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Marketing :: Artigos de Fundo

Até onde podem ir os sub-30?

De acordo com uma recente pesquisa feita no Reino Unido, muitos dos maiores talentos na indústria da comunicação e do marketing ainda estão na casa dos 20 anos. A PRWeek […]

João Neves
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Até onde podem ir os sub-30?

De acordo com uma recente pesquisa feita no Reino Unido, muitos dos maiores talentos na indústria da comunicação e do marketing ainda estão na casa dos 20 anos. A PRWeek […]

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De acordo com uma recente pesquisa feita no Reino Unido, muitos dos maiores talentos na indústria da comunicação e do marketing ainda estão na casa dos 20 anos. A PRWeek tirou o perfil a um grupo de profissionais com estas características e concluiu que o futuro da actividade é risonho, a julgar pelo currículo dos respondentes.

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No total foram listados 29 talentos com idades até aos 29 anos, que desempenhavam cargos de responsabilidade em departamentos, divisões de negócio, freelancers ou directores de contas, em agências, empresas públicas e privadas ou organizações não lucrativas. São exemplo o director de comunicações externas da Hewlett-Packard, com 29 anos, a gestora de contas da Ogilvy Public Relations Worldwide, Elen Thomas de 26 anos, ou o assessor de imprensa e publicidade da Casa dos Lordes, no Reino Unido, Owen Williams, de 28 anos.

Edson Athayde não acredita que haja uma ditadura dos jovens nas agências. “O que há é que a publicidade é uma actividade que necessita continuamente de sangue novo”. O vice-presidente criativo da Ogilvy Portugal assume que se trata de uma profissão “muito desgastante”, que vive de referências. Daí a necessidade de novos talentos. “O único problema é que sangue novo só funciona quando é injectado num corpo experiente e em bom funcionamento”. Ou seja, “juventude também é sinónima de inexperiência”.

Edson reconhece que é preciso nas agências “profissionais capacitados em dar uma boa formação aos jovens”. E o acompanhamento dos profissionais experientes é tão fundamental hoje como o era antes, já que o aparecimento dos melhores talentos com menos de 30 “não é uma tendência”, vaticina. “Sempre foi assim e sempre será”.

No que toca aos inquéritos realizados pela PRWeek no Reino Unido, o publicitário questiona a faixa dos 30 como referência para juventude. “Quem tem 30 anos deveria já estar nesta vida há dez”. Ou, no mínimo, “ter estudado publicidade ou ter tido esta actividade em conta desde os 20 anos”. Logo, quando muito, quem tem cerca de 30 anos “já deveria ter algum traquejo e ainda muita energia para enfrentar os desafios do dia-a-dia”. Em tudo o resto que envolve a actividade, nas idades mais baixas há-de sempre haver um confronto de referências com outras gerações “mas nada que não se resolva com um pouco de cabeça aberta ou humildade de quem está numa faixa mais alta”. As desvantagens da juventude são sentidas nos extremos. “Perder todos os sonhos ou não descobrir que nem todos os sonhos podem ser verdade. O ideal é manter um certo equilíbrio. Manter algumas utopias mas não todas”.

Há então espaço para os mais novos? “Há o espaço que eles quiserem, ou melhor, que eles demonstrem merecer”. As regras, neste aspecto, devem ser claras. Se o aspirante a publicitário “tem 21 anos e acredita que a vida é chegar à agência às 11h30 e voltar do almoço às 15h30, provavelmente, por mais talento que tenha, não vai longe”. “Eu já era vice-presidente de uma multinacional aos 27 anos. Não consegui isso a passear por aí”, remata Edson Athayde.

Força de trabalho
Pedro Pires, director criativo da Adore Ativism, alinha no mesmo raciocínio. Ser frequente encontrar talentos abaixo dos 30 não significa que exista uma ditadura jovem. Existe sim “uma predominância pelo aproveitamento de jovens em início de carreira, mas as aparências iludem…”, deixa no ar.

Apesar de não conhecer os parâmetros em que os testemunhos foram recolhidos pela PRWeek, Pedro Pires considera que não é preciso fazer um estudo para se perceber “a natural disponibilidade mental para fazer diferente e eventualmente arriscar mais antes dos 30”. Trata-se de um fenómeno, justifica, que não é exclusivo da publicidade, embora o criativo admita que na publicidade, na arte ou na literatura “há talento até se morrer”. “Falta saber se a indústria tem vantagem em prolongar esse talento até tarde”.
Contra a ideia de uma eventual “ditadura' dos novos talentos, o responsável da publicidade no universo Ativism manifesta, no entanto, que “a ideia feita que os criativos só podem ser “meninos' e não seniores é para além de provinciana, altamente ultrapassada”. Acima de tudo, os jovens são os “menos contaminados pelo universo publicitário, têm menos vícios e, nessa perspectiva, menos propensos a produzir receitas”. Mas alerta: “se bem que seja essa a principal preocupação de muitos sectores do mercado: pô-los a reproduzir receitas”.

