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Greve geral de jornalistas com “forte adesão”, diz João Rodrigues do SJ. Silenciaram-se 40 órgãos de comunicação

A greve geral de jornalistas, organizada pelo Sindicato de Jornalistas (SJ) e convocada para o dia 14 de março, condicionou mais de 40 órgãos de comunicação social. “Superou as nossas […]

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Greve geral de jornalistas com “forte adesão”, diz João Rodrigues do SJ. Silenciaram-se 40 órgãos de comunicação

A greve geral de jornalistas, organizada pelo Sindicato de Jornalistas (SJ) e convocada para o dia 14 de março, condicionou mais de 40 órgãos de comunicação social. “Superou as nossas […]

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A greve geral de jornalistas, organizada pelo Sindicato de Jornalistas (SJ) e convocada para o dia 14 de março, condicionou mais de 40 órgãos de comunicação social. “Superou as nossas expetativas em termos de adesão e compreensão por parte dos jornalistas”, afirma João Rodrigues, secretário da direção do SJ, em declarações exclusivas ao Meios & Publicidade.

Esta paragem vem no seguimento do 5º Congresso dos Jornalistas, visando protestar contra os baixos salários, a precariedade e a degradação das condições de trabalho dos profissionais da comunicação social em Portugal.

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Passaram mais de 40 anos desde a última vez que uma greve aconteceu no setor, sinalizando a urgência de reformas e mudanças estruturais. Desta forma, o secretário da direção do SJ admite que, hoje, “existe uma maior dificuldade de coordenar uma greve unida devido aos diversos meios de comunicação e ao patronato diversificado que o setor apresenta”.

“No entanto, apesar desses desafios, houve uma forte adesão por parte dos jornalistas e atrevo-me a dizer que o condicionamento total dos dos meios de comunicação pode ter sido de cerca de 90%”, acrescenta ainda o responsável.

Em Coimbra, às 9h, no Porto, na Praça Humberto Delgado, às 12h, e em Lisboa, no Largo do Camões, às 18h, centenas de profissionais da comunicação reuniram-se para defender o jornalismo e a liberdade de imprensa, destacando a importância vital desses pilares para a sociedade democrática.

As concentrações de jornalistas em diferentes cidades do país são para o SJ um reflexo da união e da determinação da classe em buscar melhores condições laborais. A paralisação não se limita apenas às redações dos jornais, incluindo também as rádios e a televisão.

Segundo o SJ, houve a suspensão da produção de notícias em mais de 40 órgãos, incluindo Agência Lusa, Antena 1 e TSF e perturbações nas redações do Público, Expresso, Observador, Renascença, O Jogo, Diário de Notícias e Jornal de Negócios. Na RTP, TVI/CNN Portugal e na SIC/SIC Notícias, mais de metade dos jornalistas escalados fizeram greve.

No futuro, de acordo com João Rodrigues, “o SJ pretende dinamizar principalmente duas estratégias, reunir-se com as administrações de todos os principais órgãos de comunicação social para falar de todas as decisões que foram propostas no último Congresso dos Jornalistas de forma a conseguir pô-las em prática”.

A segunda passa por “enforcar uma estratégia que já temos em prática desde 2019 que é, assim que haja um governo empossado, consciencializar os partidos políticos com assento parlamentar, da importância do financiamento dos media, sendo o setor que é o garante da liberdade e da democracia”, adianta ainda o secretário da direção do SJ.

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Audiências semanais: TVI e cabo reforçam ‘share’

Na semana de 4 de novembro a 10 de novembro, o ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story’ e o concurso da RTP1 ‘O Preço Certo’, são os programas mais vistos. O consumo global de televisão aumenta, registando um decréscimo de quatro minutos por dia face à semana anterior

O consumo global de televisão decresce de forma ligeira esta semana cerca de quatro minutos por dia face à semana anterior, sendo agora de cinco horas e trinta e dois minutos diárias, face à semana anterior.

Na equação do ‘share’ de audiência semanal, a TVI e o cabo são os canais que registam crescimento da quota de audiência, a SIC está mantém o mesmo valor da semana anterior e a RTP1 e ‘outros’ perdem ‘share’ esta semana.

Assim, a RTP1 regista uma descida do valor do seu ‘share’ e tem agora 10,2%, a SIC mantém o mesmo valor que já tinha e fica com os mesmos 13,5% de ‘share’, com a TVI a ser o único canal aberto que reforça, tendo esta semana 14,9% de quota. O cabo também reforça e atinge esta semana os 42,7% de quota de audiência, ao contrário do que se verifica com o ‘outros’ (que inclui o visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos), que desce até aos 17,4% de quota semanal.

O pódio dos canais mais vistos do cabo continua sem alterações, sendo ocupado pela CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias. Nas posições que se seguem também não há mudanças, estão nos mesmos lugares da semana passada os canais Star Channel, Hollywood, Globo e SIC Mulher. Nas restantes posições encontramos o V+, antigo TVI Reality, o Now, e esta semana o destaque é para o regresso da Sport TV+ ao top 10 da oferta do cabo, ocupando a décima posição.

