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O fim da rádio FM?

Podcasts, vodcasts, social networking, internet… o digital coloca todas estas tecnologias ao dispor dos meios, mudando a paisagem radiofónica. Estaremos a assistir ao princípio do fim da rádio FM tal […]

Ana Marcela
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O fim da rádio FM?

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Podcasts, vodcasts, social networking, internet… o digital coloca todas estas tecnologias ao dispor dos meios, mudando a paisagem radiofónica. Estaremos a assistir ao princípio do fim da rádio FM tal como a conhecemos? O M&P ouviu os operadores nacionais na NAB – European Radio Conference e deixa aqui algumas pistasArádio tal como a conhecemos parece estar a chegar ao fim e, curiosamente, a avaliar pelas opiniões recolhidas pelo M&P durante a European Radio Conference, em Barcelona, os operadores portugueses estão a sentir-se bem com a situação. O responsável por este admirável mundo novo é o digital e a transformação que está a imprimir nos media, um momento revolucionário ao qual a rádio não está imune. A European Radio Conference, organizada pela National Broadcasters Association, é disso sintomática. O digital – por via da discussão das novas tecnologias como blogues, podcasts, as chamadas plataformas comunitárias, mobile streaming e o próprio vídeo – e o novo mundo de possibilidades que revela ao meio, foi um tema transversal ao encontro que reúne alguns dos principais operadores europeus do sector e que os está a entusiasmar. É o caso de António Mendes. Depois de três dias onde se viveu e respirou experiências mundiais de rádio, o director de programas da RFM, estação do grupo Renascença líder de audiências em Portugal, conclui que “a rádio está viva”. “Sente-se que há uma muito menor preocupação com aquilo que antes era percepcionado como ameaças (IPods e todas essas ferramentas) e uma forma mais inteligente de ver a coisa, que é “como é que a rádio pode integrar todas as novas tecnologias?'”, explica o responsável. Uma opinião igualmente partilhada por Nelson Ribeiro. Foi, considera o director de programas da Renascença, “uma conferência muito marcada por um ou dois temas, sendo um deles o digital”. Mais, diz o responsável da estação generalista, “o digital vem trazer novas oportunidades para a rádio e temos de aproveitá-las. Novas oportunidades porque nos países mais desenvolvidos no digital e nas multiplataformas, como o Reino Unido, está a verificar-se que a rádio nunca teve índices de audiências tão elevados como teve o ano passado e este ano continua a subir a audiência global de rádio”.

Acabar com as fronteiras do FM e do AM

Pedro Ribeiro, director de programas da Rádio Comercial, destaca igualmente os desafios colocados pelo digital ao meio. “Se há quatro anos se estabelecesse um cenário dizendo que íamos ter coisas como o Google Earth, podíamos comprar música online como hoje ou transmitir concertos pela internet para todo o mundo, as pessoas torciam o nariz”, refere. “A verdade é que revolução digital é muito rápida, tomou conta da nossa vida e desta actividade. Só quem estiver muito bem preparado para ela e adaptar o seu esquema mental de funcionamento da rádio a esta nova realidade estará preparado não só para não sofrer com o facto de outros fazerem coisas bem feitas neste universo, mas também para aparecerem novas ideias, novas maneiras de pensar a rádio e de completar a oferta do FM ou na Onda Média com a oferta no digital”, afirma o responsável da estação do grupo Media Capital. Um cenário que Pedro Ribeiro encara de forma positiva. “Neste encontro, mais do que em qualquer outro, percebeu-se, para quem tivesse dúvidas, que o futuro é online e que o futuro é, de facto, digital. A rádio tem o enorme desafio de se adaptar ao mundo digital não tendo medo desse mundo digital, porque o meio rádio é o que tem mais a lucrar em termos de possibilidades de expansão e de diversificação de oferta para os ouvintes com a adopção do mundo online”, defende. “As grandes questões do futuro da rádio têm a ver com a forma como vamos potenciar o crescimento da rádio através do online, mas também com a necessidade de enquadrar isso em termos de direitos de autor e até pelas barreiras que actualmente existem pelas licenças de FM que temos”, refere. “Se calhar no digital, no futuro, vai ser mais difícil perceber se existe diferença entre rádio local e nacional, porque o digital é de todos e é online, ou seja, global. No futuro, com o avanço do digital as fronteiras entre as estações vão ter menos a ver com a dimensão das estações e mais com a criatividade e oferta de conteúdos de cada uma. Vamos libertar-nos das fronteiras do FM e da AM”, vaticina Pedro Ribeiro.

A rádio FM ou AM está perante novos desafios que vão transformar a forma como o meio é percepcionado, considera, por seu turno, António Mendes. “Estamos muito habituados a ver a rádio prendida ao FM. A rádio não é FM”, começa por referir o director de programação da RFM. “A rádio é unir pessoas e, desde que exista um suporte que permita o transporte, isso pode ser rádio. A rádio no início era onda média, não é o que temos hoje. As novas tecnologias só vão permitir à rádio chegar por mais vias aos ouvintes”, diz. “Há muitos anos que ninguém compra rádios e continuam sem comprar aparelhos de rádio, mas hoje em dia têm no computador, no telemóvel, no carro… E quem trabalha em rádio só tem de aproveitar essas oportunidades”, defende António Mendes.

