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Pequenos anúncios, (mais) pequenas receitas?

Em dez anos as receitas de classificados caíram 70 por cento na imprensa norte-americana.

Ana Marcela
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Em dez anos as receitas de classificados caíram 70 por cento na imprensa norte-americana.

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Em dez anos as receitas de classificados caíram 70 por cento na imprensa norte-americana. Ano a ano a fatia de receita foi sofrendo os efeitos erosivos da migração para o online e do surgimento de projectos que disponibilizam os anúncios de forma gratuita, passando de um total de 19,6 mil milhões de dólares, para pouco mais de seis mil milhões de dólares, segundo dados do estudo State of News Media. O ano passado não fugiu a esta tendência no mercado norte-americano, como dão conta os números da Newspaper Association of America: Num ano as receitas caíram 38,1 por cento, para 6,17 mil milhões de dólares. Um cenário de descida que também atingiu os classificados online. Também no mercado dos Estados Unidos as receitas no online caíram no seu todo 3,4 por cento, para 22,7 mil milhões de dólares, e na área de classificados sofreram uma redução de 29 por cento, passando a representar 10 por cento do total de publicidade online, quando em 2008 tinham uma fatia de 14 por cento, de acordo com o IAB – Internet Advertising Revenue Report.

Em Portugal as receitas efectivas dos classificados não são conhecidas, mas a tendência de quebra é reconhecida. “O mercado de classificados tem tido quebras de receitas a nível mundial e obviamente que Portugal não é uma excepção. A crise económica agravou a situação, essencialmente no mercado imobiliário”, afirma Bruno Saboga, director de classificados multimédia da Controlinveste. “A realidade do grupo Cofina enquadra-se nas tendências referidas”, diz, por seu turno, Paulo Sousa. “De 2008 para 2009, verificou-se uma pequena quebra da procura provocada pela crise económica, fundamentalmente ao nível do imobiliário e do automóvel”, precisa o director de vendas e classificados multimédia da Cofina Media. No Ocasião as áreas mais afectadas pela descida espelham as quebras ocorridas noutros grupos e que se mantêm este ano. A marca, com presença em papel e online, passou de um total semanal de 35 mil anúncios em 2009 para uma média de 24 mil anúncios este ano, sendo que, precisa Helmut Pollinger, responsável da editora, durante o ano passado registou uma quebra de 30 por cento no volume de anúncios na área do imobiliário e de 25 por cento no sector automóvel, embora “no long tail, hobbies e outros [sectores] tenha aumentado”.

“As áreas de emprego e imobiliário estão sempre muito ligadas à performance macroeconómica global. Embora menor que no período 2008/2009, a versão impressa continua a sentir alguma erosão. No entanto, as respectivas versões na internet demonstraram crescimentos sustentáveis e de dois dígitos, o que indica que o marketplace continua a ser dominado pelo grupo Impresa”, refere, por seu lado, Geert Van Hassel, director-geral da Impresa Classificados, área que o grupo, no relatório e contas relativo ao primeiro trimestre, admite ter registado quebras.

A ‘sinergia’ papel e online

Apesar das descidas, ou talvez por isso, os operadores não deixaram de apresentar novos projectos com vista a fixar e impulsionar as receitas deste segmento de mercado. O Tuti é a mais recente aposta do grupo Controlinveste, no qual contou com a consultadoria da CRD Asessores, com quem já tinham trabalhado na área de classificados do Diário de Notícias da Madeira. Lançado em finais de Abril, o projecto, explica Bruno Saboga, funciona como o “agregador das marcas que o grupo detém em imprensa e tem como objectivo principal aumentar o retorno que os nossos anunciantes obtêm do seu investimento. Com uma forte presença na internet conseguimos ter uma audiência distinta da oferta existente no mercado”. Nesta plataforma o anúncio base é gratuito, descreve o director de classificados multimédia, embora o anunciante possa fazer um “upgrade e/ou também anunciar nos nossos jornais”. “Queremos estabelecer laços de confiança com os anunciantes e acreditamos que esta estratégia colherá frutos a médio prazo”, justifica o responsável, que relembra que a oferta de anúncios classificados no online “já é praticada por muitos sites”. A concentração das ofertas de classificados do grupo sob a mesma marca também tem efeitos sobre a plataforma papel, com o caderno de classificados a ser distribuído no Jornal de Notícias, Diário de Notícias (DN) e Global Notícias (GN). Mas será que a sua distribuição no gratuito do grupo não poderá levar a quebras de circulação nos títulos em banca? Afinal, questionamos, ter acesso às ofertas de classificados ainda é motivo para compra de jornais. “O mercado de classificados depende exclusivamente do retorno directo dos anúncios e obviamente que a circulação tem um papel fundamental nesse objectivo”, reconhece Bruno Saboga. “A nossa oferta passou a ser regional, respondendo desta forma às necessidades dos anunciantes. O caderno Sul é distribuído pelo Diário de Notícias e pelo Global Notícias, mas o seu conteúdo não é o mesmo. Cada caderno continua a ter conteúdo exclusivo, sendo que podemos considerar o DN como núcleo dos classificados Sul e o GN um reforço de circulação em determinados sectores de actividade”, clarifica o responsável. Casas, emprego, veículos e relax são as áreas exclusivas do gratuito. Bruno Saboga mostra-se expectante quanto aos resultados desta concentração sob a marca Tuti, considerando que “o aumento de circulação vai ter um forte impacto na visibilidade dos anúncios e esperamos desta forma responder com maior eficácia às necessidades dos nossos anunciantes”, um melhor desempenho que, acredita, poderá aumentar “o nosso share de mercado e consequentemente as nossas receitas”.

