tendência é desaparecerem a médio prazo”, declara Canto Moniz. Pedro Rodrigues vai mais longe e diz que a regulamentação protege, principalmente, os clientes e os consumidores. E exemplifica: “Um evento implica aspectos fulcrais de segurança, que devem ser geridos por empresas habilitadas para evitar a total desqualificação do mercado. Somos muitas vezes confrontados com concursos, onde existem empresas com orçamentos mais baratos, apenas pelo facto absurdo de que, desconhecendo as implicações e complexidade técnica de um evento, se esqueceram, deliberadamente ou não, de orçamentar itens do evento”. Apesar de Portugal ser já reconhecido a nível europeu como um lugar de excelência para a realização de eventos, e de dar cartas a nível técnico, de fornecedores e de alguns espaços, problemas com a segurança poderão pôr em causa “um património valioso que não deve ser perdido ao desbarato”. É por isso que “toda a regulamentação, que proteja e promova a qualificação do sector, é muita bem-vinda. É uma questão de bom-senso”, aponta o responsável da Desafio Global Ativism.

Há depois a concorrência a todo o custo que desvirtua o que seria o saudável funcionamento do mercado. “Assistimos a um proliferar de agências que se dizem especializadas na área da organização de eventos e que, muitas vezes, não têm sucesso porque numa fase inicial limitam-se a baixar os preços para ganhar os clientes”, descreve Luís Sepúlveda, director-geral da Last Lap. Mesmo assim, a existir alguma regulamentação nesta área, poderiam surgir “novos problemas”, identifica, a começar logo pela “incapacidade em fiscalizar de uma forma fidedigna todas as empresas do sector”. É por isso que o responsável pela Last Lap em Portugal coloca a tónica no trabalho desenvolvido pelas próprias agências. “Para nós o sucesso de uma agência de eventos depende principalmente da sua capacidade de encontrar os melhores fornecedores/parceiros para a implementação de qualquer iniciativa, seja ela de grande/média/baixa dimensão”, considera. Também João Garrido da Costa sustenta que “o factor de diferenciação está precisamente na forma como conseguimos compreender, surpreender e esclarecer o cliente para a sua tomada de decisão final. Neste ponto não existe regulamentação possível porque cada cliente tem o seu ADN e os eventos são únicos e irrepetíveis”. Mesmo assim, neste momento, a missão de filtrar e regrar o próprio mercado tem testado, “por vezes de forma pouco profícua”, nas mãos dos clientes. É por isso que o responsável considera “essencial” a existência de “todos os mecanismos de regulamentação que fortaleçam a profissionalização, idoneidade e rigor das empresas que integram o sector dos eventos”.

Esta regulamentação poderia, sugere Rui Pereira, passar por perceber as diferenças que existem debaixo da umbrella eventos onde “encontramos de tudo: desde pequenas reuniões, a viagens de incentivos, casamentos, tudo se apelida de eventos”. “Deveria haver uma regulamentação no sector de modo a que os clientes conseguissem perceber a que tipo de empresas recorrer consoante o tipo de projecto em mãos. Esta falta de regulamentação gera que se trabalhe muito em Portugal e neste sector, mas nem sempre da forma mais assertiva e produtiva”, completa o director da área de eventos da Up Partner.

A fechar, João Garrido da Costa relembra que “não há tempo nem espaço para grandes reflexões, dramas ou “crises existenciais”” E deixa um alerta: “A questão que se coloca é se deveremos olhar para o histórico como uma referência ou simplesmente como outra realidade. Em 2013 os Eventos terão com toda a certeza uma morfologia completamente diferente da actual. Enquanto existirem Empresas/Marcas, o sector dos Eventos continuará a viver e a crescer, sendo obrigado a reinventar-se, reposicionar-se e acima de tudo valorizar-se pro-activamente”.

Este foi um dos trabalhos que integrou o Especial Eventos publicado na última edição do M&P.

