Apple perde mil milhões de dólares por ano com ‘streaming’
Apesar de ter cerca de 45 milhões de subscritores, os conteúdos da Apple representam menos de 1% do total de visualizações provenientes de serviços de ‘streaming’ nos Estados Unidos

Meios & Publicidade
O que pode ler na edição 979 do M&P
iServices inaugura nova sede regional no Porto com Academia de Formação Técnica
Tarifas de Trump obrigam Temu e Shein a cortar no investimento publicitário
M&P 979: Publicidade minimalista + ‘Gamer’ Dio Rods vence no Instagram + Opinião de João Paulo Luz, Paula Cosme Pinto e Hélder Pombinho
Zendaya vive aventura intergaláctica em campanha da On
HoneyGuide comunica rebranding do hotel Forte de Gaia
Turismo de Portugal atrai festivaleiros com campanha da Dentsu
Dior anuncia Ashley Park como nova embaixadora
OpenAI cria rede social para competir com o X
Publicidade digital deve ser relevante, não intrusiva e acrescentar valor
A Apple está a perder mais de mil milhões de dólares (€921 milhões) por ano com a Apple TV+, segundo um relatório divulgado pelo site The Information, mas não confirmado oficialmente pela marca. A plataforma de ‘streaming’, lançada no final de 2019, é atualmente o único serviço de subscrição da Apple que não é rentável.
Os últimos cinco anos têm sido de mudança neste setor, com várias empresas de media a registarem perdas avultadas. A Apple investe cerca de 4,5 mil milhões de dólares (€4,1 milhões) em conteúdos para Apple TV+ por ano desde 2019, mas reduziu já esse valor em cerca de 500 milhões no último ano. Apesar de ter cerca de 45 milhões de subscritores, segundo o relatório do The Information, e confirmado por duas fontes anónimas, os conteúdos da Apple representam menos de 1% do total de visualizações provenientes de serviços de streaming nos Estados Unidos.
A Netflix lidera o setor com 301,63 milhões de utilizadores, seguida pela Disney+ (124,6 milhões) e pela Warner Bros Discovery (116,9 milhões).
A Apple, liderada por Tim Cook, mantém um silêncio estratégico sobre o desempenho da Apple TV+. Nos relatórios trimestrais, a plataforma é agrupada sob o termo coletivo ‘serviços’, juntamente com outros serviços de subscrição como Apple Music, Apple Arcade, Apple Fitness, Apple Books, App Store, iCloud ou Apple Pay e outros. Neste capítulo, são registadas receitas de 96 mil milhões de dólares (€88 mil milhões) para o ano fiscal de 2024.