Mais de metade dos consumidores toma as decisões de compra com base nas publicações dos influenciadores digitais. Segundo um estudo da LTK, realizado em parceria com o Retail Analytics Council da Northwestern University, essa percentagem chega atualmente aos 57%. Um valor que leva as marcas a ponderar aumentar o investimento em marketing de influência no próximo ano. De acordo com o inquérito, 92% admite fazê-lo, canalizando para esta área 21 mil milhões de dólares, cerca de 19,2 mil milhões de euros, só nos EUA.

No resto do mundo, essa verba deverá atingir os 32 mil milhões de dólares, pouco menos de 29,5 mil milhões de euros, com 80% das insígnias a confirmar um reforço do investimento em influence marketing em comparação com os últimos 12 meses. Mais de um terço dos marketeers (36%) equaciona mesmo investir pelo menos metade do seu orçamento no estabelecimento de parcerias com influencers. O número dos que ponderam reduzir os anúncios digitais, substituindo-os por marketing de influência, também é grande.

Segundo a análise, os membros da geração Z são os que mais valorizam as opiniões alheias, com 73% a condicionar as suas decisões de compra em função das suas observações. Em segundo lugar, surgem os millennials, com 68%. A restante população não vai além dos 57%. Ainda de acordo com o estudo, mais de metade das marcas de moda, que figuram entre as que mais recorrem a influenciadores, garante que essa aposta aumentou a perceção das insígnias. No caso das de beleza, a percentagem ronda os 45%.