Algo com potencial para animar um mercado português de rádio que, a avaliar pelo estudos de audiência do meio, estabilidade dos formatos das estações e número de players relevantes, está a atravessar uma fase, no mínimo, pouco animada. “Hoje o panorama da rádio em Portugal não é nada satisfatório”, afirma Pedro Tojal. O homem que apresenta no seu currículo a direcção de estações do grupo Renascença e mais tarde da Media Capital Rádios, considera, relativamente ao mercado português, que “há menos apelo da rádio, as audiências têm vindo a descer e o meio precisa de ser revitalizado”. “Aqui [na NAB European Radio Conference] percebe-se que, ao contrário do que se passa em Portugal, a rádio não está a cair, mas sim a encontrar novos caminhos para evoluir”, diz o agora partner da consultora de comunicação Jiotis. “Temos aqui as novas tendências que existem, as novas plataformas, a forma como a rádio já não fica no ar só por si, há muito mais por onde expandir”, diz. “É como se houvesse hoje em dia mais estradas para mais sítios diferentes”, acrescenta.

As novas ferramentas da rádio

Se, tal como diz Ricardo Soares, subdirector de programas da Antena 1, “o digital é o futuro” e “a rádio tem de estar no digital, nas novas plataformas, tendo a internet nos telemóveis como um aliado”, se “o futuro da rádio passa indiscutivelmente pelo digital”, como frisa o responsável da estação pública, talvez essa quase que inevitabilidade explique um pouco o sentir dos operadores que olham para esta realidade mais como uma oportunidade do que como uma ameaça. Entre uma ameaça ou uma oportunidade, Nelson Cunha não hesita em colocar o digital no reino de oportunidade para o meio rádio. “É obviamente uma oportunidade para a rádio”, diz o director de programação da Mega FM, estação do grupo Renascença, que toma como exemplo mercados como o inglês, onde o digital tem tido um papel importante no crescimento da rádio. A incógnita permanece é sobre a forma como o “o consumidor percepciona a forma como se olha para o digital. Talvez por isso é que estamos tão expectantes”.

“O digital é o futuro e a rádio tem de olhar para o digital muito mais como um aliado do que como um adversário. Se não o fizer perde a guerra, porque as coisas estão a evoluir nesse sentido quer na rádio, quer na televisão”, começa por dizer José Mariño, director adjunto de programação da Antena 3. “O digital e o podcast é fundamental para a rádio. Agora a rádio tem de aprender a lidar com outros meios”, afirma José Mariño e explica porquê: “A internet veio colocar nas mãos da rádio uma responsabilidade diferente. Temos um site e não vamos fazer apenas rádio, se calhar temos de dar conteúdos diferentes que façam com que os nossos ouvintes tenham uma imagem da sua rádio e ganhem outra dimensão da rádio que ouvem”, defende o director adjunto de programação da estação mais jovem da RDP. “Nós, para mais grupo RTP, temos a possibilidade de fazer TV e rádio, de fazer mais coisas nesse sentido, de atrair mais ouvintes e desenvolver aquilo que será o futuro, que não se sabe o que será, mas é bom já ter um pezinho no comboio”, acrescenta. Afinal, como refere Jorge Alexandre Lopes, director adjunto de novas plataformas do grupo RTP, “ouvir rádio hoje não é ouvir no rádio. 9% da escuta de rádio em Portugal já é feita em plataformas que não são a FM ou a Onda Média. Em Inglaterra, na Virgin Radio, 40% da suas audiências já são proveniente de plataformas diversas do FM”.

Resta saber se o tema multiplataforma colocado na agenda mediática e estratégica dos grupos de media nacionais também rima com rádio. “Penso que o caminho para o digital e para o conceito multiplataforma já está a acontecer no mercado português”, começa por dizer Nelson Ribeiro, da Renascença. “Está a aumentar de forma significativa o número de pessoas que ouve rádio pela internet, por leitores de mp3 e telemóveis mas talvez não com a mesma expressão de outros países. É um processo gradual, mas é um caminho inevitável e que está já a acontecer”, defende. Um ponto de vista partilhado por Miguel Cruz. Quando questionado sobre se considera que o tema multiplataforma já chegou à rádio o director de programas M80, Romântica FM e Best Rock FM considera que sim. “Não tenho é a certeza que chegue tão rápido como em outros países onde a dimensão do mercado, a capacidade financeira das próprias empresas permitem um desenvolvimento mais rápido”.

