Rui Tavares Guedes é o novo diretor da Visão, sucedendo a Mafalda Anjos, que se demitiu no final de dezembro do ano passado. “A administração convidou-o para dirigir a revista […]
Rui Tavares Guedes é o novo diretor da Visão, sucedendo a Mafalda Anjos, que se demitiu no final de dezembro do ano passado. “A administração convidou-o para dirigir a revista […]
Rui Tavares Guedes é o novo diretor da Visão, sucedendo a Mafalda Anjos, que se demitiu no final de dezembro do ano passado. “A administração convidou-o para dirigir a revista e todas as extensões da marca. O atual diretor-executivo aceitou. A escolha foi comunicada ao conselho de redação. O novo diretor vai constituir a sua equipa de direção e chefia, da qual a administração teve conhecimento”, confirmou ao Meios & Publicidade fonte oficial da Trust in News, editora que detém o título.
“A administração acredita e confia que Rui Tavares Guedes e a sua equipa vão garantir os valores editoriais e fundacionais da Visão e fazer com que todas as revistas da marca cresçam e diversifiquem, no papel e no digital, com o apoio e o impulso de todos”, refere ainda a mesma fonte. Esta não é, no entanto, a única mudança a ocorrer na empresa presidida por Luís Delgado neste início de ano.
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“A administração convidou Mariana Correia de Barros para diretora da Prima, que aceitou”, adianta ainda. “Estamos plenamente convictos de que a nova diretora garantirá os princípios e a qualidade da Prima, que nunca foi uma extensão de qualquer marca”, refere ainda a mesma fonte. Antes de colaborar com a publicação, a jornalista escreveu para a revista Saber Viver, para o jornal Diário de Notícias, para a revista Sábado e para a revista Time Out.
“A nossa meta é reduzir os custos em 10% em quatro anos, o que corresponde a um corte de cerca de €16 milhões”, diz Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, que admite vender o edifício do grupo em Paço de Arcos, para reduzir o endividamento bancário
A Impresa, empresa proprietária da SIC e do Expresso, encerra o exercício de 2024 com um resultado líquido negativo de €66,2 milhões. O agravamento é explicado, em grande parte, por uma perda por imparidade de €60,7 milhões, relacionada com os segmentos da televisão e da subsidiária Infoportugal, reavaliados em baixa pelo grupo.
“Durante o exercício de 2024, face à evolução de determinadas atividades nos segmentos de televisão e da Infoportugal, bem como à tendência perspetivada dos principais mercados onde estas se enquadram, foram revistos os pressupostos-chave utilizados nos testes de imparidade destes negócios”, refere a Impresa em comunicado de imprensa.
A empresa liderada por Francisco Pedro Balsemão salienta, contudo, que estas imparidades não têm impacto na atividade operacional do grupo nem comprometem a sua tesouraria. “Na sequência da evolução dos processos judiciais em curso, intentados contra o grupo, e da aferição dos respetivos riscos e responsabilidades, o valor das provisões foi reforçado em aproximadamente €5,3 milhões”, explica o comunicado de imprensa.
Em declarações à Lusa, Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, admite ainda a venda do edifício do grupo em Paço de Arcos, para obter um encaixe financeiro que permita reduzir o endividamento bancário e avançar, depois, para um arrendamento subsequente, tendo também garantido que os principais ativos da Impresa “não estão à venda”.
Receitas totais de 2024 crescem 0,2%
A empresa fecha o ano com receitas totais de €182,3 milhões, mais 0,2% do que no ano anterior, tendo os custos operacionais recuado 1,6%, para €163,8 milhões. O EBITDA do grupo de media cifra-se em €18,4 milhões e o EBITDA recorrente, ajustado dos custos de reestruturação e de indemnizações pagas e recebidas, é de €15,6 milhões. A dívida remunerada líquida registada no final de 2024 é de €130,9 milhões.
“Melhorámos o EBITDA, devido à redução de custos e a um aumento ligeiro nas receitas. No entanto, o EBITDA recorrente, que exclui indemnizações pagas e recebidas, caiu. Por essa razão, e principalmente pelo agravamento do serviço da dívida e do custo de financiamento ao longo dos últimos três anos, verificou-se um aumento da dívida líquida”, explica Francisco Pedro Balsemão, citado em comunicado de imprensa.