No top de programas da semana, um dos programas diários do ‘reality show’ da TVI, ‘Secret Story – Especial’, continua a liderar a tabela global. Seguem-se o concurso ‘O Preço Certo’, da RTP1, o ‘Jornal da Noite’ da SIC e a novela da TVI ‘Cacau’. A fechar o top 5 encontra-se novamente o concurso da RTP1 ‘O Preço Certo (R)’.

Em semana de jogo ‘clássico’ no campeonato, o programa desportivo da CMTV ‘Golos: Primeira Parte/Benfica X FC Porto’ lidera o ranking dos programas mais vistos da oferta cabo esta semana, seguido pelo informativo ‘Notícias CM’.

As restantes posições são dominadas pelo desporto, com a presença de ‘Golos: Segunda Parte/Sp. Braga X Sporting’, ‘Duelo Final/Lazio X FC Porto’ e ainda ‘Liga d’Ouro/Champions’, todos estes conteúdos da CMTV.

Data Insights, Havas Media Network

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Outono ‘quente’ na imprensa

Novembro é decisivo para a Trust in News e também para o Público, que prepara a apresentação de um novo plano estratégico. Há, porém, publicações que se reinventam e novos projetos em desenvolvimento

O momento é desafiante para a imprensa nacional. Com o investimento publicitário desviado para redes sociais, marketing de influência e ativações de marca, a situação financeira de jornais e revistas agrava-se.

Neste outono, que se revela ‘quente’ nas editoras, há novos projetos na forja e títulos que voltam ao mercado. Depois de renovar o Açoriano Oriental, o Global Media Group (GMG) apresenta, em 2025, um plano estratégico que contempla a reformulação de outros títulos.

A Notícias Ilimitadas também está a delinear uma estratégia que assegure a sustentabilidade financeira, numa altura em que gráficas históricas como a Diário do Porto, a Lisgráfica e a Printer estão em processo de insolvência.

O Independente regressa em 2025

Inicialmente previsto para 2024, o regresso de O Independente foi adiado para 2025. “A essência inicial do projeto mantém-se, mas vai ser muito mais pequeno do que eu idealizava, porque o financiamento que consegui ficou aquém do que eu esperava”, explica ao M&P Inês Serra Lopes, a última diretora da publicação, descontinuada em 2006.

A empresária relança o jornal integrada numa sociedade, que já não será a Ordem das Coisas, empresa que criou com o economista Pedro Melo, que abandonou entretanto o projeto.

O ‘novo’ O Independente será ‘online’ e virado para os jovens

“Pretendo fazer um jornal online, recuperando uma parte da tradição do jornalismo e de reportagem de O Independente, virado para um público mais jovem que, normalmente, não consome jornais”, refere Inês Serra Lopes, adiantando que “vai ser um semanário em vídeo, com várias páginas por semana, que só há de encher ao fim de dez a 12 edições”.

Trust in News em suspenso

Novembro é um mês decisivo para a Trust in News (TIN), dependente do resultado da candidatura ao Processo Especial de Revitalização (PER). A editora do empresário Luís Delgado tem de convencer o Estado, a quem deve €17,1 milhões, de que tem viabilidade económica.
Com uma dívida de €32,9 milhões e ordenados em atraso, fatura menos de €8 milhões, prevendo fechar 2024 com um prejuízo de €1,4 milhões.

De acordo com o Negócios, a TIN, que detém 16 órgãos de comunicação social e emprega 155 pessoas, propõe, na candidatura ao PER, o pagamento da dívida em 15 anos, com dois anos de carência, deixando a liquidação de 45% do valor para o último mês, em 2041.

As dívidas ao Estado, ao Fisco e à Segurança Social, seriam pagas em 150 prestações mensais, ao longo dos próximos 12 anos e meio. A regularização dos €488 mil que deve em salários e subsídios em atraso seria feita no prazo de um ano, refere a proposta.

À Impresa, a quem adquiriu uma lista de títulos e publicações que inclui Visão, Caras, Caras Decoração, Exame, Exame Informática, Activa, TV Mais, Prima e Telenovelas, por €10,2 milhões, em 2018, a TIN ainda deve €4,1 milhões.

Em 2023, a empresa faturou €11 milhões. Em 2024, não conta ir além dos €7,9 milhões, chegando a dezembro com menos 34 trabalhadores. A redução da massa salarial em cerca de €750 mil, associada à redução das instalações em Lisboa e no Porto, permite à TIN poupar €400 mil. Na sede do norte, o contrato de arrendamento será suspenso após o fim do prazo de vigência.

A 25 de outubro, numa tentativa de mostrar ao mercado que ainda não deitou a toalha ao chão, a TIN lançou uma edição especial da revista Prima dedicada à Madeira, dando destaque a empresas e marcas da ilha.

