O momento de contratar
O M&P procurou ainda saber qual o tipo de formação mais valorizado quando as empresas procuram fazer contratações de jornalistas. Segundo António José Teixeira, “cada contratação é um caso porque […]
Maria João Morais
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O M&P procurou ainda saber qual o tipo de formação mais valorizado quando as empresas procuram fazer contratações de jornalistas. Segundo António José Teixeira, “cada contratação é um caso porque corresponde a um perfil específico que a redacção precisa”. Contudo, considera fundamental a existência de formação superior, mas não necessariamente em jornalismo, embora “esse complemento seja necessário pelo menos através da experiência já demonstrada”.Sobre este aspecto, Martim Cabral é peremptório: “de maneira geral não me interessa a formação das pessoas, mas sim a experiência”, uma vez que “a prática que um jornalista possui é muito mais importante para demonstrar o interesse das pessoas ao entrar na carreira”. A atitude decorre da baixa opinião que tem relativamente aos cursos superiores na área do jornalismo e comunicação social que “não conseguem preparar os alunos para a realidade da profissão”.
É por isso que não tem dúvidas em afirmar que “os jovens aprendem mais em 6 meses na SIC do que em quatro anos na Universidade”, diz referindo-se aos alunos que todos os anos a estação de Carnaxide recebe como estagiários. Argumentando que “o que as universidades deviam estar a ensinar era a prática” e não apenas a teoria, Martim Cabral afirma mesmo que os cursos superiores de jornalismo em Portugal “são uma perda de tempo”.
Já para José António Saraiva o mais importante quando se prepara fazer a contratação de um novo profissional é “perceber as capacidades humanas das pessoas”. Depois de ter passado por um vasto processo no ano passado para a selecção de jornalistas para o semanário que fundou, Saraiva explica ainda que o que faz um bom jornalista é “o conjunto entre a qualidade da pessoa, a prática e a formação”. São estas as capacidades que lhe permitem “adaptar-se aos desafios ao longo da vida e é fundamental para um jornalista ter capacidade de adaptação”.
Finalmente, António José Teixeira não deixa de notar que “o que é importante é cruzar cada vez mais as escolas com as empresas de comunicação”. Porque é pressuposto que as escolas não estejam isoladas e sejam ligadas ao mercado, há que “criar cada vez mais proximidade com o mercado porque quem vai para a universidade também tem essa expectativa”. Por outro lado, também é necessário estreitar essa relação para as empresas de comunicação social ganharem em massa crítica”.