Há quem considere que apenas foram dados os passos iniciais no caminho rumo ao digital. Os grupos nacionais, opina Jorge Alexandre Lopes, “fizeram a parte do caminho que considero obrigatória. É o bilhete de entrada na era digital”. Como? “Criando novos conteúdos a partir das suas programações, estendendo para o online aquilo que pode ser o seu plano de comunicação, mas daqui para a frente vamos ter de deixar de estar no plano da experimentação, a ser mais exigentes e, acima de tudo, começar a criar o mercado. E há muito para fazer em Portugal”, considera. “Há muitas questões que passam pelo digital, e não necessariamente pela internet, que é a plataforma mais óbvia. A internet e o telemóvel são apenas duas plataformas. Em Portugal há uma rede de Digital Audio Broadcasting (DAB) que é repartida potencialmente por três operadores, mas onde dois deles, por exemplo, objectivamente por razões que lhes assiste, decidiram não entrar”, relembra o responsável. “Mais”, acrescenta, “a Anacom tem disponível para concurso mais dois multiplexers de DAD o que nos vai levar a seis frequências nacionais”. Todavia, o DAB tem sido um processo onde apenas praticamente em Inglaterra e Dinamarca parece ter tido um kick-off positivo, limitado por questões tão comezinhas como não disponibilidade massificada de terminais. “Por alguma razão em Inglaterra funcionou: houve um envolvimento do público, do privado, do regulador, dos retalhistas…”, contrapõe Jorge Alexandre Lopes. “Ninguém compra tecnologia pela tecnologia, mas sim pela experiência nova, neste caso de rádio. Tem de haver uma diversificação de canais. Ninguém compra terminais para ouvir programação que tem no FM”, diz. Entre a questão do ovo e da galinha, como a coloca, ou seja, quem é que deve dar o pontapé de arranque ao DAB – os operadores com nova oferta, ou consumidores com a compra de terminais DAB – Jorge Alexandre Lopes considera que a questão do DAB no que diz respeito à rádio só se vai impor na agenda com o arranque da Televisão Digital Terrestre (TDT). “A questão do DAB é central, mas não vejo que em Portugal se desate esse nó antes do arranque TDT, que agora começa. A rádio digital em plataforma broadcast vai a reboque da TDT. Quando em 2012 as pessoas perceberam que vão ter de comprar caixas para poderem continuar a ver televisão, nessa altura será mais fácil passar a mensagem de que precisam de comprar uns rádios novos através dos quais têm uma informação que de outro modo não tinham. Até lá não vejo que se consiga consensos”, opina o director adjunto de novas plataformas do grupo RTP.
E a área comercial?

Se o digital propõe um mundo de oportunidades à programação das estações, o mesmo se aplica à área comercial. “As estações de rádio têm de reforçar o contacto com a audiência e através disso fazer chegar marcas a consumidores. Também para as áreas comerciais se abrem portas muito importantes, que passam pelo spot de 30 segundos, que continuará a existir, mas essas novas plataformas reforçam a proximidade que o meio rádio tem e que podem servir muito bem essas marcas que anunciam em rádio”, considera Salvador Bourbon Ribeiro, director comercial da TSF, estação do grupo Controlinveste.

“Antigamente as rádios tinham ouvintes hoje têm de conquistar consumidores, e as marcas fazem exactamente o mesmo”, refere, por seu turno, Renata Silva, directora comercial da Intervoz, braço comercial do grupo Renascença. “Nessa perspectiva a abordagem tem de ser muito mais abrangente. A rádio é um meio que está disponível em todo o lado, agora não pode ser cingida ao FM e ao on air. As novas tecnologias permitem à rádio cada vez mais essa liberdade de ser ouvida cada vez mais em todo o lado”, acrescenta. Uma realidade que levou no grupo Renascença a uma mudança de posicionamento da área comercial, que se afirma como consultores de publicidade e não apenas como vendedores. “A consultoria na perspectiva da venda tem de funcionar no sentido em que temos de perceber junto de um anunciante qual o seu objectivo e, dentro de casa, encontrar uma solução e isso não quer dizer que tenha de passar só ou até pelos spots tradicionais”, diz. As novas tecnologias, sintetiza a responsável, “permitem fazer chegar os conteúdos às pessoas de diferentes formas e isso é também o que os anunciantes pretendem”.

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Nova Expressão renova conta de media de €1,2 milhões com a Opticalia

A agência de meios liderada por Pedro Baltazar é responsável por toda a estratégia, planeamento, negociação e compra de espaço publicitário da Opticalia nos meios de comunicação, sendo que a gestão das redes sociais é feita internamente pela rede de óticas

A Opticalia volta a entregar à Nova Expressão a conta de media, com um valor anual de €1,2 milhões e por um período de três anos, na sequência de uma consulta de mercado na qual participaram também as multinacionais Havas Media e Mediabrands.

“A Opticalia é uma marca espanhola e desde que veio para Portugal, em 2012, que trabalhamos com a Nova Expressão porque era parceira da agência com a qual trabalhamos em Espanha”, refere em declarações ao M&P Joana Correia, diretora de marketing e comunicação da Opticalia, justificando a opção pela Nova Expressão.