Francisco Pinto Barbosa também se mostra optimista quanto à evolução das receitas por via dos classificados, contudo, com apenas seis meses de existência o retorno do site de classificados do Destak é visto a médio-longo prazo. “É expectável que, num prazo de três a cinco anos, o online represente uma fatia importante das nossas receitas”, afirma o administrador da Metro News. A aposta na plataforma internet foi, afirma o responsável, “uma extensão natural da nossa marca” que, relembra, “comunica com um target de leitores jovem, urbano e com poder de compra” cuja “afinidade com o online é elevadíssima”. O portal de classificados é a mais recente face visível dessa aposta, visando “potenciar o retorno dos nossos anunciantes através de uma oferta conjunta online/papel”. “No conjunto das duas plataformas atingimos cerca de 800 mil pessoas. Temos obviamente que cobrar por estes contactos, seja no online, no papel ou no conjunto dos dois. Temos uma política comercial flexível que se adapta aos diferentes tipos de clientes, sendo que a nossa aposta é que o anúncio classificado seja um serviço pago”, frisa Francisco Pinto Barbosa. De Dezembro até ao momento, e apesar de considerar ser ainda cedo para retirar conclusões, o administrador da Metro News faz um balanço positivo do projecto. “A arquitectura da plataforma de classificados tem sido elogiada pelos nossos parceiros e a evolução de tráfego e investimento está de acordo com as nossas expectativas”, refere.

No Ocasião a aposta no online continua com o lançamento de novos vortais temáticos dedicados a carros e animais de estimação, com arranques previstos daqui a três meses, e a emprego “daqui a meio ano”, revela Pollinger.

As novas ameaças e oportunidades

As famosas sinergias entre papel e online parecem já ter sido percepcionadas. “Os anunciantes estão cada vez mais conscientes de que os diferentes canais não são propriamente concorrentes, mas sim complementares”, defende Geert Van Hassel. “Um anúncio impresso será visto também por quem não estiver activamente à procura de algo, mas que está simplesmente a folhear o jornal (‘passive seekers’) e por directores e decisores que queiram ver quem ‘se está a mexer no mercado’ (prestigiante B2B)”, diz. Além disso, os “anúncios na internet dirigem-se sobretudo a quem está activamente à procura (‘active seekers’). No caso de anúncios que não necessitam de atingir os ‘passive seekers’, nem os quadros das empresas, constatamos que existe alguma migração para online”, clarifica o responsável da Impresa.

Paulo Sousa também afirma que as “sinergias são totais” no grupo Cofina, sendo fundamental nesse processo a “excelente imagem e retorno aos anunciantes assegurada pela marca Correio da Manhã”, o que leva a que sendo “uma oferta integrada, não [façamos] diferenciação entre adicionais para o online ou para o offline”, mas o mobile está a começar a reter as atenções dos operadores. No Ocasião já é uma realidade desde meados de Abril, com o lançamento de uma aplicação para o iPhone e Helmut Pollinger não tem dúvidas de que a plataforma mobile “é o futuro dos classificados daqui a uns anos”. Facilidade de upload de fotografias, o contacto mais directo com o anunciante (por via telefone, SMS), permitindo ainda, através da georeferenciação/Google Maps, dar a distância “de onde moramos ao sítio onde se vende o produto” são algumas das características que levam Pollinger a fazer essa afirmação. “Não basta um site de classificados. Este negócio é muito dinâmico e há que pensar noutras plataformas”, argumenta. “Agora em cada rua há um site de classificados. Qualquer miúdo de 16 anos, com programas de open source, pode criar um site”, diz, considerando que “o mercado está muito fragmentado”. A tudo isto acresce o factor redes sociais que, cada vez mais, estão a entrar no campo dos anúncios classificados. Afinal, é sempre preferível comprar à nossa rede de ‘amigos’, ou através das suas recomendações, do que a um anunciante desconhecido, exemplifica Pollinger. Para ‘agarrar’ esta plataforma, a marca criou uma página no Facebook e oferece aos clientes a possibilidade do feed de anúncios estar disponível nesta plataforma. O mobile é outra das áreas em que o Ocasião vai continuar a apostar. Daqui “a um mês” o jornal planeia juntar à sua aplicação para o iPhone uma outra dedicada a smartphones com sistema operativo Google Android, resultante de um trabalho conjunto com a empresa alemã Avus Mobile, bem como, embora ainda sem data de lançamento, uma aplicação para terminais com sistema operativo da Windows/Microsoft.