 

 

 

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Concurso europeu apoia novas tecnologias aplicadas aos media em Portugal

Podem candidatar-se ao Media Open Call Innovation Program, até 5 de maio, as empresas de media que procurem tecnologias de realidade virtual ou aumentada, inteligência artificial big data, Internet das Coisas, blockchain ou conectividade 5G

As empresas que quiserem ter uma nova tecnologia aplicada a meios de comunicação social, seja um jornal ou uma plataforma de entretenimento, podem concorrer, até 5 de maio, ao Media Open Call Innovation Program, promovido pelo consórcio Test Bed Aveiro Media Competence Center (AVCC), com a dotação de €2,5 milhões.

Test bed é o jargão para uma infraestrutura com capacidade tecnológica que permite às start-up e às PME’s testar tecnologias que, sem este suporte, não teriam capacidade para o fazer. No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foi criada uma rede nacional de test beds, para servir diferentes sectores de atividade.

O Parque Ciência e Inovação da Região de Aveiro (PCI) candidatou-se a este projeto europeu e lidera a criação em Portugal do único test bed dirigido especificamente às tecnologias de media. Além do PCI, a NOS, a Google e o Aveiro Media Competence Center fazem igualmente parte do consórcio.

Este concurso pretende apoiar projetos tecnológicos piloto para “ajudá-los a superar o já famoso ‘vale da morte’, uma fase entre a prototipagem e a entrada no mercado que é critica de ultrapassar, para permitir a sobrevivência de novos projetos tecnológicos”, explica João Moraes Palmeiro, responsável pelo projeto.

O concurso é dirigido a todas as empresas que queiram experimentar tecnologias nas áreas de realidade virtual ou aumentada, inteligência artificial big data, Internet das Coisas, blockchain ou conectividade 5G, aplicadas aos media. Segundo João Moraes Palmeiro, “é não só uma oportunidade única para testar novas tecnologias desenvolvidas especificamente para esta área, como também uma oportunidade excelente para testar, na área dos media, tecnologias que foram desenvolvidas para outras aplicações”.

Este test bed de media é o único existente a nível europeu nesta área e permitirá aos participantes o acesso a serviços e infraestruturas a preços mais baixos do que no mercado, o acesso a uma rede de parceiros e a serviços de aceleração de negócio e de produto. O apoio pode ser prestado ainda na fase de desenvolvimento tecnológico, na fase de pré-industrialização ou pré-comercialização, ou mesmo no desenvolvimento de estratégias de promoção. O que é pretendido é que as tecnologias apresentadas, através do acesso a esta infraestrutura, consigam dar o salto para o mercado.

Segundo João Moraes Palmeiro “há vantagens significativas em participar”. Os projetos terão à disposição uma infraestrutura multidisciplinar e serão financiados até 90%. Em acréscimo, poderão testar os seus pilotos junto de um importante conjunto de parceiros, como a Agência Lusa, Media Capital, Associação Portuguesa de Imprensa, bem como publicações como o Público, Observador e A Bola, entre outros.

O Aveiro Media Competence Center, do qual João Moraes Palmeiro é responsável, foi constituído em 2021 e é uma entidade participada pela Universidade de Aveiro, pelo Parque Tecnológico de Aveiro (PCI- Creative Science Park) e pela Associação Portuguesa de Imprensa.

A associação tem como objetivo agregar estruturas e conhecimento numa só plataforma, de modo a contribuir ativamente para a transição digital dos media na Europa. Por esta razão, para além da participação em projetos como o Media Open Call Innovation Program, de apoio à transição digital, a plataforma sediada em Aveiro desenvolveu também um repositório de informação sobre todos os apoios que existem para este propósito, a nível global.

Segundo João Moraes Palmeiro, o “objetivo é proporcionar informação e conhecimento, de modo que os media consigam fazer esta transição digital com sucesso”. E acrescenta: “Se existisse mais conhecimento nesta área no início do milénio, teria sido mais fácil para os media enfrentarem a transição digital”.