A Prima aposta numa edição especial dedicada à Madeira

No mesmo dia, o Tribunal da Relação de Lisboa confirmava as penas de prisão de dois anos e um mês a Luís Delgado, Filipe Passadouro e Cláudia Serra Campos, gerentes da TIN, por um crime de abuso de confiança fiscal agravado, por dívidas fiscais acumuladas de €828 mil euros, à Autoridade Tributária e Aduaneira, em 2018.

Segundo o site informativo Página Um, que noticiou a sentença, além de existirem outros processos em curso, a empresa está sob gestão de um administrador judicial. Com o Estado a possuir 51,92% dos créditos, sendo que 12,98% são detidos por instituições financeiras, 33,62% por outros credores e 1,48% por trabalhadores, as próximas semanas são decisivas para o futuro da empresa, dependente da aprovação do PER.

“Este instrumento de gestão foi pedido após uma análise cuidadosa da situação financeira, com o objetivo de garantir a sustentabilidade e estabilidade a curto e longo prazo. Estamos confiantes de que esta decisão é a melhor para a TIN”, afirma Luís Delgado ao M&P, em maio, recusando-se agora a comentar a atual situação da empresa.

Global Media segue em frente

Até ao final do ano, o GMG, que acaba de renovar o Açoriano Oriental, apresenta um plano estratégico que contempla a renovação de outros títulos, ao longo de 2025.

“Além de os melhorar e modernizar para que possam corresponder às necessidades dos leitores, é fundamental demonstrar ao mercado de anunciantes que o seu investimento é muito mais relevante em meios de comunicação de qualidade do que em plataformas que, como temos visto, raramente cumprem as leis necessárias”, afirma Diogo Queiroz de Andrade, membro do conselho executivo do GMG.

Após a venda de nove marcas editoriais (TSF, Jornal de Notícias, Jornal de Notícias História, NTV, Delas, Notícias Magazine, O Jogo, Volta ao Mundo e Evasões) à Notícias Ilimitadas, ficando apenas com o Diário de Notícias, o Dinheiro Vivo, o Motor 24, a Men’s Health, a Women’s Health e o Açoriano Oriental, o GMG procura agora seguir em frente.

“Não é segredo que a imprensa vive um dos momentos mais desafiantes da história. Ainda assim, não é verdade que os portugueses leiam cada vez menos. Os índices de leitura são cada vez maiores e o consumo de informação não para de crescer”, afirma o responsável.

Tirar maior partido da tecnologia para aumentar a produtividade é outro dos planos. “A nível da produção, da distribuição e da comunicação, há muitas oportunidades para melhorar a prestação de serviços através de ferramentas digitais, como é o caso da inteligência artificial (IA), ainda que existam outras”, refere Diogo Queiroz de Andrade.

Feita em meados de outubro, a reformulação do Açoriano Oriental, o mais antigo jornal nacional, contempla um novo grafismo, novas colunas de opinião e uma nova organização, apostando em novas secções para se aproximar dos leitores.

A mudança acontece no âmbito do projeto editorial que a nova direção da publicação está a implementar para aumentar as vendas e que contempla a renovação da oferta digital, para melhorar o alcance, dentro e fora do arquipélago.

Em relação às dívidas aos 130 trabalhadores a recibos verdes, Diogo Queiroz de Andrade garante que “os compromissos estão regularizados”, desmentindo o número de colaboradores, avançado pela Lusa. “Há um conjunto variável de prestadores de serviços com quem temos relações mais ou menos regulares, mas nada que se aproxime dessa dimensão”, refere o responsável.

Revistas femininas em fases distintas

Nas revistas femininas, a agitação também é grande. Ao contrário da revista Prevenir, que não sobreviveu ao encerramento da House of Words (HOW), a Saber Viver conseguiu manter-se no mercado, pelas mãos da diretora, Tânia Alexandre, que criou uma editora, a Léxico Definido, para manter a publicação.

“Temos trabalhado muito para contornar as dificuldades do setor e temos conseguido. A revista tem conquistado novas marcas, sobretudo no setor de luxo, atraindo também uma nova geração de leitores, com conteúdos com os quais se identificam”, assegura a diretora da Saber Viver.

A Saber Viver tem conquistado novos anunciantes

Em sentido aposto evolui Cristina, a revista de Cristina Ferreira. Desde meados de 2018, altura em que as vendas caíram 49%, que o título tem tido dificuldades em atrair leitores. Nas últimas semanas, começaram a circular indicações que apontam para o encerramento da revista no início de 2025.

O M&P procurou confirmar a situação com a ‘publisher’, que é diretora de entretenimento e ficção da TVI e acionista da Media Capital, sem resposta, até ao fecho desta edição.

A comemorar 36 anos, a Máxima, que deixou de ser impressa em junho de 2020, passando apenas a ter uma edição digital, regressa às bancas, a 30 de outubro, com uma edição especial colecionável, com 290 páginas.

Com três capas, é vendida a €6,90. Os leitores que a quiserem adquirir com a oferta especial que a acompanha desembolsam €7,90. A publicação feminina do grupo Medialivre deu origem a um programa de reportagens e entrevistas no canal de televisão Now, no verão.