O entusiasmo com que Pollinger encara a plataforma mobile é vivido com maior contenção nos restantes operadores. “Acompanhamos com atenção os diversos modelos multiplataforma. A decisão de apostarmos num ou noutro modelo está dependente das análises que efectuamos”, declara Paulo Sousa, director de vendas e classificados multimédia da Cofina Media. “Atento” é como está o Destak nesta matéria, já que, como admite Francisco Pinto Barbosa, “a vertente mobile está a ganhar uma importância preponderante nos media e afins. A generalidade dos sites vai ter que ter uma versão mobile mais cedo ou mais tarde”. Um ponto de vista que parece ser partilhado por Bruno Saboga que, quando questionado sobre se o exemplo do Ocasião, marca do grupo Controlinveste, seria extensível a outros produtos da holding, responde: “O mobile é mais uma forma de distribuição de conteúdos e acreditamos que vai ter um papel fundamental no futuro.” E acrescenta: “Em Portugal, o número de smartphones ainda é reduzido mas não temos dúvidas de que este mercado vai ter um rápido crescimento. O potencial é enorme e temos uma estratégia definida nesse sentido que será aplicada a todos os produtos do grupo”, revela, ainda que sem mais detalhes.

Distribuição, distribuição, distribuição parece ser a palavra chave para o futuro do sector, acredita Helmut Pollinger. “Ficar com o conteúdo para nós é uma ideia errada. Temos de distribuir o nosso conteúdo”, defende. Mais do que ter os conteúdos disponíveis em papel ou internet (como áreas exclusivas) para o anunciante, acredita o responsável do Ocasião, o importante é “ter resposta aos anúncios” e se isso acontecer, independentemente da plataforma responsável por essas respostas, “o cliente escolhe o teu canal”.

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Pantene não renova contrato com Chiara Ferragni após caso ‘pandoro-gate’

Chiara Ferragni tem vindo a perder colaborações e parcerias nos últimos meses, nomeadamente com a Cartiere Pigna, a Safilo, e a Coca-Cola, na sequência do caso da alegada publicidade enganosa na venda de uma alternativa ao panetone de Natal, da fabricante de bolos Balocco, feito em colaboração com a marca Ferragni

A Pantene não vai renovar o contrato com a Chiara Ferragni, influenciadora italiana que perde o acordo com a marca de produtos para o cabelo por estar no centro de uma investigação do Ministério Público italiano.

Em causa está a acusação de fraude agravada no caso denominado ‘pandoro-gate’, no qual a Autoridade da Concorrência e Mercado (AGCM) italiana impôs uma sanção de mais de €1 milhão às empresas detidas pela também empreendedora, a Fenice e a Tbs Crew, por alegada publicidade enganosa na venda de um pandoro, uma alternativa ao clássico panetone de Natal da fabricante de bolos Balocco, feito em colaboração com a marca Ferragni.

A Forbes coloca Chiara Ferragni no 21º lugar do Top Creators de 2023, ranking das personalidades dos media sociais que transformam seguidores em fortunas, atribuindo-lhe ganhos anuais de 8 milhões de dólares (€7,4 milhões). Chiara Ferragni, porém, tem vindo a perder diversas colaborações e parcerias nos últimos meses, nomeadamente com a Cartiere Pigna, a Safilo e a Coca-Cola, que cancelou um anúncio com a influenciadora, previsto para ser lançado no final de janeiro. A influenciadora também não foi confirmada no conselho de administração da Tod’s, lugar que perdeu no final do ano passado.

Após as complicações instauradas pelo caso ‘pandoro-gate’, a Pantene cancelou alguns conteúdos patrocinados com Chiara Ferragni, mas só agora é que a empresa se pronunciou e anunciou oficialmente a não renovação do contrato com a influenciadora italiana, que era embaixadora da marca desde 2016. A Pantene já oficializou o novo contrato com a modelo israelita, Havi Mond, que substitui Chiara Ferragni, tendo publicado diversos anúncios nas redes sociais com a nova embaixadora.