Independentemente do espaço aberto aos mais novos no mundo da publicidade, tendo em conta que “qualquer equipa deve ser constituída de forma equilibrada misturando experiência com total “inconsciência', há que ter em atenção que essa inconsciência é acompanhada, em regra, por uma “falta de consistência estratégica e criativa”.

Em declarações ao M&P, a directora criativa da Bug Comunicação, Sandra Machado, confirma o estado de “work in progress' dos menos experientes. “O talento só não chega. Em publicidade temos de saber colocar o talento ao serviço de um objectivo específico”. A revelação de um grande talento criativo, formula a profissional, “não está na idade mas sim na forma como estimula, treina e gere a sua criatividade”. Ainda assim reconhece que os jovens hoje estão muito bem informados, passam horas na internet, viajam, vêm as notícias, e este “género de coisas são essenciais, tal como a sede de aprender que, às vezes, falta aos mais velhos”.

Em jeito de mensagem, Sandra Machado salienta que a criatividade é uma boa característica “mas sem disciplina não serve de nada”. “A ideia do criativo mal vestido, com olheiras a chegar sempre atrasado, já era”. A quem possa vir para a profissão enganado, a directora criativa da Bug lembra igualmente que “um criativo não é um artista, nem a publicidade é uma arte”, e deixa uma nota de encorajamento para os que estão a iniciar o seu percurso. “Temos a obrigação de lhes dar esse espaço, o contrário seria como cortar-lhes as asas e assim nunca aprenderíamos a voar com eles”.

Dar tempo ao tempo
No mercado português da comunicação e relações públicas, algumas vozes são mais comedidas no que toca a apelidar os jovens abaixo dos 30 anos como os “maiores talentos'. É o caso de Nadim Habib, director-geral da consultora Hill & Knowlton Portugal, para quem é importante “distinguir entre a capacidade de executar programas de RP e a capacidade de planear, desenvolver estratégias e alinhar equipas de forma a atingir os objectivos de negócio dos clientes”.

Habib assumiu ao M&P que o desenvolvimento e retenção de talentos é uma obsessão da H&K e que, apesar de haver muitos talentos jovens em Portugal com as primeiras características ou seja, “conhecimento de técnicas, ferramentas ou criatividade na execução”, as últimas – “muitas vezes as mais importantes – levam muito mais tempo a desenvolver”.

Quanto aos 29 profissionais até 29 anos, citados no artigo da PRWeek, este interlocutor revela que é raro encontrar pessoas tão jovens em cargos de direcção. O facto de se exigir um conhecimento profundo do negócio da agência, dos negócios do cliente e a capacidade de formar a próxima geração de talentos, “faz com que os líderes de equipas na Hill & Knowlton apareçam perto dos 30 anos, e o seu potencial seja realizado na casa dos 35 e os 40 anos”.

Não é que não hajam na agência talentos entre os 25 e os 30. Existem e em grande número, garante Nadim Habib. Acontece que a progressão de carreira nesta empresa passa por aqueles dois eixos que não podem ser descurados, já que permitem identificar os melhores. “Esta divisão é importante, simplesmente porque uma campanha de RP de sucesso depende não só da capacidade técnica de execução, mas também de um entendimento pleno das necessidades estratégicas do cliente e do seu negócio”, esclarece o director-geral.

Se há factor que limita o desenvolvimento potencial dos novos profissionais, esse é exterior. Consiste na utilização das relações públicas “como uma ferramenta básica de visibilidade, e não como uma ferramenta fundamental para o sucesso do cliente”. A consequência deste estado de coisas é uma menor disposição do cliente para pagar os serviços de consultoria em RP, implicando recursos inferiores para as agências e “menor capacidade de premiar e desenvolver talento”.

Falta de maturidade… do mercado
Para Salvador da Cunha, director-geral da Lift, identificar grandes talentos em idades mais jovens ainda é algo que está relativamente longe do horizonte nacional. “O mercado em Portugal ainda não atingiu uma fase de maturidade que nos permita chegar a essa conclusão”, defende. Pelo contrário, em Inglaterra os consultores de comunicação têm vários tipos de formação: gestão, direito, engenharia, relações internacionais ou jornalismo. Essa realidade tem como consequência que sejam “talentos que escolhem consultoria em comunicação porque sabem que podem fazer carreiras interessantes e bem remuneradas, à altura das consultoras de gestão”. Por isso mesmo, diz ainda a este propósito, “são excelentes talentos”.

Por cá o mercado “ainda não paga o que estes profissionais – licenciados em Direito, Gestão ou Economia – exigem”, razão pela qual as características dos talentos sejam distintas. “Em Portugal os profissionais das consultoras provêm sobretudo de cursos de comunicação empresarial e relações públicas, que são ainda muito fracos do ponto de vista académico”. No que respeita à Lift, Salvador da Cunha recorda que a maioria dos seus directores entrou “com 20 e pouco anos e hoje, já na casa dos 30, estão em cargos de chefia”. Na agência, esse perfil corresponde a uma realidade centrada em algumas áreas de prática, recentemente criadas, como a Lift Brands, Lift Emotion ou Lift Lifestyle. Já a comunicação Financeira ou Public Affairs tem “tipicamente consultores mais experientes, com idades compreendidas entre os 35 e os 45 anos”.

