As críticas de Maya
Quando até a Maya critica o lançamento de uma revista, é sinal de que o assunto não deve ser ignorado. Para a apresentadora da SIC, o primeiro número da Playboy […]
Rui Oliveira Marques
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Quando até a Maya critica o lançamento de uma revista, é sinal de que o assunto não deve ser ignorado. Para a apresentadora da SIC, o primeiro número da Playboy “está fraco”, a capa é “pobrezinha” e a produção com Mónica Sofia foi “pouco ousada”. A primeira das festas da Playboy, que decorreu no Buddha Bar, também mereceu reparos. “O Buddha Lx pagou 3500 euros para que a Playboy promovesse a festa e fiquei decepcionada. A Mónica deveria ter chegado de limusine e ser recebida por alguém da revista. Mas veio no carro dela e eu fui buscá-la à porta, porque não havia ninguém para o fazer. Tudo foi feito sem cabeça, tronco e membros”, contou ao Correio da Manhã. Quem acompanhou as preparativos do projecto, apercebeu-se do amadorismo confrangedor que envolveu o nascimento da revista Playboy em Portugal que, convém referir, é uma marca global de media presente nos meios imprensa, televisão e internet. Mesmo após as primeiras notícias sobre o projecto, os responsáveis pela Frestacom não quiseram dizer quem era o director editorial. Há uma semana, o pedido de registo da revista ainda não tinha entrado na Entidade Reguladora para a Comunicação. A chegada da revista às bancas deveria ocorrer na última sexta, mas foi adiada um dia. Já esta semana, o DN contou que o nome do director, Manuel Lopes da Silva, não constava na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista. Num sinal de estranha incoerência, uma fonte da editora Frestacom, comentou que esse era o “nome verdadeiro do director da Playboy”, mas que na Comissão estaria registado com outro nome. “Por uma questão de marketing e estratégia não quisemos que se soubesse, para já, quem é o director da revista, mas em breve saber-se-á quem é”. No mínimo, insólito.
Mesmo tendo conseguido muita publicidade gratuita na imprensa, só os alegados 50 mil euros pagos à protagonista da capa fizeram correr muita tinta e foram assunto de muitas conversas, assistiu-se a demasiadas trapalhadas. Hugh Hefner não deverá assistir a muitos mais nascimentos de edições da Playboy noutros países, mas espero que também não assista aos seus encerramentos. O senhor merece um fim de vida sossegado.