Jardins reinventa-se

Seis meses depois do encerramento da HOW, que editava a Jardins, Teresa Chambel, que mantém o título através da editora Sopa de Letras/SL Media, está entusiasmada com a evolução do negócio.

“No ‘print’, hoje, vive-se um dia de cada vez mas, por sermos a única revista do setor em banca, não houve grandes alterações. Os anunciantes ficaram todos connosco e entraram marcas novas. Em termos de vendas, os números também se mantiveram”, revela a CEO da Sopa de Letras.

A Jardins investe nas redes sociais para alargar a base de assinantes

Embora o preço de capa tenha subido de €3,90 para €4,20 por causa do aumento do preço do papel e dos custos de distribuição, não foi necessário reduzir as tiragens, que se mantêm nos 15 mil exemplares.

“O ‘print’ ainda tem um certo encanto e temos a sorte de fazermos muitos contratos [publicitários] anuais. Além de termos o digital a funcionar muito bem, fizemos muitas campanhas de assinaturas. Temos cerca de 400 assinantes. Fizemos, pela primeira vez, campanhas pagas nas redes sociais, que correram muito bem”, refere a ‘publisher’, que também edita a pH, revista de saúde de distribuição gratuita em farmácia, que foi reformulada no verão, passando a ter uma versão digital, site e redes sociais.

Notícias Ilimitadas reestrutura direções

A nova fase da Notícias Ilimitadas também tem servido para traçar um novo caminho. “As alterações [em curso] enquadram-se numa estratégia com vista a construir um projeto de comunicação social sustentável e a pensar no futuro”, justifica a empresa de media, que é detida pela Verbos Imaculados, em comunicado de imprensa.

Além de ter nomeado Inês Cardoso, ex-diretora do Jornal de Notícias (JN), para o cargo de diretora-geral editorial de todos os títulos do grupo de media, incluindo JN, TSF, Jornal de Notícias História, NTV, Delas, Notícias Magazine, O Jogo, Volta ao Mundo e Evasões, promoveu Vítor Santos a diretor do JN e Artur Madeira, ex-coordenador das redes sociais da empresa, a diretor digital adjunto.

Público prepara plano estratégico

À semelhança da Notícias Ilimitadas, o Público também está a preparar um plano estratégico para aumentar as receitas. Cristina Soares, administradora da Sonaecom, empresa que detém o jornal, anunciou que o documento será apresentado “em outubro ou novembro”, mas, até agora, ainda não foi tornado público.

A executiva garante, no entanto, que a estratégia em preparação não implica o avanço para uma reestruturação, noticia a Marketeer, citando um comunicado de imprensa da comissão de trabalhadores do Público, enviado à Agência Lusa.

A intenção é contrariar a atual tendência de quebra nas vendas e na publicidade. “A empresa está a analisar quais são as iniciativas possíveis para fazer face a essa realidade e qual será a melhor estratégia digital para assegurar o futuro do Público”, afirma a administradora da Sonaecom.

“As únicas pessoas a trabalhar com a administração no desenho deste novo plano estratégico são os membros da direção editorial”, refere Cristina Soares. O plano é desenhado após as receitas das edições em papel terem sofrido uma queda de €500 mil no primeiro semestre do ano, altura em que o número de subscritores digitais também desceu.

Blitz regressa às bancas

Novembro marca também o regresso às bancas do jornal musical Blitz. A edição especial comemorativa dos 40 anos do título está a ser delineada por Miguel Cadete, diretor da publicação da Impresa.

Em outubro, o grupo já tinha lançado o novo caderno Ideias do Expresso, uma das novas apostas editoriais do jornal, com artigos de opinião de Isabela Figueiredo, Rodrigo Guedes de Carvalho e Ricardo Dias Felner e análise de Henrique Raposo, Luís Pedro Nunes e Eugénia Galvão Teles.

Nos 40 anos, em novembro, o Blitz volta a ter uma edição em papel

Nos últimos anos, o semanário tem procurado reinventar-se para se aproximar dos leitores, estratégia que reforça em 2025. “Fechámos o primeiro semestre deste ano com uma circulação paga de mais de 85 mil exemplares, sendo quase 50 mil assinaturas digitais. Os portugueses não estão a ler cada vez menos. Estão é a ler de forma diferente”, avança ao M&P João Vieira Pereira, diretor do Expresso.

A falência de gráficas históricas
–––

As gráficas estão a ser arrastadas pelas dificuldades da imprensa em papel. A Diário do Porto é a última a falir, depois da Lisgráfica, que não viu o plano de viabilização aprovado, seguindo o mesmo caminho da Printer.

Fundada em 1832 para imprimir o jornal homónimo, a gráfica Diário do Porto está em insolvência. Apesar de ter como clientes empresas e organizações como a EDP, a Fundação de Serralves, a Casa da Música e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), deixou de ter viabilidade.