São mais as desvantagens que as vantagens em atribuir a talentos jovens cargos de direcção e gestão de equipas ou accounts. Umas relacionadas com a falta de percepção associada à imaturidade ou falta de experiência. Outras centradas na dificuldade de “uma jovem de 25 anos, mesmo que seja brilhante, dar conselhos a um presidente de uma grande empresa, com mais de 55 anos”. Este é, como assinada, “um exemplo típico do nosso mercado”.

O director-geral da Lift não deixa, contudo, de apontar as vantagens “tipicamente ligadas à criatividade e ao à-vontade com novas ferramentas de comunicação”. Na generalidade, este consultor considera não existirem muitos profissionais com esse perfil em Portugal. “A consultoria em comunicação é pouco dada a vedetismos de ocasião e ao aparecimento de jovens estrelas”. Nas palavras de Salvador da Cunha resta concluir que “há de facto algumas “estrelas' em Portugal, mas não são tão novas quanto isso”.

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Há seis portugueses entre os mais influentes na indústria dos eventos

Alexandra Torégão, Francisco Serzedello, Diogo Rebelo Rodrigues, José Esteves, Pedro Rodrigues e Joaquim Pires (na foto, da esq. para a dir.) são os distinguidos nas tabelas internacionais, de 2024, dos Eventex Awards

Alexandra Torégão, Francisco Serzedello, Diogo Rebelo Rodrigues, José Esteves, Pedro Rodrigues e Joaquim Pires são os seis portugueses mencionados nas listas dos cem profissionais mais influentes na indústria global dos eventos, em 2024, dos Eventex Awards.

O índice dos Eventex Awards nomeia os cem profissionais que causaram mais impacto com a sua criatividade, visão e capacidade de inovação na indústria dos eventos, reconhecendo ainda as pessoas mais influentes por setor e especialidade, bem como por região.

Alexandra Torégão, que trabalha o desenvolvimento de negócios, marketing e eventos para a Meo Arena, é reconhecida em três das listas dos Eventex Awards. A profissional integra nas tabelas ‘The 100 Most Influential People in the Events Industry for 2024’ (lista principal), ‘The 100 Most Influential People in the Events Industry in Еurope for 2024’ e ‘The 100 Most Influential Venue Professionals for 2024’. Francisco Serzedello, CEO da GR8 Events, é nomeado nas listas ‘The 100 Most Influential People in the Events Industry in Еurope for 2024’ e ‘The 100 Most Influential Event Professionals for 2024’.

À semelhança de Francisco Serzedello, Diogo Rebelo Rodrigues, diretor de vendas de grupos e eventos no Penha Longa Resort – The Ritz-Carlton, também é reconhecido nas tabelas ‘The 100 Most Influential People in the Events Industry in Еurope for 2024’ e ‘The 100 Most Influential Event Professionals for 2024’.

José Esteves, engenheiro sénior de desenvolvimento de software da GR8 Events, integra, por seu lado, as listas ‘The 100 Most Influential Event Technology Professionals for 2024’ e ‘The 100 Most Influential People in the Events Industry in Еurope for 2024’.

Pedro Rodrigues, diretor-geral da Desafio Global, e Joaquim Pires, diretor de turismo de negócios e eventos do Turismo de Portugal, são ambos reconhecidos na tabela ‘The 100 Most Influential People in the Events Industry in Еurope for 2024’.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Alphabet aumenta receitas em 15%

As receitas de publicidade no YouTube sobem 12% para €8,22 mil milhões. A faturação da Google Cloud, por seu lado, ultrapassa a do YouTube, totalizando €10,46 mil milhões, crescendo 35%

A Alphabet, que detém a Google, aumenta as receitas totais de faturação em 15% no terceiro trimestre de 2024, para um total de 88,26 mil milhões de dólares (€81,29 mil milhões), face ao período homólogo, em que registou receitas de 76,69 mil milhões de dólares (€70,64 mil milhões).

A empresa liderada por Sundar Pichai apresenta ainda um aumento de 34% dos lucros, para 26,30 mil milhões de dólares (€24,23 mil milhões), em comparação com o ano anterior, em que registou 19,68 mil milhões de dólares (€18,13 mil milhões).

Em termos de receitas publicitárias, a Alphabet regista 65,85 mil milhões de dólares (€60,65 mil milhões), o que representa um crescimento de 10,4% face aos 59,64 mil milhões de dólares (€54,93 mil milhões) registados no mesmo período em 2023.

O Google Search tem receitas de faturação de 49,38 mil milhões de dólares (€45,47 mil milhões) no terceiro trimestre do ano, um aumento de 12% face ao período homólogo, em que reportou 44,02 mil milhões de dólares (€40,55 mil milhões). O Google Search representa mais de metade da faturação, de acordo com os resultados financeiros anunciados pela empresa.

