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O que ganham as marcas com o futebol

No rescaldo da participação portuguesa no Euro 2008, alguns dos principais patrocinadores explicam os benefícios de estarem associados à selecção nacional e os proveitos das acções de promoção preparadas para […]

Filipe Pacheco
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O que ganham as marcas com o futebol

No rescaldo da participação portuguesa no Euro 2008, alguns dos principais patrocinadores explicam os benefícios de estarem associados à selecção nacional e os proveitos das acções de promoção preparadas para […]

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No rescaldo da participação portuguesa no Euro 2008, alguns dos principais patrocinadores explicam os benefícios de estarem associados à selecção nacional e os proveitos das acções de promoção preparadas para o eventoOespectro das marcas associadas à selecção portuguesa de futebol tem vindo a aumentar. A acrescentar aos patrocinadores históricos, como a Sagres e a Galp, a Hertz e o Modelo foram as mais recentes a entrar neste ‘campeonato’ dos patrocínios. Um reflexo da força e da popularidade que a selecção goza junto dos consumidores, principalmente nos momentos em que se realizam as grandes competições internacionais, como o Euro 2008. Aproveitando a onda de euforia, esbatida, é certo, com a derrota frente à Alemanha, os patrocinadores preparam ao pormenor, antes da competição, acções de comunicação a explorar todo o potencial da imagem da equipa nacional de futebol. Objectivo: colar a imagem de cada marca aos Ronaldos e aos Simões e, com isso, ganhar maior notoriedade junto dos consumidores.
A Coca-Cola, por exemplo, cuja ligação ao futebol se iniciou no campeonato do mundo realizado, em 1930, no Uruguai, começou o patrocínio regular à selecção nacional em 2003. Explorar a afinidade existente entre os adeptos e a equipa das quinas foram razões mais do que suficientes para avançar com o patrocínio. Até porque, como garante José Alberto Antunes, director de marketing da marca, “os portugueses gostam de ter a Coca-Cola como companheira nos seus momentos de felicidade, nos quais as emoções estão mais ao rubro, onde a paixão pelo facto de se ser português mais se sente”, acrescentando que “a nossa selecção e o futebol são em si uma celebração da alegria de ser português”.
A exultação em torno do espírito da selecção talvez tenha saído um pouco desvanecida após a derrota contra a Alemanha na Basileia, mesmo assim, as mais-valias da ligação ao futebol estão garantidas, uma vez que “são provenientes da afinidade que potenciamos continuamente com os consumidores”, ou seja, “dos valores partilhados entre a Coca-Cola e o futebol, como a festa, paixão, amigos, celebração e orgulho”, diz.
O balanço feito da parceria com a Federação Portuguesa de Futebol é bastante positivo. Citando um estudo da Mediaedge:cia, José Alberto Antunes realça os 34% alcançados na taxa de reconhecimento da marca, para comprovar a consolidação da ligação da marca ao futebol. Valor que se torna ainda mais relevante pelo facto da sua divulgação ter ocorrido “ainda antes da marca ter colocado no ar a sua campanha de apoio à selecção”, sublinha.
A comunicação da Coca-Cola assentou numa campanha de televisão, de ponto de venda, e acções de marketing realizadas no site da marca, onde os consumidores poderiam ganhar bilhetes, caso respondessem de forma original, em português, a algumas questões colocadas na língua dos adversários da selecção. A comunicação em televisão teve a assinatura da Santo de Buenos Aires, com adaptação portuguesa da McCann Madrid, e até ao final do Euro está prevista a difusão de 360 anúncios de dez segundos. Um investimento que, segundo José Alberto Antunes, “atesta a importância que a Coca-Cola dá ao apoio à selecção nacional”. A marca, para já, não está na posse dos resultados desta acção, ainda assim, diz acreditar que, à “semelhança das anteriores, os índices de recordação sejam muito elevados”.
A companhia não revela os valores investidos em acções de comunicação e em contratos de patrocínio que, para o responsável, não são encarados como um custo. E explica: “Sabemos que, seguramente, o retorno obtido cobre em larga medida o investimento. Patrocinamos a selecção portuguesa e o Euro não somente pela exposição da marca Coca-Cola, que já todos conhecem, mas porque o território emocional que gira em torno desta festa do futebol está intimamente ligado com o que é o ADN da Coca-Cola: festa, alegria e paixão. A Coca-Cola é indissociável da festa que é o futebol”. O caso da Hertz e da TMN
A ligação da Hertz à selecção é mais recente. Tendo a relação sido iniciada em Abril, a rent-a-car associou-se à Federação Portuguesa de Futebol com o objectivo de aumentar a sua visibilidade e criar “uma relação de proximidade com todos os portugueses, um público mais alargado, que têm uma ligação emocional a este desporto”, avança Duarte Guedes, administrador da Hertz.
Ainda que exista uma dificuldade assumida em quantificar o retorno do investimento, pela ligação recente à selecção, as vantagens de criar uma relação entre as duas entidades estão sobretudo relacionadas com “o carinho e o envolvimento que os portugueses têm pelas suas equipas e, em especial, pela selecção nacional”, afirma Duarte Guedes. Uma realidade que “acaba por se espelhar também nas marcas que lhes estão associadas”, confessa.
É, nas suas palavras, um “capital muito valioso”, que se traduz na “visibilidade que a FPF tem diariamente na imprensa”. Para a Hertz, a visibilidade que lhe é dada na imprensa através desta relação começou a ser encarada como um pilar estratégico na sua comunicação, até porque, a “alavancagem das associações secundárias da marca é actualmente fundamental na construção do valor da mesma, neste caso da Hertz”, considera Duarte Guedes.