A estratégia para voltar a crescer em 2025
A estratégia definida para este ano pretende aumentar os resultados operacionais e reduzir a dívida da empresa. “Para esse efeito, lançámos um novo plano estratégico, com um foco ainda maior no corte de custos. A nossa meta é reduzir os custos em 10% em quatro anos, o que corresponde a um corte de cerca de €16 milhões, especificamente na área de conteúdos, operações e tecnologia e despesas administrativas gerais”, revela Francisco Pedro Balsemão, citado em comunicado.
Além de procurar rentabilizar as áreas centrais do negócio, reformulando e inovando em áreas como a publicidade, a intenção é ter “uma presença mais estruturada, relevante e transversal das nossas marcas e ativos no digital, com o objetivo de aumentar a sua contribuição positiva para a margem do negócio”, salienta o CEO. A diversificação das fontes de receitas e o investimento na produção e venda de conteúdos de ficção e informação a outros mercados também fazem parte da estratégia.
Em termos de grupos, a Bauer Media Audio Portugal, que detém a Rádio Comercial, a M80, a Cidade FM, a Smooth FM e a Batida FM, lidera, com um alcance semanal de 55,1%, segundo a primeira vaga de 2025 do estudo Bareme Rádio da Marktest
A Rádio Comercial é a mais ouvida em Portugal, com um alcance semanal de 38,8%, uma audiência acumulada de véspera de 20,4% e um ‘share’ de audiência de 25,2%, de acordo com a primeira vaga de 2025 do estudo Bareme Rádio da Marktest.
Em segundo lugar, surge a RFM, com um ‘reach’ semanal de 36,3%, uma audiência acumulada de véspera de 17% e um ‘share’ de audiência de 20,9%. A terceira posição é ocupada pela M80, que regista um alcance semanal de 21%, uma audiência acumulada de véspera de 8,4% e uma quota de audiência de 10,7%.
A Rádio Renascença é a quarta rádio mais ouvida, com um ‘reach’ semanal de 17%, uma audiência acumulada de véspera de 7,3% e um ‘share’ de audiência de 7,6%, à frente da Antena 1, que ocupa a quinta posição, com ‘reach’ semanal de 12,2%, uma audiência acumulada de véspera de 5,7% e um ‘share’ de audiência de 6,4%.
Em termos de grupos, a Bauer Media Audio Portugal, que detém a Rádio Comercial, a M80, a Cidade FM, a Smooth FM e a Batida FM, lidera, com um alcance semanal de 55,1%, uma audiência acumulada de véspera de 30,9% e um ‘share’ de audiência de 40,6%.
Na segunda posição, surge o Grupo Renascença Multimédia, proprietário da RFM, da Rádio Renascença e da Mega Hits, com um ‘reach’ semanal de 49,4%, uma audiência acumulada de véspera de 24,6% e um ‘share’ de audiência de 30,7%.
A RTP ocupa o terceiro lugar de grupos, com um alcance semanal de 16,8%, uma audiência acumulada de véspera de 7,7% e um ‘share’ de audiência de 8,5%, obtidos pelos programas da Antena 1, Antena 2 e Antena 3, num universo de 8,59 milhões de ouvintes.
Resultados da primeira vaga de 2025 do Bareme Rádio, da Marktest, com um universo de 8,59 milhões de ouvintes
Rui Brás é o novo diretor de crescimento de negócio do Group Gate
“Nesta função poderei dialogar com as marcas a partir desta perspetiva mais abrangente, motivadora e geradora de sinergias, evitando uma abordagem simplista e unidimensional”, salienta Rui Brás (na foto)
Rui Brás assume o cargo de ‘business growth director’ do Group Gate, com o objetivo de dar continuidade ao desenvolvimento e crescimento no mercado nacional e internacional do grupo que detém, entre outras, a agência Digital Gate, onde anteriormente assume a função de diretor-geral.
Com cerca de 20 anos de experiência em marketing, comunicação e tecnologias de informação, Rui Brás faz o percurso profissional em Portugal e em Espanha. Enquanto ‘country manager’ da Digital Group Portugal e responsável da divisão de projetos internacionais, lidera iniciativas para marcas como HBO Max, Radisson Hotels, Bitdefender e Sumup.