A associação, que pretende evoluir para uma figura de fundação, não tem dotação própria, funcionando com base no financiamento de projetos específicos por entidades públicas ou privadas. A União Europeia, a Google e a Meta atribuíram fundos aos projetos em curso. Para além deste projeto, o Aveiro Media Competence Center é parceiro do projeto YO-MEDIA, através de outro consórcio que inclui a italiana Università Cattolica del Sacro Cuore e a espanhola Catalâ Universitat de Vic – Central de Catalunya.

Tendo em consideração o contexto de sucessivas crises e guerras, este consórcio tem como objetivo trabalhar estratégias de gamificação, para ampliar a literacia mediática dos jovens. Mais informação sobre a AMCC e todos estes projetos aqui.

Sobre o autorCristina Dias Neves

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Filomena Spranger Jorge assume direção de marketing do Burger King Portugal

A profissional licenciada em publicidade e marketing tem agora a responsabilidade de impulsionar o crescimento da Burger King em Portugal. O percurso de Filomena Spranger Jorge começa no McCann Worldgroup, em planeamento de media, passando, posteriormente, pela Publicis, Zenith e Media Markt Iberia

Filomena Spranger Jorge acaba de ser nomeada a nova diretora de marketing do Burger King Portugal. A profissional tem cerca de 20 anos de experiência no setor e terá a responsabilidade de impulsionar o crescimento da marca em Portugal, integrando a equipa da Restaurant Brands Iberia.

Licenciada em publicidade e marketing pela Escola Superior de Comunicação, Filomena Spranger Jorge iniciou a carreira no McCann Worldgroup em planeamento de media e, posteriormente, passou por empresas como a Publicis, a Zenith e a Media Markt Iberia. Mais recentemente exerceu funções de consultoria de marketing e comunicação na Thinkwide.

“É um privilégio poder continuar a dedicar-me ao mais importante em qualquer sector do retalho, os clientes, e trabalhar lado a lado com uma equipa super talentosa que partilha a visão de tornar o Burger King na marca favorita no nosso sector em Portugal”, afirma Filomena Spranger Jorge numa publicação na sua página de LinkedIn.

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Futebolista Rafael Leão protagoniza adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas (com vídeo)

Desenvolvida pela The Lift e pela Somesuch, a campanha publicitária, que internacionalmente conta com a participação de nomes como Zinedine Zidane, Jenna Ortega e Anitta, entre outros, foi produzida por Whitney Jackson e Pol Agusti, e realizada por Vincent Haycock

Rafael Leão, futebolista português a jogar no AC Milan, é o protagonista da adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas, intitulada 1000 Back. O desportista, um dos embaixadores nacionais da marca, surge nas fotografias promocionais, que já estão a ser divulgadas nas redes sociais e nas lojas da insígnia, a usar um par de Adidas Originals Samba, um dos três modelos de calçado desportivo que a etiqueta alemã está a publicitar, a par do Adidas Originals Gazelle e do Adidas Originals Spezial.

Realizado por Vincent Haycock e protagonizado globalmente por Carlisle Aikens, skater profissional que integra a equipa Adidas Skate Team, o filme publicitário que integra a campanha revisita a história da marca alemã. “Para além do vídeo e das imagens da campanha, recordamos o espírito das três silhuetas clássicas e das pessoas que as influenciaram, com um espaço digital que será preenchido com conteúdos gerados pelos utilizadores”, informa a Adidas em comunicado de imprensa.