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Ana Rita Gomes assume direção de marketing da PHC Software

Iniciou o percurso na PHC Software em 2006, como assistente de marketing, cargo que ocupa durante seis anos, além de ao longo de vários anos ter assumido outras funções ligadas ao marketing, à gestão de projetos e também à análise de dados e KPI

Com quase 18 anos de experiência na PHC Software, Ana Rita Gomes é a nova diretora de marketing desta multinacional portuguesa de software de gestão, que anteriormente desempenhava a função de diretora de comunicações de produto.

Iniciou o percurso na PHC Software em 2006, como assistente de marketing, cargo que ocupa durante seis anos, além de ao longo de vários anos ter assumido outras funções ligadas ao marketing, à gestão de projetos e também à análise de dados e KPI. Ao longo deste trajeto foi responsável por várias equipas, sempre com o foco na criação de ações e campanhas disruptivas e eficazes.

“Ao longo dos últimos 18 anos, fui tendo diversos projetos na PHC que me permitiram crescer e evoluir, pois esta empresa é uma verdadeira escola de gestão e de cultura empresarial. O novo desafio é uma responsabilidade enorme, mas, acima de tudo, dá-me uma vontade ainda maior de continuar este caminho, e fazer a PHC crescer com um marketing organizado, focado nos objetivos e mantendo a diferença e criatividade que caracteriza a PHC. Quero concretizar os nossos objetivos e continuar a impulsionar o sucesso”, salienta Ana Rita Gomes, citada em comunicado de imprensa.

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Wes Anderson realiza filme dos 100 anos da Meisterstück da Montblanc (com vídeo)

Filme publicitário acompanha três personagens protagonizadas por Rupert Friend, Jason Schwartzman e por Wes Anderson, na sede fictícia da Montblanc. Neste projeto, o realizador Wes Anderson juntou-se a Roman Coppola, produtor e co-realizador, aos produtores Jeremy Dawson e John Peet, a Stephan Gessler, diretor artístico, e a Linus Sandgren, diretor de fotografia

A Montblanc tem no ar a nova campanha global escrita, dirigida e co-protagonizada pelo realizador norte-americano Wes Anderson, para assinalar o centenário da caneta de tinta permanente Meisterstück, lançada em 1924 e que se tornou no produto mais reconhecido da marca alemã de acessórios.

A campanha presta homenagem ao legado do instrumento de escrita, convidando a uma viagem ao mundo da Montblanc, a partir da icónica caneta em forma de charuto, três anéis e aparo dourados. O filme publicitário acompanha três personagens, protagonizadas por Rupert Friend, Jason Schwartzman e por Wes Anderson, na sede fictícia da Montblanc no topo da montanha Mont Blanc, nos Alpes.

Num tom didático com toques de humor, os três protagonistas apresentam a história da marca e da sua criação mais reconhecida, a Meisterstück (obra-prima, em português). O filme, que tem a estética característica de Wes Anderson, termina com um convite para redescobrir a experiência de escrever à mão com a frase ‘Let’s Write’.

Neste projeto, Wes Anderson juntou-se a Roman Coppola, produtor e co-realizador, aos produtores Jeremy Dawson e John Peet, a Stephan Gessler, diretor artístico, e a Linus Sandgren, diretor de fotografia.

Além deste filme, os atores Rupert Friend, Maude Apatow, Waris Ahluwalia, Lee Jinuk e Jing Boran habitam também este universo Montblanc, reimaginado numa série de imagens da campanha captadas por Charlie Gray e numa série de pequenos vídeos, avança a marca em comunicado de imprensa.

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Audiências: RTP1 e SIC reforçam quota de audiência semanal

Na semana de 29 de abril a 5 de maio, o futebol europeu ocupa a primeira posição do ranking global da programação e o canal da Media Capital mantém a liderança semanal. Nas variações da quota de audiência a RTP1 e a SIC reforçam a quota e a TVI, a Cabo e Outros descem. O pódio da tabela dos mais vistos da cabo permanece inalterado, ocupado por CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias

Consumo global de TV continua com tendência de crescimento, aumenta mais uma vez esta semana, embora de forma ligeira, subindo cerca de 1 minuto por dia, alcançando agora as 5h34m diárias.

Nas contas da quota semanal, RTP1 e SIC são os canais que reforçam a respectiva quota, ao contrário do que se verifica com TVI, Cabo e Outros, que descem; apesar da subida da SIC e da ligeira quebra que regista, a TVI mantém a liderança da semana.

Desta forma, a RTP1 reforça quota e chega aos 10,4%, o que também acontece com a SIC, que tem agora 14,0% de quota semanal, ao contrário da TVI, que desce uma décima até aos 15,3% de quota.