As receitas de publicidade do YouTube ascendem 12%, para 8,92 mil milhões de dólares (€8,22 mil milhões), face aos 7,952 mil milhões de dólares (€7,32 mil milhões) registados no terceiro trimestre de 2023, enquanto a Google Network (rede de sites e aplicações de telemóvel com anúncios pagos criados no Google Ads) representa 7,54 mil milhões de dólares (€6,95 mil milhões), em queda em relação aos 7,66 mil milhões de dólares (€7,06 mil milhões) reportados no período homólogo.

A faturação da Google Cloud, por seu lado, ultrapassa a do YouTube, totalizando 11,35 mil milhões (€10,46 mil milhões), a subir 35% em relação a 2023, em que registou 8,33 mil milhões de dólares (€7,68 mil milhões).

Os custos e despesas totais da Alphabet são de 59,74 mil milhões (€55,03 mil milhões), a subir face aos 55,350 mil milhões de dólares (€50,98 mil milhões) registados no mesmo período no ano passado. O aumento das receitas superou o crescimento das despesas e levou a um aumento de quatro pontos percentuais na margem operacional, de 28% para 32%.

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Apple Intelligence quer aumentar personalização de anúncios

A nova ferramenta permite o acesso a ‘insights’ de dados agregados, mantendo a privacidade dos utilizadores, e analisa comportamentos, incluindo o uso de aplicações e as preferências de conteúdos, em todo o ecossistema da Apple

A Apple Intelligence, a nova ferramenta de inteligência artificial (IA) da Apple, chega à Europa na primavera do próximo ano, com funcionalidades de automatização de processos, sistemas de escrita mais avançados e ferramentas de personalização que podem ser usadas pelos profissionais da publicidade e do marketing para a criação de anúncios e campanhas.

“A Apple Intelligence marca o início de uma nova era para iPhone, iPad e Mac, oferecendo experiências de utilização e ferramentas totalmente novas que transformarão o que os nossos utilizadores podem alcançar com os nossos dispositivos”, afirma Tim Cook, CEO da Apple.

A nova ferramenta permite o acesso a ‘insights’ de dados agregados, mantendo a privacidade dos utilizadores. A ferramenta analisa comportamentos, incluindo o uso de aplicações e as preferências de conteúdos em todo o ecossistema da empresa tecnológica, possibilitando a obtenção de informações relevantes, que vão além dos dados demográficos tradicionais.

Durante o lançamento da ferramenta, o responsável explicou que “a Apple Intelligence baseia-se em anos de inovação em IA e aprendizagem automática, disponibilizando aos nossos utilizadores um sistema de inteligência pessoal fácil de utilizar, ao mesmo tempo que protege a sua privacidade. É a IA generativa de uma forma que só a Apple pode oferecer”, assegura Tim Cook.

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Beefeater 0.0 faz parceria com jogadora de padel Sofia Araújo

Com a associação à jogadora de padel (na foto), presença regular no top 20 do ranking mundial, a Beefeater pretende consolidar a posição no mercado das bebidas sem álcool, com o foco nos praticantes de desporto

A versão sem álcool do gin Beefeater fez anunciar uma parceria com Sofia Araújo, jogadora de padel que compete no Premier Padel, um dos circuitos mais prestigiados e competitivos da modalidade. A colaboração visa solidificar o posicionamento da marca no território de desporto, promovendo a bebida como uma escolha apropriada para momentos de convívio e atividades desportivas.

“Esta parceria representa uma excelente oportunidade de unir o desporto à partilha de momentos de convívio, algo que o padel naturalmente proporciona. No final de cada jogo ou treino, os jogadores valorizam estes momentos descontraídos para socializar e reforçar laços, e é aqui que Beefeater 0.0 se destaca. Ao oferecer uma opção sem álcool, a marca traz um equilíbrio perfeito, sem perder o foco num estilo de vida equilibrado”, refere Sofia Araújo, citada em comunicado de imprensa.

Com esta associação, a Beefeater 0.0, distribuída pela Pernod Ricard no mercado português, procura consolidar a sua posição no mercado das bebidas sem álcool, centrando o foco na relação com os consumidores que praticam desporto e valorizam momentos de convívio.

“A parceria com Sofia Araújo é uma etapa estratégica para nós, não só pelo reforço da presença de Beefeater 0.0 no mundo do padel, mas também pelo valor que esta bebida acrescenta ao nosso portefólio, uma vez que representa uma ruptura com as opções tradicionais, criando uma nova forma de viver os momentos pós-jogo”, esclarece Yuliya Vashchyshyn, gestora de marca da Beefeater, citada no documento.

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Faturação da Meta sobe 19% para €40,59 mil milhões

A faturação do Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp sobe 18,8%. O prejuízo da inteligência artificial e da realidade aumentada continua a subir, no terceiro trimestre

As receitas totais de faturação da Meta no terceiro trimestre do ano aumentam 19%, para 40,59 mil milhões de dólares (€37,29 mil milhões), em comparação com o mesmo período em 2023, em que regista receitas de 34,14 mil milhões de dólares (€31,36 mil milhões).

A empresa norte-americana de tecnologia apresenta ainda um aumento de 35% dos lucros, em comparação com o ano anterior, passando de 11,58 mil milhões de dólares (€10,64 mil milhões) para 15,66 mil milhões de dólares (€14,38 mil milhões).