Um porta-voz da Nova Expressão avança ao M&P que a agência de meios liderada por Pedro Baltazar é responsável por toda a estratégia, planeamento, negociação e compra de espaço publicitário da Opticalia nos meios de comunicação, sendo que a gestão das redes sociais é feita internamente pela rede de óticas.

Com uma rede de 261 lojas no continente e nas ilhas dos Açores e da Madeira, a Opticalia opera em Portugal desde 2012 com uma comunicação disruptiva e promovendo os óculos como um acessório de moda. A Nova Expressão, por seu lado, é uma agência de meios a operar no mercado português desde 1994, independente de grupos de media ou de plataformas tecnológicas globais.

Sobre o autorCatarina Nunes

Catarina Nunes

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Filipa Alves é a nova diretora criativa da Happy Brands

A publicitária vai liderar o departamento criativo da agência, onde terá de “garantir a entrega de soluções inovadoras e impactantes para os clientes”. Filipa Alves começou a carreira profissional na Sumo Publicidade e, mais recentemente, desempenhou funções como diretora criativa na Winicio

Filipa Alves acaba de assumir a direção criativa da agência de branding e design Happy Brands. A profissional fica responsável por liderar o departamento criativo da agência, onde terá de “garantir a entrega de soluções inovadoras e impactantes para os clientes”, adianta a agência em comunicado de imprensa.

Licenciada em design de comunicação pelo IADE, Faculdade de Design, Tecnologia e Comunicação, Filipa Alves começou a sua carreira profissional na Sumo Publicidade. Posteriormente colaborou durante vários anos como supervisora criativa na Havas Design+, e mais recentemente desempenhou funções como diretora criativa na Winicio.

“É uma oportunidade de trazer a minha experiência e paixão pelo design para um projeto no qual me identifico. Quero arriscar e elevar ainda mais a criatividade da agência. Quero inspirar e ser inspirada pela equipa”, adianta Filipa Alves em comunicado de imprensa.

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Receitas publicitárias da Meta crescem 26,8%

No primeiro trimestre do ano, Família de Apps da Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger) fatura mais 57,4% e aumenta em 20% as impressões de anúncios, enquanto o Reality Labs (hardware, software e conteúdos de realidade mista, virtual e aumentada) continua a dar prejuízo

A Meta teve lucros de 12,36 mil milhões de dólares (€11,54 mil milhões) no primeiro trimestre de 2024, mais 117% do que no mesmo período em 2023. As receitas totais subiram 27% para 36,45 mil milhões de dólares (€34 mil milhões), em que a esmagadora maioria (35,63 mil milhões de dólares/€33,24 mil milhões) diz respeito à venda de espaço publicitário, que cresce 26,8% nos primeiros três meses do ano, segundo os dados divulgados pela Meta.

Em termos de resultados por segmentos, a Família de Apps da Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp e Messenger) aumentou as receitas em 27,2%, para 36 mil milhões de dólares (€33,6 mil milhões) e as impressões de anúncios em 20%, enquanto a Reality Labs (hardware, software e conteúdos de realidade mista, virtual e aumentada) faturou 440 milhões de dólares (€410 milhões), mais 23% face ao período homólogo em 2023.

Em relação ao lucro gerado por cada uma destas operações, na Família de Apps sobe 57,44% e ascende a 17,66 mil milhões de dólares (€16,48 mil milhões), enquanto o Reality Labs deu um prejuízo de 3,84 mil milhões de dólares (€3,59 mil milhões), abaixo, no entanto, dos 3,99 mil milhões de dólares perdidos no primeiro trimestre de 2023. Em comunicado, a empresa de Mark Zuckerberg refere que “para a Reality Lab, continuamos a esperar que os prejuízos operacionais aumentem significativamente, devido aos nossos esforços em desenvolvimento de produto e aos investimentos para escalar mais o nosso ecossistema”.

Para o total do ano, a Meta prevê despesas a rondar os 96 e os 99 mil milhões de dólares, acima das previsões anteriores, “devido a custos superiores de infraestrutura”, refere a Meta em comunicado, que prevê igualmente um aumento das despesas de capital para entre 35 e 40 mil milhões de dólares, em relação à previsão anterior que se situava em torno dos 30 e dos 37 mil milhões de dólares. O motivo? Os investimentos em infraestrutura de suporte à inteligência artificial, em termos de pesquisa e desenvolvimento de produtos, que a Meta tem de continuar a fazer.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Concurso europeu apoia novas tecnologias aplicadas aos media em Portugal

Podem candidatar-se ao Media Open Call Innovation Program, até 5 de maio, as empresas de media que procurem tecnologias de realidade virtual ou aumentada, inteligência artificial big data, Internet das Coisas, blockchain ou conectividade 5G

As empresas que quiserem ter uma nova tecnologia aplicada a meios de comunicação social, seja um jornal ou uma plataforma de entretenimento, podem concorrer, até 5 de maio, ao Media Open Call Innovation Program, promovido pelo consórcio Test Bed Aveiro Media Competence Center (AVCC), com a dotação de €2,5 milhões.