“A principal motivação para abraçar este desafio é a convicção de que, hoje, a comunicação não deve ser distinguida entre digital e offline, mas abordada de forma holística e integrada”, diz o novo diretor de crescimento de negócio, que pretende “colocar o Group Gate num patamar de excelência, quer ao nível das metodologias e ferramentas de trabalho, quer na entrega de valor aos clientes”.
“Nesta função poderei dialogar com as marcas a partir desta perspetiva mais abrangente, motivadora e geradora de sinergias, evitando uma abordagem simplista e unidimensional”, acrescenta Rui Brás.
O grupo português multinacional salienta em comunicado de imprensa que o posicionamento estratégico e a experiência inter-relacional do novo diretor de crescimento de negócio do Group Gate são elementos essenciais para liderar a integração e a amplificação das sinergias entre as áreas de comunicação do grupo.
“O Rui combina um vasto conhecimento do mercado com uma visão estratégica que será fundamental para consolidar o Group Gate como uma referência em Portugal e impulsionar o crescimento em mercados internacionais, como é o caso de Espanha”, avança Marta Machado, CEO do Group Gate, citada em comunicado de imprensa.
O Group Gate é constituído por um portefólio de empresas de media e comunicação, como a Media Gate, a Digital Gate, a Creative Gate, a PR Gate, a Events & Sports Gate e a Knowledge Gate. “Este reforço de liderança simboliza mais um passo no fortalecimento das múltiplas valências do grupo, que abrangem não só media e digital, mas também criatividade, conteúdos, ativações de marca e relações públicas”, sublinha o comunicado de imprensa.
Edições impressas do Mirror, Express e Daily Star deixam de ser rentáveis em 2031
Os três jornais serão deficitários em “seis a oito anos”, mas não se equaciona a possibilidade de os suspender, apostando antes nas versões digitais para suportar os custos de produção das edições em papel
Jim Mullen, CEO da Reach, grupo que detém cerca de 120 publicações, diz que as edições impressas dos jornais Mirror, Express e Daily Star deixam de ser rentáveis em 2031. Apesar de a operação poder vir a ser deficitária, o presidente da ‘holding’ aposta numa estratégia digital que assegure a publicação dos títulos para além dessa data.
“Estamos a investir no digital, em estúdios nos nossos principais sites, para a criação de vídeos e de conteúdos para as redes sociais. Contratámos 60 jornalistas digitais para o negócio só no segundo semestre do ano passado”, revela Jim Mullen, citado no The Guardian.
As receitas digitais da Reach crescem 2,1%, para 130 milhões de libras (€153,9 milhões) em 2024, descendo face a 2023. A editora reporta um crescimento de 8,6% no quarto trimestre do ano passado, sendo a taxa mais rápida em três anos.
“Os Estados Unidos e [Donald] Trump são um presente que continua a dar frutos, porque atraem muito tráfego. Quando é que o digital ultrapassa o meio impresso? É difícil de dizer. Mas não tenho de me preocupar com isso neste momento. Quando o digital ultrapassar o ‘print’, suportará os jornais impressos”, realça Jim Mullen.
Na semana passada, a Reach revelou publicamente que a operação de impressão, que abrange a venda de jornais e a exploração publicitária, gerou 406 milhões de libras (€480,7 milhões) em receitas em 2024, o que corresponde a uma quebra de 6% face a 2023.
“Estamos a manter um negócio de impressão muito querido, mas que está em declínio. Estou a falar de rentabilidade, não do fim dos jornais. Pode demorar seis a oito anos”, salienta Jim Mullen.
Embora o número de jornais vendidos pela Reach caia a uma média de 17% nos últimos meses, o CEO da Reach esclarece que os custos da empresa também têm vindo a diminuir devido à redução do número de exemplares, que faz cair os custos da tinta, do papel, do consumo de energia e da utilização de chapas de impressão.
Coca-Cola revê conta de meios nos Estados Unidos. WPP e Publicis são finalistas
Se a empresa de bebidas escolher o Publicis, terá mais uma vez as contas de meios divididas entre várias ‘holdings’, dissociando os meios da criatividade nos EUA. As contas de criatividade, meios, dados e tecnologia de marketing da The Coca-Cola Company estão avaliadas em cerca de €3,7 mil milhões
O WPP e o Publicis Groupe estão na final do processo de revisão das agências de meios da The Coca-Cola Company nos Estados Unidos, noticia a Ad Age. Se não sair vencedor, o WPP perderá a conta de meios conquistada em 2021.