As receitas publicitárias da Meta sobem 18,5%, de 39,88 mil milhões de dólares (€36,64 mil milhões) no terceiro trimestre do ano, em comparação com os 33,64 mil milhões de dólares (€30,91 mil milhões) no mesmo período em 2023.

A Família de Apps da empresa – que inclui o Facebook, o Instagram, o Messenger e o WhatsApp – fatura 40,31 mil milhões de dólares (€37,07 mil milhões), comparativamente com os 33,93 mil milhões de dólares (€31,20 mil milhões) registados no período homólogo, subindo 18,8%.

As redes sociais da Meta, incluindo o WhatsApp, têm um lucro de 21,77 mil milhões de dólares (€20,02 mil milhões), face aos 17,49 mil milhões de dólares (€16,08 mil milhões) reportados no ano anterior, o que representa um crescimento de 24,5%.

A faturação do segmento de Reality Labs – que inclui o ‘hardware’, ‘software’ e conteúdos de consumo relacionados com a inteligência artificial (IA), realidade virtual, aumentada e mista – passa de 210 milhões de dólares (€193 milhões) para 270 milhões de dólares (€248 milhões).

Em termos de resultados líquidos, o segmento Reality Labs aumenta o prejuízo para 4,42 mil milhões de dólares (€4,06 mil milhões), no terceiro trimestre, face aos 3,74 mil milhões de dólares (€3,44 mil milhões), no mesmo período em 2023.

A Meta tem investido no Meta AI, o seu modelo de IA, até à data e Mark Zuckerberg, CEO da Meta, revela numa audioconferência que “os investimentos em IA continuam a exigir uma infraestrutura séria, e esperamos continuar a investir significativamente nessa área”.

As ações da Meta caíram mais de 3% após a empresa ter apresentado os resultados do terceiro trimestre do ano, apesar de os lucros e receitas terem superado as expetativas dos analistas de Wall Street para o trimestre. Isto é devido ao crescimento das despesas e investimentos que a empresa prevê fazer durante 2025.

A empresa também tem investido fortemente em outros projetos de longo prazo, incluindo ‘smartglasses’ alimentados por IA e mais recentemente, apresentou o Movie Gen, um modelo de IA generativa, que permite gerar vídeo e áudio a partir de texto. Mark Zuckerberg revela ainda que “o Movie Gen vai chegar ao Instagram em 2025”.

Embora os gastos da Meta tenham aumentado 14% no segundo trimestre de 2024, para 23,24 mil milhões de dólares (€21,36 mil milhões) de 20,39 mil milhões de dólares (€18,76 mil milhões) em 2023, em parte por conta dos investimentos em IA, o aumento das receitas superou o crescimento das despesas e levou a um aumento de três pontos percentuais na margem operacional, de 40% para 43%.

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Cortefiel lança coleção outono/inverno com criatividade da Havas (com vídeo)

Com planeamento de meios da Media Gate, a campanha inclui televisão e redes sociais e continuará no ar em momentos chave, como a Black Friday e o Natal. Celebridades espanholas, como a jornalista Sara Carbonero (na foto), protagonizam os anúncios produzidos pela Be Sweet Films

A Cortefiel está a lançar a campanha da coleção outono/inverno 2024, idealizada pela agência Havas Creative. Sob o lema ‘O seu melhor eu’, a campanha da marca espanhola de moda detida pela Tendam apresenta as propostas das marcas Cortefiel, Pedro del Hierro, Slowlove, Hoss Intropia e OOTO.

Com base em diferentes planos, a campanha é constituída por um filme principal de 20 segundos e seis ‘spots’ distintos de dez segundos, que representam os diferentes dias da semana.

Nos anúncios, produzidos pela Be Sweet Films e realizados por Alba Ricart, aparecem alguns dos rostos espanhóis conhecidos que estão ligados à Tendam, como a jornalista Sara Carbonero e a apresentadora de televisão Isabel Jiménez, vestidas com a coleção de outono/inverno 2024 da Slowlove, ou modelo Andrés Velencoso, vestido com a coleção da OOTO. Para acompanhar as imagens, foi escolhida a música ‘Follow’, da banda de indie rock anglo-espanhola Crystal Fighters.

A campanha, com planeamento de meios da Media Gate, está presente em televisão e redes sociais e continuará no ar ao longo do ano em momentos chave para o consumidor, como a Black Friday e o Natal. Nacho Soria, Diana Casadiego e Fede Botella da Havas Creative foram os diretores criativos da campanha. A produção ficou a cargo de Raquel Pérez e Cristina Viver, e Victor Mazúrek foi o responsável pelo grafismo.

“Esta é a quinta campanha multimarcas que realizamos com a Cortefiel, ver todas as marcas premium da Tendam unidas é um sonho e orgulho para todos. Os nossos clientes podem ver nesta campanha que oferecemos coleções para cobrir as suas diferentes ocasiões e uma vasta gama de estilos com o clique de um botão na Cortefiel.com ou nas suas mais de 150 lojas Cortefiel”, enfatiza María Sañudo, diretora de marketing internacional da Cortefiel, Pedro del Hierro, Hoss Intropia, Slowlove e OOTO, em comunicado de imprensa.