A Lisgráfica declarou falência após o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, em Sintra, ter rejeitado o plano de recuperação da empresa, levando ao fecho da gráfica responsável pela impressão de publicações como o Expresso e a Visão, noticiou o Jornal de Negócios. A Lisgráfica, que empregava 110 funcionários, deve €78,7 milhões.

O processo de liquidação dos bens, em curso, implica o encerramento definitivo da atividade e a cessação dos contratos de trabalho.

Com uma dívida de €27,3 milhões, a Printer Portuguesa também faliu. O World Opportunity Fund (WOF), fundo sediado nas Bahamas que deteve títulos como o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias e o O Jogo, exige-lhe €2,8 milhões, €2,5 milhões pelo financiamento que lhe concedeu e €381 mil em juros.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Transformação digital de empresas de media tem programas de apoio

Dinamizadas pelo Aveiro Media Competence Center (AMCC), as duas formações digitais são certificadas pela Google News Initiative (GNI), conduzidas em português e exclusivas para profissionais dos media. As inscrições estão abertas e são feitas online

O Aveiro Media Competence Center (AMCC) está, em parceria com a Google News Initiative (GNI), a promover dois programas de formação empresarial que pretendem acelerar a transformação digital das pequenas e médias empresas de media.

Dirigido a órgãos de comunicação social, jornalistas e outros profissionais do setor, o programa ‘Desenvolvimento da Audiência’ quer aumentar a presença digital dos produtores de notícias, permitindo-lhes melhorar as receitas através do aumento das audiências.

As quatro sessões da formação digital ensinam “técnicas para aumentar audiências através dos motores de busca, para melhorar a captação de público multicanal e para aprender sobre as melhores práticas na elaboração e lançamento de ‘newsletters’, através de ferramentas, tais como o Google Analytics 4 (GA4), o News Consumer Insights, o Search Console, o YouTube e ferramentas de inteligência artificial (IA) específicas para a indústria dos media”, explica a o site da AMCC.

O programa ‘Receita de Leitores’, dirigido a órgãos de comunicação e jornalistas, dá a conhecer as melhores práticas para acelerar competências digitais e para lidar com as alterações que ocorrem na indústria dos media.

“As três sessões visam explorar formas de aumentar a sua receita publicitária e públicos-alvo através das ferramentas Reader Revenue Manager e Privacy Sandbox 3PCD. Será também introduzido a novas ferramentas e ao Google Ad Manager”, informa a AMCC.

As formações digitais desenvolvidas no âmbito dos dois programas são certificadas pela GNI e conduzidas em português. As inscrições estão abertas e podem ser feitas online, na secção de formações do site da AMCC.

 

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DreamMedia promove maior outdoor no norte do país

“Ninguém em Portugal terá mais faces de múpis a partir de 2025 do que a DreamMedia. São mais de 15 mil faces apenas de múpis em papel, num ecossistema que terá mais de 20 mil faces multiformato”, afirma Ricardo Bastos, CEO da DreamMedia, em declarações exclusivas ao M&P

A DreamMedia apresentou o Oporto Gate, promovido como o maior ‘outdoor’ digital no norte do país, localizado na entrada norte do Porto. O novo suporte está associado à gama Collection, rede ‘premium’ da DreamMedia, que agrega também o Lisbon Gate.

“Sabemos que a entrada norte do Porto, principalmente a A3, é um dos grandes polos de movimento pendular e de entrada e saída da cidade do Porto, um local onde o licenciamento de publicidade é muitíssimo restrito porque já é uma área inserida no município do Porto. Surgiu esta oportunidade, numa localização soberba, numa zona não só de tráfego diário muito forte nas horas de ponta mas, no ‘prime time’, é uma zona de trânsito parado, e entendemos que este local tinha todo o enquadramento para servir uma posição da gama Collection”, revela Ricardo Bastos, em declarações exclusivas ao M&P.

A apresentação da DreamMedia na Estufa Fria, a 5 de novembro, abrange também a rede Move, que é agora oficializada com a concessão de publicidade em cerca de 1600 autocarros da Carris Metropolitana, com cerca de cinco mil faces, à qual a empresa atribui o estatuto de “a maior frota de autocarros do país para comunicação publicitária na Área Metropolitana de Lisboa”.

“Acabámos de introduzir hoje a família dos transportes, a rede Move, que é a nossa sexta família, através da exploração de autocarros”, afirma Ricardo Bastos, acrescentando que “ninguém em Portugal terá mais faces de múpis a partir de 2025 do que a DreamMedia. São mais de 15 mil faces apenas de múpis em papel, encontradas num ecossistema global que terá mais de 20 mil faces multiformato, com outros meios”.

Após ter lançado em janeiro de 2024 a DreamMedia Ads, plataforma programática de compra de espaços publicitários, a empresa liderada por Ricardo Bastos integra agora a DreamMedia Ads nas principais plataformas programáticas (SSP e DSP) do mundo. Sendo agora possível comprar os produtos da rede digital DreamMedia por via da Google, Yahoo, The Trade Desk, entre outras, que neste momento já possuem o inventário da DreamMedia.