“Os fãs dos modelos são convidados a apresentar os seus looks usando os hashtags #adidasSamba, #adidasGazelle e #adidasSpezial”, refere o documento. Zinedine Zidane, Jenna Ortega, Pusha T, Anitta, Hoyeon Jung, David Beckham, Serge Gnabry, Jella Hasse e Stormzy são outros dos embaixadores internacionais da marca que promovem os novos modelos da marca. Desenvolvida pela The Lift e pela Somesuch, a campanha foi produzida por Whitney Jackson e Pol Agusti. A direção de fotografia é de Evan Prosofsky.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23 (com fotos)

Conheça os protagonistas da 14ª edição dos Prémios de Marketing M&P, evento que decorreu na última semana, ao fim da tarde de 17 de abril, na Estufa Monsanto Secret Spot

‘É uma menina’ vence Grande Prémio, Dentsu Creative é Agência Criativa do Ano, Mindshare é Agência de Meios do Ano e António Fuzeta da Ponte é Marketeer do Ano. Além destes quatro Grandes Prémios, foram atribuídos ainda 15 troféus de Ouro, 17 de Prata e 19 de Bronze. Dos 118 trabalhos inscritos nos Prémios de Marketing M&P’23, em 34 categorias diferentes, 55 chegaram à lista de finalistas.

A entrega de prémios decorreu na última semana, ao fim da tarde de 17 de abril, na Estufa Monsanto Secret Spot, no Parque Florestal de Monsanto, num evento que reuniu cerca de 300 profissionais do setor, para a entrega dos troféus que distinguem os melhores trabalhos na área de marketing. Conheça os protagonistas e reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23.

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ThePitch arrisca em duas frentes

Auxiliar líderes e marcas nos grandes momentos de comunicação de apresentações e lançamentos é o objetivo da nova agência de comunicação corporativa, que aposta na criação de narrativas com apoio do design de comunicação. E também vai dar treino a líderes

ThePitch foi o nome escolhido para a nova agência de comunicação especializada que a Plot Content Agency apresenta a 8 de abril. Marta Cordeiro, até agora diretora de clientes da empresa, vai dirigir a nova estrutura, que tem o ex-diretor de conteúdos desta empresa, Nuno Alexandre Silva, como diretor criativo.

“O nosso objetivo é auxiliar líderes e marcas nos seus grandes momentos de comunicação. Através do nosso ADN, que são os conteúdos e o storytelling, vamos criar narrativas, com apoio do design de comunicação, para atingir os objetivos dos clientes”, esclarece a responsável.

“Pretendemos atuar num mercado específico, o das apresentações, que, ao contrário de outros, em Portugal, ainda não está muito maduro. Atualmente, o foco está muito na parte visual criativa e o que nos vai distinguir vai ser a junção da parte da construção da narrativa a essa parte visual”, explica a diretora-geral da agência, em declarações ao M&P.

Além de promover empresas, organizações, marcas, produtos e serviços, a nova estrutura também vai dar treino de media a dirigentes, sempre em colaboração estreita com a Plot Content Agency.

“Fazemos parte da mesma família, mas é como se fossemos primos. Somos uma agência nova, uma estrutura independente, não é mais uma marca criada pelo grupo a que pertencemos”, ressalva Marta Cordeiro. “Temos serviços partilhados, mas também nos vamos socorrer de outros profissionais do mercado, profissionais especializados.

Estamos muito focados em ter talento bom e sénior, porque o nosso posicionamento é mesmo de topo, direcionado para as lideranças e para as grandes marcas”, assume a responsável.

“Estamos a entrar numa área onde existem outros players mas vamos fazer o nosso caminho e procurar o nosso espaço, apostando num tipo de criação de conteúdo diferente, pensado especificamente para momentos de apresentação. Este trabalho acaba, muitas vezes, por estar disperso por várias empresas ou departamentos.

Agora, queremos autonomizar-nos e especializar-nos nesta área, com a promessa de elevar a comunicação dos líderes e das marcas, pensando o slide telling na lógica de contar uma história, aplicando na prática o storytelling à apresentação. São muito estas duas vertentes que vamos desenvolver, tirando partido do legado que temos”, esclarece Nuno Alexandre Silva.

Nas últimas semanas, a dupla de dirigentes da thePitch já reuniu com potenciais clientes para apresentar a agência, mas não revela o número de contratos que já assinou. “Os muitos projetos que desenvolvemos com a Plot têm sido um bom cartão de visita. Muitas das apresentações que fizemos até agora foram com clientes que já trabalhavam connosco”, revela o responsável.