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Taxas de recordação de anúncios em ‘connected TV’ são 8,7 vezes superiores

Aliar a publicidade nativa à ‘connected TV’ e ao vídeo em campanhas digitais aumenta as métricas de retenção e amplifica o desempenho comercial de marcas e empresas, revela o estudo internacional da MediaScience para a LG Ad Solutions

Os anúncios exibidos em ‘connected TV’ têm taxas de recordação 8,7 vezes superiores e um grau de reconhecimento de marca 4,7 vezes maior, avança o estudo internacional ‘The Connect Effect: How Smart TVs are Changing the TV Experience for Both Viewers and Brands’, desenvolvido pela MediaScience para a LG Ad Solutions.

De acordo com a análise, aliar a publicidade nativa à ‘connected TV’ e ao vídeo em campanhas digitais aumenta as métricas de retenção e amplifica o desempenho comercial das empresas. A possibilidade de os consumidores adquirirem produtos e/ou serviços das marcas que adotam essa estratégia é 11,2 vezes superior, refere ainda o estudo.

“A ‘connected TV’ está a mudar a forma como telespetadores, anunciantes e produtores de conteúdos interagem para além da televisão tradicional. Para capitalizar as possibilidades que este suporte oferece, as marcas devem olhar para além do tradicional anúncio de 30 segundos e concentrarem-se na experiência completa de visualização de TV”, refere Ed Wale, vice-presidente da LG Ad Solutions para a Europa, citado no estudo.

Segundo a investigação, 42% dos utilizadores de ‘connected TV’ ligam-se aos dispositivos sem saberem o que vão ver, permanecendo, em média, 33 segundos em frente ao ecrã a pensar nos filmes, nas séries, nos documentários ou nos espetáculos que vão visualizar.

“Aparecer no primeiro ecrã que as pessoas veem oferece uma oportunidade única de captar a atenção dos consumidores logo no primeiro momento de envolvimento, definindo o tom para toda a experiência de visualização e causando um impacto duradouro, uma vez que as primeiras impressões são as mais importantes”, sublinha Ed Wale.

Apesar de a televisão linear ainda absorver dois terços do investimento publicitário global, os intervalos comerciais mais longos e a falta de controlo de frequência diminuíram a eficácia dos filmes, em comparação com as plataformas mais recentes, refere a análise.

“Incluir a televisão linear em planos de meios ter impactado negativamente a perceção do anúncio em quase todos os atributos testados”, revela o estudo, que também afirma que os anúncios de vídeo, quando exibidos nos telemóveis e nos tablets, têm taxas de recordação menores do que quando são vistos em ‘connected TV’ e até em televisão linear.

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DAZN transmite torneio de padel Hexagon Cup

Todos os jogos estão disponíveis em direto e ‘on demand’, de forma gratuita, a partir de 29 de janeiro de 2025. A prova internacional de padel conta com a participação da atleta portuguesa Sofia Araújo (na foto), vencedora da primeira edição da competição

A DAZN vai transmitir gratuitamente todos os jogos do Hexagon Cup. A plataforma de ‘streaming’ chegou a acordo com os organizadores do torneio internacional de padel e renovou a parceria, que não abrange os Estados Unidos.

“O padel tem vindo a registar um crescimento inigualável nos últimos anos e estamos comprometidos em apoiar o seu crescimento, proporcionando uma experiência de entretenimento verdadeiramente envolvente e cativante”, refere citado em comunicado de imprensa Tom Burrows, vice-presidente executivo da DAZN, com o pelouro da negociação global de direitos desportivos.

A edição de 2025 do Hexagon Cup arranca a 29 de janeiro, em Madrid, podendo ser acompanhada em direto ou ‘on demand’, através da aplicação móvel ou do site, pelos utilizadores registados na plataforma de entretenimento desportivo.

“A atleta portuguesa Sofia Araújo volta a marcar presença na Hexagon Cup, após ter vencido a primeira edição juntamente com a sua parceira, Delfina Brea, pela equipa AD/vantage de Andy Murray. A campeã nacional de padel estará em Madrid de 29 de janeiro a 2 de fevereiro para lutar pela reconquista do título da Hexagon Cup”, avança a DAZN em comunicado de imprensa.

O sucesso da primeira edição leva a organização da prova a aumentar o investimento na produção audiovisual para elevar ainda mais o padrão de transmissão digital do torneio, sem no entanto adiantar valores.

“A DAZN é a plataforma de ‘streaming’ desportivo com maior alcance mundial e este acordo de renovação confirma que continuamos a crescer e a trabalhar para tornar este evento uma referência internacional”, refere Astrid Thams, diretora comercial da Hexagon, citada no documento.