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Concurso apoia criadoras de formatos audiovisuais

“Esperamos abrir a porta a mulheres cujas ideias podem não ser ouvidas de outra forma e facilitar uma mudança positiva, ao mesmo tempo que aumentamos o nosso fluxo de trabalho e o da indústria em geral”, diz James Townley, diretor de conteúdos e desenvolvimento da Banijay Entertainment

A ‘holding’ de produção e distribuição audiovisual Banijay Entertainment tem abertas as candidaturas para a segunda edição do Banijay Launch, programa global de apoio em exclusivo a mulheres criadoras de conteúdos audiovisuais com formatos sem guião.

“É muito difícil alimentar e conduzir uma ideia até ao ecrã, mesmo para os criadores mais experientes, quanto mais para as mulheres criadoras que não têm ligações a uma produtora ou a um grupo”, salienta Sharon Levy, diretora executiva da Endemol Shine, detida pela Banijay Entertainment, citada em comunicado de imprensa.

As vencedoras do Banijay Launch são escolhidas entre as três a cinco finalistas, que serão orientadas por um criativo local para desenvolverem os formatos, com o objetivo de os levar até ao ecrã. Apoiado ao longo de vários meses, o concurso culmina numa apresentação em direto perante um painel de jurados. Posteriormente, as vencedoras recebem a orientação e apoio adicionais, para levar as suas ideias aos compradores.

“O estudo recente que realizámos com o Geena Davis Institute reforçou realmente o desequilíbrio entre os géneros na criação sem guião e, com o Banijay Launch, esperamos abrir a porta a mulheres cujas ideias podem não ser ouvidas de outra forma e facilitar uma mudança positiva para estas criadoras, ao mesmo tempo que aumentamos o nosso fluxo de trabalho e o da indústria em geral”, enfatiza James Townley, diretor de conteúdos e desenvolvimento da Banijay Entertainment.

Lançado pela primeira vez no MIPCOM 2023, com os vencedores do ciclo inicial a serem anunciados em março, o programa Banijay Launch acaba de receber o prémio ‘Behind the Scenes Impact Award’, nos Diversify TV Awards do MIPCOM 2024. A distinção deve-se à contribuição desta iniciativa na diversidade e inclusão, na indústria dos conteúdos audiovisuais. As candidaturas à iniciativa já estão disponíveis na página web do Banijay Launch e fecham a 1 de dezembro.

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Mediaprobe mede impacto emocional de programas e eventos da Bauer Media

“Reforça o compromisso em disponibilizar aos nossos clientes as abordagens mais inovadoras e eficazes, permitindo-nos medir os resultados com maior precisão e otimizar continuamente a nossa oferta”, explica Salvador Bourbon Ribeiro, CEO da Bauer Media Audio Portugal

A Bauer Media Audio Portugal acaba de anunciar o reforço da parceria com a Mediaprobe. A empresa nacional que se dedica à medição de impacto emocional vai analisar os conteúdos editoriais e os anúncios publicitários da Rádio Comercial e da M80 Rádio, bem como os eventos ao vivo do grupo que detém as rádios.

Através de uma tecnologia avançada, que recorre a sensores biométricos e a métricas de resposta galvânica da pele para captar o envolvimento do público, usada por empresas de media como a NBC e a CBS, a Mediaprobe vai medir a reação psicológica dos ouvintes e dos espetadores.

“Além de nos permitir compreender, de forma científica, o impacto emocional dos nossos conteúdos no público, reforça o nosso compromisso em disponibilizar aos nossos clientes as abordagens mais inovadoras e eficazes, permitindo-nos medir os resultados com maior precisão e, assim, otimizar continuamente a nossa oferta”, explica Salvador Bourbon Ribeiro, CEO da Bauer Media Audio Portugal, citado em comunicado de imprensa.

O espetáculo XMAS In The Light, agendado para 14 de dezembro no Meo Arena, é um dos eventos contemplados no contrato, a par das festas temáticas organizadas pela M80 Rádio. “A Bauer Media Audio Portugal é o único grupo de rádio a implementar este tipo de medição contínua e a captar a reação emocional dos ouvintes em transmissões ao vivo. Este acordo representa um avanço significativo para o setor”, refere Pedro Almeida, CEO da Mediaprobe, citado no documento.

A Bauer Media Audio Portugal já utilizou a metodologia nos eventos 45 in the Night e Porto in The Night. “O impacto emocional registado foi equivalente a 12,36 viagens de montanha-russa, um resultado superior a muitos eventos desportivos de grande escala, incluindo jogos da seleção nacional nos mundiais de 2022 e 2023”, avança o comunicado de imprensa.