A recente ligação com a Federação Portuguesa de Futebol não permite ainda à Hertz tirar ilações mais palpáveis acerca dos benefícios que esta relação trouxe para a notoriedade da empresa. Ainda assim, e para já, o administrador diz existir uma percepção favorável nos resultados da marca: “A visibilidade da marca e menção à mesma nos órgãos de comunicação social têm sido uma constante”, garante.
A aposta neste europeu assentou, de resto, sobretudo em acções below-the-line, promocionais e de comunicação na imprensa. Para já não existem números que apoiem uma avaliação sustentada do retorno destes investimentos, todavia, no caso concreto das acções promocionais, o administrador da Hertz reconhece que “apresentaram elevados índices de adesão”. A relação entre a Hertz e a FPF é para manter, pelo menos, nos próximos dois anos, fruto de um acordo contratual, cujos “valores são elevados”, o que, para Duarte Guedes, só vem demonstrar que a marca está a apostar forte numa parceria que, como salvaguarda, “estamos certos ser uma excelente aposta”.
Se há marca em Portugal que não sofre de défice de notoriedade é a TMN. A posição de relevo no mercado de telecomunicações e a presença permanente nos vários suportes de media, com as suas campanhas publicitárias, levam-na a ser uma das marcas nacionais mais reconhecidas. O que, nem por isso, faz com que a TMN deixe de aproveitar o facto do futebol ser dos espectáculos mais mediáticos à escala global para retirar daí os respectivos dividendos. A marca já é patrocinadora dos principais clubes portugueses, mas no caso do patrocínio à selecção nacional, a motivação “prende-se com a vontade de, por um lado, promover externamente o país e, por outro, associar emocionalmente a marca a uma causa que une naturalmente todos os portugueses”, afirma fonte oficial da marca.
Patrocinadora da selecção desde 1998, a operadora de telemóveis tem os benefícios potenciais dessa relação claramente definidos. De acordo com a empresa, patrocinar uma equipa como a selecção permite “desde logo uma maior associação da marca TMN aos valores e à atitude positiva associados à selecção nacional e ao ambiente familiar que se gera em todo o país”. Mas isto é só a tese inicial, pois a euforia que se gera normalmente em torno da equipa portuguesa garante resultados para as campanhas publicitárias que se sucedem nos momentos mais emblemáticos da equipa nacional. Grosso modo, a TMN classifica essas campanhas como “fortes” por toda a componente emocional à qual estes momentos estão associados. Assim não fosse e a marca não teria a oportunidade de “criar acções de dinamização em vários pontos do país, como a promoção de equipamentos e serviços da TMN através dos quais é possível aceder, em tempo real, a conteúdos referentes aos jogos e aos bastidores da Selecção”, revela fonte da marca.
Em concreto, para este europeu, a operadora do grupo PT pôs no ar campanha TMN dá voz à selecção. Com a participação de Nuno Gomes, Ricardo, Nani, João Quaresma e João Moutinho em situações que ultrapassam a realidade do futebol, a marca aproveitou a ocasião e apostou num conceito que permitisse a promoção de serviços, tarifários e equipamentos. Sem revelar os níveis de notoriedade alcançados nesta competição, a TMN apoia-se nas taxas de retorno do investimento de 1200% alcançadas no mundial de 2006 para justificar a aposta da marca no futebol. O balanço do BES
Outras das instituições que se revê em pleno nos valores e no espírito vivido em torno da selecção das quinas é o BES. Apostando nos últimos anos nos três maiores clubes portugueses, nomeadamente através da Taça BES, o banco partilha, pelo menos em atitude, do posicionamento da selecção nacional enquanto marca. Considerada por Paulo Padrão, director de comunicação do banco, como o “activo mais valioso desse portfólio de patrocínios”, a equipa nacional acaba por ser, para a instituição bancária, um “dos símbolos mais populares e transversais daquilo que se poderia designar pela ‘portugalidade moderna'”.
Independentemente dos resultados mais ou menos favoráveis da equipa recentemente eliminada do Euro, cuja final se realiza já no próximo domingo, o facto do seu território de imagem assentar “em valores de performance, competência, espírito de equipa e representatividade nacional”, justifica uma natural associação entre as duas entidades por via do patrocínio, considera Paulo Padrão. Apesar da relação ser ainda recente, desde 2003, se comparada com a da Sagres, cujo patrocínio vem desde 1993, a aposta não podia ser mais satisfatória, até porque, segundo o responsável, O BES é “já hoje a segunda marca mais associada à selecção depois da Sagres”.
Mas para que tal aconteça, não basta patrocinar. É necessário criar iniciativas diferenciadoras que potenciem essa relação. No caso do banco, diz Paulo Padrão, o “elevado grau de associação entre BES e selecção resulta de um conjunto de iniciativas diferenciadoras e de elevada visibilidade” realizadas nas três últimas grandes competições internacionais nas quais Portugal participou.
Em 2004, a face visível dessa relação foi uma das estrelas emergentes do futebol português, de seu nome Cristiano Ronaldo, através de uma campanha de publicidade que, de acordo com Paulo Padrão, “assinalou, de forma pioneira, a sua relevância na performance da selecção”.
Corridos dois anos, quando Portugal terminou o campeonato do mundo na quarta posição, o BES voltaria a dar novamente o seu apoio à selecção. Desta feita com A Mais Bela Bandeira do Mundo, que permitiu à FPF e ao BES entrarem no Guiness, ao juntarem mais de 20 mil mulheres que formaram a bandeira nacional no Estádio Nacional. Objectivo máximo: notoriedade e diferenciação capitalizando toda a popularidade que gira em torno da selecção nestes momentos.