Cabo e Outros também descem, com a Cabo a registar 42,0% de quota, e Outros (que inclui o visionamento em time shift, streaming e vídeo/jogos) a quebrar até aos 16,7% de quota semanal.

Na tabela dos mais vistos da cabo, o pódio da semana não regista alterações, continua composto por CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias. Nas posições seguintes também se mantêm Hollywood, STAR Channel e TVI Reality, e os restantes lugares do Top 10 são esta semana ocupados por TVI Ficção, Globo, STAR Movies e STAR Life, que regressa ao ranking dos canais mais vistos da semana.

Os jogos das competições europeias continuam a destacar-se na tabela da programação global, mesmo já não havendo equipas portuguesas em prova, e esta semana a transmissão de Liga dos Campeões/Borussia Dortmund X Paris SG, feita pela TVI, ocupa a liderança da tabela.

Nas posições que se seguem estão o reality show Big Brother – Especial e a novela Cacau/Especial, ambos da TVI e a posição seguinte é ocupada pela transmissão de Futebol – Liga Europa/Roma X Bayer Leverkusen, feita pela SIC. A encerrar o top 5 da semana está novamente Big Brother, da TVI.

Os programas desportivos da CMTV que fizeram o acompanhamento do jogo decisivo da jornada ocupam as primeiras posições do ranking da semana, com Duelo Final/Famalicão X Benfica na liderança, seguido por Golos: Primeira Parte/Famalicão X Benfica e Golos: Segunda Parte/Famalicão X Benfica.

Nas restantes posições deste top 5 composto apenas por programas da CMTV estão ainda Notícias CM e o Grande Jornal – Noite.

Data Insights, Havas Media Network

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Ligados à Corrente é a nova série digital da Prio (com vídeo)

Focada na mobilidade elétrica, a série conta com seis episódios e é transmitida no Brands Channel. A primeira temporada de Ligados à Corrente é apresentada pelo jornalista Marco Silva e o primeiro episódio já está no ar

A Prio acaba de anunciar o lançamento de Ligados à Corrente, série digital focada na mobilidade elétrica feita em colaboração com o Brands Channel. Ao todo, a série será composta por seis episódios lançados mensalmente, com transmissão no canal de YouTube oficial da Brands Community.

Ligados à Corrente surge com o intuito de desmistificar as ideias e inovações ligadas à mobilidade elétrica. Ao longo dos próximos meses, a série vai procurar esclarecer as principais dúvidas que dizem respeito à eletrificação do setor automóvel, um tema importante na transição energética.

“Apesar dos desenvolvimentos no setor automóvel na última década, sentimos que ainda é necessário desmistificar alguns preconceitos e contribuir para melhor informar as pessoas. Ligados à Corrente surge com esse objetivo e num formato digital e diferenciado que acreditamos que vai dar um contributo positivo nesta missão de esclarecer as pessoas”, afirma Ana Pinho, diretora de marketing da Prio.

A primeira temporada de Ligados à Corrente é apresentada pelo jornalista Marco Silva, o primeiro episódio já está no ar e é dedicado à autonomia das baterias e aos benefícios entre o carregamento elétrico por oposição ao abastecimento tradicional.

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Sábado comemora 20º aniversário com edição de 154 páginas em formato XL

Lançada a 7 de maio de 2004, a revista informativa da Medialivre chega ao mercado, dia 9, quinta-feira, com um número especial que revisita o passado e antecipa o futuro. No verão, os programas que desenvolve para a CMTV passam a ser exibidos no News Now, o novo canal do grupo

A revista Sábado comemora o 20º aniversário, que se assinala a 7 de maio, com o lançamento de uma edição especial que chega às bancas no dia 9, quinta-feira, com o preço de capa habitual, €4. “Vai ter um formato XL, muito maior do que o habitual. Vai ter 154 páginas em vez das habituais 116. Vamos recordar um pouco aquilo que fomos fazendo ao longo dos últimos 20 anos” revela ao M&P Nuno Tiago Pinto, diretor da revista informativa do grupo Medialivre, cargo que ocupa desde setembro de 2022.

“Foi um prazer revisitar os arquivos e ver as investigações que fizemos e as fotos incríveis de personalidades que reunimos. Temos ministros a jogar basquetebol, a cozinhar e a nadar. Havia coisas de que já nem nos lembrávamos”, desabafa o dirigente. “Vamos ter um dossiê especial de investigação com vários trabalhos e, uma vez que a revista terá um formato maior, a componente visual será muito importante. Temos produções fotográficas feitas especialmente para este número”, revela ainda.