Além dos meios, o WPP detém as contas de dados e tecnologia de marketing, bem como de criatividade da empresa de bebidas, em cerca de 200 países e avaliadas num total de cerca de 4 mil milhões de dólares (€3,7 mil milhões), mas estas não estão em consideração.
Quando conquista a conta da The Coca-Cola Company, o WPP cria a unidade OpenX, dedicada a servir as cerca de 200 marcas da empresa a nível mundial. O Publicis fica em segundo lugar na revisão de 2021, o que leva o WPP a ficar com 90% dos meios de comunicação da The Coca-Cola Company. A Dentsu fica com os restantes 10%.
Se a The Coca-Cola Company contratar o Publicis, terá mais uma vez as contas de meios divididas entre várias ‘holdings’, dissociando os meios da criatividade nos Estados Unidos. Quando o WPP é contratado, em 2021, Manolo Arroyo, diretor global de marketing da Coca-Cola, enfatiza a criação de um modelo de agências centrado no consumidor, considerando que os consumidores “não distinguem a mensagem do meio”. Na época, Manolo Arroyo destaca o alcance multinacional do WPP, admitindo, no entanto, que o Publicis é mais forte na América do Norte.
A The Coca-Cola Company investe cerca de 1,8 mil milhões de dólares (€1,6 mil milhões) em publicidade nos Estados Unidos em 2023, o que representa um aumento de cerca de 17% em relação a 2022, segundo o Ad Age Datacenter. A empresa ocupa o 28.º lugar no ranking da Ad Age dos principais anunciantes nos Estados Unidos em 2024.
Segundo dados da MediaRadar, a The Coca-Cola Company gasta 409 milhões de dólares (€377 milhões) em meios de comunicação nos Estados Unidos nos primeiros nove meses de 2024 e 621 milhões de dólares (€573 milhões) em 2023.
“O crescimento da Travel Magg leva-nos a tomar opções no sentido não só de fortalecer este novo projeto como ajustar o caminho para a Magg, orientando-a mais para uma componente de ‘lifestyle’, sem esquecer o seu ADN”, explica ao M&P Ricardo Martins Pereira, ‘publisher’ das publicações
Catarina da Eira Ballestero é a nova diretora executiva da Magg. A até aqui editora executiva da publicação substitui Raquel Costa, que transita para a direção executiva da Travel Magg, no âmbito do processo de reestruturação levado a cabo.
“O crescimento da Travel Magg leva-nos a tomar opções no sentido não só de fortalecer este novo projeto como ajustar o caminho para a Magg, orientando-a mais para uma componente de ‘lifestyle’, sem esquecer o seu ADN”, explica ao M&P Ricardo Martins Pereira, ‘publisher’ e diretor-geral das duas publicações digitais.
A intenção é acompanhar a evolução dos hábitos de consumo de redes sociais que, segundo um estudo da Marktest, ronda os 97 minutos diários em Portugal, em 2024.
“As pessoas passam cada vez mais tempo nestas plataformas e tentar desviá-las para websites é cada vez mais, para todos os ‘players’ do mercado, um desafio que tem tanto de hercúleo como de inglório. Por isso, é fundamental reforçarmos a nossa presença nessas plataformas com conteúdo nativo, que faça a Magg chegar a mais gente”, justifica o ‘publisher’.
Audiências semanais: Consumo de TV aumenta com o Carnaval
Na semana de 3 a 9 de março, o consumo de televisão em Portugal aumenta cerca de 24 minutos por dia, atingindo as cerca de seis horas diárias. Os canais FTA – RTP1, SIC e TVI – registam, no entanto, uma tendência decrescente
Na semana de Carnaval, o consumo global de televisão regista um crescimento significativo, aumentando cerca de 24 minutos por dia e atingindo um dos valores mais elevados do ano, cerca de seis horas diárias.
Nas contas do ‘share’ de audiência, os canais FTA – RTP1, SIC e TVI – registam uma tendência decrescente, embora com diferentes variações, ao contrário das tipologias cabo e ‘outros’ (que inclui o visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos), que reforçam quota, com o ‘outros’ a registar a variação mais significativa.