Já para este campeonato da Europa a aposta foi no conceito sócio da selecção. A iniciativa arrancou a 14 de Maio e, através do site sócio da selecção, a adesão grátis ao cartão possibilitava a oferta de bilhetes mais baratos para os jogos ou a realização de sorteios de camisolas. Para o BES, esta acção de comunicação superou todas as expectativas, pois, de acordo com a marca as expectativas iniciais eram de 45 mil sócios e acabou por atingir rapidamente os 400 mil, valor que representa quase dez vezes mais o apontado desde o início do projecto. Com uma média de adesão diária de “cerca de 11 mil” sócios, o banco, de acordo com dados da Cision, teve, em Maio, um retorno do patrocíniode 15,5 milhões de euros, o valor mais elevado desde que a marca se associou ao futebol.
Já na relação custo/investimento, o BES foi a marca a atingir o menor rácio, de 98 pontos, seguido pela Galp, e pelo Modelo, segundo dados do MediaMonitor e Fonebus/Marktest.
Resultados à parte, o projecto sócio selecção reúne assim características que, para além do retorno que possa proporcionar, “têm um valor próprio para a marca na sua associação à selecção”, considera Paulo Padrão. Isto porque o projecto não foi pontual e pretende, acima de tudo, alavancar resultados a médio prazo, ou seja, “a base de sócios criada permite activar o patrocínio de forma recorrente ao longo do ano, e ao contrário da situação actual em que o patrocínio só é activado por altura da participação da equipa em fases finais das provas da UEFA e da FIFA, iremos fazê-lo já a partir de Setembro nos jogos de qualificação para o campeonato do Mundo de 2010”, explica o responsável. O autocarro da Galp
No caso da Galp, a ligação a este campeonato da Europa ficou marcada pela campanha ‘Euro’08 Ambition Bus’, desenvolvida pela BBDO, pelo apoio aos programas da SIC Os Incríveis e Clube Portugal e por uma campanha promocional nos postos Galp.
De acordo com a marca, a campanha da Galp Energia à selecção atingiu um nível de reconhecimento de 70%, valor que supera os 56% atingidos no europeu anterior, realizado em Portugal. Contudo, Isabel Calado, directora de marketing da Galp Energia, diz que as duas campanhas não são “comparáveis como se fossem duas realidades distintas”, até porque há “uma construção que se vai fazendo, uma história que vai, de certa forma, evoluindo. Estamos a falar de coisas semelhantes: a Galp Energia, a selecção, a vontade de vencer, a paixão dos adeptos”.
Mesmo sem revelar os valores do plano de comunicação para este Euro, a responsável garante que o investimento da Galp foi “bastante menor que o das outras marcas mais fortemente envolvidas no Euro 2008”. “Em termos de notoriedade e retorno, a Galp Energia consegue, com um investimento bastante menor, situar-se ao nível dos principais patrocinadores da selecção. O que significa que tivemos de compensar essa diferença com uma dose extra de criatividade e poder de mobilização”, explica.
Para Isabel Calado, o caso do autocarro da selecção é sintomático da criatividade que a marca colocou nas acções de comunicação e marketing: “Foi uma acção que superou as nossas expectativas sobretudo pela espontaneidade e vontade com que as pessoas aderiram à acção. De repente, toda a gente queria assinar o autocarro da selecção. Era uma forma dos adeptos poderem estar fisicamente com os jogadores, de expressarem o seu apoio, de fazerem parte daquela história”.
Uma iniciativa que atingiu logo outra projecção aquando do envolvimento de figuras públicas: “A partir desta adesão, e pelas primeiras pessoas que assinaram o autocarro, o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Hermínio Loureiro, e o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, a acção multiplicou-se também através da cobertura nos media”, explica.
Também os programas da SIC, onde participaram Simão Sabrosa, Cristiano Ronaldo e Quaresma, contribuíram, segundo a responsável, para a notoriedade da marca ou não tivessem atingido shares de 30%, com “cada programa a ser visto por cerca de um milhão meio de pessoas”, diz.
Por fim, nas acções desenvolvidas nos pontos de abastecimento da Galp, Isabel Calado revela já terem existido “mais de um milhão de participações”, traduzidas na entrega de “218.117 mil prémios”: vales de pontos fast, que dão acesso a descontos em abastecimentos, litros de combustível e viagens para apoiar a selecção nacional.
A portugalidade da Sagres
A Sagres que se assume como o patrocinador histórico da equipa das quinas diz, pelas palavras de João Guerra, director da unidade de negócio de cervejas da Sociedade Central de Cervejas, que sendo uma marca cujos atributos nunca poderão ser dissociados da sua ‘portugalidade’. O balanço não podia ser melhor melhor, já que assegura a Sagres como a “marca que os portugueses mais associam à selecção nacional” nos vários estudos realizados sobre a relação entre os patrocinadores e a selecção nacional de futebol. E exemplifica, citando um estudo Publivaga, que “nas últimas nove semanas, durante todo o período pré-Euro e Euro, a Sagres tem liderado, largamente, em recordação espontânea na categoria de cervejas”. Já um estudo da Initiative, que avalia a notoriedade das marcas associadas ao Euro 2008, refere a Sagres como a que goza de maior notoriedade espontânea, com 32,5%, o que segundo o estudo, em muito se deve à longevidade da relação entre as duas entidades. A relação entre a marca e a selecção foi assim capitalizada através das acções Figo-Estás Convocado, em que a marca obteve cinco milhões de códigos inseridos pelos consumidores e cerca de 35 mil inscrições para jogarem ao lado de Luís Figo na Suíça, e da campanha Sagres-Para dar Sorte, que permitia coleccionar os cromos dos melhores momentos da selecção nos Euros anteriores, em que o “stock foi esgotado antes do timing previsto”, conclui João Guerra.

