Audimetria: Decisão sobre concurso regressa à direcção da CAEM
A proposta para que a vencedora do concurso para o novo sistema de audimetria fosse a GFK terá sido chumbada pela assembleia-geral da Comissão de Análise e Estudo de Mercado (CAEM). Ao que o M&P apurou os anunciantes votaram favoravelmente esta proposta, mas tanto os meios como as agências votaram maioritariamente contra, o que fez com que esta não fosse homologada.
Carla Borges Ferreira
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A proposta para que a vencedora do concurso para o novo sistema de audimetria fosse a GFK terá sido chumbada pela assembleia-geral da Comissão de Análise e Estudo de Mercado (CAEM). Ao que o M&P apurou os anunciantes votaram favoravelmente esta proposta, mas tanto os meios como as agências votaram maioritariamente contra, o que fez com que esta não fosse homologada.
Este resultado não significa, contudo, nem que a GFK já não pode vencer o concurso nem que o concurso foi considerado nulo. Também em assembleia-geral a direcção da CAEM, órgão presidido por Luís Mergulhão, em nome das agências, e que conta com um representante dos meios e outro dos anunciantes, foi (re)mandatada para decidir o vencedor do concurso, cabendo-lhe assim a decisão final, que terá que ser por unanimidade.
Recorde-se que a unanimidade não está a ser conseguida sobretudo porque os anunciantes argumentam que feita a avaliação técnica o vencedor deverá emergir da proposta que apresentar um custo mais baixo (o que daria a vitória à GFK) e os meios e as agências sustentam que do processo deve resultar uma espécie de ranking, a partir da qual a direcção decide.
O facto do sistema proposto pela GFK não ter ainda sido testado e de ser necessário implementar a operação de raiz, na opinião de algumas fontes ouvidas pelo M&P, faz com que o valor da proposta, que será 3 a 4% inferior à da Marktest, não seja considerado argumento suficiente para que a vitória seja suportada sobretudo em questões financeiras.
Assim, os próximos dias deverão servir para que a direcção da CAEM discuta com as empresas que representam e com as duas empresas a concurso uma série de pontos, após os quais surgirá uma decisão.
Recorde-se que é sobretudo com base nas audiências que é decidido o investimento em televisão, que ronda os 300 milhões de euros.
Até ao fecho desta edição online não foi possível ouvir a direcção da CAEM.