BO Group deixou de existir
BO Group dissolveu-se. O grupo de comunicação, que tinha Frederico Rocha como director-geral, apresentou-se ao mercado em 2009 com as empresas Be One, Neverland, Promultimédia, Light Models, Special One, Kitsch e The Lollipop Company
Rui Oliveira Marques
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O BO Group dissolveu-se. O grupo de comunicação, que tinha Frederico Rocha como director-geral, apresentou-se ao mercado em 2009 com as empresas Be One, Neverland, Promultimédia, Light Models, Special One, Kitsch e The Lollipop Company. Segundo informações recolhidas pelo M&P, a empresa que deu origem a este grupo de comunicação, a Be One, especializada na organização de eventos, apesar de não estar formalmente dissolvida, deixou de funcionar a seguir ao Verão do ano passado. De acordo com fontes próximas do processo, na origem dos problemas do BO Group estará a não renovação da licença do Lollipop, na Lx Factory. O fim do espaço, onde terão sido realizados avultados investimentos para a adaptação a estabelecimento nocturno e de eventos, terá levado a problemas financeiros em várias frentes do grupo.
Nos últimos meses de 2010, a agência de comunicação Special One e a empresa de agenciamento de modelos e celebridades Light Models separaram-se do grupo, apesar de terem sócios em comum aos fundadores da Be One. A Kitsch (promoção de eventos) também saiu da órbita do grupo.
Entre os planos de expansão previstos pelo BO Group estavam, por exemplo, a entrada no capital da Promultimédia e da Hype. Filipe Pinto, director de projecto da Promultimédia, esclareceu ao M&P que chegou a existir um acordo para que a Be One comprasse 40 por cento da empresa de equipamentos para eventos. Mas, apesar de a integração da Promultimédia no BO Group ter sido anunciada, “colocou-se a carroça à frente dos cavalos e nunca aconteceu”. O desenvolvimento da área de brand entertainment, que era feito debaixo da marca Neverland, também não ocorreu. O grupo contratou em 2009 Sérgio Nóbrega e Philippe Dewerbe para integrar a Neverland. A dupla, que tinha organizado as primeiras edições da festa Sensations, iria juntar-se a André Resende neste projecto. No entanto, a última edição do Sensations no Pavilhão Atlântico (2010) voltou a ser organizada com a chancela da Hype Live Events, empresa de Philippe Dewerbe. A entrada no capital da Hype, prevista desde o início, também não se formalizou.
A marca Lollipop que, além de Lisboa, chegou a ter um espaço no Algarve durante o Verão passado, mantém planos para voltar ao activo, estando, segundo informações recolhidas pelo M&P, em estudo a sua entrada no Porto. A Be One, génese do grupo, tinha como sócios a Interact, a Deifygest de Luís Evaristo e Frederico Rocha. Entre os pontos altos da empresa de eventos estão o TMN 24 Horas, Sapo Sound Bits e Be One on Board. Em entrevista ao M&P em Julho de 2009, Frederico Rocha adiantava que a facturação do grupo nesse ano poderia chegar aos cinco milhões de euros. Segundo o responsável, o investimento nas novas empresas e espaços atingia os 650 mil euros. Na mesma altura, o responsável dizia que o objectivo para 2009 era “afirmarmo-nos no mercado enquanto grupo e marca. Em segundo lugar, com as aquisições e novas empresas, há um lado que tem a ver com gestão interna, que deve ser cimentada e alimentada. Mais do que facturação, este ano o foco da agência de comunicação tem de ser colocá-la no mercado e criar no mercado e nos clientes a ideia de que há mais um player”.