As comemorações do 20º aniversário da Sábado não se esgotam nesta edição especial. “Ao longo do ano, teremos outras iniciativas que iremos divulgado”, anuncia Nuno Tiago Pinto, relembrando que, nas últimas duas décadas, o mundo mudou. “A vida, hoje, é muito diferente do que era há 20 anos. Quando a revista nasceu, o Facebook tinha sido criado há dois meses, em fevereiro de 2004. Não haviam redes sociais. A transmissão de informação era muito lenta”, recorda o jornalista.

“A disponibilização de informação 24 horas por dia era limitada aos canais de televisão. Hoje, temos um site informativo em atualização permanente e continuamos a ter uma publicação semanal que, para se diferenciar, tem de dar profundidade ao leitor, porque quem gasta €4 numa revista é isso que espera”, sublinha Nuno Tiago Pinto. “Temos de continuar a fazer trabalhos diferenciadores, dar notícias exclusivas, ir onde ninguém vai e tratar as coisas como os outros não tratam”, defende.

O futuro imediato da Sábado passa também pela televisão. Depois da CMTV, transfere-se agora para o News Now, o novo canal da Medialivre, em antena antes do verão. “Vamos dar atenção aos problemas sociais. Temos ajudado muita gente a resolver questões que, de outra forma, não teriam sido possíveis. Com o Now, damos um passo em frente e, além do jornalismo de proximidade, vamos também fazer um jornalismo mais aprofundado, chamando à responsabilidade todos os poderes”, avisa.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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O que pode ler na edição 956 do M&P

Uma entrevista com Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, um estudo que indica que quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas e o Book com os vencedores dos Prémios de Marketing M&P’23 são alguns dos destaques desta edição

Na edição 956 do M&P, Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, fala sobre os desafios que as marcas enfrentam, como a ameaça das cópias parasitárias que representam €100 milhões que os detentores de marcas copiadas perdem em vendas para marcas que não são as suas. Em entrevista a Catarina Nunes, o diretor-geral da associação que representa as marcas de indústria antecipa ainda o que esperar do 3º Congresso das Marcas, a 28 de maio, e as principais reivindicações para o novo Governo.

No ano em que a empresa que detém e lidera celebra 30 anos, Nuno Santana avança ao M&P que a Niu está focada na autonomia, desenvolvendo projetos em áreas fulcrais como a serralharia e a carpintaria, nos quais está a investir €1 milhão. Em conversa com Luis Batista Gonçalves, Nuno Santana refere ainda que está a negociar o regresso da Niu a Espanha.

Do lado da criatividade, quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas. Daniel Monteiro Rahman disseca esta e outras conclusões do estudo Estado da Criatividade, da Lions Advisory, consultora do Cannes Lions que se dedica à análise do mercado publicitário. Vasco Perestrelo, diretor-geral da MOP e representante em Portugal do Festival de Publicidade de Cannes, e Pedro Ribeiro, diretor criativo da Tux & Gill, partilham as suas perspetivas sobre os resultados do Estado da Criatividade.

O Especial Formação&Recrutamento faz um retrato das escolas e universidades de marketing e comunicação, bem como do mercado de recrutamento nestas áreas.

O Book Prémios de Marketing M&P’23 apresenta os vencedores e os melhores momentos da entrega dos prémios do M&P, que distinguem o melhor do marketing nacional.

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Uma entrevista com Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, um estudo que indica que quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas e o Book com os vencedores dos Prémios de Marketing M&P’23 são alguns dos destaques desta edição

Na edição 956 do M&P, Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, fala sobre os desafios que as marcas enfrentam, como a ameaça das cópias parasitárias que representam €100 milhões que os detentores de marcas copiadas perdem em vendas para marcas que não são as suas. Em entrevista a Catarina Nunes, o diretor-geral da associação que representa as marcas de indústria antecipa ainda o que esperar do 3º Congresso das Marcas, a 28 de maio, e as principais reivindicações para o novo Governo.

No ano em que a empresa que detém e lidera celebra 30 anos, Nuno Santana avança ao M&P que a Niu está focada na autonomia, desenvolvendo projetos em áreas fulcrais como a serralharia e a carpintaria, nos quais está a investir €1 milhão. Em conversa com Luis Batista Gonçalves, Nuno Santana refere ainda que está a negociar o regresso da Niu a Espanha.

Do lado da criatividade, quase metade dos criativos têm uma relação difícil com as marcas. Daniel Monteiro Rahman disseca esta e outras conclusões do estudo Estado da Criatividade, da Lions Advisory, consultora do Cannes Lions que se dedica à análise do mercado publicitário. Vasco Perestrelo, diretor-geral da MOP e representante em Portugal do Festival de Publicidade de Cannes, e Pedro Ribeiro, diretor criativo da Tux & Gill, partilham as suas perspetivas sobre os resultados do Estado da Criatividade.