Sobre o autorFilipe Pacheco

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Nova Expressão renova conta de media de €1,2 milhões com a Opticalia

A agência de meios liderada por Pedro Baltazar é responsável por toda a estratégia, planeamento, negociação e compra de espaço publicitário da Opticalia nos meios de comunicação, sendo que a gestão das redes sociais é feita internamente pela rede de óticas

Catarina Nunes

A Opticalia volta a entregar à Nova Expressão a conta de media, com um valor anual de €1,2 milhões e por um período de três anos, na sequência de uma consulta de mercado na qual participaram também as multinacionais Havas Media e Mediabrands.

“A Opticalia é uma marca espanhola e desde que veio para Portugal, em 2012, que trabalhamos com a Nova Expressão porque era parceira da agência com a qual trabalhamos em Espanha”, refere em declarações ao M&P Joana Correia, diretora de marketing e comunicação da Opticalia, justificando a opção pela Nova Expressão.

Um porta-voz da Nova Expressão avança ao M&P que a agência de meios liderada por Pedro Baltazar é responsável por toda a estratégia, planeamento, negociação e compra de espaço publicitário da Opticalia nos meios de comunicação, sendo que a gestão das redes sociais é feita internamente pela rede de óticas.

Com uma rede de 261 lojas no continente e nas ilhas dos Açores e da Madeira, a Opticalia opera em Portugal desde 2012 com uma comunicação disruptiva e promovendo os óculos como um acessório de moda. A Nova Expressão, por seu lado, é uma agência de meios a operar no mercado português desde 1994, independente de grupos de media ou de plataformas tecnológicas globais.

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Filipa Alves é a nova diretora criativa da Happy Brands

A publicitária vai liderar o departamento criativo da agência, onde terá de “garantir a entrega de soluções inovadoras e impactantes para os clientes”. Filipa Alves começou a carreira profissional na Sumo Publicidade e, mais recentemente, desempenhou funções como diretora criativa na Winicio

Filipa Alves acaba de assumir a direção criativa da agência de branding e design Happy Brands. A profissional fica responsável por liderar o departamento criativo da agência, onde terá de “garantir a entrega de soluções inovadoras e impactantes para os clientes”, adianta a agência em comunicado de imprensa.

Licenciada em design de comunicação pelo IADE, Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação, Filipa Alves começou a sua carreira profissional na Sumo Publicidade. Posteriormente colaborou durante vários anos como supervisora criativa na Havas Design+, e mais recentemente desempenhou funções como diretora criativa na Winicio.

“É uma oportunidade de trazer a minha experiência e paixão pelo design para um projeto no qual me identifico. Quero arriscar e elevar ainda mais a criatividade da agência. Quero inspirar e ser inspirada pela equipa”, adianta Filipa Alves em comunicado de imprensa.

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Receitas publicitárias da Meta crescem 26,8%

No primeiro trimestre do ano, Família de Apps da Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger) fatura mais 57,4% e aumenta em 20% as impressões de anúncios, enquanto o Reality Labs (hardware, software e conteúdos de realidade mista, virtual e aumentada) continua a dar prejuízo

Catarina Nunes

A Meta teve lucros de 12,36 mil milhões de dólares (€11,54 mil milhões) no primeiro trimestre de 2024, mais 117% do que no mesmo período em 2023. As receitas totais subiram 27% para 36,45 mil milhões de dólares (€34 mil milhões), em que a esmagadora maioria (35,63 mil milhões de dólares/€33,24 mil milhões) diz respeito à venda de espaço publicitário, que cresce 26,8% nos primeiros três meses do ano, segundo os dados divulgados pela Meta.

Em termos de resultados por segmentos, a Família de Apps da Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger) aumentou as receitas em 27,2%, para 36 mil milhões de dólares (€33,6 mil milhões) e as impressões de anúncios em 20%, enquanto a Reality Labs (hardware, software e conteúdos de realidade mista, virtual e aumentada) faturou 440 milhões de dólares (€410 milhões), mais 23% face ao período homólogo em 2023.

