Telefilmes serão próxima aposta da RTP em projecto com 13 realizadores
Depois do foco colocado na produção de séries nos últimos anos, os telefilmes serão a próxima aposta da RTP, que estreia até ao final do primeiro trimestre de 2020 o Projeto Trezes.
Pedro Durães
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Depois do foco colocado na produção de séries nos últimos anos, os telefilmes serão a próxima aposta da RTP, que estreia até ao final do primeiro trimestre de 2020 o Projeto Trezes. Resultado de uma parceria entre a estação pública e a Marginal Filmes, o projecto assume esta designação por se tratar de um conjunto de 13 telefilmes que adaptam ao formato cinematográfico para televisão 13 contos de autores portugueses dos últimos dois séculos, com assinatura de 13 realizadores diferentes.
“O objectivo é passar para telefilmes um conjunto de contos portugueses, uns clássicos outros contemporâneos, que fazem parte do nosso património literário”, explicou, em declarações à agência Lusa, José Fragoso, director de programas da RTP1, para quem este projecto “tem um valor muito importante” e é “muito gratificante”. “Há telenovelas, estamos a fazer séries com muita regularidade, estamos no cinema, e o telefilme é um género muito pouco praticado na televisão”, afirmou o mesmo responsável.
A Abóbada, de Alexandre Herculano e realizado por Cláudia Clemente, O tesouro, de Eça de Queiroz e com realização de Carlos Coelho da Silva, e O sítio da mulher morta, de Manuel Teixeira-Gomes, dirigido por José Carlos de Oliveira, são os três primeiros telefilmes do projecto em desenvolvimento “há quase um ano”. Prevê-se que a estreia tenha lugar até ao final do primeiro trimestre de 2020, não estando ainda definida a periodicidade de transmissão.
“Não há uma continuidade das histórias, podemos pôr um por mês ou por semana, e com isto estamos a dar relevo a histórias escritas por autores portugueses, depois trabalhadas por equipas de produção ligadas à ficção nacional com grandes actores também envolvidos e, claro, grandes realizadores de relevo no nosso panorama audiovisual”, referiu José Fragoso.