Pedro Pimentel, diretor geral da Centromarca
Guerra, inflação e trabalho presencial tornam mais difícil dar prioridade à sustentabilidade
Cinquenta e quatro por cento dos portugueses afirmam que a situação social e financeira atual faz com que seja mais difícil agir de forma sustentável, adianta um estudo realizado pela […]
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Cinquenta e quatro por cento dos portugueses afirmam que a situação social e financeira atual faz com que seja mais difícil agir de forma sustentável, adianta um estudo realizado pela Kantar e analisado por esta consultora de mercado e pela Centromarca – Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca. Na origem desta dificuldade estão, segundo o estudo, as preocupações dos consumidores nacionais com o contexto de guerra e inflação, e o regresso ao trabalho presencial, resultando em menores consumos dentro de casa e maior frequência de compra de comida pronta.
No entanto, a sustentabilidade é um fator a considerar para a maior parte dos consumidores nacionais. Segundo o estudo, 80 por cento dos portugueses afirma levar um saco ou cesto próprio para as compras enquanto 70 por cento dos inquiridos declara tentar comprar embalagens amigas do ambiente, mas apenas 19 por cento consegue regularmente evitar as embalagens de plástico. Mais: 63 por cento da população inquirida afirma que, nas compras que faz, escolhe produtos de empresas que financiem iniciativas locais ou apoiem instituições de caridade. Contudo, mais de metade da população diz duvidar das reais preocupações ecológicas das marcas, vendo-as sobretudo como uma ferramenta de marketing.
“As dificuldades económicas e a progressiva quebra do poder de compra das famílias está a conduzir a uma racionalização do consumo e a um foco nos produtos mais básicos e de menor preço. Uma parcela importante dos produtos mais sustentáveis está, atualmente, fora das primeiras prioridades dos consumidores, o que gera os presentes resultados e esta suposta menor preocupação ambiental, que – diga-se – é comum à generalidade dos mercados europeus”, comenta Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca.