67% dos ‘baby boomers’ não confiam nos influenciadores
A geração Z (20%) é a que mais acredita nos criadores de conteúdos digitais promocionais. É nos médicos (58%) que os utilizadores de redes sociais confiam mais. Os jornalistas (27%) estão na 15ª posição e são dos profissionais que mais crescem na confiança, revela o Ipsos Global Trustworthiness Index

Luis Batista Gonçalves
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Apenas 9% dos ‘baby boomers’ confiam nos influenciadores digitais. De acordo com o Ipsos Global Trustworthiness Index, índice internacional da Ipsos, 67% dos consumidores nascidos entre 1946 e 1964 desconfiam dos criadores de conteúdos digitais promocionais, enquanto que 24% dos 23.530 inquiridos não têm uma opinião formada.
Na geração X, a taxa de desconfiança sobe para os 13% e a de confiança desce para os 58%, sendo que 29% dos inquiridos nascidos entre 1965 e 1981 afirmam não ter uma posição definida. Entre os ‘millennials’, a taxa de desconfiança aumenta para os 18% e a de confiança desce para os 52%, com a percentagem de indecisos nascidos entre 1981 e 1996 a rondar os 30%.
A geração Z é a que mais confia nos influenciadores digitais, com 20% dos inquiridos a assumirem que têm em conta muitas das sugestões e opiniões que veiculam online. Ainda assim, 48% dos consumidores nascidos a partir de 1995 afirmam que desconfiam das publicações, enquanto que 32% não têm uma opinião formada.
O estudo do Ipsos revela que é nos médicos que os utilizadores de redes sociais confiam mais, com uma taxa de confiança média de 58%, à frente dos cientistas, com 56%. Em terceiro lugar, surgem os professores, com 54%. Os jornalistas ocupam a 15ª posição, com 27%, figurando entre os grupos profissionais que mais crescem, tal como os advogados e os bancários.