A data para o arranque oficial da nova estrutura, 8 de abril, não foi escolhida ao acaso. “Achámos que era um bom dia. Vai haver uma grande lua nessa noite e quem é especialista nestas coisas diz que dá sorte”, justifica Marta Cordeiro.

Os outros negócios da Plot Content Agency

Apresenta-se como uma agência de marketing chave na mão, que desenvolve “experiências digitais que compreendem as pessoas”. Criada em maio de 2011, a Plot Content Agency resulta da fusão da editora de revistas Entusiasmo Media com a agência de custom publishing White Rabbit. Em 2014, diversifica a atividade e lança a Plot Live, uma empresa de eventos para marcas e organizações que não vinga.

Em 2017, com a criação da House of Words (HOW), encerrada o mês passado, o negócio editorial volta a ser separado do promocional, com a agência a reforçar a aposta no branded content e no marketing comportamental e a dar os primeiros passos na consultoria e integração de sistemas e no desenvolvimento de aplicações móveis e de estratégias de experiência de utilizador.

Nas últimas semanas, a empresa liderada por Rui Borges, idealizou e produziu o novo anúncio publicitário da Tranquilidade. Atualmente, além da agência de marketing que dá nome ao grupo, a Plot Content Agency integra também a empresa tecnológica Share e a nova agência corporativa thePitch.

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Range Rover e JNcQuoi unem-se pela mobilidade

Quatro Range Rover vão assegurar as deslocações dos clientes do JNcQuoi, entre Lisboa e Comporta. Parceria é parte da estratégia de reposicionamento da marca britânica, que em 2023 duplica as vendas em Portugal

Catarina Nunes

Quatro modelos Range Rover, com um preço médio de €185 mil, vão fazer as deslocações entre os dois eixos dos projetos do JNcQuoi, avenida da Liberdade e Comporta, no âmbito de uma parceria entre as duas marcas de luxo, que não pressupõe contrapartidas financeiras e que poderá vir a ser alargada com a disponibilização de mais veículos.

Esta é a primeira parceria da Range Rover nestes moldes, em Portugal, e enquadra-se na estratégia do grupo Jaguar Land Rover (JLR) de se posicionar para um mercado crescente. “Em Portugal, como em Espanha, há um boom de estrangeiros com muito dinheiro, a comprar propriedades. São pessoas que não vivem todo o ano nestes destinos, vêm dos Estados Unidos para a Comporta para ficarem três meses, e precisam de uma solução de mobilidade durante esse tempo. É o que estamos a oferecer”, explica ao Meios & Publicidade Luis Antonio Ruiz, presidente e CEO da JLR Ibéria.

A esta aposta não é alheia a procura da Range Rover, que em 2023 vendeu 927 carros novos em Portugal, mais de dois terços do total das 1.175 matrículas novas da Land Rover, que agrega ainda a Defender e a Discovery, com vendas menos significativas. Face a 2022, ano em que a Range Rover vendeu 460 unidades, o crescimento em 2023 foi de 100%, de acordo com os dados fornecidos pela JLR, que indicam ainda 136 Range Rover matriculados só em janeiro e fevereiro de 2024.

O novo Range Rover 100% elétrico, por seu lado, está também a fazer este caminho, ainda antes de ser lançado. “Nunca tivemos tanta procura por um elétrico e a lista de espera é maior em Portugal do que em Espanha”, avança Francisco Nunes, coordenador da JLR para o mercado português, referindo-se ao modelo que chegará ao mercado nacional em 2025 que tem uma lista de espera de 143 pessoas em Portugal, mais 63 do que as 80 que aguardam em Espanha.