Assim, a RTP1 desce até aos 10,3% de quota semanal. A SIC também quebra e tem agora 13,6% de quota semanal. A TVI segue a mesma tendência decrescente, tendo esta semana 14,1% de quota de audiência.
A oferta de cabo recupera, ainda que de forma ligeira. Tem agora 39,9% de ‘share’, com a tipologia ‘outros’ a reforçar quota de forma mais acentuada, atingido os 20,8% de quota semanal.
Na listagem dos canais cabo mais vistos da semana, CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias mantém-se nos primeiros lugares do pódio. Nas posições seguintes, encontram-se o Star Channel, Star Movies, Hollywood, Globo, Now, Star Life e SIC Mulher, que encerra esta semana a tabela dos mais vistos da cabo.
Esta semana, ‘Isto É Gozar Com Quem Trabalha’, programa de humor das noites de domingo da SIC, ocupa a primeira posição do top de programas mais vistos da semana, seguido por ‘Isto É Gozar Com Quem Trabalha – A Entrevista/Pedro Santana Lopes’, também da SIC.
Nas posições restantes estão o ‘Jornal da Noite’, da SIC, o ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story – Desafio Final – Especial’ e ainda o concurso da RTP1 ‘O Preço Certo’.
Em mais uma semana de jogos da Liga dos Campeões, o topo da tabela de programas mais vistos da oferta cabo é ocupado na totalidade por programas desportivos da CMTV dedicados ao encontro entre SL Benfica e FC Barcelona, com a liderança a pertencer a ‘Duelo Final/SL Benfica x FC Barcelona’, seguido por ‘Golos: Segunda Parte/SL Benfica x FC Barcelona’ e por ‘Golos: Primeira Parte/SL Benfica x FC Barcelona’.
Nas posições restantes estão o ‘Grande Jornal – Noite’ e mais um programa desportivo dedicado à jornada europeia, o ‘Liga d’Ouro/Champions’, todos programas da CMTV.
O Lado B, novo espaço na contracapa do M&P (na foto), é totalmente dedicado à mulher. Fica o convite para começar a leitura desta edição pelo fim, dando prioridade ao muito que há por fazer no equilíbrio da balança de género
Na edição 976 do M&P, Tiago Flores, CEO da Xiaomi em Portugal, explica a estratégia seguida para afirmar a marca chinesa no mercado nacional – onde é a segunda mais vendida em ‘smartphones’, a seguir à Samsung e à frente da Apple – e crescer no segmento ‘premium’, a reboque dos novos modelos da série 15, recém-lançados no Mobile World Congress 2025, em Barcelona. “Mais do que sermos líderes, temos uma ambição maior e acima das vendas”, revela em entrevista exclusiva a Catarina Nunes, diretora do M&P.
Em vésperas do arranque da temporada de Fórmula 1, no Grande Prémio da Austrália, a 16 de março, os jornalistas Daniel Monteiro e Luis Batista Gonçalves, dão a conhecer como é que as audiências televisivas desta modalidade – que ascendem globalmente a 1,6 mil milhões de espectadores e crescem entre os jovens e as mulheres – estão a atrair marcas e a fazer disparar os valores de renegociação dos direitos de transmissão. Marketing gerado por dados e inclusivo marcam a reinvenção da Fórmula 1, enquanto suporte de comunicação.
No rescaldo dos Óscares, Daniel Monteiro escreve sobre a corrida ao espaço publicitário nos intervalos da transmissão televisiva da cerimónia, em que se destaca o vídeo da campanha conjunta da Samsung, L’Oréal Paris, Carnival Cruise Line, Kiehl’s e Mntn, que homenageia os duplos de Hollywood e mostra os bastidores das cenas mais arriscadas dos anúncios.
Na rubrica De Portugal Para o Mundo, dedicada a profissionais expatriados, Ana Relvão, designer industrial e sócia-fundadora do estúdio Relvãokellermann, em Munique, partilha com Catarina Nunes a experiência de liderar um dos estúdios mais premiados na Alemanha.
