Há mais consumidores a pesquisar produtos online. Mas maioria espera dos descontos para os comprar
Os consumidores estão a pesquisar mais produtos online, avança a nova edição do Shopping Index, relatório da Salesforce que já contém os dados referentes ao terceiro trimestre deste ano. “Uma […]

Luis Batista Gonçalves
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Os consumidores estão a pesquisar mais produtos online, avança a nova edição do Shopping Index, relatório da Salesforce que já contém os dados referentes ao terceiro trimestre deste ano. “Uma análise global aos dados revela que o tráfego online permaneceu forte, crescendo globalmente 3%, com os utilizadores a continuarem a pesquisar pelos produtos online e, em muitos casos, a irem à loja física para comprá-los”, informa a empresa norte-americana de customer relationship management (CRM), que tem uma filial em Portugal.
“Para o período das compras de Natal que se avizinha, os compradores procuram por ofertas e valor. Espera-se um conjunto de eventos promocionais no início de outubro, que beneficiam do halo effect em torno dos Prime Days de outono da Amazon. Prevê-se um conjunto de descontos mais agressivo durante a Cyber Week, o que resultará em 25% de todas as vendas digitais da temporada, a chamada holiday season, a decorrer durante essa semana”, antecipa a Salesforce em comunicado de imprensa.
“As vendas online permaneceram essencialmente estáveis ao longo do trimestre, cresceram 1% em comparação com o mesmo período do ano anterior, mesmo nos EUA, país que normalmente impulsiona o crescimento global. Ainda assim, os compradores europeus mantiveram a tendência de compra do trimestre anterior, com as vendas a aumentarem 9%, comprando mais por unidades de transação, mais 2%, embora comprando com menos frequência”, refere ainda o documento.
Preços mais elevados adiam decisão de compra
A subida média de preços, atualmente a rondar os 11%, é uma das causas apontadas. A redução do volume de encomendas no horizonte temporal abrangido pela análise ronda os 3%. “Uma grande parte do crescimento das vendas online registado em território europeu foi impulsionado pelos preços mais elevados, com o preço médio de venda a subir 11%”, informa a companhia norte-americana.
“No que toca às categorias de produto, acessórios de moda como as malas no geral e as bolsas de luxo em particular, obtiveram um crescimento de 20% e 15%, respetivamente. O calçado desportivo também alcançou um aumento de 19% nas vendas. Por outro lado, as categorias de brinquedos e de eletrónica caíram, 21% e 13% respetivamente, apresentando a queda mais acentuada nas vendas online”, avança ainda a última edição do Shopping Index.
Estratégias de fidelização retêm (mais) consumidores
As próximas semanas são decisivas para as contas de 2023. “Existe a expetativa de que os consumidores possam estar à espera dos grandes descontos, que normalmente são populares nestas categorias durante a Cyber Week”, antecipa a empresa. A pensar nas coisas que pretendem comprar e nas prendas de Natal que contam oferecer, são muitos os que já vão fazendo prospeções de mercado virtuais e, para os convencer, as empresas não podem facilitar nem fechar os cordões à bolsa.
“Nos últimos anos, temos assistido um aumento no número de pessoas que trocam de marca devido à disponibilidade, qualidade e valor. Manter a fidelização dos clientes tem sido um desafio e muitas marcas têm investido elevação de programas de recompensas e experiências do cliente para fazer com que estes regressem. No último trimestre, em particular, a parcela de pedidos de compradores recorrentes foi de 43%, um aumento de 30% face a 2021”, assinala ainda a análise da Salesforce.