A divisão de marcas é parte de um processo de reestruturação na JLR, iniciado há três anos, em que Jaguar e Land Rover são separadas, ficando esta última como ‘chapéu’ das marcas Range Rover (luxo), Defender (capacidade) e Discovery (versatilidade). É parte de um plano global a cinco anos, o Reimagine, em que o grupo automóvel britânico está a investir 15 mil milhões de libras (€17,5 mil milhões), em desenvolvimento de produtos e fabrico.

O objetivo é reposicionar a JLR como um fabricante de automóveis elétricos de luxo moderno, antes de 2030. “O luxo moderno é uma filosofia de design, fabricação, posicionamento, marketing e definição de marca. Os nossos carros são muito simples, definem-se com quatro traços. Isso é o luxo moderno, algo que perdura no tempo como moderno, porque tem um design muito simples”, diz Luis Antonio Ruiz, salientando a importância da simplicidade do luxo a par com as experiências únicas proporcionadas aos clientes.

É neste âmbito que surge a ligação ao JNcQuoi, a marca da Amorim Luxury dedicada ao estilo de vida de luxo, que junta restauração, hotelaria, moda e um clube privado, em Lisboa e na Comporta. “O mercado-alvo é o mesmo e vamos acrescentar valor no hub em Lisboa e no novo hub na Comporta, onde estamos a construir o destino, com novos projetos. Para fazer a ligação entre os dois hubs precisamos de transporte”, explica Miguel Guedes de Sousa, presidente da Amorim Luxury, justificando a necessidade da frota de quatro Range Rover.

Já em julho, o JNcQuoi adiciona mais uma unidade ao seu portefólio, com a abertura de um hotel na avenida da Liberdade. O acesso ao serviço de transporte entre Lisboa e a Comporta com os carros Range Rover é feito por marcação, incluindo reserva de lugar de estacionamento na praia do Pego, onde o JNcQuoi tem um clube de praia.

“Na Península Ibérica, está a acontecer o ‘efeito Florida’, o que aconteceu na Florida, nos Estados Unidos, há alguns anos. Estamos a atrair muitos estrangeiros que querem viver aqui de forma permanente ou temporária, por causa do clima, da comida, da tranquilidade e segurança que os dois países proporcionam, e isto está a gerar muitos negócios em ambos os países”, salienta o presidente e CEO da JLR, justificando a relevância desta ligação ao JNcQuoi.

Apesar de esta ser a primeira iniciativa em Portugal, Luis Antonio Ruiz garante que não vai ficar por aqui, tendo já em vista uma união ao Club del Deportista, um serviço de concierge para jogadores de futebol em Espanha, ao qual a Range Rover já disponibiliza carros, e que virá para Portugal. 2Em Espanha, estamos com a construtora e promotora imobiliária Sotogrande, para um conceito igual ao do JNcQuoi, que ainda não está concluído nem assinado e por isso não posso referir o nome. É um conceito de moradias, que rondam os €10, €15 milhões, para pessoas que não vivem lá todo o ano, e será a primeira parceria em Espanha como a que temos com o JNcQuoi”, revela Luis Antonio Ruiz.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Sagres apresenta nova campanha com passatempo para o Euro 2024 (com vídeo)

A campanha conta com a criatividade da McCann Lisboa e da Dentsu Creative Portugal e está presente em televisão, digital e ponto de venda. Para celebrar a associação ao Euro 2024, a Sagres lança também packs comemorativos Sagres MiNi, alusivos ao passatempo

Com o campeonato europeu de futebol à vista, a Sagres lança a mais recente campanha multimeios “Há sempre espaço para acreditar”, de apoio à seleção nacional no Euro 2024. A campanha, que conta com a criatividade da McCann Lisboa e da Dentsu Creative Portugal, está presente em televisão, digital e ponto de venda, e é lançada com um passatempo que leva 20 adeptos ao Euro 2024.

Sob o mote “Ganha Viagens para apoiar a Seleção”, a Sagres vai oferecer 10 viagens duplas à Alemanha, que inclui a estadia em Dusseldorf, o ‘pack adepto’ e um jantar, entre dia 21 e 23 de junho. Os vencedores têm ainda acesso a uma recepção no dia 22 de junho na zona de fãs do estádio Signal Iduna Park no pré-jogo.Todos os portugueses com mais de 18 anos e residentes em Portugal que queiram concorrer, podem inscrever-se no Clube Sagres.