Em relação ao lucro gerado por cada uma destas operações, na Família de Apps sobe 57,44% e ascende a 17,66 mil milhões de dólares (€16,48 mil milhões), enquanto o Reality Labs deu um prejuízo de 3,84 mil milhões de dólares (€3,59 mil milhões), abaixo, no entanto, dos 3,99 mil milhões de dólares perdidos no primeiro trimestre de 2023. Em comunicado, a empresa de Mark Zuckerberg refere que “para a Reality Lab, continuamos a esperar que os prejuízos operacionais aumentem significativamente, devido aos nossos esforços em desenvolvimento de produto e aos investimentos para escalar mais o nosso ecossistema”.

Para o total do ano, a Meta prevê despesas a rondar os 96 e os 99 mil milhões de dólares, acima das previsões anteriores, “devido a custos superiores de infraestrutura”, refere a Meta em comunicado, que prevê igualmente um aumento das despesas de capital para entre 35 e 40 mil milhões de dólares, em relação à previsão anterior que se situava em torno dos 30 e dos 37 mil milhões de dólares. O motivo? Os investimentos em infraestrutura de suporte à inteligência artificial, em termos de pesquisa e desenvolvimento de produtos, que a Meta tem de continuar a fazer.

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Concurso europeu apoia novas tecnologias aplicadas aos media em Portugal

Podem candidatar-se ao Media Open Call Innovation Program, até 5 de maio, as empresas de media que procurem tecnologias de realidade virtual ou aumentada, inteligência artificial big data, Internet das Coisas, blockchain ou conectividade 5G

As empresas que quiserem ter uma nova tecnologia aplicada a meios de comunicação social, seja um jornal ou uma plataforma de entretenimento, podem concorrer, até 5 de maio, ao Media Open Call Innovation Program, promovido pelo consórcio Test Bed Aveiro Media Competence Center (AVCC), com a dotação de €2,5 milhões.

Test bed é o jargão para uma infraestrutura com capacidade tecnológica que permite às start-up e às PME’s testar tecnologias que, sem este suporte, não teriam capacidade para o fazer. No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foi criada uma rede nacional de test beds, para servir diferentes sectores de atividade.

O Parque Ciência e Inovação da Região de Aveiro (PCI) candidatou-se a este projeto europeu e lidera a criação em Portugal do único test bed dirigido especificamente às tecnologias de media. Além do PCI, a NOS, a Google e o Aveiro Media Competence Center fazem igualmente parte do consórcio.

Este concurso pretende apoiar projetos tecnológicos piloto para “ajudá-los a superar o já famoso ‘vale da morte’, uma fase entre a prototipagem e a entrada no mercado que é critica de ultrapassar, para permitir a sobrevivência de novos projetos tecnológicos”, explica João Moraes Palmeiro, responsável pelo projeto.

O concurso é dirigido a todas as empresas que queiram experimentar tecnologias nas áreas de realidade virtual ou aumentada, inteligência artificial big data, Internet das Coisas, blockchain ou conectividade 5G, aplicadas aos media. Segundo João Moraes Palmeiro, “é não só uma oportunidade única para testar novas tecnologias desenvolvidas especificamente para esta área, como também uma oportunidade excelente para testar, na área dos media, tecnologias que foram desenvolvidas para outras aplicações”.

Este test bed de media é o único existente a nível europeu nesta área e permitirá aos participantes o acesso a serviços e infraestruturas a preços mais baixos do que no mercado, o acesso a uma rede de parceiros e a serviços de aceleração de negócio e de produto. O apoio pode ser prestado ainda na fase de desenvolvimento tecnológico, na fase de pré-industrialização ou pré-comercialização, ou mesmo no desenvolvimento de estratégias de promoção. O que é pretendido é que as tecnologias apresentadas, através do acesso a esta infraestrutura, consigam dar o salto para o mercado.

Segundo João Moraes Palmeiro “há vantagens significativas em participar”. Os projetos terão à disposição uma infraestrutura multidisciplinar e serão financiados até 90%. Em acréscimo, poderão testar os seus pilotos junto de um importante conjunto de parceiros, como a Agência Lusa, Media Capital, Associação Portuguesa de Imprensa, bem como publicações como o Público, Observador e A Bola, entre outros.

O Aveiro Media Competence Center, do qual João Moraes Palmeiro é responsável, foi constituído em 2021 e é uma entidade participada pela Universidade de Aveiro, pelo Parque Tecnológico de Aveiro (PCI- Creative Science Park) e pela Associação Portuguesa de Imprensa.

A associação tem como objetivo agregar estruturas e conhecimento numa só plataforma, de modo a contribuir ativamente para a transição digital dos media na Europa. Por esta razão, para além da participação em projetos como o Media Open Call Innovation Program, de apoio à transição digital, a plataforma sediada em Aveiro desenvolveu também um repositório de informação sobre todos os apoios que existem para este propósito, a nível global.

Segundo João Moraes Palmeiro, o “objetivo é proporcionar informação e conhecimento, de modo que os media consigam fazer esta transição digital com sucesso”. E acrescenta: “Se existisse mais conhecimento nesta área no início do milénio, teria sido mais fácil para os media enfrentarem a transição digital”.

A associação, que pretende evoluir para uma figura de fundação, não tem dotação própria, funcionando com base no financiamento de projetos específicos por entidades públicas ou privadas. A União Europeia, a Google e a Meta atribuíram fundos aos projetos em curso. Para além deste projeto, o Aveiro Media Competence Center é parceiro do projeto YO-MEDIA, através de outro consórcio que inclui a italiana Università Cattolica del Sacro Cuore e a espanhola Catalâ Universitat de Vic – Central de Catalunya.