Test bed é o jargão para uma infraestrutura com capacidade tecnológica que permite às start-up e às PME’s testar tecnologias que, sem este suporte, não teriam capacidade para o fazer. No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foi criada uma rede nacional de test beds, para servir diferentes sectores de atividade.

O Parque Ciência e Inovação da Região de Aveiro (PCI) candidatou-se a este projeto europeu e lidera a criação em Portugal do único test bed dirigido especificamente às tecnologias de media. Além do PCI, a NOS, a Google e o Aveiro Media Competence Center fazem igualmente parte do consórcio.

Este concurso pretende apoiar projetos tecnológicos piloto para “ajudá-los a superar o já famoso ‘vale da morte’, uma fase entre a prototipagem e a entrada no mercado que é critica de ultrapassar, para permitir a sobrevivência de novos projetos tecnológicos”, explica João Moraes Palmeiro, responsável pelo projeto.

O concurso é dirigido a todas as empresas que queiram experimentar tecnologias nas áreas de realidade virtual ou aumentada, inteligência artificial big data, Internet das Coisas, blockchain ou conectividade 5G, aplicadas aos media. Segundo João Moraes Palmeiro, “é não só uma oportunidade única para testar novas tecnologias desenvolvidas especificamente para esta área, como também uma oportunidade excelente para testar, na área dos media, tecnologias que foram desenvolvidas para outras aplicações”.

Este test bed de media é o único existente a nível europeu nesta área e permitirá aos participantes o acesso a serviços e infraestruturas a preços mais baixos do que no mercado, o acesso a uma rede de parceiros e a serviços de aceleração de negócio e de produto. O apoio pode ser prestado ainda na fase de desenvolvimento tecnológico, na fase de pré-industrialização ou pré-comercialização, ou mesmo no desenvolvimento de estratégias de promoção. O que é pretendido é que as tecnologias apresentadas, através do acesso a esta infraestrutura, consigam dar o salto para o mercado.

Segundo João Moraes Palmeiro “há vantagens significativas em participar”. Os projetos terão à disposição uma infraestrutura multidisciplinar e serão financiados até 90%. Em acréscimo, poderão testar os seus pilotos junto de um importante conjunto de parceiros, como a Agência Lusa, Media Capital, Associação Portuguesa de Imprensa, bem como publicações como o Público, Observador e A Bola, entre outros.

O Aveiro Media Competence Center, do qual João Moraes Palmeiro é responsável, foi constituído em 2021 e é uma entidade participada pela Universidade de Aveiro, pelo Parque Tecnológico de Aveiro (PCI- Creative Science Park) e pela Associação Portuguesa de Imprensa.

A associação tem como objetivo agregar estruturas e conhecimento numa só plataforma, de modo a contribuir ativamente para a transição digital dos media na Europa. Por esta razão, para além da participação em projetos como o Media Open Call Innovation Program, de apoio à transição digital, a plataforma sediada em Aveiro desenvolveu também um repositório de informação sobre todos os apoios que existem para este propósito, a nível global.

Segundo João Moraes Palmeiro, o “objetivo é proporcionar informação e conhecimento, de modo que os media consigam fazer esta transição digital com sucesso”. E acrescenta: “Se existisse mais conhecimento nesta área no início do milénio, teria sido mais fácil para os media enfrentarem a transição digital”.

A associação, que pretende evoluir para uma figura de fundação, não tem dotação própria, funcionando com base no financiamento de projetos específicos por entidades públicas ou privadas. A União Europeia, a Google e a Meta atribuíram fundos aos projetos em curso. Para além deste projeto, o Aveiro Media Competence Center é parceiro do projeto YO-MEDIA, através de outro consórcio que inclui a italiana Università Cattolica del Sacro Cuore e a espanhola Catalâ Universitat de Vic – Central de Catalunya.

Tendo em consideração o contexto de sucessivas crises e guerras, este consórcio tem como objetivo trabalhar estratégias de gamificação, para ampliar a literacia mediática dos jovens. Mais informação sobre a AMCC e todos estes projetos aqui.

Sobre o autorCristina Dias Neves

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Filomena Spranger Jorge assume direção de marketing do Burger King Portugal

A profissional licenciada em publicidade e marketing tem agora a responsabilidade de impulsionar o crescimento da Burger King em Portugal. O percurso de Filomena Spranger Jorge começa no McCann Worldgroup, em planeamento de media, passando, posteriormente, pela Publicis, Zenith e Media Markt Iberia

Filomena Spranger Jorge acaba de ser nomeada a nova diretora de marketing do Burger King Portugal. A profissional tem cerca de 20 anos de experiência no setor e terá a responsabilidade de impulsionar o crescimento da marca em Portugal, integrando a equipa da Restaurant Brands Iberia.