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Jogo da WAN-IFRA quer combater desconfiança da geração Z nos media

O videojogo permite converter informação em notícias ‘gamificadas’. “O NewsArcade não é apenas mais uma ferramenta digital, é uma solução inovadora e interativa, concebida para melhorar a literacia mediática e as competências de pensamento crítico dos jovens”, refere a Associação Mundial de Jornais

A Associação Mundial de Jornais (WAN-IFRA) está a lançar o NewsArcade, videojogo que pretende restaurar a confiança da geração Z nos media, numa era em que as redes sociais disseminam ‘fake news’. Em fase de divulgação global, o NewsArcade está a ser disponibilizado gratuitamente, por um período de seis meses, às redações dos associados que o solicitem por email.

A plataforma tecnológica que o suporta, desenvolvida ao longo dos últimos dois anos por programadores, investigadores, editores e educadores, alia ‘insights’ de jogos a valores noticiosos para combater a desinformação e aumentar a literacia mediática, através de uma ferramenta interativa que quer desenvolver o pensamento crítico.

“O NewsArcade não é apenas mais uma ferramenta digital, é uma solução inovadora e interativa, concebida para melhorar significativamente a literacia mediática e as competências de pensamento crítico dos jovens, uma necessidade crucial no panorama mediático atual”, justifica a WAN-IFRA, em comunicado de imprensa.

Alimentado pelo NewsArcade Authoring Tool, sistema de gestão de conteúdos que permite converter informação em notícias ‘gamificadas’, o NewsArcade transforma os jogadores em editores, com a missão de cobrir uma história de acordo com os sete valores do jornalismo para a geração Z, definidos no World News Media Congress 2024, em Copenhaga.

Para além de tomarem opções editoriais, decidem ângulos, citações e títulos e escolhem imagens, procurando desenvolver notícias educacionais, empoderadoras, humanas, impactantes, objetivas, atuais e relevantes do ponto de vista do impacto global e local.

Os jogadores que optarem por ler artigos sobre desinformação e inteligência artificial são desafiados a redigir a sua própria versão da história numa perspetiva analítica. Cofundado pela Agência Executiva para a Educação e Cultura (EACEA), o jogo tem como parceiras sete organizações de cinco países europeus, sediadas em França, Chipre, Alemanha, Dinamarca e Países Baixos.

O lançamento do jogo é feito numa altura em que, em Portugal, Impresa e Porto Editora promovem a literacia mediática em cinco mil escolas, através da iniciativa ‘Informar para Aprender’ da Escola Virtual, que também inclui um concurso, a decorrer até 31 de janeiro de 2025.

O Aveiro Media Competence Center, consórcio composto pelo Parque de Ciência e Inovação de Aveiro, pela Associação de Imprensa Portuguesa e pela Universidade de Aveiro, também lançou, a 25 de outubro, o videojogo Data Defenders, também com o propósito de promover a literacia mediática através das redes sociais, dirigido a jovens entre os 11 e os 16 anos.

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Chumbo da candidatura ao PER deixa TIN à beira da insolvência

“A reestruturação interna está a mostrar-se correta e adequada, mas o tempo que leva a produzir efeitos é mais lento do que a queda de receitas da TIN”, informa a administração da editora, num comunicado enviado aos trabalhadores, a que o M&P teve acesso

A candidatura ao Processo Especial de Revitalização (PER) que a Trust in News (TIN) apresentou no fim de maio foi chumbado, colocando os 16 títulos da editora do empresário Luís Delgado em risco de encerramento e os 155 colaboradores em risco de desemprego.

“O PER da TIN não vai ser aprovado. O tempo e as condições necessárias não se reuniram para se conseguirem manter em dia todas as contribuições mensais para o Estado, desde 29 de maio de 2024, e os ordenados e subsídios de todos os colaboradores”, informa a administração da editora, num comunicado enviado aos trabalhadores, a que o M&P teve acesso.

Com uma dívida de €32,9 milhões e ordenados em atraso, a empresa, proprietária dos títulos Visão, Caras, TV Mais, Caras Decoração, Exame, Exame Informática, Activa, Prima e Telenovelas, fatura menos de €8 milhões, prevendo fechar 2024 com um prejuízo de €1,4 milhões.

“Tudo foi sendo feito, todos os meses, para não atrasar muito cada uma das rubricas, mas a realidade é que não foi possível ter tudo em ordem, como bem sabem. A reestruturação interna está a mostrar-se correta e adequada, mas o tempo que leva a produzir efeitos é mais lento do que a queda de receitas da TIN”, refere o documento.

Apesar do chumbo do PER, a empresa continua a acreditar na viabilidade do negócio editorial. “Estamos a analisar, com os nossos consultores, que medidas devem ser tomadas para a viabilização da empresa, que se mantém a operar normalmente. Disso daremos conta a todos, o mais depressa possível”, informa ainda o comunicado.