Tendo em consideração o contexto de sucessivas crises e guerras, este consórcio tem como objetivo trabalhar estratégias de gamificação, para ampliar a literacia mediática dos jovens. Mais informação sobre a AMCC e todos estes projetos aqui.

Sobre o autorCristina Dias Neves

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Filomena Spranger Jorge assume direção de marketing do Burger King Portugal

A profissional licenciada em publicidade e marketing tem agora a responsabilidade de impulsionar o crescimento da Burger King em Portugal. O percurso de Filomena Spranger Jorge começa no McCann Worldgroup, em planeamento de media, passando, posteriormente, pela Publicis, Zenith e Media Markt Iberia

Filomena Spranger Jorge acaba de ser nomeada a nova diretora de marketing do Burger King Portugal. A profissional tem cerca de 20 anos de experiência no setor e terá a responsabilidade de impulsionar o crescimento da marca em Portugal, integrando a equipa da Restaurant Brands Iberia.

Licenciada em publicidade e marketing pela Escola Superior de Comunicação, Filomena Spranger Jorge iniciou a carreira no McCann Worldgroup em planeamento de media e, posteriormente, passou por empresas como a Publicis, a Zenith e a Media Markt Iberia. Mais recentemente exerceu funções de consultoria de marketing e comunicação na Thinkwide.

“É um privilégio poder continuar a dedicar-me ao mais importante em qualquer sector do retalho, os clientes, e trabalhar lado a lado com uma equipa super talentosa que partilha a visão de tornar o Burger King na marca favorita no nosso sector em Portugal”, afirma Filomena Spranger Jorge numa publicação na sua página de LinkedIn.

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Futebolista Rafael Leão protagoniza adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas (com vídeo)

Desenvolvida pela The Lift e pela Somesuch, a campanha publicitária, que internacionalmente conta com a participação de nomes como Zinedine Zidane, Jenna Ortega e Anitta, entre outros, foi produzida por Whitney Jackson e Pol Agusti, e realizada por Vincent Haycock

Rafael Leão, futebolista português a jogar no AC Milan, é o protagonista da adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas, intitulada 1000 Back. O desportista, um dos embaixadores nacionais da marca, surge nas fotografias promocionais, que já estão a ser divulgadas nas redes sociais e nas lojas da insígnia, a usar um par de Adidas Originals Samba, um dos três modelos de calçado desportivo que a etiqueta alemã está a publicitar, a par do Adidas Originals Gazelle e do Adidas Originals Spezial.

Realizado por Vincent Haycock e protagonizado globalmente por Carlisle Aikens, skater profissional que integra a equipa Adidas Skate Team, o filme publicitário que integra a campanha revisita a história da marca alemã. “Para além do vídeo e das imagens da campanha, recordamos o espírito das três silhuetas clássicas e das pessoas que as influenciaram, com um espaço digital que será preenchido com conteúdos gerados pelos utilizadores”, informa a Adidas em comunicado de imprensa.

“Os fãs dos modelos são convidados a apresentar os seus looks usando os hashtags #adidasSamba, #adidasGazelle e #adidasSpezial”, refere o documento. Zinedine Zidane, Jenna Ortega, Pusha T, Anitta, Hoyeon Jung, David Beckham, Serge Gnabry, Jella Hasse e Stormzy são outros dos embaixadores internacionais da marca que promovem os novos modelos da marca. Desenvolvida pela The Lift e pela Somesuch, a campanha foi produzida por Whitney Jackson e Pol Agusti. A direção de fotografia é de Evan Prosofsky.

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Reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23 (com fotos)

Conheça os protagonistas da 14ª edição dos Prémios de Marketing M&P, evento que decorreu na última semana, ao fim da tarde de 17 de abril, na Estufa Monsanto Secret Spot

‘É uma menina’ vence Grande Prémio, Dentsu Creative é Agência Criativa do Ano, Mindshare é Agência de Meios do Ano e António Fuzeta da Ponte é Marketeer do Ano. Além destes quatro Grandes Prémios, foram atribuídos ainda 15 troféus de Ouro, 17 de Prata e 19 de Bronze. Dos 118 trabalhos inscritos nos Prémios de Marketing M&P’23, em 34 categorias diferentes, 55 chegaram à lista de finalistas.

A entrega de prémios decorreu na última semana, ao fim da tarde de 17 de abril, na Estufa Monsanto Secret Spot, no Parque Florestal de Monsanto, num evento que reuniu cerca de 300 profissionais do setor, para a entrega dos troféus que distinguem os melhores trabalhos na área de marketing. Conheça os protagonistas e reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23.

Sobre o autorMeios & Publicidade

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ThePitch arrisca em duas frentes

Auxiliar líderes e marcas nos grandes momentos de comunicação de apresentações e lançamentos é o objetivo da nova agência de comunicação corporativa, que aposta na criação de narrativas com apoio do design de comunicação. E também vai dar treino a líderes

ThePitch foi o nome escolhido para a nova agência de comunicação especializada que a Plot Content Agency apresenta a 8 de abril. Marta Cordeiro, até agora diretora de clientes da empresa, vai dirigir a nova estrutura, que tem o ex-diretor de conteúdos desta empresa, Nuno Alexandre Silva, como diretor criativo.