 

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“Os criativos são mais valorizados financeiramente”

Na rubrica De Portugal Para o Mundo, Mariana Reis (na foto), codiretora criativa associada da TBWA\Chiat\Day, salienta o facto de trabalhar num mercado com maior capacidade de investimento em marcas e publicidade. Em Nova Iorque, divide o quotidiano laboral com Teresa Verde Pinho, com quem faz dupla

Hilton, Carnival e Columbia Journalism Review são três das marcas que Mariana Reis, codiretora criativa associada da TBWA\Chiat\Day, está a trabalhar em parceria com Teresa Verde Pinho, com quem faz dupla, na agência criativa, em Nova Iorque.

Apesar das saudades do ambiente profissional que tinha em Portugal, que não volta a encontrar nos Estados Unidos, a criativa depara-se com formas distintas de ver as coisas e com estímulos e obstáculos que têm obrigado a vencedora de uma Prata, na competição internacional Eurobest Young Creatives, em 2015, a sair da zona de conforto.

Trabalhar fora de Portugal era uma ambição ou houve uma circunstância a determinar a saída?

Achava que tinha sido a vida a empurrar-me nessa direção, mas, recentemente, a minha mãe contou-me que, logo desde muito nova, já dizia que queria ir para fora. Por isso, agora, acho que foi uma combinação de fatores. Primeiro, porque cresci numa época em que ainda se acreditava que, para ter sucesso, era necessário emigrar. E, segundo, porque sempre quis viver uma aventura no estrangeiro.

Trabalhar no estrangeiro é uma ambição de adolescência, que Mariana Reis concretiza nos Estdos Unidos, agora em Nova Iorque

Acho que sempre trabalhei com essa ambição, mas tenho consciência de que, naquela altura, não sabia bem o que fazer para o conseguir. A oportunidade só surgiu quando eu e a minha dupla, a Teresa Verde Pinho, ganhámos Prata no concurso Young Creatives do Eurobest. Foi isso que nos abriu as portas para o mercado internacional.

Em termos profissionais, quais são as diferenças entre trabalhar em Portugal e nos Estados Unidos?

Saí de Portugal em 2016 e, certamente, o mercado mudou nos últimos anos. Por isso, talvez a minha visão já não seja totalmente realista. Mas, ignorando esse pequeno detalhe, para mim, há três diferenças fundamentais. A primeira é o dinheiro. As marcas nos Estados Unidos investem muito mais, o que facilita a criação de oportunidades. Além disso, os criativos são mais valorizados financeiramente.

E quais são as outras?

A segunda é o mercado global. Mesmo trabalhando para marcas nos Estados Unidos, o impacto é global, o que abre portas para projetos com maior visibilidade e alcance. E a terceira são as pessoas. Temos estilos de trabalho bastante diferentes, creio que questionamos mais o ‘briefing’ e o cliente, além de também apresentarmos ideias mais fechadas.

Esse choque cultural é o maior desafio, adaptarmo-nos à cultura local sem perdermos a nossa essência. Não é à toa que, quando emigramos, dizemos, com orgulho, que somos portugueses. Desculpem se soar patriota, mas, se estar fora me ensinou algo, foi a olhar para dentro e a ver o que conseguimos fazer com tão pouco. Agora imaginem o que seríamos se tivéssemos a confiança dos americanos.

Quais são as mais-valias e os obstáculos que o ser portuguesa tem no seu trabalho?

Acho que o terceiro ponto da resposta anterior já aborda isso. Tendo trabalhado em vários mercados, a minha experiência mostra que o fator humano é sempre o mais desafiador. Temos uma forma direta de nos expressarmos, que nem todas as culturas apreciam. Somos francos, dentro da agência, sobre quais são as batalhas que valem a pena e isso também não agrada a todas as culturas. Tentamos criar laços pessoais entre as equipas, e, mais uma vez, nem todas as culturas valorizam isso.

Essas características acabam por ser forças ou fraquezas?

O facto de sermos diretos e de não desperdiçamos tempo, de sermos honestos e de não criarmos falsas expetativas e de procurarmos estabelecer relações mais humanas são grandes vantagens, desde que esses atributos sejam usados com moderação. Isto sem esquecer a nossa dedicação e a capacidade de desenrascar, que são trunfos em qualquer área.

Em Nova Iorque, Mariana Reis salienta o facto de trabalhar num mercado com maior capacidade de investimento em marcas e publicidade

Outro ponto importante é a nossa visão global. Estarmos fora da nossa cultura permite-nos observar as coisas sob outra perspetiva, trazendo novos ‘insights’ para as organizações onde estamos inseridos.

Quais são as particularidades do mercado publicitário norte-americano, em relação ao português?

Além das diferenças já mencionadas, há uma particularidade evidente, que é o tempo. Trabalhar para marcas globais demora mais tempo. Os prazos para os criativos continuam apertados, mas o processo de aprovação e decisão é muito mais demorado, o que, mais do que um desafio, torna-se bastante frustrante.

Qual é o momento que o mercado publicitário norte-americano está a atravessar?

Está a atravessar um momento de crise, mas, ao olhar em volta, pergunto-me também se não estará a publicidade, de forma geral, a passar por um momento de crise.

Que funções desempenha atualmente e que projetos tem em mãos?

