Consumo de TV: YouTube, streaming e downloads a crescer
Já a exposição às grelhas programadas por parte dos espectadores diminuiu segundo o estudo TV & Video Trend Report levado a cabo pela Ericsson.
Elsa Pereira
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As ferramentas on-demand, as redes sociais e a internet estão a alterar sobremaneira os hábitos de consumo televisivo dos espectadores. A conclusão foi retirada do estudo TV & Video Consumer Trend Report 2011, levado a cabo pela Ericsson, o qual demonstra não só que estas tendências potenciadas pelo advento tecnológico estão em franco crescimento, como prova que há por parte dos consumidores “uma grande disposição para pagar por novos conteúdos”.
Outro dado apontado pelo estudo prende-se com o facto de a exposição das pessoas às grelhas programadas, próprias da televisão tradicional, ter diminuído. Em 2010, 88 por cento dos entrevistados assumiu que via televisão pelo menos uma vez por semana, enquanto que no relatório de 2011 esse índice desce para 84 por cento, valor ainda assim bastante significativo. Ao mesmo tempo, a gravação de programas decresceu.
Já o visionamento de trechos de vídeos em portais de que constitui exemplo o YouTube registou um aumento de 44 para 47 por cento entre 2010 e 2011. Também os downloads a partir da internet sofreram um incremento, passando de 26 por cento para 29 por cento. Já as audiências dos filmes on-demand via streaming subiram de 23 para 25 por cento.
A análise revela que 47 por cento das pessoas entre os 16 e os 34 anos que assistem a conteúdos no pequeno ecrã o fazem em simultâneo com a utilização de redes sociais, sendo que mais de 20 por cento realiza ao mesmo tempo outras actividades como jogos ou chats na internet. “Hoje em dia a tendência generalizada é aponta para que as pessoas queiram ter liberdade de escolha e os hábitos de consumo de media não são excepção”, comenta Anders Erlandsson, um dos responsáveis pelo relatório. “A televisão on-demand encaixa bem na vida das pessoas. A TV deve adaptar-se ao nosso estilo de vida, como um dos inquiridos respondeu: ‘Preferia ter cinco programas do meu agrado do que milhões de canais”, ilustra o investigador.
Por outro lado, os espectadores valorizam cada vez mais a qualidade das imagens que vêem, a opção de poderem saltar anúncios, bem como a de assistirem a conteúdos personalizados, mostra ainda a mesma análise, sendo que para tal estão dispostos a pagar. No que concerne ao acesso à internet através da televisão, apps para TV e 3D, conclui-se que os serviços existentes não correspondem, por enquanto, às expectativas dos consumidores no que remete para a sua rapidez e facilidade de uso. O factor custo também pesa, sobretudo relativamente ao 3D cujos equipamentos são considerados demasiado caros.
O TV & Video Consumer Trend Report 2011 contou com uma amostra de cerca de 13 mil entrevistas levadas a cabo em 13 países: Austrália, Áustria, Brasil, China, Alemanha, Holanda, Rússia, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Taiwan, Reino Unido e Estados Unidos.