O Especial Formação&Recrutamento faz um retrato das escolas e universidades de marketing e comunicação, bem como do mercado de recrutamento nestas áreas, enquanto o Book Prémios de Marketing M&P’23 apresenta os vencedores e os melhores momentos da entrega dos prémios do M&P, que distinguem o melhor do marketing nacional.

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“Os dinamarqueses recusam-se a fazer tarefas que saiam das suas funções definidas”

Insatisfeita com a precariedade e a falta de oportunidades laborais em Portugal, Cláudia Vale da Silva emigra para a Dinamarca em 2014, para gerir as redes sociais da Velux. Em sete anos, chega a gestora de produto sénior. Atualmente, é a diretora de comércio eletrónico do Rockwool Group, em Copenhaga. E não tem intenção de regressar

Inicia a carreira a produzir conteúdos para o SAPO Saúde em 2010. Dois anos depois, Cláudia Vale da Silva troca o jornalismo pelo marketing e a Plot Content Agency pela Leroy Merlin. Além de redatora na Avon, foi gestora de conteúdos digitais na Portugal Telecom. Insatisfeita com a precariedade do mercado laboral português, emigra para a Dinamarca, para gerir as redes sociais da Velux. É, desde janeiro de 2022, diretora de comércio eletrónico do Rockwool Group, em Copenhaga, onde reside.

Trabalhar no estrangeiro era uma ambição ou acabou por ser uma circunstância?

Apesar de sempre ter tido imensa curiosidade em experienciar novas culturas, emigrar nunca esteve nos meus planos. Sabia que queria passar uns tempos fora para perceber como é que se vive e se trabalha noutros países, mas seria sempre temporário.

Em 2014, já trabalhava há quase quatro anos, sentia-me desvalorizada e com poucas perspetivas. A oportunidade surgiu numa altura em que o meu contrato de trabalho estava a terminar e não pensei duas vezes.

É muito diferente trabalhar na Dinamarca e em Portugal?

Muito diferente, pela positiva. A minha integração foi fácil, talvez por me identificar muito com os valores escandinavos. A sociedade dinamarquesa assenta na confiança e o sistema está desenhado para nos facilitar a vida. As pessoas, regra geral, confiam nas nossas capacidades. A cultura sul-europeia é totalmente oposta.

Primeiro, desconfia-se e, só depois de mostrarmos o que valemos, é que confiam, o que faz com que se criem barreiras desnecessárias e contraproducentes. Sempre me senti valorizada aqui. As pessoas com mais experiência vinham pedir-me opinião. Além disso, valoriza-se muito o equilíbrio entre a vida laboral e a pessoal.

Os dinamarqueses levam muito a sério o lema ‘Work smart, not hard’. A família é a prioridade. O patrão é uma pessoa igual às outras, não é um ser superior. E o trabalho é para ser feito dentro do horário estipulado. Se trabalhas mais horas, significa que não geres bem o teu tempo ou que é preciso mais uma pessoa para te ajudar.

Cláudia Vale da Silva está na Dinamarca desde 2014

Essa é a única diferença?

Não. É feito muito investimento para melhorar e agilizar processos de trabalho e para manter trabalhadores felizes e atualizados. A maioria das empresas têm orçamentos alocados ao desenvolvimento pessoal, encorajam e suportam o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional porque sabem que isso aumenta a produtividade.

O único desafio para mim tem sido o dinamarquês. Como tenho sempre trabalhado em multinacionais, onde a língua oficial é o inglês, não o pratico tanto como deveria.

No seu trabalho, qual é a mais-valia de ser portuguesa?

Talvez a abertura para fazer coisas que estão fora da minha área de expertise e a disponibilidade para fazer horas extraordinárias. Os dinamarqueses, muitas vezes, recusam-se a fazer tarefas que saiam das suas funções definidas e têm maior resistência em ficar no trabalho até mais tarde. Como vim de um país com condições de trabalho difíceis, procuro não desiludir.

Está atenta ao que se vai fazendo em Portugal em termos de marketing e comércio eletrónico ou está mais focada na realidade dinamarquesa?

Estou muito atenta ao que se vai fazendo, consumo muitas notícias portuguesas e acompanho de perto a realidade. No entanto, é aqui que adquiro conhecimento. Existem imensos grupos dedicados a áreas específicas onde encontramos e partilhamos conhecimento entre empresas.

Como mata saudades de Portugal no quotidiano?