Para celebrar a associação ao Euro 2024, a Sagres lança também packs comemorativos Sagres MiNi, alusivos ao passatempo, e que já se encontram disponíveis em supermercados e hipermercados de norte a sul do país.

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Vodafone volta a juntar Bernardo Silva e Diogo Valsassina em campanha da VML (com vídeo)

Realizada por Fred Oliveira, com direção de fotografia de Sergi Gallard e acompanhamento da Film Brokers, a nova campanha publicitária multimeios da Vodafone tem criatividade da VML, produção da Krypton Films e planeamento de meios da Carat

Com criatividade da VML, produção da Krypton Films, realização de Fred Oliveira, direção de fotografia de Sergi Gallard, acompanhamento da Film Brokers e planeamento de meios da Carat, a nova campanha publicitária da Vodafone, É Fibra de Campeão, volta a juntar o futebolista Bernardo Silva e o ator Diogo Valsassina, desta vez para promover o novo serviço de internet fixa da operadora, com uma velocidade 10 vezes mais rápida do que a solução atualmente comercializada.

Para além da televisão, a campanha multimeios está a ser divulgada em digital e redes sociais. “Com este lançamento, a Vodafone reforça o seu compromisso de estar na vanguarda da tecnologia, oferecendo produtos e serviços inovadores que respondam aos hábitos de consumo do presente e, sobretudo, que antecipem as necessidades do futuro da conectividade”, informa a operadora em comunicado de imprensa.

“É esta permanente modernização da nossa infraestrutura que nos permite tirar partido do melhor da tecnologia avançada para oferecer soluções de conectividade inovadoras, que correspondam às necessidades atuais e futuras dos nossos clientes, como esta nova oferta de internet fixa através de fibra ótica, que garante níveis de velocidade elevados”, justifica Luís Lopes, CEO da Vodafone Portugal. O novo serviço recorre à tecnologia XGS-PON.

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APAV assinala 50 anos do 25 de Abril com campanha da Solid Dogma

Com design e supervisão criativa de Hugo Dias, a ação de sensibilização da Associação Portuguesa de Apoio à Vitima revisita a iconografia dos cravos, símbolo da revolução, em mensagens que apelam à liberdade para todas as pessoas

“Democracia é liberdade para todas as pessoas” é o mote da campanha de sensibilização da Associação Portuguesa de Apoio à Vitima (APAV) que assinala os 50 anos da revolução do 25 de Abril de 1974. Desenvolvida pela Solid Dogma, com design e supervisão criativa de Hugo Dias, “assinala um marco do passado, celebra o presente e abre as portas a um futuro com liberdade para todas as pessoas”, explica em comunicado de imprensa a agência criativa fundada por Pedro Pires e Alexandre Farto, em 2015.

“O 25 de Abril é liberdade para todas as pessoas”, “O presente é liberdade para todas as pessoas” e “O futuro é liberdade para todas as pessoas” são as frases que, associadas às palavas Futuro, Liberdade e Democracia, se evidenciam, em verde e vermelho, num fundo cor de rosa. “Porque quando uma pessoa é vítima de crime ou violência, vê a sua liberdade ser tolhida, a APAV trabalha diariamente para apoiar e proteger os direitos das vítimas de crime e violência em Portugal”, refere ainda o documento.