“O nosso objetivo é auxiliar líderes e marcas nos seus grandes momentos de comunicação. Através do nosso ADN, que são os conteúdos e o storytelling, vamos criar narrativas, com apoio do design de comunicação, para atingir os objetivos dos clientes”, esclarece a responsável.

“Pretendemos atuar num mercado específico, o das apresentações, que, ao contrário de outros, em Portugal, ainda não está muito maduro. Atualmente, o foco está muito na parte visual criativa e o que nos vai distinguir vai ser a junção da parte da construção da narrativa a essa parte visual”, explica a diretora-geral da agência, em declarações ao M&P.

Além de promover empresas, organizações, marcas, produtos e serviços, a nova estrutura também vai dar treino de media a dirigentes, sempre em colaboração estreita com a Plot Content Agency.

“Fazemos parte da mesma família, mas é como se fossemos primos. Somos uma agência nova, uma estrutura independente, não é mais uma marca criada pelo grupo a que pertencemos”, ressalva Marta Cordeiro. “Temos serviços partilhados, mas também nos vamos socorrer de outros profissionais do mercado, profissionais especializados.

Estamos muito focados em ter talento bom e sénior, porque o nosso posicionamento é mesmo de topo, direcionado para as lideranças e para as grandes marcas”, assume a responsável.

“Estamos a entrar numa área onde existem outros players mas vamos fazer o nosso caminho e procurar o nosso espaço, apostando num tipo de criação de conteúdo diferente, pensado especificamente para momentos de apresentação. Este trabalho acaba, muitas vezes, por estar disperso por várias empresas ou departamentos.

Agora, queremos autonomizar-nos e especializar-nos nesta área, com a promessa de elevar a comunicação dos líderes e das marcas, pensando o slide telling na lógica de contar uma história, aplicando na prática o storytelling à apresentação. São muito estas duas vertentes que vamos desenvolver, tirando partido do legado que temos”, esclarece Nuno Alexandre Silva.

Nas últimas semanas, a dupla de dirigentes da thePitch já reuniu com potenciais clientes para apresentar a agência, mas não revela o número de contratos que já assinou. “Os muitos projetos que desenvolvemos com a Plot têm sido um bom cartão de visita. Muitas das apresentações que fizemos até agora foram com clientes que já trabalhavam connosco”, revela o responsável.

A data para o arranque oficial da nova estrutura, 8 de abril, não foi escolhida ao acaso. “Achámos que era um bom dia. Vai haver uma grande lua nessa noite e quem é especialista nestas coisas diz que dá sorte”, justifica Marta Cordeiro.

Os outros negócios da Plot Content Agency

Apresenta-se como uma agência de marketing chave na mão, que desenvolve “experiências digitais que compreendem as pessoas”. Criada em maio de 2011, a Plot Content Agency resulta da fusão da editora de revistas Entusiasmo Media com a agência de custom publishing White Rabbit. Em 2014, diversifica a atividade e lança a Plot Live, uma empresa de eventos para marcas e organizações que não vinga.

Em 2017, com a criação da House of Words (HOW), encerrada o mês passado, o negócio editorial volta a ser separado do promocional, com a agência a reforçar a aposta no branded content e no marketing comportamental e a dar os primeiros passos na consultoria e integração de sistemas e no desenvolvimento de aplicações móveis e de estratégias de experiência de utilizador.

Nas últimas semanas, a empresa liderada por Rui Borges, idealizou e produziu o novo anúncio publicitário da Tranquilidade. Atualmente, além da agência de marketing que dá nome ao grupo, a Plot Content Agency integra também a empresa tecnológica Share e a nova agência corporativa thePitch.

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Range Rover e JNcQuoi unem-se pela mobilidade

Quatro Range Rover vão assegurar as deslocações dos clientes do JNcQuoi, entre Lisboa e Comporta. Parceria é parte da estratégia de reposicionamento da marca britânica, que em 2023 duplica as vendas em Portugal

Catarina Nunes

Quatro modelos Range Rover, com um preço médio de €185 mil, vão fazer as deslocações entre os dois eixos dos projetos do JNcQuoi, avenida da Liberdade e Comporta, no âmbito de uma parceria entre as duas marcas de luxo, que não pressupõe contrapartidas financeiras e que poderá vir a ser alargada com a disponibilização de mais veículos.

Esta é a primeira parceria da Range Rover nestes moldes, em Portugal, e enquadra-se na estratégia do grupo Jaguar Land Rover (JLR) de se posicionar para um mercado crescente. “Em Portugal, como em Espanha, há um boom de estrangeiros com muito dinheiro, a comprar propriedades. São pessoas que não vivem todo o ano nestes destinos, vêm dos Estados Unidos para a Comporta para ficarem três meses, e precisam de uma solução de mobilidade durante esse tempo. É o que estamos a oferecer”, explica ao Meios & Publicidade Luis Antonio Ruiz, presidente e CEO da JLR Ibéria.

A esta aposta não é alheia a procura da Range Rover, que em 2023 vendeu 927 carros novos em Portugal, mais de dois terços do total das 1.175 matrículas novas da Land Rover, que agrega ainda a Defender e a Discovery, com vendas menos significativas. Face a 2022, ano em que a Range Rover vendeu 460 unidades, o crescimento em 2023 foi de 100%, de acordo com os dados fornecidos pela JLR, que indicam ainda 136 Range Rover matriculados só em janeiro e fevereiro de 2024.