O dossier especial, assinado por Susana Marvão, é dedicado à nova era na criação de conteúdos para marcas através de ‘branded content’, incluindo a visão dos grupos de media nacionais e das empresas que trabalham este formato, bem como a entrevista exclusiva a Patrícia Weiss, presidenta da Branded Content Marketing Association – BCMA Portugal e América do Sul, associação que promove a segunda edição em Portugal dos Branded Content Awards, que serão entregues em maio.
Na coluna de opinião Silicon Wood, que reflete a indústria das redes sociais e dos criadores de conteúdos – na interseção entre a tecnologia e o entretenimento -, Inês Ramada Curto, codiretora executiva e sócia da Snack Content Portugal, chama a atenção para o novo paradigma que surge, com o crescente ênfase no interesse dos conteúdos publicados, em detrimento de quem cria o conteúdo. Por que razões os algoritmos das redes sociais favorecem temas em vez de influenciadores?
Miguel Moreira Rato, diretor-geral da Adagietto, aborda o Dia Internacional da Mulher e reconhece que as agências de hoje ainda têm elementos da agência de Don Draper, da série ‘Mad Men’. A Adagietto ainda tem nuances desse mundo.
O M&P fecha, desde a edição anterior, com o Lado B, novo espaço na última página do jornal, que apresenta campanhas publicitárias, estratégias de comunicação ou de design de produtos, com o objetivo de fomentar o debate sobre criatividade, sob o lema Fatal, Banal, Genial.
O barómetro de atualidade do melhor e do pior na indústria da publicidade, comunicação, media e marcas, bem como os números que se destacam e os temas e notícias a seguir são outras das rubricas nesta página.
Na edição 976, o Lado B é totalmente dedicado à mulher, com campanhas de agências de comunicação e projetos dirigidos ao Dia Internacional da Mulher, e ao melhor e ao pior em matéria de igualdade de género.
Numa perspetiva de inversão da lógica, fica o convite para começar a leitura desta edição pelo fim, dando prioridade ao muito que há por fazer no equilíbrio da balança de género.
‘Retail media’ é mais eficaz em espaços comerciais pequenos
A atenção captada pelos ecrãs de ‘retail media’ é 4,5 vezes maior nas superfícies comerciais menores. Ao contrário dos estabelecimentos grandes, as lojas de conveniência tendem a gerar mais interações
O ‘retail media’ é mais eficaz em espaços comerciais pequenos, avança o ‘In-store Retail Media Attention Study’. De acordo com o estudo, da Lumen Research em colaboração com o retalhista britânico Co-op, a atenção captada pelos ecrãs de ‘retail media’ é 4,5 vezes maior nas superfícies comerciais com uma área menor.
Segundo a análise, a possibilidade de os suportes de comunicação instalados no interior dos espaços serem vistos duplica nas lojas de menores dimensões. “Os suportes de ‘retail media’ em lojas pequenas têm um impacto quatro vezes superior na recordação da marca do que os das lojas de grande formato, porque os compradores exploram mais as lojas, revisitando várias vezes os corredores”, conclui a Lumen Research.
O estudo, elaborado com base num inquérito junto de uma amostra de 60 consumidores, após visitas de dez a 15 minutos a superfícies comerciais de diferentes dimensões e tipologias, analisa também o comportamento dos participantes durante as compras.
“Os compradores usaram óculos de rastreio ocular para medir a atenção às exposições dos media presentes nas lojas durante as compras. Após completarem a missão, preencheram um inquérito online avaliando a sua recordação das exposições, o reconhecimento da marca e a intenção futura de compra da marca”, explica o estudo.
Sugestões para ler, ver e escutar da edição 975 do M&P (com vídeos)
O livro ‘Construir uma Storybrand — Crie Mensagens Claras e Atraia a Atenção dos Seus Clientes’, de Donald Miller, a minissérie ‘Jerry Springer: Lutas, Câmara, Ação’, do realizador Luke Sewell para a Netflix e o podcast Guess Who Talks, da Guess What, são alguns dos destaques
Construir uma Storybrand — Crie Mensagens Claras e Atraia a Atenção dos Seus Clientes
O livro Construir uma Storybrand, de Donald Miller, fundador e CEO da empresa de construção de marca StoryBrand, é dedicado a empresas e profissionais que desejam comunicar mensagens de forma clara e cativante, através do ‘storytelling’. Partindo do princípio de que uma mensagem clara e distinta melhora a forma como se estabelece uma ligação com os clientes, o autor explora sete elementos universais do ‘storytelling’ que fornecem uma vantagem competitiva na construção de uma marca.