Eu e a minha dupla acabámos de nos mudar para Nova Iorque, onde assumimos o cargo de codiretoras criativas associadas na TBWA\Chiat\Day. Neste momento, estamos a trabalhar com a marca de cruzeiros Carnival, com a cadeia de hotéis e resorts Hilton e com a revista Columbia Journalism Review.

Qual foi a experiência profissional que teve até agora que mais a marcou?

Curiosamente, foi um projeto global que produzimos em Portugal, o ‘Merry Birthday’ para a Coca-Cola, no Natal do ano passado. Foi um projeto carregado de lágrimas, suor e sangue, como se costuma dizer. A maior festa surpresa do mundo, em que Cascais se uniu para celebrar o nascimento de uma consumidora, Olívia Houssiaux, que fazia anos a 23 de dezembro.

‘Merry Birthday’, projeto global desenvolvido para a Coca-Cola em Portugal, é a experiência profissional que Mariana Reis mais destaca

Foi uma festa surpresa em que o mundo inteiro pôde juntar-se, com o objetivo de inspirar as pessoas a celebrar aqueles que dividem o aniversário com o Natal.

O que é que essa ação teve de tão marcante?

Por ser um evento ao vivo, em Portugal, com produção portuguesa e uma equipa composta por portugueses, colombianos, brasileiros e americanos, para uma marca que representa a magia do Natal, mas cujo tema não era o Natal. Foi, sem dúvida, um projeto que nunca irei esquecer e que partilho através do código QR nesta página.

Em termos profissionais, do que é que tem mais saudades em Portugal?

Acima de tudo, das pessoas. Lembro-me que, quando trabalhava na Fuel, havia companheirismo e amizade e todos trabalhavam com o mesmo objetivo. Nunca voltei a encontrar um ambiente profissional onde me divertisse tanto a trabalhar como naquela época.

Pensa regressar a Portugal?

Essa vontade existe em quase todos os emigrantes. Se estiver errada, peço que não me ‘cancelem’. A família, os amigos e tudo o que faz de Portugal o país que é, a comida, o sol, o vinho, a cerveja, os caracóis, o bacalhau e o mar gelado, deixam muita saudade.

Em termos profissionais, acredito que há bom trabalho a sair de Portugal, o que me faz sonhar com a possibilidade de voltar ou, quem sabe, de trabalhar remotamente. Por enquanto, não acredito que isso seja uma realidade próxima, mas nunca se sabe. Como se costuma dizer, a vida é o que acontece enquanto fazemos planos para o futuro, apesar de reconhecer que a citação é um cliché.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

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Conheça os vencedores dos Prémios M&P Criatividade e Autopromoções & Inovação em Media

A cerimónia de entrega de prémios (na foto) decorreu ao final da tarde de 30 de outubro, na Estufa, em Monsanto

‘A estante dos 75.800 euros’, da Uzina para a Ikea, é a vencedora do Grande Prémio dos Prémios M&P Criatividade, em que a Dentsu Creative Iberia é distinguida como Agência Criativa do Ano, a 78 como Produtora do Ano e a Meo como Anunciante do Ano.

Na edição deste ano dos Prémios M&P Criatividade, houve 212 trabalhos inscritos, dos quais resultaram 75 finalistas e 54 prémios: dez ouros, 20 pratas e 24 bronzes. Os trabalhos foram avaliados por um júri composto por Alexandre Costeira (GR8), Américo Vizer (LLYC), Filipe Teotónio Pereira (Nova Expressão), Francisco Pedreira (Clube Recreativo), Ivo Purvis (Dentsu Creative Portugal), João Madeira (Fuel), Judite Mota (VML), Luís Lobato Almeida (Pingo Doce), Mário Patrocínio (Bro Cinema), Nuno Cardoso (Nossa), Nuno Miranda (DAZN), Pedro Morgado (Fullsix),  Rodrigo Silva Gomes (Lola Normajean) e Vasco Thomaz (Judas).

Nos Prémios M&P Autopromoções & Inovação em Media, o Grande Prémio vai para o ‘rebranding’ do Star Channels, da The Walt Disney Company Portugal, desenvolvido pela This is Pacifica. O trabalho Observador Podcast Plus, formato de áudio do Observador, tem ainda uma Menção do Júri.

No total foram inscritos 88 trabalhos em Autopromoções & Inovação em Media, chegando 37 deles à final, dos quais 36 foram premiados: cinco ouros, 12 pratas e 19 bronzes. Filipa Avillez (Media Nove), Filipa Marçal Grilo (Impresa), Maria João Carvalho (The Walt Disney Company Portugal), João Lobo (Renascença Multimédia), João Magalhães (Canais TVCine), José Manuel Gomes (MediaLivre), Manuel Simões de Almeida (Bauer Media Audio Portugal), Mafalda Campos Forte (Global Media), Marina Ramos (RTP) e Rudolf Gruner (Observador) são os representantes dos meios de comunicação social que avaliaram os trabalhos a concurso.

A cerimónia de entrega de prémios decorreu ao final da tarde de 30 de outubro, na Estufa, em Monsanto, em Lisboa. Conheça os vencedores Premios M&P Autopromoções & Inovação Em Media 2024 Premios M&P Criatividade 2024.

 

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