Licenciada em publicidade e marketing pela Escola Superior de Comunicação, Filomena Spranger Jorge iniciou a carreira no McCann Worldgroup em planeamento de media e, posteriormente, passou por empresas como a Publicis, a Zenith e a Media Markt Iberia. Mais recentemente exerceu funções de consultoria de marketing e comunicação na Thinkwide.

“É um privilégio poder continuar a dedicar-me ao mais importante em qualquer sector do retalho, os clientes, e trabalhar lado a lado com uma equipa super talentosa que partilha a visão de tornar o Burger King na marca favorita no nosso sector em Portugal”, afirma Filomena Spranger Jorge numa publicação na sua página de LinkedIn.

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Futebolista Rafael Leão protagoniza adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas (com vídeo)

Desenvolvida pela The Lift e pela Somesuch, a campanha publicitária, que internacionalmente conta com a participação de nomes como Zinedine Zidane, Jenna Ortega e Anitta, entre outros, foi produzida por Whitney Jackson e Pol Agusti, e realizada por Vincent Haycock

Rafael Leão, futebolista português a jogar no AC Milan, é o protagonista da adaptação portuguesa da nova campanha global da Adidas, intitulada 1000 Back. O desportista, um dos embaixadores nacionais da marca, surge nas fotografias promocionais, que já estão a ser divulgadas nas redes sociais e nas lojas da insígnia, a usar um par de Adidas Originals Samba, um dos três modelos de calçado desportivo que a etiqueta alemã está a publicitar, a par do Adidas Originals Gazelle e do Adidas Originals Spezial.

Realizado por Vincent Haycock e protagonizado globalmente por Carlisle Aikens, skater profissional que integra a equipa Adidas Skate Team, o filme publicitário que integra a campanha revisita a história da marca alemã. “Para além do vídeo e das imagens da campanha, recordamos o espírito das três silhuetas clássicas e das pessoas que as influenciaram, com um espaço digital que será preenchido com conteúdos gerados pelos utilizadores”, informa a Adidas em comunicado de imprensa.

“Os fãs dos modelos são convidados a apresentar os seus looks usando os hashtags #adidasSamba, #adidasGazelle e #adidasSpezial”, refere o documento. Zinedine Zidane, Jenna Ortega, Pusha T, Anitta, Hoyeon Jung, David Beckham, Serge Gnabry, Jella Hasse e Stormzy são outros dos embaixadores internacionais da marca que promovem os novos modelos da marca. Desenvolvida pela The Lift e pela Somesuch, a campanha foi produzida por Whitney Jackson e Pol Agusti. A direção de fotografia é de Evan Prosofsky.

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Reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23 (com fotos)

Conheça os protagonistas da 14ª edição dos Prémios de Marketing M&P, evento que decorreu na última semana, ao fim da tarde de 17 de abril, na Estufa Monsanto Secret Spot

‘É uma menina’ vence Grande Prémio, Dentsu Creative é Agência Criativa do Ano, Mindshare é Agência de Meios do Ano e António Fuzeta da Ponte é Marketeer do Ano. Além destes quatro Grandes Prémios, foram atribuídos ainda 15 troféus de Ouro, 17 de Prata e 19 de Bronze. Dos 118 trabalhos inscritos nos Prémios de Marketing M&P’23, em 34 categorias diferentes, 55 chegaram à lista de finalistas.

A entrega de prémios decorreu na última semana, ao fim da tarde de 17 de abril, na Estufa Monsanto Secret Spot, no Parque Florestal de Monsanto, num evento que reuniu cerca de 300 profissionais do setor, para a entrega dos troféus que distinguem os melhores trabalhos na área de marketing. Conheça os protagonistas e reveja os melhores momentos dos Prémios de Marketing M&P’23.

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ThePitch arrisca em duas frentes

Auxiliar líderes e marcas nos grandes momentos de comunicação de apresentações e lançamentos é o objetivo da nova agência de comunicação corporativa, que aposta na criação de narrativas com apoio do design de comunicação. E também vai dar treino a líderes

ThePitch foi o nome escolhido para a nova agência de comunicação especializada que a Plot Content Agency apresenta a 8 de abril. Marta Cordeiro, até agora diretora de clientes da empresa, vai dirigir a nova estrutura, que tem o ex-diretor de conteúdos desta empresa, Nuno Alexandre Silva, como diretor criativo.

“O nosso objetivo é auxiliar líderes e marcas nos seus grandes momentos de comunicação. Através do nosso ADN, que são os conteúdos e o storytelling, vamos criar narrativas, com apoio do design de comunicação, para atingir os objetivos dos clientes”, esclarece a responsável.

“Pretendemos atuar num mercado específico, o das apresentações, que, ao contrário de outros, em Portugal, ainda não está muito maduro. Atualmente, o foco está muito na parte visual criativa e o que nos vai distinguir vai ser a junção da parte da construção da narrativa a essa parte visual”, explica a diretora-geral da agência, em declarações ao M&P.