Com exemplos práticos e estratégias aplicáveis a qualquer setor, o autor ensina a simplificar a mensagem de uma marca, para que esta seja facilmente compreendida e a criar mensagens mais eficazes para os diferentes canais de comunicação. Esta obra é uma referência essencial para quem quer criar uma identidade forte, comunicar com impacto, fortalecer o relacionamento com os clientes e destacar-se num mercado de narrativas saturadas.
Autor Donald Miller Editora Self Lançamento Junho de 2022 Páginas 224 Preço €17,98
A Arte de se Destacar — 7 Passos para Ser a Pessoa em Quem os Outros Apostam
Nesta obra, Suneel Gupta, empreendedor e apresentador de televisão norte-americano, partilha os segredos há muito guardados por produtores de filmes vencedores de Óscares, congressistas norte-americanos, líderes militares, estrelas da culinária, capitalistas de risco, fundadores de startups e executivos de empresas, para explorar como conquistar credibilidade e captar a atenção num mundo competitivo através de uma estratégia de sete passos.
Com uma abordagem acessível, o livro ensina a construir uma influência autêntica, demonstrando que não basta ser talentoso e que é fundamental saber comunicar valor.
Autores Suneel Gupta e Carlye Adler Editora Vogais Lançamento Fevereiro de 2025 Páginas 240 Preço €16,65
Ver
Jerry Springer: Lutas, Câmara, Ação
Esta série documental composta por duas partes revela os bastidores do polémico programa norte-americano The Jerry Springer Show. Através de depoimentos de produtores e ex-convidados, o documentário revela como o ‘talk show’ incentivava confrontos explosivos e comportamentos extremos para aumentar as audiências e apresenta uma análise instigante sobre os limites da ética no entretenimento televisivo.
Formato Documentário em minissérie Realizador Luke Sewell Estúdio Minnow Films Distribuidora Netflix Plataforma Netflix Lançamento Janeiro de 2025
O Atentado de 5 de Setembro
Este filme retrata o atentado terrorista durante os Jogos Olímpicos de Munique em 1972, através da perspetiva da equipa de transmissão desportiva da ABC. Destaca ainda a tensão e os dilemas éticos enfrentados pelos jornalistas, ao cobrir em tempo real a crise dos reféns israelitas. Esta acaba por ser a primeira transmissão de sempre de um atentado em direto, com audiências que chegam quase a mil milhões de pessoas, testemunhando o impacto dos media em eventos históricos.
Formato Thriller/Drama Realizador Tim Fehlbaum Estúdio Paramount Pictures Distribuidoras Paramount Pictures e Constantin Film Plataforma Apple TV+ Lançamento Fevereiro de 2025
Escutar
Guess Who Talks
Guess Who Talks é o novo podcast da Guess What dedicado ao papel e impacto da comunicação. Mensalmente, convidados de vários setores abordam temas como a comunicação na área da saúde, igualdade, liberdade, literacia mediática e sustentabilidade, entre outros. No primeiro episódio do podcast da agência de comunicação e relações públicas do grupo GW, Domingas Carvalhosa, presidente da APECOM, analisa as principais tendências no setor da comunicação e alguns dos desafios para 2025.
The Science of Social Media
The Science of Social Media é um podcast criado pela plataforma de gestão de redes sociais Buffer, que oferece uma visão aprofundada do marketing nas redes sociais. Semanalmente, a equipa da Buffer responde a perguntas e explora estratégias e táticas de marketing para ajudar as empresas a crescer através das redes sociais. O podcast abrange uma série de tópicos, desde a análise à estratégia, e inclui entrevistas com especialistas do setor.
Perpetual Traffic
Neste podcast são exploradas e apresentadas diferentes estratégias de marketing digital, com destaque para o tráfego pago. Criado pela equipa da DigitalMarketer, plataforma de desenvolvimento de competências de marketing, este podcast fornece informações sobre como aumentar o número de ‘leads’ e vendas, bem como ensina a criar campanhas publicitárias eficazes em plataformas como o Facebook, o Google, o TikTok e o Instagram.