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Já são conhecidos os 14 representantes portugueses no Young Lions

As sete duplas criativas, selecionadas entre os 70 pretendentes que participaram num bootcamp em Lisboa, vão competir entre 17 a 21 de junho, em Cannes. VML, Arena Media, LLYC e Judas são as agências mais representadas na competição internacional

Já são conhecidos os nomes dos 14 vencedores da Tangity Young Lions Portugal que, entre 17 a 21 de junho, terão a oportunidade de representar o país na competição internacional que integra a 71a edição do Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, em França. A partir do dia 17 de junho, as sete duplas selecionadas receberão os briefings de uma instituição de solidariedade social ou de uma organização não-governamental, tendo apenas 24 horas para a concretização de uma estratégia que vá ao encontro do desafio proposto. A exceção é a dupla selecionada para a categoria de Filme, que terá 48 horas para o executar.

Foram 70 os finalistas que participaram no bootcamp de seleção, realizado na NTT Data, em Lisboa. “Com a determinação e paixão demonstrada nos últimos dias, os 14 jovens profissionais selecionados representarão a alma da criatividade nacional, ao mais alto nível”, garante Ana Paula Costa, representante nacional do Lions Festivals. “Este ano, registámos um aumento de 16% do número de candidaturas, um crescimento que espelha a vontade dos jovens profissionais em ir mais além. As duplas vencedoras têm, agora, a oportunidade de ficar na cabeça e no ouvido das mentes mais criativas”, refere ainda.

“Costumo dizer que os Young Lions representam o futuro do setor da publicidade, criatividade e marketing e são sempre uma fotografia do setor. Este grupo de 70 jovens reflete isso mesmo, uma mistura de jovens de grande qualidade que trabalham em agências e empresas consagradas com outros de novas agências mais recentes que cada vez mais têm dado cartas neste mercado”, sublinha também Vasco Perestrelo, CEO da Multimédia Outdoors Portugal (MOP), entidade representante do Lions Festivals em Portugal. “Esse é o espírito certo que queremos para os jovens criativos nacionais”, acrescenta ainda o responsável.

As duplas vencedoras

 

Media (Leroy Merlin)

1º lugar: João Santos (Arena Media) + Débora Jaime (Arena Media)

2º lugar: Margarida Brilhante (Mindshare) + Bernardo Graça (Mindhsare)

3º lugar: Leonor Moniz (Group M) + Mafalda Aleixo (EssenceMediacom)

 

PR (EDP)

1º lugar: Beatriz Raposo (LLYC) + Rita Paulo (LLYC)

2º lugar: Sofia Melo Mendes (Verlingue) + Inês de Amorim Almeida (EDP New)

3º lugar: Hernâni Correia (Leo Burnett) + Manuel Menezes (Havas)

 

Marketing (Worten)

1º lugar: Mariana Coimbra (Era Imobiliária) + Francisco Vaz Santos (Nova SBE)

2º lugar: Sara Aguiar (P&G) + Filipe Santiago Lopes (Nos)

3º lugar: Catarina Espírito Santo (Nos) + Vanessa Marques (Nos)

 

Filme (Turismo de Portugal)

1º lugar: Francisco Machado (Judas) + Daniel Gordon (Trix)

2º lugar: Carlota Real (Judas) + Luís Ferreira Borges (Stream and Tough Guy)

3º lugar: Miguel Valente (Bar Ogilvy) + Beatriz Roque (BBDO)

 

Imprensa/Outdoor (Betclic)

1º lugar: Maria Branco (Judas) + Catarina Araújo (VML)

2º lugar: Joana Quintela Moura (Havas) + Mariana Trindade (Uzina)

3º lugar: Guilherme Kaufmann (FunnyHow) + Rúben Vilaça (FunnyHow)

 

Digital (Nos)

1º lugar: Tomás de Matos Almeida (BBDO) + João Chicau (VML)

2º lugar: Nuno Miguel Coelho (Acne Lisboa) + Tomás Toste (freelancer)

3º lugar: Welzimar Silva + Pedro Silva (O Escritório)

 

Design (MOP)

1º lugar: David Canaes (Fuel) + Francisco Roque do Vale (VML)

2º lugar: Michelle Silva (Judas) + Carolina Gonçalves (Judas)

3º lugar: Mercedes Alves (This is Pacifica) + Eduardo Abilheira (Abilheira.design)

 

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