O novo Range Rover 100% elétrico, por seu lado, está também a fazer este caminho, ainda antes de ser lançado. “Nunca tivemos tanta procura por um elétrico e a lista de espera é maior em Portugal do que em Espanha”, avança Francisco Nunes, coordenador da JLR para o mercado português, referindo-se ao modelo que chegará ao mercado nacional em 2025 que tem uma lista de espera de 143 pessoas em Portugal, mais 63 do que as 80 que aguardam em Espanha.

A divisão de marcas é parte de um processo de reestruturação na JLR, iniciado há três anos, em que Jaguar e Land Rover são separadas, ficando esta última como ‘chapéu’ das marcas Range Rover (luxo), Defender (capacidade) e Discovery (versatilidade). É parte de um plano global a cinco anos, o Reimagine, em que o grupo automóvel britânico está a investir 15 mil milhões de libras (€17,5 mil milhões), em desenvolvimento de produtos e fabrico.

O objetivo é reposicionar a JLR como um fabricante de automóveis elétricos de luxo moderno, antes de 2030. “O luxo moderno é uma filosofia de design, fabricação, posicionamento, marketing e definição de marca. Os nossos carros são muito simples, definem-se com quatro traços. Isso é o luxo moderno, algo que perdura no tempo como moderno, porque tem um design muito simples”, diz Luis Antonio Ruiz, salientando a importância da simplicidade do luxo a par com as experiências únicas proporcionadas aos clientes.

É neste âmbito que surge a ligação ao JNcQuoi, a marca da Amorim Luxury dedicada ao estilo de vida de luxo, que junta restauração, hotelaria, moda e um clube privado, em Lisboa e na Comporta. “O mercado-alvo é o mesmo e vamos acrescentar valor no hub em Lisboa e no novo hub na Comporta, onde estamos a construir o destino, com novos projetos. Para fazer a ligação entre os dois hubs precisamos de transporte”, explica Miguel Guedes de Sousa, presidente da Amorim Luxury, justificando a necessidade da frota de quatro Range Rover.

Já em julho, o JNcQuoi adiciona mais uma unidade ao seu portefólio, com a abertura de um hotel na avenida da Liberdade. O acesso ao serviço de transporte entre Lisboa e a Comporta com os carros Range Rover é feito por marcação, incluindo reserva de lugar de estacionamento na praia do Pego, onde o JNcQuoi tem um clube de praia.

“Na Península Ibérica, está a acontecer o ‘efeito Florida’, o que aconteceu na Florida, nos Estados Unidos, há alguns anos. Estamos a atrair muitos estrangeiros que querem viver aqui de forma permanente ou temporária, por causa do clima, da comida, da tranquilidade e segurança que os dois países proporcionam, e isto está a gerar muitos negócios em ambos os países”, salienta o presidente e CEO da JLR, justificando a relevância desta ligação ao JNcQuoi.

Apesar de esta ser a primeira iniciativa em Portugal, Luis Antonio Ruiz garante que não vai ficar por aqui, tendo já em vista uma união ao Club del Deportista, um serviço de concierge para jogadores de futebol em Espanha, ao qual a Range Rover já disponibiliza carros, e que virá para Portugal. 2Em Espanha, estamos com a construtora e promotora imobiliária Sotogrande, para um conceito igual ao do JNcQuoi, que ainda não está concluído nem assinado e por isso não posso referir o nome. É um conceito de moradias, que rondam os €10, €15 milhões, para pessoas que não vivem lá todo o ano, e será a primeira parceria em Espanha como a que temos com o JNcQuoi”, revela Luis Antonio Ruiz.

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Sagres apresenta nova campanha com passatempo para o Euro 2024 (com vídeo)

A campanha conta com a criatividade da McCann Lisboa e da Dentsu Creative Portugal e está presente em televisão, digital e ponto de venda. Para celebrar a associação ao Euro 2024, a Sagres lança também packs comemorativos Sagres MiNi, alusivos ao passatempo

Com o campeonato europeu de futebol à vista, a Sagres lança a mais recente campanha multimeios “Há sempre espaço para acreditar”, de apoio à seleção nacional no Euro 2024. A campanha, que conta com a criatividade da McCann Lisboa e da Dentsu Creative Portugal, está presente em televisão, digital e ponto de venda, e é lançada com um passatempo que leva 20 adeptos ao Euro 2024.

Sob o mote “Ganha Viagens para apoiar a Seleção”, a Sagres vai oferecer 10 viagens duplas à Alemanha, que inclui a estadia em Dusseldorf, o ‘pack adepto’ e um jantar, entre dia 21 e 23 de junho. Os vencedores têm ainda acesso a uma recepção no dia 22 de junho na zona de fãs do estádio Signal Iduna Park no pré-jogo.Todos os portugueses com mais de 18 anos e residentes em Portugal que queiram concorrer, podem inscrever-se no Clube Sagres.

Para celebrar a associação ao Euro 2024, a Sagres lança também packs comemorativos Sagres MiNi, alusivos ao passatempo, e que já se encontram disponíveis em supermercados e hipermercados de norte a sul do país.

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