Além de promover empresas, organizações, marcas, produtos e serviços, a nova estrutura também vai dar treino de media a dirigentes, sempre em colaboração estreita com a Plot Content Agency.

“Fazemos parte da mesma família, mas é como se fossemos primos. Somos uma agência nova, uma estrutura independente, não é mais uma marca criada pelo grupo a que pertencemos”, ressalva Marta Cordeiro. “Temos serviços partilhados, mas também nos vamos socorrer de outros profissionais do mercado, profissionais especializados.

Estamos muito focados em ter talento bom e sénior, porque o nosso posicionamento é mesmo de topo, direcionado para as lideranças e para as grandes marcas”, assume a responsável.

“Estamos a entrar numa área onde existem outros players mas vamos fazer o nosso caminho e procurar o nosso espaço, apostando num tipo de criação de conteúdo diferente, pensado especificamente para momentos de apresentação. Este trabalho acaba, muitas vezes, por estar disperso por várias empresas ou departamentos.

Agora, queremos autonomizar-nos e especializar-nos nesta área, com a promessa de elevar a comunicação dos líderes e das marcas, pensando o slide telling na lógica de contar uma história, aplicando na prática o storytelling à apresentação. São muito estas duas vertentes que vamos desenvolver, tirando partido do legado que temos”, esclarece Nuno Alexandre Silva.

Nas últimas semanas, a dupla de dirigentes da thePitch já reuniu com potenciais clientes para apresentar a agência, mas não revela o número de contratos que já assinou. “Os muitos projetos que desenvolvemos com a Plot têm sido um bom cartão de visita. Muitas das apresentações que fizemos até agora foram com clientes que já trabalhavam connosco”, revela o responsável.

A data para o arranque oficial da nova estrutura, 8 de abril, não foi escolhida ao acaso. “Achámos que era um bom dia. Vai haver uma grande lua nessa noite e quem é especialista nestas coisas diz que dá sorte”, justifica Marta Cordeiro.

Os outros negócios da Plot Content Agency

Apresenta-se como uma agência de marketing chave na mão, que desenvolve “experiências digitais que compreendem as pessoas”. Criada em maio de 2011, a Plot Content Agency resulta da fusão da editora de revistas Entusiasmo Media com a agência de custom publishing White Rabbit. Em 2014, diversifica a atividade e lança a Plot Live, uma empresa de eventos para marcas e organizações que não vinga.

Em 2017, com a criação da House of Words (HOW), encerrada o mês passado, o negócio editorial volta a ser separado do promocional, com a agência a reforçar a aposta no branded content e no marketing comportamental e a dar os primeiros passos na consultoria e integração de sistemas e no desenvolvimento de aplicações móveis e de estratégias de experiência de utilizador.

Nas últimas semanas, a empresa liderada por Rui Borges, idealizou e produziu o novo anúncio publicitário da Tranquilidade. Atualmente, além da agência de marketing que dá nome ao grupo, a Plot Content Agency integra também a empresa tecnológica Share e a nova agência corporativa thePitch.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Range Rover e JNcQuoi unem-se pela mobilidade

Quatro Range Rover vão assegurar as deslocações dos clientes do JNcQuoi, entre Lisboa e Comporta. Parceria é parte da estratégia de reposicionamento da marca britânica, que em 2023 duplica as vendas em Portugal

Catarina Nunes

Quatro modelos Range Rover, com um preço médio de €185 mil, vão fazer as deslocações entre os dois eixos dos projetos do JNcQuoi, avenida da Liberdade e Comporta, no âmbito de uma parceria entre as duas marcas de luxo, que não pressupõe contrapartidas financeiras e que poderá vir a ser alargada com a disponibilização de mais veículos.

Esta é a primeira parceria da Range Rover nestes moldes, em Portugal, e enquadra-se na estratégia do grupo Jaguar Land Rover (JLR) de se posicionar para um mercado crescente. “Em Portugal, como em Espanha, há um boom de estrangeiros com muito dinheiro, a comprar propriedades. São pessoas que não vivem todo o ano nestes destinos, vêm dos Estados Unidos para a Comporta para ficarem três meses, e precisam de uma solução de mobilidade durante esse tempo. É o que estamos a oferecer”, explica ao Meios & Publicidade Luis Antonio Ruiz, presidente e CEO da JLR Ibéria.

A esta aposta não é alheia a procura da Range Rover, que em 2023 vendeu 927 carros novos em Portugal, mais de dois terços do total das 1.175 matrículas novas da Land Rover, que agrega ainda a Defender e a Discovery, com vendas menos significativas. Face a 2022, ano em que a Range Rover vendeu 460 unidades, o crescimento em 2023 foi de 100%, de acordo com os dados fornecidos pela JLR, que indicam ainda 136 Range Rover matriculados só em janeiro e fevereiro de 2024.