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F*ckingGorgeous, Gonçalo Peixoto e Ímpar Market anunciam na rede MOP

“Muitos clientes e marketers já cresceram num mundo digital e é muito relevante que novos públicos, como os influenciadores, percebam a força do ‘out-of-home’ para passarem as suas mensagens”, diz Vasco Perestrelo, CEO da MOP, referindo-se à parceria que se estreia com a F*ckingGorgeous (na foto), marca fundada pelo modelo e influenciador Luís Borges

As marcas F*ckingGorgeous de Luís Borges, Gonçalo Peixoto e o novo Ímpar Market, criado pelas influenciadoras digitais Rita Montezuma e Mafalda Patrício, chegam às ruas pela mão da MOP, numa parceria que tem como objetivo criar sinergias entre as marcas portuguesas e a operadora de ‘out-of-home’ que está agora presente em mais formatos e com objetivos ambiciosos de crescimento no mercado nacional.

“O meio ‘out-of-home’ continua a atravessar um excelente ‘momentum’. E com a cada vez maior digitalização dos nossos formatos, cada vez mais conseguimos atrair novos públicos e marcas. Muitos clientes e marketers já cresceram num mundo digital e, por isso, é muito relevante que novos públicos como os influenciadores percebam a força do ‘out-of-home’ para passarem as suas mensagens”, enfatiza Vasco Perestrelo, CEO da MOP, citado em comunicado de imprensa.

A campanha da F*ckingGorgeous já está no ar e para Luís Borges, fundador e diretor criativo da marca, “é uma excelente oportunidade para levar a marca a cada vez mais pessoas”. “A F*ckingGorgeous é uma marca para todos e por isso esta parceria ajudou a caminhar neste sentido”, acrescenta Luís Borges, citado em comunicado de imprensa. Nas próximas semanas, serão lançadas as campanhas das marcas Gonçalo Peixoto e Ímpar Market.

“É bom ver que há cada vez mais oportunidades para elevar os produtores nacionais e que há também espaço nos grandes formatos de publicidade, não sendo estes exclusivos das grandes marcas internacionais”, refere Gonçalo Peixoto, designer de moda e fundador da Gonçalo Peixoto.

“Todo o objetivo do mercado desde início foi tornar mais acessíveis todas as marcas nacionais e internacionais de que tanto gostamos. Por isso, da mesma forma, fazer chegar esta iniciativa às grandes cidades portuguesas faz todo o sentido, para conseguirmos atrair mais público, nomeadamente aquele que é menos impactado nas redes sociais”, enfatizam Mafalda Patrício e Rita Montezuma, cocriadoras do Ímpar Market.

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Audiências semanais: consumo global de televisão continua a crescer

Na semana de 28 de outubro a 3 de novembro, o ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story’ e ‘Secret Story – Especial’ são os programas mais vistos na televisão portuguesa. O consumo global de televisão aumenta, registando um acréscimo de quatro minutos por dia face à semana anterior

O consumo global de televisão continua a apresentar uma tendência de crescimento, aumentando cerca de quatro minutos por dia, face à semana anterior, ficando nas cinco horas e 36 minutos diários. Nas variações da quota de audiência, a RTP1, o cabo e ‘outros’ reforçam as respetivas quotas esta semana, ao contrário da SIC e da TVI, que registam a tendência oposta e perdem ‘share’.

Desta forma, a RTP1 reforça o ‘share’ semanal e tem agora 10,5% de quota, a SIC quebra e tem agora 13,5% de ‘share’, verificando-se o mesmo com a TVI, que também desce e tem 14,7% de quota. O cabo aumenta, ainda que de forma muito ligeira, crescendo apenas uma décima, e tem esta semana 42,2% de quota, à semelhança de ‘outros’, que inclui o visionamento em time shift, ‘streaming’ e vídeo/jogos), que aumenta de forma mais expressiva, atingindo os 17,8% de quota semanal.

O pódio dos canais mais vistos da cabo mantém-se sem alterações, sendo composto pela CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias. Nas posições seguintes também se mantém a estabilidade, com a presença do Star Channel, Hollywood, Globo e SIC Mulher, que repetem as posições da semana anterior. Para a oitava posição entra esta semana a SportTV, seguida pelos canais V+, antigo TVI Reality, e News Now.

Esta semana, é mais uma vez um dos programas diários do ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story – Especial’, que ocupa o topo da tabela global dos programas mais vistos da semana, ao qual se seguem ‘Secret Story’, também da TVI, ‘Isto é Gozar com Quem Trabalha’, da SIC, e o concurso ‘O Preço Certo’, da RTP1. A fechar o top 5 da semana está mais um conteúdo da TVI: ‘Secret Story – Verdade ou Mentira’.

O programa desportivo da CMTV ‘Golos: Primeira Parte/Sporting X Nacional’ ocupa a primeira posição no ranking dos programas mais vistos da oferta de cabo, seguido por mais dois conteúdos desportivos: ‘Duelo Final/Sporting X Estrela da Amadora’ e ‘Golos: Segunda Parte/Sporting X Nacional’.

Nas posições restantes estão o ‘Grande Jornal – Noite’ e ‘Notícias CM’, num top totalmente composto por programas da CMTV, como é habitual.

 

Data Insights, Havas Media Network

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