Para ser sincera, não sinto saudades de Portugal todos os dias. Tenho saudades das pessoas, da comida e do sol, mas apenas pontualmente. Apesar de ter a minha vida e a minha rede de amigos aqui, mantenho contacto diário com a família e os amigos. Vou a Portugal de férias pelo menos duas vezes por ano e, de vez em quando, participo em eventos da associação de portugueses que cá temos, que é bastante dinâmica.

Regressar a Portugal é um objetivo?

Não está nos meus planos, de todo. Pode parecer estranho, chocante ou até arrogante, mas a verdade é que acho difícil encontrar outro lugar que reúna todas as condições sociais, económicas e culturais que a Dinamarca oferece e que eu valorizo. Aqui, sinto-me preenchida, feliz e com uma boa perspetiva de futuro.

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In-Store Media investe €2 milhões na digitalização de pontos de venda

Continente é o primeiro retalhista português com o circuito digital de publicidade da empresa espanhola especializada em retail media e shopper marketing. Heineken, Compal, Lavazza, L’Oréal Paris e Planta são algumas das marcas que já estão a anunciar no circuito de 400 ecrãs, distribuídos por 41 hipermercados e 24 supermercados MC. Anunciar em junho e julho custa entre €10 mil e €15 mil, por duas semanas

Impactar mais de dois milhões de clientes do Continente, no local onde 82% dos consumidores decide os produtos e as marcas que leva para casa, é o propósito do circuito digital de ecrãs de televisão com publicidade da in-Store Media, que esta empresa espanhola, especializada em retail media e shopper marketing, acaba de instalar em 65 pontos de venda da MC, entre 41 hipermercados Continente e 24 supermercados Continente Modelo e Continente Bom Dia.

Estrategicamente posicionados no corredor central das superfícies da grande distribuição, uma área que 90% dos clientes atravessa, os 400 ecrãs verticais exibem anúncios publicitários de produtos à venda nas prateleiras do retalhista ou de marcas que queiram aproveitar a visibilidade que o circuito nacional de suportes visuais lhes dá, de norte a sul do país.

A implementação do sistema integra o pacote de investimentos que a in-Store Media aprovou para os próximos dois anos. Entre 2024 e 2026, a multinacional, que está presente em oito países, pretende investir em Portugal €2 milhões, uma verba semelhante à que despendeu em território nacional no pós-pandemia. “Em 2022, recuperámos a quebra de negócio registada nessa fase e superámos a faturação registada em 2019. Em 2023, crescemos cerca de 15%”, avança ao M&P Jordi Cassani, diretor-geral da in-Store Media Portugal.

“O mercado da publicidade exterior está a evoluir entre 15% a 20% ao ano e nós estamos em linha com esses valores. O ano passado, crescemos cerca de 15%”, refere o responsável da empresa, que gere também a publicidade do ecrã gigante do El Corte Inglés de Lisboa, o maior outdoor digital no centro da capital portuguesa. Para além do novo circuito publicitário, a in-Store Media tem desenvolvido estratégias de digitalização de pontos de venda para a Auchan, Pingo Doce e Fnac.

Campanhas potenciam vendas em 20%

A comercialização do espaço publicitário que integra o circuito digital de live markets é assegurada pela in-Store Media, no âmbito do contrato assinado com a MC, um acordo que também permite à empresa explorar comercialmente, além do corredor central, a zona de entrada e os lineares das superfícies comerciais do retalhista. A percentagem de divisão das receitas nessas três localizações, com filosofias de rentabilização diferentes, varia em função da negociação previamente feita com as marcas.

Os quatro spots de 10 segundos exibidos a cada minuto, que vão sendo substituídos por outros, de duas em duas semanas, são sempre intercalados com duas autopromoções visuais do Continente, para garantir a identidade visual do retalhista e assegurar a uniformidade estética, com os ecrãs horizontais que já existiam nas lojas. Heineken, Compal, Lavazza, L’Oréal Paris e Planta são algumas das marcas que já estão a anunciar no circuito.

Os valores cobrados pela in-Store Media variam em função das campanhas contratualizadas. Para o período do UEFA Euro 2024, que decorre de 14 de junho a 14 de julho, a empresa criou uma tarifa promocional que permite aos anunciantes publicitar no circuito por um valor inferior ao praticado habitualmente. “Estamos a cobrar entre €10 mil e €15 mil neste período, que será de grande consumo”, antevê Jordi Cassani.

Os resultados das campanhas que a in-Store Media angaria e veicula são posteriormente analisados à lupa. “Conseguimos comunicar diretamente com 90% dos consumidores no local onde, minutos depois, eles podem efetivar a compra, algo que a publicidade noutros suportes não consegue. Segundo os dados que temos, a conversão em vendas é, em média, 20% superior nas marcas que publicitam no nosso circuito”, garante o espanhol, que dirige a filial portuguesa da empresa desde outubro de 2023.

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