O novo Range Rover 100% elétrico, por seu lado, está também a fazer este caminho, ainda antes de ser lançado. “Nunca tivemos tanta procura por um elétrico e a lista de espera é maior em Portugal do que em Espanha”, avança Francisco Nunes, coordenador da JLR para o mercado português, referindo-se ao modelo que chegará ao mercado nacional em 2025 que tem uma lista de espera de 143 pessoas em Portugal, mais 63 do que as 80 que aguardam em Espanha.

A divisão de marcas é parte de um processo de reestruturação na JLR, iniciado há três anos, em que Jaguar e Land Rover são separadas, ficando esta última como ‘chapéu’ das marcas Range Rover (luxo), Defender (capacidade) e Discovery (versatilidade). É parte de um plano global a cinco anos, o Reimagine, em que o grupo automóvel britânico está a investir 15 mil milhões de libras (€17,5 mil milhões), em desenvolvimento de produtos e fabrico.

O objetivo é reposicionar a JLR como um fabricante de automóveis elétricos de luxo moderno, antes de 2030. “O luxo moderno é uma filosofia de design, fabricação, posicionamento, marketing e definição de marca. Os nossos carros são muito simples, definem-se com quatro traços. Isso é o luxo moderno, algo que perdura no tempo como moderno, porque tem um design muito simples”, diz Luis Antonio Ruiz, salientando a importância da simplicidade do luxo a par com as experiências únicas proporcionadas aos clientes.

É neste âmbito que surge a ligação ao JNcQuoi, a marca da Amorim Luxury dedicada ao estilo de vida de luxo, que junta restauração, hotelaria, moda e um clube privado, em Lisboa e na Comporta. “O mercado-alvo é o mesmo e vamos acrescentar valor no hub em Lisboa e no novo hub na Comporta, onde estamos a construir o destino, com novos projetos. Para fazer a ligação entre os dois hubs precisamos de transporte”, explica Miguel Guedes de Sousa, presidente da Amorim Luxury, justificando a necessidade da frota de quatro Range Rover.

Já em julho, o JNcQuoi adiciona mais uma unidade ao seu portefólio, com a abertura de um hotel na avenida da Liberdade. O acesso ao serviço de transporte entre Lisboa e a Comporta com os carros Range Rover é feito por marcação, incluindo reserva de lugar de estacionamento na praia do Pego, onde o JNcQuoi tem um clube de praia.

“Na Península Ibérica, está a acontecer o ‘efeito Florida’, o que aconteceu na Florida, nos Estados Unidos, há alguns anos. Estamos a atrair muitos estrangeiros que querem viver aqui de forma permanente ou temporária, por causa do clima, da comida, da tranquilidade e segurança que os dois países proporcionam, e isto está a gerar muitos negócios em ambos os países”, salienta o presidente e CEO da JLR, justificando a relevância desta ligação ao JNcQuoi.

Apesar de esta ser a primeira iniciativa em Portugal, Luis Antonio Ruiz garante que não vai ficar por aqui, tendo já em vista uma união ao Club del Deportista, um serviço de concierge para jogadores de futebol em Espanha, ao qual a Range Rover já disponibiliza carros, e que virá para Portugal. 2Em Espanha, estamos com a construtora e promotora imobiliária Sotogrande, para um conceito igual ao do JNcQuoi, que ainda não está concluído nem assinado e por isso não posso referir o nome. É um conceito de moradias, que rondam os €10, €15 milhões, para pessoas que não vivem lá todo o ano, e será a primeira parceria em Espanha como a que temos com o JNcQuoi”, revela Luis Antonio Ruiz.

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Sagres apresenta nova campanha com passatempo para o Euro 2024 (com vídeo)

A campanha conta com a criatividade da McCann Lisboa e da Dentsu Creative Portugal e está presente em televisão, digital e ponto de venda. Para celebrar a associação ao Euro 2024, a Sagres lança também packs comemorativos Sagres MiNi, alusivos ao passatempo

Com o campeonato europeu de futebol à vista, a Sagres lança a mais recente campanha multimeios “Há sempre espaço para acreditar”, de apoio à seleção nacional no Euro 2024. A campanha, que conta com a criatividade da McCann Lisboa e da Dentsu Creative Portugal, está presente em televisão, digital e ponto de venda, e é lançada com um passatempo que leva 20 adeptos ao Euro 2024.

Sob o mote “Ganha Viagens para apoiar a Seleção”, a Sagres vai oferecer 10 viagens duplas à Alemanha, que inclui a estadia em Dusseldorf, o ‘pack adepto’ e um jantar, entre dia 21 e 23 de junho. Os vencedores têm ainda acesso a uma recepção no dia 22 de junho na zona de fãs do estádio Signal Iduna Park no pré-jogo.Todos os portugueses com mais de 18 anos e residentes em Portugal que queiram concorrer, podem inscrever-se no Clube Sagres.

Para celebrar a associação ao Euro 2024, a Sagres lança também packs comemorativos Sagres MiNi, alusivos ao passatempo, e que já se encontram disponíveis em supermercados e hipermercados de norte a sul do país.

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